Para entender: a guerra do Afeganistão em números


Conflito iniciado em 2001 é o mais longo da história dos Estados Unidos

Por Redação
Atualização:

A guerra do Afeganistão, iniciada em 7 de outubro de 2001, como resposta aos atentados do 11 de setembro, é o mais longo conflito protagonizado pelos Estados Unidos.

Aqui estão dados importantes da guerra, que Washington pretende terminar mediante um acordo com o Taleban.

Soldados americanos vigiam área de ataque suicida conduzido pelo Taleban Foto: Javed Tanveer/AFP
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Os soldados

Conflito é o mais longo da história dos Estados Unidos Foto: Noorullah Shirzada/AFP

A OTAN interviu no Afeganistão em dezembro de 2001, mas os Estados Unidos proporcionaram o maior contingente militar durante a guerra. Segundo dados do Pentágono, o conflito alcançou 98 mil soldados em 2011.

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Em fevereiro de 2020, cerca de 16.500 soldados de 38 países seguiam no país para participar da missão Apoio Resoluto, da OTAN, segundo os números oficiais.

Os militares que permanecem no país, de forma oficial, agora tem apenas a missão de formação e assistência ao exército afegão.

Os EUA seguem enviando o maior número de soldados para a missão, com 8 mil efetivos, seguidos da Alemanha, com 1.300, Reino Unido, com 1.100, Itália, com 900, Geórgia, com 870, e Romênia, com 800.

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Uma vez em solo afegão, além da missão Apoio Resoluto, milhares de militares americanos participam da operação Sentinela da Liberdade.

O Pentágono não publica o número exato de suas tropas envolvidas nesta operação, mas indica que aproximadamente 14 mil membros das suas Forças Armadas estão em serviço no Afeganistão, ainda que o presidente Donald Trump tenha mencionado várias vezes o número de 13 mil.

As baixas 

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Estados Unidos é o país da OTAN com maior número de baixas no conflito afegão: 1.909 mortos em combate; na foto, Donald Trump e Mike Pence fazem continência a dois saldos mortos na guerra Foto: Jim Watson/AFP

O Estados Unidos é o país da OTAN com maior número de baixas no conflito afegão: 1.909 mortos em combate e 20.717 feridos até 20 de fevereiro, segundo dados do Pentágono.

Depois dele, entre os países da Aliança, o Reino Unido é o segundo com o maior número de baixas, com 454 mortos em combate, seguido do Canadá, com 157, França, com 89, que se retirou do conflito em 2012, segundo dados do icasualties.org, portal que contabiliza mortos e feridos nas guerras do Iraque e da Síria.

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O governo afegão deixou de publicar o número de mortos em suas Forças Armadas, que é alto. A ONU estima entre 32 mil e 60 mil como número de civis afegãos mortos durante a guerra.

O custo

Em 30 de setembro de 2019, o Pentágono estimava que o custo das operações militares no Afeganistão chegou a US$ 776 bilhões desde 2001, incluindo os US$ 197,3 bilhões destinados à reconstrução do país e de suas instituições.

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No entanto, segundo estudo publicado pela Universidade Brown no final do último ano, o custo dos EUA com guerras é muito superior ao cálculo do Pentágono, já que esse não contabiliza a ajuda concedida pelo Departamento de Estado, nem as operações dos serviços de inteligência ou os custos médicos com os milhares de veteranos feridos durante a guerra.

Levando em consideração todos esses fatores, os pesquisadores calculam que o custo total dos EUA com guerras de combate ao terrorismo no Iraque, Afeganistão e em outros lugares foi de cerca de US$ 6,4 trilhões, desde 2001. /AFP

A guerra do Afeganistão, iniciada em 7 de outubro de 2001, como resposta aos atentados do 11 de setembro, é o mais longo conflito protagonizado pelos Estados Unidos.

Aqui estão dados importantes da guerra, que Washington pretende terminar mediante um acordo com o Taleban.

Soldados americanos vigiam área de ataque suicida conduzido pelo Taleban Foto: Javed Tanveer/AFP

Os soldados

Conflito é o mais longo da história dos Estados Unidos Foto: Noorullah Shirzada/AFP

A OTAN interviu no Afeganistão em dezembro de 2001, mas os Estados Unidos proporcionaram o maior contingente militar durante a guerra. Segundo dados do Pentágono, o conflito alcançou 98 mil soldados em 2011.

