Nobel da Paz de 2023 é entregue na Noruega a filhos da vencedora Narges Mohammadi, presa no Irã


Mohammadi está detida desde 2021 em Teerã por protestar contra o uso obrigatório de véu e a pena de morte no país

Por Redação

A ativista iraniana Narges Mohammadi, atualmente presa em seu país, criticou no domingo, 10, o “regime religioso tirânico e misógino” do Irã, em um discurso lido por seus filhos, que receberam o Prêmio Nobel da Paz de 2023 em seu nome, em Oslo, na Noruega.

Mohammadi, que protesta contra o uso obrigatório do véu para as mulheres e a pena de morte no Irã, foi presa e condenada inúmeras vezes nas últimas décadas. Desde 2021, ela está detida no presídio de Evin, em Teerã, por isso não pôde receber o prêmio pessoalmente.

Seus filhos gêmeos de 17 anos, Ali e Kiana, receberam o prêmio durante a cerimônia na capital norueguesa e leram um discurso que ela conseguiu transmitir da prisão.

continua após a publicidade

“Sou uma mulher do Oriente Médio, de uma região que, embora seja herdeira de uma civilização rica, está atualmente presa na guerra e é vítima das chamas do terrorismo e do extremismo”, disse ela em sua mensagem, escrita “por detrás dos muros altos e frios de uma prisão”.

“Sou uma mulher iraniana que se sente orgulhosa e honrada por contribuir para esta civilização, que hoje é vítima da opressão por um regime religioso, tirânico e misógino”, acrescentou, estimulando a comunidade internacional a fazer mais pelos direitos humanos.

continua após a publicidade

Na sua ausência, um assento permaneceu simbolicamente vazio, coroado pelo seu retrato. A ativista, de 51 anos, foi nomeada vencedora do Prêmio Nobel da Paz em outubro “por sua luta contra a opressão das mulheres no Irã e para promover os direitos humanos e a liberdade para todos”.

Kiana Rahmani, à direita, e Ali Rahmani na entrega do Prêmio Nobel da Paz de 2023 em Oslo, na Noruega. Foto: Javad Parsa/NTB via AP

Ela é uma das principais figuras do movimento de protesto “Mulher, Vida, Liberdade” no Irã, desencadeado pela morte sob custódia policial no ano passado de Mahsa Amini, uma mulher curda iraniana de 22 anos detida por supostamente violar o rígido código de vestimenta para as mulheres.

continua após a publicidade

“O hijab obrigatório imposto pelo governo não é uma obrigação religiosa nem um modelo cultural, mas um meio de controlar e subjugar toda a sociedade”, reiterou Mohammadi neste domingo, chamando-o de uma “vergonha governamental”.

No discurso lido perante a família real norueguesa, a ativista descreveu uma República Islâmica “essencialmente alheia a seu ‘povo’”, denunciando a repressão, a subjugação do sistema judicial, a propaganda e a censura, o nepotismo e a corrupção.

Comparada a Mandela

continua após a publicidade

Enquanto Oslo celebrava o seu prêmio, Mohammadi iniciou uma greve de fome em solidariedade com a comunidade bahá'í, uma minoria religiosa do Irã, que afirma ser discriminada em muitas esferas da sociedade.

A iraniana é a quinta vencedora em mais de 100 anos de história do Prêmio Nobel da Paz que recebe o prêmio privada da sua liberdade, depois do alemão Carl von Ossietzky, da birmanesa Aung San Suu Kyi, do chinês Liu Xiaobo e do bielorrusso Ales Bialiatski.

“A luta de Narges Mohammadi pode ser comparada [...] à de Albert Lutuli, Desmond Tutu e Nelson Mandela [todos também receberam o Prêmio Nobel], que durou mais de 30 anos antes do fim do regime do apartheid na África do Sul”, afirmou a presidente do Comitê Nobel, Berit Reiss-Andersen.

continua após a publicidade

“As mulheres do Irã lutam contra a segregação há mais de 30 anos. O seu sonho de um futuro melhor acabará se tornando realidade”, disse ela.

