Partido de oposição na Serra Leoa pede que eleições sejam repetidas após presidente se reeleger


All People’s Congress (APC) acusou a comissão eleitoral de conspirar com o partido de Julius Maada Bio para fraudar os resultados

Atualização:

O principal partido de oposição na Serra Leoa demandou, neste sábado, 1, uma repetição da eleição presidencial que ocorreu no último fim de semana, após o presidente em exercício, Julius Maada Bio, ter sido declarado vencedor e rapidamente empossado para um segundo mandato no país africano.

O All People’s Congress (APC) acusou a comissão eleitoral de conspirar com o partido de Bio para fraudar os resultados. Em comunicado, o ACP também pediu que o presidente da comissão, Mohamed Konned, fosse demitido, junto de toda sua equipe.

“O que culminou no anúncio desonesto de resultados eleitorais fraudulentos no dia 25 de junho não foi apenas um roubo escrachado dos votos das massas sofredoras que precisavam de mudança, mas representou a maior ameaça à nossa democracia, à nossa unidade e à nossa sobrevivência como nação”, defende o comunicado.

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Presidente Julius Maada Bio, de Serra Leoa, após a votação nas eleições do país  Foto: AP Photo/TJ Bade

Pelos resultados oficiais, o atual presidente recebeu 56,17% dos votos, o suficiente para vencer seu principal adversário, Kamara, já no primeiro turno. De acordo com a comissão eleitoral, Kamara foi escolhido por 41,16% dos eleitores.

Bio, que tomou posse para o segundo mandato alguns dias depois do pleito, escreveu no Twitter que “esta é uma vitória coletiva para cada cidadão e nós devemos nos juntar, agora que as eleições acabaram, para perseguir um objetivo em comum, que é o desenvolvimento de nosso querido país”. Ele disse ainda que tuítou para que “todos os serra leoninos sejam pacíficos e cumpridores a lei”.

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Há algumas preocupações de que a contestação dos resultados acabe levando a protestos de rua na Serra Leoa. O país da África Ocidental já passou por uma série de manifestações nos últimos meses por conta da situação econômica, com aproximadamente 60% da população, que é de 7 milhões de pessoas, vivendo em situação de pobreza. O desemprego entre jovens também é um dos maiores na África Ocidental.

O comunicado da ACP surge num momento de maior pressão para que a comissão eleitoral abra os processos de apuração dos resultados do pleito. Enquanto alguns observadores regionais, como a União Africana e a a Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (ECOWAS, na sigla em inglês) declararam que as eleições foram justas, outros observadores internacionais apontaram que faltou transparência na condução do processo. A União Europeia, o Reino Unido, os Estados Unidos e a França pressionaram a comissão eleitoral para exibir os resultados de cada posto de votação./AP

O principal partido de oposição na Serra Leoa demandou, neste sábado, 1, uma repetição da eleição presidencial que ocorreu no último fim de semana, após o presidente em exercício, Julius Maada Bio, ter sido declarado vencedor e rapidamente empossado para um segundo mandato no país africano.

O All People’s Congress (APC) acusou a comissão eleitoral de conspirar com o partido de Bio para fraudar os resultados. Em comunicado, o ACP também pediu que o presidente da comissão, Mohamed Konned, fosse demitido, junto de toda sua equipe.

“O que culminou no anúncio desonesto de resultados eleitorais fraudulentos no dia 25 de junho não foi apenas um roubo escrachado dos votos das massas sofredoras que precisavam de mudança, mas representou a maior ameaça à nossa democracia, à nossa unidade e à nossa sobrevivência como nação”, defende o comunicado.

Presidente Julius Maada Bio, de Serra Leoa, após a votação nas eleições do país  Foto: AP Photo/TJ Bade

Pelos resultados oficiais, o atual presidente recebeu 56,17% dos votos, o suficiente para vencer seu principal adversário, Kamara, já no primeiro turno. De acordo com a comissão eleitoral, Kamara foi escolhido por 41,16% dos eleitores.

Bio, que tomou posse para o segundo mandato alguns dias depois do pleito, escreveu no Twitter que “esta é uma vitória coletiva para cada cidadão e nós devemos nos juntar, agora que as eleições acabaram, para perseguir um objetivo em comum, que é o desenvolvimento de nosso querido país”. Ele disse ainda que tuítou para que “todos os serra leoninos sejam pacíficos e cumpridores a lei”.

Há algumas preocupações de que a contestação dos resultados acabe levando a protestos de rua na Serra Leoa. O país da África Ocidental já passou por uma série de manifestações nos últimos meses por conta da situação econômica, com aproximadamente 60% da população, que é de 7 milhões de pessoas, vivendo em situação de pobreza. O desemprego entre jovens também é um dos maiores na África Ocidental.

