Pacto de silêncio no Uruguai é revelado


Por Agencia Estado

Um militar acusado de violação dos direitos humanos durante a ditadura militar no Uruguai (1973-1985) disse nesta quinta-feira que existe um pacto de silêncio entre seus companheiros de farda para evitar revelações sobre esse tema. O coronel reformado Manuel Cordero disse ao semanário Búsqueda que o compromisso foi selado em março de 2000, durante reuniões das quais participaram "mais de 200" militares e policiais que estiveram envolvidos na repressão durante a ditadura. As declarações de Cordero, cujo nome figura entre os acusados por organizações de familiares de desaparecidos, vêm à luz no momento em que uma Comissão para a Paz, instaurada pelo presidente Jorge Battle, revelou que alguns militares estão colaborando para o esclarecimento dos fatos. O representante do governo na Comissão, Carlos Ramela, já havia dito nesta quarta-feira que há mais de três meses membros desse organismo "se reuniram com militares reformados que foram protagonistas importantes de acontecimentos do passado". "Seus nomes não foram nem serão revelados", disse Ramela, em alusão a que, de acordo com a Lei de Anistia para os militares sancionada em 1986, não cabe às autoridades buscar os culpados e, sim, investigar o destino dos desaparecidos. Durante a ditadura, cerca de 160 uruguaios desapareceram, a maioria dos quais na Argentina, mais de 30 em seu próprio país, e alguns no Chile e no Paraguai, segundo membros dos organismos de busca aos desaparecidos e os membros da comissão. De acordo com o semanário, Cordero explicou que os policiais e militares que se comprometeram a não fornecer informações sobre o passado se baseiam em "ordens dadas por seus sucessivos comandantes" desde o retorno à democracia, há 15 anos. "O tema dos fatos sobre a guerra anti-subversiva é um problema dos comandos, e são eles que têm de responder" pelos acontecimentos, declarou Cordero ao Búsqueda. Na semana passada, Battle substituiu o até então chefe do Exército, Juan Geymonat, pelo general Carlos Daners, um militar de sua confiança.

Um militar acusado de violação dos direitos humanos durante a ditadura militar no Uruguai (1973-1985) disse nesta quinta-feira que existe um pacto de silêncio entre seus companheiros de farda para evitar revelações sobre esse tema. O coronel reformado Manuel Cordero disse ao semanário Búsqueda que o compromisso foi selado em março de 2000, durante reuniões das quais participaram "mais de 200" militares e policiais que estiveram envolvidos na repressão durante a ditadura. As declarações de Cordero, cujo nome figura entre os acusados por organizações de familiares de desaparecidos, vêm à luz no momento em que uma Comissão para a Paz, instaurada pelo presidente Jorge Battle, revelou que alguns militares estão colaborando para o esclarecimento dos fatos. O representante do governo na Comissão, Carlos Ramela, já havia dito nesta quarta-feira que há mais de três meses membros desse organismo "se reuniram com militares reformados que foram protagonistas importantes de acontecimentos do passado". "Seus nomes não foram nem serão revelados", disse Ramela, em alusão a que, de acordo com a Lei de Anistia para os militares sancionada em 1986, não cabe às autoridades buscar os culpados e, sim, investigar o destino dos desaparecidos. Durante a ditadura, cerca de 160 uruguaios desapareceram, a maioria dos quais na Argentina, mais de 30 em seu próprio país, e alguns no Chile e no Paraguai, segundo membros dos organismos de busca aos desaparecidos e os membros da comissão. De acordo com o semanário, Cordero explicou que os policiais e militares que se comprometeram a não fornecer informações sobre o passado se baseiam em "ordens dadas por seus sucessivos comandantes" desde o retorno à democracia, há 15 anos. "O tema dos fatos sobre a guerra anti-subversiva é um problema dos comandos, e são eles que têm de responder" pelos acontecimentos, declarou Cordero ao Búsqueda. Na semana passada, Battle substituiu o até então chefe do Exército, Juan Geymonat, pelo general Carlos Daners, um militar de sua confiança.

Um militar acusado de violação dos direitos humanos durante a ditadura militar no Uruguai (1973-1985) disse nesta quinta-feira que existe um pacto de silêncio entre seus companheiros de farda para evitar revelações sobre esse tema. O coronel reformado Manuel Cordero disse ao semanário Búsqueda que o compromisso foi selado em março de 2000, durante reuniões das quais participaram "mais de 200" militares e policiais que estiveram envolvidos na repressão durante a ditadura. As declarações de Cordero, cujo nome figura entre os acusados por organizações de familiares de desaparecidos, vêm à luz no momento em que uma Comissão para a Paz, instaurada pelo presidente Jorge Battle, revelou que alguns militares estão colaborando para o esclarecimento dos fatos. O representante do governo na Comissão, Carlos Ramela, já havia dito nesta quarta-feira que há mais de três meses membros desse organismo "se reuniram com militares reformados que foram protagonistas importantes de acontecimentos do passado". "Seus nomes não foram nem serão revelados", disse Ramela, em alusão a que, de acordo com a Lei de Anistia para os militares sancionada em 1986, não cabe às autoridades buscar os culpados e, sim, investigar o destino dos desaparecidos. Durante a ditadura, cerca de 160 uruguaios desapareceram, a maioria dos quais na Argentina, mais de 30 em seu próprio país, e alguns no Chile e no Paraguai, segundo membros dos organismos de busca aos desaparecidos e os membros da comissão. De acordo com o semanário, Cordero explicou que os policiais e militares que se comprometeram a não fornecer informações sobre o passado se baseiam em "ordens dadas por seus sucessivos comandantes" desde o retorno à democracia, há 15 anos. "O tema dos fatos sobre a guerra anti-subversiva é um problema dos comandos, e são eles que têm de responder" pelos acontecimentos, declarou Cordero ao Búsqueda. Na semana passada, Battle substituiu o até então chefe do Exército, Juan Geymonat, pelo general Carlos Daners, um militar de sua confiança.

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