Filhos não há veem há 8 anos

Os seus dois filhos estão exilados na França desde 2015 e não veem a mãe há mais de oito anos. Nenhum deles sabe se a verá viva novamente. “Pessoalmente, sou bastante pessimista”, confessou Kiana. “Talvez eu a veja daqui a 30 ou 40 anos, mas se não, acho que nunca mais a verei. Mas tudo bem porque minha mãe sempre estará comigo em meu coração e com a minha família.” Seu irmão, Ali, estava “muito, muito otimista”. “Acredito na nossa vitória”, disse ele.

continua após a publicidade

Os protestos no Irã após a morte de Amini foram duramente reprimidos. De acordo com a ONG Iran Human Rights (IHR), 551 manifestantes, incluindo dezenas de mulheres e crianças, foram mortos pelas forças de segurança e outros milhares foram detidos.

Os pais e o irmão de Mahsa Amini iriam receber o Prêmio Sakharov, atribuído postumamente à jovem, em uma cerimônia na França neste domingo. No entanto, foram impedidos de viajar pelas autoridades iranianas, disse o seu advogado na França.

Os prêmios Nobel nas restantes disciplinas (literatura, química, medicina, física e economia) também foram entregues neste domingo, em Estocolmo na presença do rei da Suécia./AFP.

A ativista iraniana Narges Mohammadi, atualmente presa em seu país, criticou no domingo, 10, o “regime religioso tirânico e misógino” do Irã, em um discurso lido por seus filhos, que receberam o Prêmio Nobel da Paz de 2023 em seu nome, em Oslo, na Noruega.

Mohammadi, que protesta contra o uso obrigatório do véu para as mulheres e a pena de morte no Irã, foi presa e condenada inúmeras vezes nas últimas décadas. Desde 2021, ela está detida no presídio de Evin, em Teerã, por isso não pôde receber o prêmio pessoalmente.

Seus filhos gêmeos de 17 anos, Ali e Kiana, receberam o prêmio durante a cerimônia na capital norueguesa e leram um discurso que ela conseguiu transmitir da prisão.

“Sou uma mulher do Oriente Médio, de uma região que, embora seja herdeira de uma civilização rica, está atualmente presa na guerra e é vítima das chamas do terrorismo e do extremismo”, disse ela em sua mensagem, escrita “por detrás dos muros altos e frios de uma prisão”.

“Sou uma mulher iraniana que se sente orgulhosa e honrada por contribuir para esta civilização, que hoje é vítima da opressão por um regime religioso, tirânico e misógino”, acrescentou, estimulando a comunidade internacional a fazer mais pelos direitos humanos.

Na sua ausência, um assento permaneceu simbolicamente vazio, coroado pelo seu retrato. A ativista, de 51 anos, foi nomeada vencedora do Prêmio Nobel da Paz em outubro “por sua luta contra a opressão das mulheres no Irã e para promover os direitos humanos e a liberdade para todos”.

Kiana Rahmani, à direita, e Ali Rahmani na entrega do Prêmio Nobel da Paz de 2023 em Oslo, na Noruega. Foto: Javad Parsa/NTB via AP

Ela é uma das principais figuras do movimento de protesto “Mulher, Vida, Liberdade” no Irã, desencadeado pela morte sob custódia policial no ano passado de Mahsa Amini, uma mulher curda iraniana de 22 anos detida por supostamente violar o rígido código de vestimenta para as mulheres.

“O hijab obrigatório imposto pelo governo não é uma obrigação religiosa nem um modelo cultural, mas um meio de controlar e subjugar toda a sociedade”, reiterou Mohammadi neste domingo, chamando-o de uma “vergonha governamental”.

No discurso lido perante a família real norueguesa, a ativista descreveu uma República Islâmica “essencialmente alheia a seu ‘povo’”, denunciando a repressão, a subjugação do sistema judicial, a propaganda e a censura, o nepotismo e a corrupção.