Em fevereiro de 2020, cerca de 16.500 soldados de 38 países seguiam no país para participar da missão Apoio Resoluto, da OTAN, segundo os números oficiais.

Os militares que permanecem no país, de forma oficial, agora tem apenas a missão de formação e assistência ao exército afegão.

Os EUA seguem enviando o maior número de soldados para a missão, com 8 mil efetivos, seguidos da Alemanha, com 1.300, Reino Unido, com 1.100, Itália, com 900, Geórgia, com 870, e Romênia, com 800.

Uma vez em solo afegão, além da missão Apoio Resoluto, milhares de militares americanos participam da operação Sentinela da Liberdade.

O Pentágono não publica o número exato de suas tropas envolvidas nesta operação, mas indica que aproximadamente 14 mil membros das suas Forças Armadas estão em serviço no Afeganistão, ainda que o presidente Donald Trump tenha mencionado várias vezes o número de 13 mil.

As baixas 

Estados Unidos é o país da OTAN com maior número de baixas no conflito afegão: 1.909 mortos em combate; na foto, Donald Trump e Mike Pence fazem continência a dois saldos mortos na guerra Foto: Jim Watson/AFP

O Estados Unidos é o país da OTAN com maior número de baixas no conflito afegão: 1.909 mortos em combate e 20.717 feridos até 20 de fevereiro, segundo dados do Pentágono.

Depois dele, entre os países da Aliança, o Reino Unido é o segundo com o maior número de baixas, com 454 mortos em combate, seguido do Canadá, com 157, França, com 89, que se retirou do conflito em 2012, segundo dados do icasualties.org, portal que contabiliza mortos e feridos nas guerras do Iraque e da Síria.

O governo afegão deixou de publicar o número de mortos em suas Forças Armadas, que é alto. A ONU estima entre 32 mil e 60 mil como número de civis afegãos mortos durante a guerra.

O custo

Em 30 de setembro de 2019, o Pentágono estimava que o custo das operações militares no Afeganistão chegou a US$ 776 bilhões desde 2001, incluindo os US$ 197,3 bilhões destinados à reconstrução do país e de suas instituições.

No entanto, segundo estudo publicado pela Universidade Brown no final do último ano, o custo dos EUA com guerras é muito superior ao cálculo do Pentágono, já que esse não contabiliza a ajuda concedida pelo Departamento de Estado, nem as operações dos serviços de inteligência ou os custos médicos com os milhares de veteranos feridos durante a guerra.

Levando em consideração todos esses fatores, os pesquisadores calculam que o custo total dos EUA com guerras de combate ao terrorismo no Iraque, Afeganistão e em outros lugares foi de cerca de US$ 6,4 trilhões, desde 2001. /AFP

A guerra do Afeganistão, iniciada em 7 de outubro de 2001, como resposta aos atentados do 11 de setembro, é o mais longo conflito protagonizado pelos Estados Unidos.

Aqui estão dados importantes da guerra, que Washington pretende terminar mediante um acordo com o Taleban.

Soldados americanos vigiam área de ataque suicida conduzido pelo Taleban Foto: Javed Tanveer/AFP

Os soldados

Conflito é o mais longo da história dos Estados Unidos Foto: Noorullah Shirzada/AFP

A OTAN interviu no Afeganistão em dezembro de 2001, mas os Estados Unidos proporcionaram o maior contingente militar durante a guerra. Segundo dados do Pentágono, o conflito alcançou 98 mil soldados em 2011.

Em fevereiro de 2020, cerca de 16.500 soldados de 38 países seguiam no país para participar da missão Apoio Resoluto, da OTAN, segundo os números oficiais.

Os militares que permanecem no país, de forma oficial, agora tem apenas a missão de formação e assistência ao exército afegão.

Os EUA seguem enviando o maior número de soldados para a missão, com 8 mil efetivos, seguidos da Alemanha, com 1.300, Reino Unido, com 1.100, Itália, com 900, Geórgia, com 870, e Romênia, com 800.

Uma vez em solo afegão, além da missão Apoio Resoluto, milhares de militares americanos participam da operação Sentinela da Liberdade.

O Pentágono não publica o número exato de suas tropas envolvidas nesta operação, mas indica que aproximadamente 14 mil membros das suas Forças Armadas estão em serviço no Afeganistão, ainda que o presidente Donald Trump tenha mencionado várias vezes o número de 13 mil.

