Pandemia atrasou desenvolvimento infantil e ameaça uma geração, diz Unicef


Escolas fechadas, pobreza crescente, casamentos forçados e depressão: após um ano de pandemia, todos os indicadores que medem o desenvolvimento infantil e adolescente recuaram

Por Redação
Atualização:

NOVA YORK - Escolas fechadas, pobreza crescente, casamentos forçados e depressão: após um ano de pandemia, todos os indicadores que medem o desenvolvimento infantil e adolescente recuaram, um revés que anuncia um estigma duradouro para toda uma geração, alertou o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), nesta quinta-feira, 11.

“Aumentou o número de crianças com fome, isoladas, abusadas, ansiosas, que vivem na pobreza e são forçadas a se casar”, revelou Henrietta Fore, diretora executiva do Unicef, em nota divulgada no aniversário de um ano da declaração da pandemia de covid-19 pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

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Unicef distribui máscaras a crianças refugiadas Foto: Parwiz/Reuters

“O acesso à educação, socialização e serviços essenciais, incluindo saúde, nutrição e proteção diminuiu. Os sinais de que as crianças carregarão as cicatrizes da pandemia nos próximos anos são inconfundíveis”, continuou Fore na nota.

Diante de tais efeitos "devastadores", o conselho do Unicef instou a colocar as crianças "no centro dos esforços de recuperação", em particular "priorizando escolas nos planos de reabertura".

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A Unicef citou uma série de números preocupantes em apoio às observações de Fore.

Embora a pandemia tenha atingido principalmente adultos mais velhos, crianças e adolescentes com menos de 20 anos respondem por 13% dos 71 milhões de casos de coronavírus relatados nos 107 países que forneceram dados específicos de idade.

Nos países em desenvolvimento, as projeções mostram um aumento de 15% na pobreza infantil. Entre 6 e 7 milhões de crianças a mais podem sofrer de desnutrição em 2020, um aumento de 14% que pode se traduzir em mais de 10 mil mortes adicionais por mês, principalmente na África Subsaariana e no Sul da Ásia.

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Palhaços brincam com crianças palestinas que estão em casa devido a um novo lockdown contra a covid-19 em Khan Younis, ao sul da Faixa de Gaza. Foto: Ibraheem Abu Mustafa/Reuters

Para 168 milhões de alunos no mundo, as escolas estão fechadas há quase um ano. Um terço deles não tem acesso a educação online.

Como resultado do fechamento de escolas e da piora da situação econômica, a pandemia também pode levar ao casamento de 10 milhões de crianças até 2030, somando-se às 100 milhões de meninas já consideradas em risco de casamento até então.

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Além disso, pelo menos uma em cada sete crianças ou adolescentes passou a maior parte do último ano sob ordens de confinamento, aumentando a ansiedade, a depressão e o isolamento.

O coronavírus também tem causado a suspensão das campanhas de vacinação contra outras doenças, como o sarampo, em 26 países, aumentando as ameaças à saúde dos não imunizados./AFP

NOVA YORK - Escolas fechadas, pobreza crescente, casamentos forçados e depressão: após um ano de pandemia, todos os indicadores que medem o desenvolvimento infantil e adolescente recuaram, um revés que anuncia um estigma duradouro para toda uma geração, alertou o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), nesta quinta-feira, 11.

“Aumentou o número de crianças com fome, isoladas, abusadas, ansiosas, que vivem na pobreza e são forçadas a se casar”, revelou Henrietta Fore, diretora executiva do Unicef, em nota divulgada no aniversário de um ano da declaração da pandemia de covid-19 pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Unicef distribui máscaras a crianças refugiadas Foto: Parwiz/Reuters

“O acesso à educação, socialização e serviços essenciais, incluindo saúde, nutrição e proteção diminuiu. Os sinais de que as crianças carregarão as cicatrizes da pandemia nos próximos anos são inconfundíveis”, continuou Fore na nota.

Diante de tais efeitos "devastadores", o conselho do Unicef instou a colocar as crianças "no centro dos esforços de recuperação", em particular "priorizando escolas nos planos de reabertura".

A Unicef citou uma série de números preocupantes em apoio às observações de Fore.

Embora a pandemia tenha atingido principalmente adultos mais velhos, crianças e adolescentes com menos de 20 anos respondem por 13% dos 71 milhões de casos de coronavírus relatados nos 107 países que forneceram dados específicos de idade.

Nos países em desenvolvimento, as projeções mostram um aumento de 15% na pobreza infantil. Entre 6 e 7 milhões de crianças a mais podem sofrer de desnutrição em 2020, um aumento de 14% que pode se traduzir em mais de 10 mil mortes adicionais por mês, principalmente na África Subsaariana e no Sul da Ásia.

