Otan vai reafirmar futura entrada da Ucrânia na aliança durante cúpula, diz secretário-geral


Membros da aliança debatem garantias de segurança à Kiev após o fim da guerra na Ucrânia; expansão da Otan foi justificativa para Putin invadir país

Por Redação

O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) afirmou nesta sexta-feira, 7, que a cúpula da aliança na próxima terça-feira, dia 11, vai reafirmar a adesão futura da Ucrânia. Ele ponderou, no entanto, que ainda não há uma formulação exata para dar essa garantia a Kiev.

A cúpula da Otan acontece em Vilnius, na Lituânia, sob pressão da Ucrânia para que haja compromissos claros para a adesão do país à aliança quando a guerra na Ucrânia chegar ao fim. “Espero que os líderes aliados reafirmem que a Ucrânia se tornará membro da Otan e se unirá para aproximar a Ucrânia de seu objetivo”, disse Stoltenberg.

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Ainda segundo o secretário-geral, a cúpula vai servir para aproximar ainda mais os países da aliança em torno da ameaça representada pela Rússia à Europa após invadir a Ucrânia.

Secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, durante coletiva de imprensa na sede da Otan em Bruxelas nesta sexta-feira, 6. Cúpula da aliança vai reafirmar entrada futura da Ucrânia Foto: Virginia Mayo / AP

Os países do Leste Europeu, que faziam parte da órbita de influência de Moscou antes do colapso da União Soviética em 1991, apoiam as demandas de Kiev. Essa posição, no entanto, não é unânime. Os aliados correm contra o tempo para encontrar um terreno comum sobre as garantias de segurança solicitadas pela Ucrânia.

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A aliança, no entanto, avançou em um importante sinal de apoio, com a primeira reunião do Conselho Otan-Ucrânia. Para a Otan, trata-se de manter um futuro membro da aliança satisfeito, evitando um compromisso formal em plena guerra, devido aos riscos de uma escalada de consequências imprevisíveis.

Diplomatas de vários países concordam que vários dos principais membros da aliança – como Estados Unidos, Reino Unido, França e Alemanha – negociem com a Ucrânia um plano de longo prazo sobre o fornecimento de armas.

Adesão da Suécia

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Entre os temas que serão tratados na cúpula, está a adesão da Suécia. A Turquia apresentou obstáculos à entrada do país, mas se espera que as autoridades dessas nações tenham chegado a um acordo durante reuniões esta semana. O bloqueio turco é motivado por discordâncias da política sueca de acolher militantes curdos, considerados terroristas para Ancara. A Suécia alterou a política recentemente para conseguir a entrada na aliança.

O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, também se encontra com o presidente ucraniano Volodmir Zelenski nesta sexta-feira. Analistas esperam que Zelenski reforce a necessidade da adesão da Suécia à aliança, mas a principal pauta tratada deve ser apoio militar à Kiev e mediação no acordo de grãos ucranianos pelo Mar Negro, ocupado pela Rússia. O acordo está previsto para terminar no dia 17 de julho e a Rússia sinalizou que pode não renovar.

Ameaça à Rússia

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A Rússia sinaliza desde 2008 que veria a adesão da Ucrânia à Otan como ameaça direta à soberania de seu território. Ao invadir a Ucrânia em fevereiro de 2022, o presidente Vladimir Putin anunciou que uma das exigências para a guerra chegar ao fim é o status neutro da Ucrânia e garantias de que o país nunca entrará na Otan.

“A Rússia semeou morte e destruição no coração da Europa, numa tentativa de destruir a Ucrânia e dividir a Otan”, disse Stoltenberg. /AFP

O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) afirmou nesta sexta-feira, 7, que a cúpula da aliança na próxima terça-feira, dia 11, vai reafirmar a adesão futura da Ucrânia. Ele ponderou, no entanto, que ainda não há uma formulação exata para dar essa garantia a Kiev.

A cúpula da Otan acontece em Vilnius, na Lituânia, sob pressão da Ucrânia para que haja compromissos claros para a adesão do país à aliança quando a guerra na Ucrânia chegar ao fim. “Espero que os líderes aliados reafirmem que a Ucrânia se tornará membro da Otan e se unirá para aproximar a Ucrânia de seu objetivo”, disse Stoltenberg.

Ainda segundo o secretário-geral, a cúpula vai servir para aproximar ainda mais os países da aliança em torno da ameaça representada pela Rússia à Europa após invadir a Ucrânia.

Secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, durante coletiva de imprensa na sede da Otan em Bruxelas nesta sexta-feira, 6. Cúpula da aliança vai reafirmar entrada futura da Ucrânia Foto: Virginia Mayo / AP

Os países do Leste Europeu, que faziam parte da órbita de influência de Moscou antes do colapso da União Soviética em 1991, apoiam as demandas de Kiev. Essa posição, no entanto, não é unânime. Os aliados correm contra o tempo para encontrar um terreno comum sobre as garantias de segurança solicitadas pela Ucrânia.