As baixas 

Estados Unidos é o país da OTAN com maior número de baixas no conflito afegão: 1.909 mortos em combate; na foto, Donald Trump e Mike Pence fazem continência a dois saldos mortos na guerra Foto: Jim Watson/AFP

O Estados Unidos é o país da OTAN com maior número de baixas no conflito afegão: 1.909 mortos em combate e 20.717 feridos até 20 de fevereiro, segundo dados do Pentágono.

Depois dele, entre os países da Aliança, o Reino Unido é o segundo com o maior número de baixas, com 454 mortos em combate, seguido do Canadá, com 157, França, com 89, que se retirou do conflito em 2012, segundo dados do icasualties.org, portal que contabiliza mortos e feridos nas guerras do Iraque e da Síria.

O governo afegão deixou de publicar o número de mortos em suas Forças Armadas, que é alto. A ONU estima entre 32 mil e 60 mil como número de civis afegãos mortos durante a guerra.

O custo

Em 30 de setembro de 2019, o Pentágono estimava que o custo das operações militares no Afeganistão chegou a US$ 776 bilhões desde 2001, incluindo os US$ 197,3 bilhões destinados à reconstrução do país e de suas instituições.

No entanto, segundo estudo publicado pela Universidade Brown no final do último ano, o custo dos EUA com guerras é muito superior ao cálculo do Pentágono, já que esse não contabiliza a ajuda concedida pelo Departamento de Estado, nem as operações dos serviços de inteligência ou os custos médicos com os milhares de veteranos feridos durante a guerra.

Levando em consideração todos esses fatores, os pesquisadores calculam que o custo total dos EUA com guerras de combate ao terrorismo no Iraque, Afeganistão e em outros lugares foi de cerca de US$ 6,4 trilhões, desde 2001. /AFP

A guerra do Afeganistão, iniciada em 7 de outubro de 2001, como resposta aos atentados do 11 de setembro, é o mais longo conflito protagonizado pelos Estados Unidos.

Aqui estão dados importantes da guerra, que Washington pretende terminar mediante um acordo com o Taleban.

Soldados americanos vigiam área de ataque suicida conduzido pelo Taleban Foto: Javed Tanveer/AFP

Os soldados

Conflito é o mais longo da história dos Estados Unidos Foto: Noorullah Shirzada/AFP

A OTAN interviu no Afeganistão em dezembro de 2001, mas os Estados Unidos proporcionaram o maior contingente militar durante a guerra. Segundo dados do Pentágono, o conflito alcançou 98 mil soldados em 2011.

Em fevereiro de 2020, cerca de 16.500 soldados de 38 países seguiam no país para participar da missão Apoio Resoluto, da OTAN, segundo os números oficiais.

Os militares que permanecem no país, de forma oficial, agora tem apenas a missão de formação e assistência ao exército afegão.

Os EUA seguem enviando o maior número de soldados para a missão, com 8 mil efetivos, seguidos da Alemanha, com 1.300, Reino Unido, com 1.100, Itália, com 900, Geórgia, com 870, e Romênia, com 800.

Uma vez em solo afegão, além da missão Apoio Resoluto, milhares de militares americanos participam da operação Sentinela da Liberdade.

O Pentágono não publica o número exato de suas tropas envolvidas nesta operação, mas indica que aproximadamente 14 mil membros das suas Forças Armadas estão em serviço no Afeganistão, ainda que o presidente Donald Trump tenha mencionado várias vezes o número de 13 mil.

As baixas 

Estados Unidos é o país da OTAN com maior número de baixas no conflito afegão: 1.909 mortos em combate; na foto, Donald Trump e Mike Pence fazem continência a dois saldos mortos na guerra Foto: Jim Watson/AFP

O Estados Unidos é o país da OTAN com maior número de baixas no conflito afegão: 1.909 mortos em combate e 20.717 feridos até 20 de fevereiro, segundo dados do Pentágono.

Depois dele, entre os países da Aliança, o Reino Unido é o segundo com o maior número de baixas, com 454 mortos em combate, seguido do Canadá, com 157, França, com 89, que se retirou do conflito em 2012, segundo dados do icasualties.org, portal que contabiliza mortos e feridos nas guerras do Iraque e da Síria.

O governo afegão deixou de publicar o número de mortos em suas Forças Armadas, que é alto. A ONU estima entre 32 mil e 60 mil como número de civis afegãos mortos durante a guerra.