Comparada a Mandela

Enquanto Oslo celebrava o seu prêmio, Mohammadi iniciou uma greve de fome em solidariedade com a comunidade bahá'í, uma minoria religiosa do Irã, que afirma ser discriminada em muitas esferas da sociedade.

A iraniana é a quinta vencedora em mais de 100 anos de história do Prêmio Nobel da Paz que recebe o prêmio privada da sua liberdade, depois do alemão Carl von Ossietzky, da birmanesa Aung San Suu Kyi, do chinês Liu Xiaobo e do bielorrusso Ales Bialiatski.

“A luta de Narges Mohammadi pode ser comparada [...] à de Albert Lutuli, Desmond Tutu e Nelson Mandela [todos também receberam o Prêmio Nobel], que durou mais de 30 anos antes do fim do regime do apartheid na África do Sul”, afirmou a presidente do Comitê Nobel, Berit Reiss-Andersen.

“As mulheres do Irã lutam contra a segregação há mais de 30 anos. O seu sonho de um futuro melhor acabará se tornando realidade”, disse ela.

Filhos não há veem há 8 anos

Os seus dois filhos estão exilados na França desde 2015 e não veem a mãe há mais de oito anos. Nenhum deles sabe se a verá viva novamente. “Pessoalmente, sou bastante pessimista”, confessou Kiana. “Talvez eu a veja daqui a 30 ou 40 anos, mas se não, acho que nunca mais a verei. Mas tudo bem porque minha mãe sempre estará comigo em meu coração e com a minha família.” Seu irmão, Ali, estava “muito, muito otimista”. “Acredito na nossa vitória”, disse ele.

Os protestos no Irã após a morte de Amini foram duramente reprimidos. De acordo com a ONG Iran Human Rights (IHR), 551 manifestantes, incluindo dezenas de mulheres e crianças, foram mortos pelas forças de segurança e outros milhares foram detidos.

Os pais e o irmão de Mahsa Amini iriam receber o Prêmio Sakharov, atribuído postumamente à jovem, em uma cerimônia na França neste domingo. No entanto, foram impedidos de viajar pelas autoridades iranianas, disse o seu advogado na França.

Os prêmios Nobel nas restantes disciplinas (literatura, química, medicina, física e economia) também foram entregues neste domingo, em Estocolmo na presença do rei da Suécia./AFP.

A ativista iraniana Narges Mohammadi, atualmente presa em seu país, criticou no domingo, 10, o “regime religioso tirânico e misógino” do Irã, em um discurso lido por seus filhos, que receberam o Prêmio Nobel da Paz de 2023 em seu nome, em Oslo, na Noruega.

Mohammadi, que protesta contra o uso obrigatório do véu para as mulheres e a pena de morte no Irã, foi presa e condenada inúmeras vezes nas últimas décadas. Desde 2021, ela está detida no presídio de Evin, em Teerã, por isso não pôde receber o prêmio pessoalmente.

Seus filhos gêmeos de 17 anos, Ali e Kiana, receberam o prêmio durante a cerimônia na capital norueguesa e leram um discurso que ela conseguiu transmitir da prisão.

“Sou uma mulher do Oriente Médio, de uma região que, embora seja herdeira de uma civilização rica, está atualmente presa na guerra e é vítima das chamas do terrorismo e do extremismo”, disse ela em sua mensagem, escrita “por detrás dos muros altos e frios de uma prisão”.

“Sou uma mulher iraniana que se sente orgulhosa e honrada por contribuir para esta civilização, que hoje é vítima da opressão por um regime religioso, tirânico e misógino”, acrescentou, estimulando a comunidade internacional a fazer mais pelos direitos humanos.

Na sua ausência, um assento permaneceu simbolicamente vazio, coroado pelo seu retrato. A ativista, de 51 anos, foi nomeada vencedora do Prêmio Nobel da Paz em outubro “por sua luta contra a opressão das mulheres no Irã e para promover os direitos humanos e a liberdade para todos”.

