Outra caravana de imigrantes cruza fronteira dos EUA, mas em direção ao México


Dirigindo grandes carros repletos de roupas, perfumes e outros presentes, os mexicanos, todos legalizados, tinham pouca semelhança com os imigrantes da América Central que caminhavam para o norte a pé

Por Redação
Atualização:

JALPAN DE SERRA, MÉXICO - Imigrantes da América Central que formam caravanas para se defender de gangues predatórias ao atravessar o interior do México a caminho dos Estados Unidos viraram manchete global e provocaram a ira do presidente americano, Donald Trump.

No entanto, na semana passada, uma caravana de cerca de 1.500 famílias de imigrantes do México e cidadãos dos Estados Unidos com ascendência mexicana atravessou a fronteira do Texas na direção oposta para férias de Natal.

Ramiro Ramirez com seu filho Olivier, de 4 anos, e a mulher Mariela caminham em Jalpan de Serra Foto: Daniel Becerril/Reuters
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Dirigindo grandes carros repletos de roupas, perfumes e outros presentes, os mexicanos, todos legalizados, tinham pouca semelhança com os imigrantes da América Central que caminhavam para o norte a pé, exceto pelo medo compartilhado de encontrar gangues criminosas.

“Há muita extorsão, corrupção, muitas pessoas foram atacadas”, disse Jesus Mendoza, um pintor de 35 anos que obteve residência legal nos EUA em agosto e voltou ao México pela primeira vez neste ano desde 2001.

Cerca de metade dos 12 milhões de mexicanos que moram nos EUA têm autorização de residência, e o Senado do México espera que mais de 3 milhões voltem para casa neste ano.

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Mas fazer isso de carro é um desafio, já que regiões de fronteira ao norte foram atingidas por uma onda de violência causada por drogas que levou a um recorde de 29 mil assassinatos no ano passado.

Mariela e sua família em Jalpan de Serra, México Foto: Daniel Becerril/Reuters

Com três crianças pequenas e uma mulher que conheceu pelo Facebook, Mendoza regressava para um México diferente daquele que deixara na adolescência, antes de o país embarcar na chamada guerra às drogas em 2006 e numa espiral de violência.

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“É triste que algumas pessoas não queiram... visitar suas famílias por causa da situação”, disse ele à agência Reuters em Jalpan de Serra, município na região central do México, após chegar ao país em 16 de dezembro.

Em outros momentos, Trump chamou de “invasões” as caravanas de imigrantes que chegam aos Estados Unidos e ameaçou fechar a fronteira com o México./REUTERS 

JALPAN DE SERRA, MÉXICO - Imigrantes da América Central que formam caravanas para se defender de gangues predatórias ao atravessar o interior do México a caminho dos Estados Unidos viraram manchete global e provocaram a ira do presidente americano, Donald Trump.

No entanto, na semana passada, uma caravana de cerca de 1.500 famílias de imigrantes do México e cidadãos dos Estados Unidos com ascendência mexicana atravessou a fronteira do Texas na direção oposta para férias de Natal.

Ramiro Ramirez com seu filho Olivier, de 4 anos, e a mulher Mariela caminham em Jalpan de Serra Foto: Daniel Becerril/Reuters

Dirigindo grandes carros repletos de roupas, perfumes e outros presentes, os mexicanos, todos legalizados, tinham pouca semelhança com os imigrantes da América Central que caminhavam para o norte a pé, exceto pelo medo compartilhado de encontrar gangues criminosas.

“Há muita extorsão, corrupção, muitas pessoas foram atacadas”, disse Jesus Mendoza, um pintor de 35 anos que obteve residência legal nos EUA em agosto e voltou ao México pela primeira vez neste ano desde 2001.

Cerca de metade dos 12 milhões de mexicanos que moram nos EUA têm autorização de residência, e o Senado do México espera que mais de 3 milhões voltem para casa neste ano.

Mas fazer isso de carro é um desafio, já que regiões de fronteira ao norte foram atingidas por uma onda de violência causada por drogas que levou a um recorde de 29 mil assassinatos no ano passado.

Mariela e sua família em Jalpan de Serra, México Foto: Daniel Becerril/Reuters

Com três crianças pequenas e uma mulher que conheceu pelo Facebook, Mendoza regressava para um México diferente daquele que deixara na adolescência, antes de o país embarcar na chamada guerra às drogas em 2006 e numa espiral de violência.

“É triste que algumas pessoas não queiram... visitar suas famílias por causa da situação”, disse ele à agência Reuters em Jalpan de Serra, município na região central do México, após chegar ao país em 16 de dezembro.

Em outros momentos, Trump chamou de “invasões” as caravanas de imigrantes que chegam aos Estados Unidos e ameaçou fechar a fronteira com o México./REUTERS 

JALPAN DE SERRA, MÉXICO - Imigrantes da América Central que formam caravanas para se defender de gangues predatórias ao atravessar o interior do México a caminho dos Estados Unidos viraram manchete global e provocaram a ira do presidente americano, Donald Trump.

No entanto, na semana passada, uma caravana de cerca de 1.500 famílias de imigrantes do México e cidadãos dos Estados Unidos com ascendência mexicana atravessou a fronteira do Texas na direção oposta para férias de Natal.

Ramiro Ramirez com seu filho Olivier, de 4 anos, e a mulher Mariela caminham em Jalpan de Serra Foto: Daniel Becerril/Reuters

Dirigindo grandes carros repletos de roupas, perfumes e outros presentes, os mexicanos, todos legalizados, tinham pouca semelhança com os imigrantes da América Central que caminhavam para o norte a pé, exceto pelo medo compartilhado de encontrar gangues criminosas.

“Há muita extorsão, corrupção, muitas pessoas foram atacadas”, disse Jesus Mendoza, um pintor de 35 anos que obteve residência legal nos EUA em agosto e voltou ao México pela primeira vez neste ano desde 2001.

Cerca de metade dos 12 milhões de mexicanos que moram nos EUA têm autorização de residência, e o Senado do México espera que mais de 3 milhões voltem para casa neste ano.

Mas fazer isso de carro é um desafio, já que regiões de fronteira ao norte foram atingidas por uma onda de violência causada por drogas que levou a um recorde de 29 mil assassinatos no ano passado.

Mariela e sua família em Jalpan de Serra, México Foto: Daniel Becerril/Reuters

Com três crianças pequenas e uma mulher que conheceu pelo Facebook, Mendoza regressava para um México diferente daquele que deixara na adolescência, antes de o país embarcar na chamada guerra às drogas em 2006 e numa espiral de violência.

“É triste que algumas pessoas não queiram... visitar suas famílias por causa da situação”, disse ele à agência Reuters em Jalpan de Serra, município na região central do México, após chegar ao país em 16 de dezembro.

Em outros momentos, Trump chamou de “invasões” as caravanas de imigrantes que chegam aos Estados Unidos e ameaçou fechar a fronteira com o México./REUTERS 

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