O comunicado da ACP surge num momento de maior pressão para que a comissão eleitoral abra os processos de apuração dos resultados do pleito. Enquanto alguns observadores regionais, como a União Africana e a a Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (ECOWAS, na sigla em inglês) declararam que as eleições foram justas, outros observadores internacionais apontaram que faltou transparência na condução do processo. A União Europeia, o Reino Unido, os Estados Unidos e a França pressionaram a comissão eleitoral para exibir os resultados de cada posto de votação./AP

O principal partido de oposição na Serra Leoa demandou, neste sábado, 1, uma repetição da eleição presidencial que ocorreu no último fim de semana, após o presidente em exercício, Julius Maada Bio, ter sido declarado vencedor e rapidamente empossado para um segundo mandato no país africano.

O All People’s Congress (APC) acusou a comissão eleitoral de conspirar com o partido de Bio para fraudar os resultados. Em comunicado, o ACP também pediu que o presidente da comissão, Mohamed Konned, fosse demitido, junto de toda sua equipe.

“O que culminou no anúncio desonesto de resultados eleitorais fraudulentos no dia 25 de junho não foi apenas um roubo escrachado dos votos das massas sofredoras que precisavam de mudança, mas representou a maior ameaça à nossa democracia, à nossa unidade e à nossa sobrevivência como nação”, defende o comunicado.

Presidente Julius Maada Bio, de Serra Leoa, após a votação nas eleições do país  Foto: AP Photo/TJ Bade

Pelos resultados oficiais, o atual presidente recebeu 56,17% dos votos, o suficiente para vencer seu principal adversário, Kamara, já no primeiro turno. De acordo com a comissão eleitoral, Kamara foi escolhido por 41,16% dos eleitores.

Bio, que tomou posse para o segundo mandato alguns dias depois do pleito, escreveu no Twitter que “esta é uma vitória coletiva para cada cidadão e nós devemos nos juntar, agora que as eleições acabaram, para perseguir um objetivo em comum, que é o desenvolvimento de nosso querido país”. Ele disse ainda que tuítou para que “todos os serra leoninos sejam pacíficos e cumpridores a lei”.

Há algumas preocupações de que a contestação dos resultados acabe levando a protestos de rua na Serra Leoa. O país da África Ocidental já passou por uma série de manifestações nos últimos meses por conta da situação econômica, com aproximadamente 60% da população, que é de 7 milhões de pessoas, vivendo em situação de pobreza. O desemprego entre jovens também é um dos maiores na África Ocidental.

O comunicado da ACP surge num momento de maior pressão para que a comissão eleitoral abra os processos de apuração dos resultados do pleito. Enquanto alguns observadores regionais, como a União Africana e a a Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (ECOWAS, na sigla em inglês) declararam que as eleições foram justas, outros observadores internacionais apontaram que faltou transparência na condução do processo. A União Europeia, o Reino Unido, os Estados Unidos e a França pressionaram a comissão eleitoral para exibir os resultados de cada posto de votação./AP

O principal partido de oposição na Serra Leoa demandou, neste sábado, 1, uma repetição da eleição presidencial que ocorreu no último fim de semana, após o presidente em exercício, Julius Maada Bio, ter sido declarado vencedor e rapidamente empossado para um segundo mandato no país africano.

O All People’s Congress (APC) acusou a comissão eleitoral de conspirar com o partido de Bio para fraudar os resultados. Em comunicado, o ACP também pediu que o presidente da comissão, Mohamed Konned, fosse demitido, junto de toda sua equipe.

“O que culminou no anúncio desonesto de resultados eleitorais fraudulentos no dia 25 de junho não foi apenas um roubo escrachado dos votos das massas sofredoras que precisavam de mudança, mas representou a maior ameaça à nossa democracia, à nossa unidade e à nossa sobrevivência como nação”, defende o comunicado.

Presidente Julius Maada Bio, de Serra Leoa, após a votação nas eleições do país  Foto: AP Photo/TJ Bade

Pelos resultados oficiais, o atual presidente recebeu 56,17% dos votos, o suficiente para vencer seu principal adversário, Kamara, já no primeiro turno. De acordo com a comissão eleitoral, Kamara foi escolhido por 41,16% dos eleitores.

Bio, que tomou posse para o segundo mandato alguns dias depois do pleito, escreveu no Twitter que “esta é uma vitória coletiva para cada cidadão e nós devemos nos juntar, agora que as eleições acabaram, para perseguir um objetivo em comum, que é o desenvolvimento de nosso querido país”. Ele disse ainda que tuítou para que “todos os serra leoninos sejam pacíficos e cumpridores a lei”.

Há algumas preocupações de que a contestação dos resultados acabe levando a protestos de rua na Serra Leoa. O país da África Ocidental já passou por uma série de manifestações nos últimos meses por conta da situação econômica, com aproximadamente 60% da população, que é de 7 milhões de pessoas, vivendo em situação de pobreza. O desemprego entre jovens também é um dos maiores na África Ocidental.

O comunicado da ACP surge num momento de maior pressão para que a comissão eleitoral abra os processos de apuração dos resultados do pleito. Enquanto alguns observadores regionais, como a União Africana e a a Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (ECOWAS, na sigla em inglês) declararam que as eleições foram justas, outros observadores internacionais apontaram que faltou transparência na condução do processo. A União Europeia, o Reino Unido, os Estados Unidos e a França pressionaram a comissão eleitoral para exibir os resultados de cada posto de votação./AP

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