Kiana Rahmani, à direita, e Ali Rahmani na entrega do Prêmio Nobel da Paz de 2023 em Oslo, na Noruega. Foto: Javad Parsa/NTB via AP

Ela é uma das principais figuras do movimento de protesto “Mulher, Vida, Liberdade” no Irã, desencadeado pela morte sob custódia policial no ano passado de Mahsa Amini, uma mulher curda iraniana de 22 anos detida por supostamente violar o rígido código de vestimenta para as mulheres.

“O hijab obrigatório imposto pelo governo não é uma obrigação religiosa nem um modelo cultural, mas um meio de controlar e subjugar toda a sociedade”, reiterou Mohammadi neste domingo, chamando-o de uma “vergonha governamental”.

No discurso lido perante a família real norueguesa, a ativista descreveu uma República Islâmica “essencialmente alheia a seu ‘povo’”, denunciando a repressão, a subjugação do sistema judicial, a propaganda e a censura, o nepotismo e a corrupção.

Comparada a Mandela

Enquanto Oslo celebrava o seu prêmio, Mohammadi iniciou uma greve de fome em solidariedade com a comunidade bahá'í, uma minoria religiosa do Irã, que afirma ser discriminada em muitas esferas da sociedade.

A iraniana é a quinta vencedora em mais de 100 anos de história do Prêmio Nobel da Paz que recebe o prêmio privada da sua liberdade, depois do alemão Carl von Ossietzky, da birmanesa Aung San Suu Kyi, do chinês Liu Xiaobo e do bielorrusso Ales Bialiatski.

“A luta de Narges Mohammadi pode ser comparada [...] à de Albert Lutuli, Desmond Tutu e Nelson Mandela [todos também receberam o Prêmio Nobel], que durou mais de 30 anos antes do fim do regime do apartheid na África do Sul”, afirmou a presidente do Comitê Nobel, Berit Reiss-Andersen.

“As mulheres do Irã lutam contra a segregação há mais de 30 anos. O seu sonho de um futuro melhor acabará se tornando realidade”, disse ela.

Filhos não há veem há 8 anos

Os seus dois filhos estão exilados na França desde 2015 e não veem a mãe há mais de oito anos. Nenhum deles sabe se a verá viva novamente. “Pessoalmente, sou bastante pessimista”, confessou Kiana. “Talvez eu a veja daqui a 30 ou 40 anos, mas se não, acho que nunca mais a verei. Mas tudo bem porque minha mãe sempre estará comigo em meu coração e com a minha família.” Seu irmão, Ali, estava “muito, muito otimista”. “Acredito na nossa vitória”, disse ele.

Os protestos no Irã após a morte de Amini foram duramente reprimidos. De acordo com a ONG Iran Human Rights (IHR), 551 manifestantes, incluindo dezenas de mulheres e crianças, foram mortos pelas forças de segurança e outros milhares foram detidos.

Os pais e o irmão de Mahsa Amini iriam receber o Prêmio Sakharov, atribuído postumamente à jovem, em uma cerimônia na França neste domingo. No entanto, foram impedidos de viajar pelas autoridades iranianas, disse o seu advogado na França.

Os prêmios Nobel nas restantes disciplinas (literatura, química, medicina, física e economia) também foram entregues neste domingo, em Estocolmo na presença do rei da Suécia./AFP.

A ativista iraniana Narges Mohammadi, atualmente presa em seu país, criticou no domingo, 10, o “regime religioso tirânico e misógino” do Irã, em um discurso lido por seus filhos, que receberam o Prêmio Nobel da Paz de 2023 em seu nome, em Oslo, na Noruega.

Mohammadi, que protesta contra o uso obrigatório do véu para as mulheres e a pena de morte no Irã, foi presa e condenada inúmeras vezes nas últimas décadas. Desde 2021, ela está detida no presídio de Evin, em Teerã, por isso não pôde receber o prêmio pessoalmente.

Seus filhos gêmeos de 17 anos, Ali e Kiana, receberam o prêmio durante a cerimônia na capital norueguesa e leram um discurso que ela conseguiu transmitir da prisão.

