Papa Francisco critica política de separação familiar de Trump e diz que 'populismo não é a solução'


Líder católico também apontou para o nacionalismo europeu e alertou que continente ficará vazio se imigração for cortada

Atualização:
Papa Francisco falou sobre situação dos refugiados na missa deste domingo, no Vaticano Foto: Angelo Carconi/EFE

VATICANO - O papa Francisco se manifestou sobre as políticas de imigração do presidente americano, Donald Trump, criticando a separação de famílias de imigrantes ilegais na fronteira entre México e Estados Unidos e dizendo que "populismo" e "psicose" não são o caminho para resolver problemas migratórios. As declarações fazem parte de uma entrevista publicada na quarta-feira, 20, pela agência Reuters. "Não é fácil, mas o populismo não é a solução", disse o pontífice.

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Ele disse que apoia fortemente os bispos católicos americanos, que descreveram como "imoral" a política de tolerância zero de Trump, que agora processa criminalmente todos os imigrantes capturados atravessando a fronteira sem permissão. Até o momento, cerca de 2 mil crianças foram separadas de seus pais, motivando protestos pelo território americano e em outros países.

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Na entrevista, o papa também criticou o novo governo populista da Itália, que vem reprimindo os solicitantes de asilo que tentam chegar à Europa em barcos, cruzando o Mar Mediterrâneo de maneira perigosa. "Eu acredito que você não pode rejeitar as pessoas que chegam", disse o papa. "Você tem que recebê-los, ajudá-los, cuidar deles, acompanhá-los e depois ver onde colocá-los, mas por toda a Europa."

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Ele acrescentou que incentivar o medo não é a solução. "As pessoas têm que se estabelecer da melhor maneira possível, mas criar psicose não é a cura. O populismo não resolve as coisas. O que resolve as coisas é aceitação, estudo, prudência."

Na semana passada, a Conferência dos Bispos Católicos dos EUA denunciou a separação de famílias, chamando a ação de "imoral", e afirmando que a repressão aos imigrantes é uma questão do "direito à vida". Através de um comunicado, a conferência condenou a separação de parentes. "Nosso governo tem o poder discricionário nas leis para poder assegurar que crianças pequenas não sejam separadas de seus pais e expostas a danos e traumas irreparáveis. As famílias são o elemento fundamental de nossa sociedade e devem permanecer juntas."

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Na entrevista à Reuters, o papa reiterou a declaração dos bispos americanos. Além disso, o pontífice alertou que o envelhecimento da população na Europa deve enfrentar um "grande inverno demográfico" sem mais imigrantes e afirmou que o continente ficará vazio caso a imigração seja cortada.

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A questão da imigração e dos refugiados é o grande foco do papa Francisco, que já instou países a serem acolhedores, mesmo diante das manifestações de nacionalismo e fechamento de fronteiras tanto na Europa como nos EUA. No ano passado, ele disse que era importante que as pessoas recebessem uma "acomodação inicial digna" e que os direitos dos migrantes fossem respeitados "independentemente de seu status legal". / W. POST

Papa Francisco falou sobre situação dos refugiados na missa deste domingo, no Vaticano Foto: Angelo Carconi/EFE

VATICANO - O papa Francisco se manifestou sobre as políticas de imigração do presidente americano, Donald Trump, criticando a separação de famílias de imigrantes ilegais na fronteira entre México e Estados Unidos e dizendo que "populismo" e "psicose" não são o caminho para resolver problemas migratórios. As declarações fazem parte de uma entrevista publicada na quarta-feira, 20, pela agência Reuters. "Não é fácil, mas o populismo não é a solução", disse o pontífice.

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Ele disse que apoia fortemente os bispos católicos americanos, que descreveram como "imoral" a política de tolerância zero de Trump, que agora processa criminalmente todos os imigrantes capturados atravessando a fronteira sem permissão. Até o momento, cerca de 2 mil crianças foram separadas de seus pais, motivando protestos pelo território americano e em outros países.

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Na semana passada, a Conferência dos Bispos Católicos dos EUA denunciou a separação de famílias, chamando a ação de "imoral", e afirmando que a repressão aos imigrantes é uma questão do "direito à vida". Através de um comunicado, a conferência condenou a separação de parentes. "Nosso governo tem o poder discricionário nas leis para poder assegurar que crianças pequenas não sejam separadas de seus pais e expostas a danos e traumas irreparáveis. As famílias são o elemento fundamental de nossa sociedade e devem permanecer juntas."

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Na semana passada, a Conferência dos Bispos Católicos dos EUA denunciou a separação de famílias, chamando a ação de "imoral", e afirmando que a repressão aos imigrantes é uma questão do "direito à vida". Através de um comunicado, a conferência condenou a separação de parentes. "Nosso governo tem o poder discricionário nas leis para poder assegurar que crianças pequenas não sejam separadas de seus pais e expostas a danos e traumas irreparáveis. As famílias são o elemento fundamental de nossa sociedade e devem permanecer juntas."

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