Parlamento catalão aprova lei que permite convocar plebiscito


Legislação de consultas não vinculativas foi aprovada por 106 votos a favor e 28, contra; Espanha diz que plebiscito é inconstitucional 

Por Redação
O presidente da região espanhola da Catalunha, Artur Mas Foto: Gustau Nacarino/Reuters

(Atualizada às 14h25) MADRI - O Parlamento da Catalunha aprovou nesta sexta-feira, 19, uma lei de consultas não vinculativas que permitirá ao presidente da região, Artur Mas, convocar um plebiscito para 9 de novembro sobre a independência em relação à Espanha. A votação teve 106 votos a favor e 28 contra.

Mais cedo, Mas havia dito que tentaria aprovar a lei. "Vou assinar o decreto para a consulta na Catalunha, na verdade vou marcar essa consulta para 9 de novembro conforme acertado há alguns meses com a maioria das forças políticas catalãs", disse Mas, acrescentando que a vitória do "não" no plebiscito sobre a independência da Escócia não representa um revés para a Catalunha.

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Os líderes políticos espanhóis saudaram a decisão escocesa de continuar sendo parte da Grã-Bretanha. O primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy, declarou que os escoceses tinham "escolhido a opção mais favorável para todos, para si mesmos, para todos da Grã-Bretanha e para o restante da Europa". "Os escoceses evitaram consequências econômicas, sociais e políticas graves."

O líder da oposição socialista, Pedro Sánchez, não só elogiou o resultado, mas disse que era uma lição para a Espanha. "Os escoceses escolheram o autogoverno, o fortalecimento de suas instituições e de suas ligações com a Grã-Bretanha e essa é a leitura que deve ser feita na Espanha."

Ao contrário de Londres, que concordou em permitir a realização do referendo de quinta-feira na Escócia, o governo espanhol se recusa a aceitar uma votação sobre a independência da Catalunha, alegando ser contra a Constituição.

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O crescimento de última hora dos separatistas nas pesquisas sobre o referendo para a independência escocesa tinha animado partidários de secessão da Catalunha, uma região rica, com língua e cultura próprias, cujos líderes dizem que deveriam ter o mesmo direito dos escoceses de determinar seu futuro.

O movimento de independência catalão é antigo e tem crescido nos últimos anos, depois que a Espanha sofreu com o aumento do desemprego e os altos custos de sua crise econômica. A recusa de Madrid em aceitar um plebiscito revolta os catalães, até mesmo os que apoiam a permanência da região na Espanha.

Milhares de pessoas saíram às ruas de Barcelona na semana passada para defender o direito de realizar uma votação. / REUTERS

O presidente da região espanhola da Catalunha, Artur Mas Foto: Gustau Nacarino/Reuters

(Atualizada às 14h25) MADRI - O Parlamento da Catalunha aprovou nesta sexta-feira, 19, uma lei de consultas não vinculativas que permitirá ao presidente da região, Artur Mas, convocar um plebiscito para 9 de novembro sobre a independência em relação à Espanha. A votação teve 106 votos a favor e 28 contra.

Mais cedo, Mas havia dito que tentaria aprovar a lei. "Vou assinar o decreto para a consulta na Catalunha, na verdade vou marcar essa consulta para 9 de novembro conforme acertado há alguns meses com a maioria das forças políticas catalãs", disse Mas, acrescentando que a vitória do "não" no plebiscito sobre a independência da Escócia não representa um revés para a Catalunha.

Os líderes políticos espanhóis saudaram a decisão escocesa de continuar sendo parte da Grã-Bretanha. O primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy, declarou que os escoceses tinham "escolhido a opção mais favorável para todos, para si mesmos, para todos da Grã-Bretanha e para o restante da Europa". "Os escoceses evitaram consequências econômicas, sociais e políticas graves."

O líder da oposição socialista, Pedro Sánchez, não só elogiou o resultado, mas disse que era uma lição para a Espanha. "Os escoceses escolheram o autogoverno, o fortalecimento de suas instituições e de suas ligações com a Grã-Bretanha e essa é a leitura que deve ser feita na Espanha."

Ao contrário de Londres, que concordou em permitir a realização do referendo de quinta-feira na Escócia, o governo espanhol se recusa a aceitar uma votação sobre a independência da Catalunha, alegando ser contra a Constituição.

O crescimento de última hora dos separatistas nas pesquisas sobre o referendo para a independência escocesa tinha animado partidários de secessão da Catalunha, uma região rica, com língua e cultura próprias, cujos líderes dizem que deveriam ter o mesmo direito dos escoceses de determinar seu futuro.

O movimento de independência catalão é antigo e tem crescido nos últimos anos, depois que a Espanha sofreu com o aumento do desemprego e os altos custos de sua crise econômica. A recusa de Madrid em aceitar um plebiscito revolta os catalães, até mesmo os que apoiam a permanência da região na Espanha.

Milhares de pessoas saíram às ruas de Barcelona na semana passada para defender o direito de realizar uma votação. / REUTERS

O presidente da região espanhola da Catalunha, Artur Mas Foto: Gustau Nacarino/Reuters

(Atualizada às 14h25) MADRI - O Parlamento da Catalunha aprovou nesta sexta-feira, 19, uma lei de consultas não vinculativas que permitirá ao presidente da região, Artur Mas, convocar um plebiscito para 9 de novembro sobre a independência em relação à Espanha. A votação teve 106 votos a favor e 28 contra.

Mais cedo, Mas havia dito que tentaria aprovar a lei. "Vou assinar o decreto para a consulta na Catalunha, na verdade vou marcar essa consulta para 9 de novembro conforme acertado há alguns meses com a maioria das forças políticas catalãs", disse Mas, acrescentando que a vitória do "não" no plebiscito sobre a independência da Escócia não representa um revés para a Catalunha.

Os líderes políticos espanhóis saudaram a decisão escocesa de continuar sendo parte da Grã-Bretanha. O primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy, declarou que os escoceses tinham "escolhido a opção mais favorável para todos, para si mesmos, para todos da Grã-Bretanha e para o restante da Europa". "Os escoceses evitaram consequências econômicas, sociais e políticas graves."

O líder da oposição socialista, Pedro Sánchez, não só elogiou o resultado, mas disse que era uma lição para a Espanha. "Os escoceses escolheram o autogoverno, o fortalecimento de suas instituições e de suas ligações com a Grã-Bretanha e essa é a leitura que deve ser feita na Espanha."

Ao contrário de Londres, que concordou em permitir a realização do referendo de quinta-feira na Escócia, o governo espanhol se recusa a aceitar uma votação sobre a independência da Catalunha, alegando ser contra a Constituição.

O crescimento de última hora dos separatistas nas pesquisas sobre o referendo para a independência escocesa tinha animado partidários de secessão da Catalunha, uma região rica, com língua e cultura próprias, cujos líderes dizem que deveriam ter o mesmo direito dos escoceses de determinar seu futuro.

O movimento de independência catalão é antigo e tem crescido nos últimos anos, depois que a Espanha sofreu com o aumento do desemprego e os altos custos de sua crise econômica. A recusa de Madrid em aceitar um plebiscito revolta os catalães, até mesmo os que apoiam a permanência da região na Espanha.

Milhares de pessoas saíram às ruas de Barcelona na semana passada para defender o direito de realizar uma votação. / REUTERS

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