“Sou uma mulher do Oriente Médio, de uma região que, embora seja herdeira de uma civilização rica, está atualmente presa na guerra e é vítima das chamas do terrorismo e do extremismo”, disse ela em sua mensagem, escrita “por detrás dos muros altos e frios de uma prisão”.

“Sou uma mulher iraniana que se sente orgulhosa e honrada por contribuir para esta civilização, que hoje é vítima da opressão por um regime religioso, tirânico e misógino”, acrescentou, estimulando a comunidade internacional a fazer mais pelos direitos humanos.

Na sua ausência, um assento permaneceu simbolicamente vazio, coroado pelo seu retrato. A ativista, de 51 anos, foi nomeada vencedora do Prêmio Nobel da Paz em outubro “por sua luta contra a opressão das mulheres no Irã e para promover os direitos humanos e a liberdade para todos”.

Kiana Rahmani, à direita, e Ali Rahmani na entrega do Prêmio Nobel da Paz de 2023 em Oslo, na Noruega. Foto: Javad Parsa/NTB via AP

Ela é uma das principais figuras do movimento de protesto “Mulher, Vida, Liberdade” no Irã, desencadeado pela morte sob custódia policial no ano passado de Mahsa Amini, uma mulher curda iraniana de 22 anos detida por supostamente violar o rígido código de vestimenta para as mulheres.

“O hijab obrigatório imposto pelo governo não é uma obrigação religiosa nem um modelo cultural, mas um meio de controlar e subjugar toda a sociedade”, reiterou Mohammadi neste domingo, chamando-o de uma “vergonha governamental”.

No discurso lido perante a família real norueguesa, a ativista descreveu uma República Islâmica “essencialmente alheia a seu ‘povo’”, denunciando a repressão, a subjugação do sistema judicial, a propaganda e a censura, o nepotismo e a corrupção.

Comparada a Mandela

Enquanto Oslo celebrava o seu prêmio, Mohammadi iniciou uma greve de fome em solidariedade com a comunidade bahá'í, uma minoria religiosa do Irã, que afirma ser discriminada em muitas esferas da sociedade.

A iraniana é a quinta vencedora em mais de 100 anos de história do Prêmio Nobel da Paz que recebe o prêmio privada da sua liberdade, depois do alemão Carl von Ossietzky, da birmanesa Aung San Suu Kyi, do chinês Liu Xiaobo e do bielorrusso Ales Bialiatski.

“A luta de Narges Mohammadi pode ser comparada [...] à de Albert Lutuli, Desmond Tutu e Nelson Mandela [todos também receberam o Prêmio Nobel], que durou mais de 30 anos antes do fim do regime do apartheid na África do Sul”, afirmou a presidente do Comitê Nobel, Berit Reiss-Andersen.

“As mulheres do Irã lutam contra a segregação há mais de 30 anos. O seu sonho de um futuro melhor acabará se tornando realidade”, disse ela.

Filhos não há veem há 8 anos

Os seus dois filhos estão exilados na França desde 2015 e não veem a mãe há mais de oito anos. Nenhum deles sabe se a verá viva novamente. “Pessoalmente, sou bastante pessimista”, confessou Kiana. “Talvez eu a veja daqui a 30 ou 40 anos, mas se não, acho que nunca mais a verei. Mas tudo bem porque minha mãe sempre estará comigo em meu coração e com a minha família.” Seu irmão, Ali, estava “muito, muito otimista”. “Acredito na nossa vitória”, disse ele.

Os protestos no Irã após a morte de Amini foram duramente reprimidos. De acordo com a ONG Iran Human Rights (IHR), 551 manifestantes, incluindo dezenas de mulheres e crianças, foram mortos pelas forças de segurança e outros milhares foram detidos.

Os pais e o irmão de Mahsa Amini iriam receber o Prêmio Sakharov, atribuído postumamente à jovem, em uma cerimônia na França neste domingo. No entanto, foram impedidos de viajar pelas autoridades iranianas, disse o seu advogado na França.

Os prêmios Nobel nas restantes disciplinas (literatura, química, medicina, física e economia) também foram entregues neste domingo, em Estocolmo na presença do rei da Suécia./AFP.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.