Palhaços brincam com crianças palestinas que estão em casa devido a um novo lockdown contra a covid-19 em Khan Younis, ao sul da Faixa de Gaza. Foto: Ibraheem Abu Mustafa/Reuters

Para 168 milhões de alunos no mundo, as escolas estão fechadas há quase um ano. Um terço deles não tem acesso a educação online.

Como resultado do fechamento de escolas e da piora da situação econômica, a pandemia também pode levar ao casamento de 10 milhões de crianças até 2030, somando-se às 100 milhões de meninas já consideradas em risco de casamento até então.

Além disso, pelo menos uma em cada sete crianças ou adolescentes passou a maior parte do último ano sob ordens de confinamento, aumentando a ansiedade, a depressão e o isolamento.

O coronavírus também tem causado a suspensão das campanhas de vacinação contra outras doenças, como o sarampo, em 26 países, aumentando as ameaças à saúde dos não imunizados./AFP

NOVA YORK - Escolas fechadas, pobreza crescente, casamentos forçados e depressão: após um ano de pandemia, todos os indicadores que medem o desenvolvimento infantil e adolescente recuaram, um revés que anuncia um estigma duradouro para toda uma geração, alertou o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), nesta quinta-feira, 11.

“Aumentou o número de crianças com fome, isoladas, abusadas, ansiosas, que vivem na pobreza e são forçadas a se casar”, revelou Henrietta Fore, diretora executiva do Unicef, em nota divulgada no aniversário de um ano da declaração da pandemia de covid-19 pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Unicef distribui máscaras a crianças refugiadas Foto: Parwiz/Reuters

“O acesso à educação, socialização e serviços essenciais, incluindo saúde, nutrição e proteção diminuiu. Os sinais de que as crianças carregarão as cicatrizes da pandemia nos próximos anos são inconfundíveis”, continuou Fore na nota.

Diante de tais efeitos "devastadores", o conselho do Unicef instou a colocar as crianças "no centro dos esforços de recuperação", em particular "priorizando escolas nos planos de reabertura".

A Unicef citou uma série de números preocupantes em apoio às observações de Fore.

Embora a pandemia tenha atingido principalmente adultos mais velhos, crianças e adolescentes com menos de 20 anos respondem por 13% dos 71 milhões de casos de coronavírus relatados nos 107 países que forneceram dados específicos de idade.

Nos países em desenvolvimento, as projeções mostram um aumento de 15% na pobreza infantil. Entre 6 e 7 milhões de crianças a mais podem sofrer de desnutrição em 2020, um aumento de 14% que pode se traduzir em mais de 10 mil mortes adicionais por mês, principalmente na África Subsaariana e no Sul da Ásia.

Palhaços brincam com crianças palestinas que estão em casa devido a um novo lockdown contra a covid-19 em Khan Younis, ao sul da Faixa de Gaza. Foto: Ibraheem Abu Mustafa/Reuters

Para 168 milhões de alunos no mundo, as escolas estão fechadas há quase um ano. Um terço deles não tem acesso a educação online.

Como resultado do fechamento de escolas e da piora da situação econômica, a pandemia também pode levar ao casamento de 10 milhões de crianças até 2030, somando-se às 100 milhões de meninas já consideradas em risco de casamento até então.

Além disso, pelo menos uma em cada sete crianças ou adolescentes passou a maior parte do último ano sob ordens de confinamento, aumentando a ansiedade, a depressão e o isolamento.

O coronavírus também tem causado a suspensão das campanhas de vacinação contra outras doenças, como o sarampo, em 26 países, aumentando as ameaças à saúde dos não imunizados./AFP

NOVA YORK - Escolas fechadas, pobreza crescente, casamentos forçados e depressão: após um ano de pandemia, todos os indicadores que medem o desenvolvimento infantil e adolescente recuaram, um revés que anuncia um estigma duradouro para toda uma geração, alertou o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), nesta quinta-feira, 11.

“Aumentou o número de crianças com fome, isoladas, abusadas, ansiosas, que vivem na pobreza e são forçadas a se casar”, revelou Henrietta Fore, diretora executiva do Unicef, em nota divulgada no aniversário de um ano da declaração da pandemia de covid-19 pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Unicef distribui máscaras a crianças refugiadas Foto: Parwiz/Reuters

“O acesso à educação, socialização e serviços essenciais, incluindo saúde, nutrição e proteção diminuiu. Os sinais de que as crianças carregarão as cicatrizes da pandemia nos próximos anos são inconfundíveis”, continuou Fore na nota.