A aliança, no entanto, avançou em um importante sinal de apoio, com a primeira reunião do Conselho Otan-Ucrânia. Para a Otan, trata-se de manter um futuro membro da aliança satisfeito, evitando um compromisso formal em plena guerra, devido aos riscos de uma escalada de consequências imprevisíveis.

Diplomatas de vários países concordam que vários dos principais membros da aliança – como Estados Unidos, Reino Unido, França e Alemanha – negociem com a Ucrânia um plano de longo prazo sobre o fornecimento de armas.

Adesão da Suécia

Entre os temas que serão tratados na cúpula, está a adesão da Suécia. A Turquia apresentou obstáculos à entrada do país, mas se espera que as autoridades dessas nações tenham chegado a um acordo durante reuniões esta semana. O bloqueio turco é motivado por discordâncias da política sueca de acolher militantes curdos, considerados terroristas para Ancara. A Suécia alterou a política recentemente para conseguir a entrada na aliança.

O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, também se encontra com o presidente ucraniano Volodmir Zelenski nesta sexta-feira. Analistas esperam que Zelenski reforce a necessidade da adesão da Suécia à aliança, mas a principal pauta tratada deve ser apoio militar à Kiev e mediação no acordo de grãos ucranianos pelo Mar Negro, ocupado pela Rússia. O acordo está previsto para terminar no dia 17 de julho e a Rússia sinalizou que pode não renovar.

Ameaça à Rússia

A Rússia sinaliza desde 2008 que veria a adesão da Ucrânia à Otan como ameaça direta à soberania de seu território. Ao invadir a Ucrânia em fevereiro de 2022, o presidente Vladimir Putin anunciou que uma das exigências para a guerra chegar ao fim é o status neutro da Ucrânia e garantias de que o país nunca entrará na Otan.

“A Rússia semeou morte e destruição no coração da Europa, numa tentativa de destruir a Ucrânia e dividir a Otan”, disse Stoltenberg. /AFP

O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) afirmou nesta sexta-feira, 7, que a cúpula da aliança na próxima terça-feira, dia 11, vai reafirmar a adesão futura da Ucrânia. Ele ponderou, no entanto, que ainda não há uma formulação exata para dar essa garantia a Kiev.

A cúpula da Otan acontece em Vilnius, na Lituânia, sob pressão da Ucrânia para que haja compromissos claros para a adesão do país à aliança quando a guerra na Ucrânia chegar ao fim. “Espero que os líderes aliados reafirmem que a Ucrânia se tornará membro da Otan e se unirá para aproximar a Ucrânia de seu objetivo”, disse Stoltenberg.

Ainda segundo o secretário-geral, a cúpula vai servir para aproximar ainda mais os países da aliança em torno da ameaça representada pela Rússia à Europa após invadir a Ucrânia.

Secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, durante coletiva de imprensa na sede da Otan em Bruxelas nesta sexta-feira, 6. Cúpula da aliança vai reafirmar entrada futura da Ucrânia Foto: Virginia Mayo / AP

Os países do Leste Europeu, que faziam parte da órbita de influência de Moscou antes do colapso da União Soviética em 1991, apoiam as demandas de Kiev. Essa posição, no entanto, não é unânime. Os aliados correm contra o tempo para encontrar um terreno comum sobre as garantias de segurança solicitadas pela Ucrânia.

A aliança, no entanto, avançou em um importante sinal de apoio, com a primeira reunião do Conselho Otan-Ucrânia. Para a Otan, trata-se de manter um futuro membro da aliança satisfeito, evitando um compromisso formal em plena guerra, devido aos riscos de uma escalada de consequências imprevisíveis.

Diplomatas de vários países concordam que vários dos principais membros da aliança – como Estados Unidos, Reino Unido, França e Alemanha – negociem com a Ucrânia um plano de longo prazo sobre o fornecimento de armas.

Adesão da Suécia

Entre os temas que serão tratados na cúpula, está a adesão da Suécia. A Turquia apresentou obstáculos à entrada do país, mas se espera que as autoridades dessas nações tenham chegado a um acordo durante reuniões esta semana. O bloqueio turco é motivado por discordâncias da política sueca de acolher militantes curdos, considerados terroristas para Ancara. A Suécia alterou a política recentemente para conseguir a entrada na aliança.

O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, também se encontra com o presidente ucraniano Volodmir Zelenski nesta sexta-feira. Analistas esperam que Zelenski reforce a necessidade da adesão da Suécia à aliança, mas a principal pauta tratada deve ser apoio militar à Kiev e mediação no acordo de grãos ucranianos pelo Mar Negro, ocupado pela Rússia. O acordo está previsto para terminar no dia 17 de julho e a Rússia sinalizou que pode não renovar.

Ameaça à Rússia

A Rússia sinaliza desde 2008 que veria a adesão da Ucrânia à Otan como ameaça direta à soberania de seu território. Ao invadir a Ucrânia em fevereiro de 2022, o presidente Vladimir Putin anunciou que uma das exigências para a guerra chegar ao fim é o status neutro da Ucrânia e garantias de que o país nunca entrará na Otan.

“A Rússia semeou morte e destruição no coração da Europa, numa tentativa de destruir a Ucrânia e dividir a Otan”, disse Stoltenberg. /AFP

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