O custo

Em 30 de setembro de 2019, o Pentágono estimava que o custo das operações militares no Afeganistão chegou a US$ 776 bilhões desde 2001, incluindo os US$ 197,3 bilhões destinados à reconstrução do país e de suas instituições.

No entanto, segundo estudo publicado pela Universidade Brown no final do último ano, o custo dos EUA com guerras é muito superior ao cálculo do Pentágono, já que esse não contabiliza a ajuda concedida pelo Departamento de Estado, nem as operações dos serviços de inteligência ou os custos médicos com os milhares de veteranos feridos durante a guerra.

Levando em consideração todos esses fatores, os pesquisadores calculam que o custo total dos EUA com guerras de combate ao terrorismo no Iraque, Afeganistão e em outros lugares foi de cerca de US$ 6,4 trilhões, desde 2001. /AFP

A guerra do Afeganistão, iniciada em 7 de outubro de 2001, como resposta aos atentados do 11 de setembro, é o mais longo conflito protagonizado pelos Estados Unidos.

Aqui estão dados importantes da guerra, que Washington pretende terminar mediante um acordo com o Taleban.

Soldados americanos vigiam área de ataque suicida conduzido pelo Taleban Foto: Javed Tanveer/AFP

Os soldados

Conflito é o mais longo da história dos Estados Unidos Foto: Noorullah Shirzada/AFP

A OTAN interviu no Afeganistão em dezembro de 2001, mas os Estados Unidos proporcionaram o maior contingente militar durante a guerra. Segundo dados do Pentágono, o conflito alcançou 98 mil soldados em 2011.

Em fevereiro de 2020, cerca de 16.500 soldados de 38 países seguiam no país para participar da missão Apoio Resoluto, da OTAN, segundo os números oficiais.

Os militares que permanecem no país, de forma oficial, agora tem apenas a missão de formação e assistência ao exército afegão.

Os EUA seguem enviando o maior número de soldados para a missão, com 8 mil efetivos, seguidos da Alemanha, com 1.300, Reino Unido, com 1.100, Itália, com 900, Geórgia, com 870, e Romênia, com 800.

Uma vez em solo afegão, além da missão Apoio Resoluto, milhares de militares americanos participam da operação Sentinela da Liberdade.

O Pentágono não publica o número exato de suas tropas envolvidas nesta operação, mas indica que aproximadamente 14 mil membros das suas Forças Armadas estão em serviço no Afeganistão, ainda que o presidente Donald Trump tenha mencionado várias vezes o número de 13 mil.

As baixas 

Estados Unidos é o país da OTAN com maior número de baixas no conflito afegão: 1.909 mortos em combate; na foto, Donald Trump e Mike Pence fazem continência a dois saldos mortos na guerra Foto: Jim Watson/AFP

O Estados Unidos é o país da OTAN com maior número de baixas no conflito afegão: 1.909 mortos em combate e 20.717 feridos até 20 de fevereiro, segundo dados do Pentágono.

Depois dele, entre os países da Aliança, o Reino Unido é o segundo com o maior número de baixas, com 454 mortos em combate, seguido do Canadá, com 157, França, com 89, que se retirou do conflito em 2012, segundo dados do icasualties.org, portal que contabiliza mortos e feridos nas guerras do Iraque e da Síria.

O governo afegão deixou de publicar o número de mortos em suas Forças Armadas, que é alto. A ONU estima entre 32 mil e 60 mil como número de civis afegãos mortos durante a guerra.

O custo

Em 30 de setembro de 2019, o Pentágono estimava que o custo das operações militares no Afeganistão chegou a US$ 776 bilhões desde 2001, incluindo os US$ 197,3 bilhões destinados à reconstrução do país e de suas instituições.

No entanto, segundo estudo publicado pela Universidade Brown no final do último ano, o custo dos EUA com guerras é muito superior ao cálculo do Pentágono, já que esse não contabiliza a ajuda concedida pelo Departamento de Estado, nem as operações dos serviços de inteligência ou os custos médicos com os milhares de veteranos feridos durante a guerra.

Levando em consideração todos esses fatores, os pesquisadores calculam que o custo total dos EUA com guerras de combate ao terrorismo no Iraque, Afeganistão e em outros lugares foi de cerca de US$ 6,4 trilhões, desde 2001. /AFP

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