Diante de tais efeitos "devastadores", o conselho do Unicef instou a colocar as crianças "no centro dos esforços de recuperação", em particular "priorizando escolas nos planos de reabertura".

A Unicef citou uma série de números preocupantes em apoio às observações de Fore.

Embora a pandemia tenha atingido principalmente adultos mais velhos, crianças e adolescentes com menos de 20 anos respondem por 13% dos 71 milhões de casos de coronavírus relatados nos 107 países que forneceram dados específicos de idade.

Nos países em desenvolvimento, as projeções mostram um aumento de 15% na pobreza infantil. Entre 6 e 7 milhões de crianças a mais podem sofrer de desnutrição em 2020, um aumento de 14% que pode se traduzir em mais de 10 mil mortes adicionais por mês, principalmente na África Subsaariana e no Sul da Ásia.

Palhaços brincam com crianças palestinas que estão em casa devido a um novo lockdown contra a covid-19 em Khan Younis, ao sul da Faixa de Gaza. Foto: Ibraheem Abu Mustafa/Reuters

Para 168 milhões de alunos no mundo, as escolas estão fechadas há quase um ano. Um terço deles não tem acesso a educação online.

Como resultado do fechamento de escolas e da piora da situação econômica, a pandemia também pode levar ao casamento de 10 milhões de crianças até 2030, somando-se às 100 milhões de meninas já consideradas em risco de casamento até então.

Além disso, pelo menos uma em cada sete crianças ou adolescentes passou a maior parte do último ano sob ordens de confinamento, aumentando a ansiedade, a depressão e o isolamento.

O coronavírus também tem causado a suspensão das campanhas de vacinação contra outras doenças, como o sarampo, em 26 países, aumentando as ameaças à saúde dos não imunizados./AFP

NOVA YORK - Escolas fechadas, pobreza crescente, casamentos forçados e depressão: após um ano de pandemia, todos os indicadores que medem o desenvolvimento infantil e adolescente recuaram, um revés que anuncia um estigma duradouro para toda uma geração, alertou o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), nesta quinta-feira, 11.

“Aumentou o número de crianças com fome, isoladas, abusadas, ansiosas, que vivem na pobreza e são forçadas a se casar”, revelou Henrietta Fore, diretora executiva do Unicef, em nota divulgada no aniversário de um ano da declaração da pandemia de covid-19 pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Unicef distribui máscaras a crianças refugiadas Foto: Parwiz/Reuters

“O acesso à educação, socialização e serviços essenciais, incluindo saúde, nutrição e proteção diminuiu. Os sinais de que as crianças carregarão as cicatrizes da pandemia nos próximos anos são inconfundíveis”, continuou Fore na nota.

Diante de tais efeitos "devastadores", o conselho do Unicef instou a colocar as crianças "no centro dos esforços de recuperação", em particular "priorizando escolas nos planos de reabertura".

A Unicef citou uma série de números preocupantes em apoio às observações de Fore.

Embora a pandemia tenha atingido principalmente adultos mais velhos, crianças e adolescentes com menos de 20 anos respondem por 13% dos 71 milhões de casos de coronavírus relatados nos 107 países que forneceram dados específicos de idade.

Nos países em desenvolvimento, as projeções mostram um aumento de 15% na pobreza infantil. Entre 6 e 7 milhões de crianças a mais podem sofrer de desnutrição em 2020, um aumento de 14% que pode se traduzir em mais de 10 mil mortes adicionais por mês, principalmente na África Subsaariana e no Sul da Ásia.

Palhaços brincam com crianças palestinas que estão em casa devido a um novo lockdown contra a covid-19 em Khan Younis, ao sul da Faixa de Gaza. Foto: Ibraheem Abu Mustafa/Reuters

Para 168 milhões de alunos no mundo, as escolas estão fechadas há quase um ano. Um terço deles não tem acesso a educação online.

Como resultado do fechamento de escolas e da piora da situação econômica, a pandemia também pode levar ao casamento de 10 milhões de crianças até 2030, somando-se às 100 milhões de meninas já consideradas em risco de casamento até então.

Além disso, pelo menos uma em cada sete crianças ou adolescentes passou a maior parte do último ano sob ordens de confinamento, aumentando a ansiedade, a depressão e o isolamento.

O coronavírus também tem causado a suspensão das campanhas de vacinação contra outras doenças, como o sarampo, em 26 países, aumentando as ameaças à saúde dos não imunizados./AFP

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