Pelo menos 1,2 mil corpos são encontrados na região de Kiev, afirma procuradora-geral da Ucrânia


Ucrânia abriu 5.600 casos de crimes de guerra desde a invasão da Rússia, disse Iryna Venediktova

Por Redação
Atualização:

KIEV - A procuradora-geral da Ucrânia, Irina Venediktova, disse neste domingo, 10, que 1.222 cadáveres foram encontrados na região ao redor da capital Kiev, que foi parcialmente ocupada pelas forças russas por várias semanas. A revelação ocorre em meio ao início da ofensiva russa contra o leste da Ucrânia, segundo o governo ucraniano.

“Até agora, temos 1.222 mortes só na região de Kiev”, disse Irina, em entrevista à rede britânica Sky News, na qual observou que houve 5.600 investigações por supostos crimes de guerra desde o início da invasão russa. O país, no entanto, enfrentará uma batalha árdua para levar as autoridades russas ao tribunal.

Corpos de civis mortos em ataque russo no que antes era um posto de combustíveis em Buzova, na região de Kiev. Foto: Zohra Bensemra/Reuters
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A procuradora-geral não esclareceu se os corpos encontrados eram exclusivamente de civis. Há uma semana, Irina havia dito que 410 civis foram encontrados mortos nas regiões liberadas perto de Kiev.

A cidade de Bucha, a noroeste de Kiev, tornou-se um símbolo dos horrores da guerra na Ucrânia, com quase 300 pessoas enterradas em valas comuns, com sinais de terem sido executados, após a saída das forças russas.

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O Ministério da Defesa britânico ressaltou que a retirada das forças russas do norte da Ucrânia evidenciou o “desproporcional” número de “não combatentes” mortos, com destaque para a existência de valas comuns e o uso de reféns como escudos humanos.

Combates

O assessor presidencial ucraniano, Oleksi Arestovich, declarou neste domingo que a Rússia iniciou sua ofensiva final pela região de Donbas, no leste do país. Segundo fontes ucranianas, tropas russas tentaram romper as linhas inimigas com uma ampla manobra desde a região de Kharkov, no norte, à cidade portuária de Mariupol, no sul, e a região de Luhansk, no leste. Pelo menos 10 civis morreram e 11 ficaram feridos no fim de semana em ataques ao redor de Kharkiv, no leste da Ucrânia, anunciou o governador Oleg Synegubov no Telegram.

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Russos deixaram a cidade de Bucha, mas corpos são encontrados largados nas ruas. Ucranianos voltam à procura de seus entes, muitos não têm o reencontro esperado

Em Dnipro, também no leste do país, o aeroporto voltou a ser bombardeado e foi totalmente destruído. Dnipro é uma cidade industrial de 1 milhão de habitantes, atravessada pelo Rio Dnipro, que marca o limite da região leste. Até agora, ela tinha sido pouco afetada pela guerra. A infraestrutura crítica da cidade de Severodonetsk, em Luhansk, foi praticamente destruída pelos bombardeios russos.

“Começaram a nos apertar com muita força do sul e também do norte. O plano era cercar nossas forças e o tentaram por todas as partes”, disse Arestovich. Há duas semanas a Rússia anunciou a retirada da região de Kiev, no norte do país, assim como da zona de exclusão nuclear de Chernobyl. Apesar de anunciar o início da ofensiva, o governo ucraniano insiste que a Rússia carece de homens o suficiente para conquistar Donbas, região controlada em parte por rebeldes separatistas.

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Recrutamento

O Ministério da Defesa britânico informou neste domingo que, diante do elevado número de baixas na Ucrânia, a Rússia está tentando recrutar militares fora de serviço desde 2012 para reforçar seus efetivos. As Forças Armadas russas tentam recrutar militares na região moldava da Transdnístria, separada do restante do país pelo Rio Dniester e autoproclamada independente, revelou a inteligência britânica.

Voluntários organizaram comboios para ajudar na retirada dos moradores de cidades do leste da Ucrânia, em meio ao aumento de disparos de artilharia e dois dias após um míssil atingir a estação de trens de Kramatorsk, matando mais de 50 pessoas e ferindo mais de 100. Desde o início da ofensiva russa, milhares de ucranianos morreram e mais de 11 milhões de pessoas tiveram de deixar suas casas – 7,1 milhões de deslocados internos – ou o país – 4,4 milhões de refugiados, segundo a ONU. / AFP, NYT, EFE e REUTERS

KIEV - A procuradora-geral da Ucrânia, Irina Venediktova, disse neste domingo, 10, que 1.222 cadáveres foram encontrados na região ao redor da capital Kiev, que foi parcialmente ocupada pelas forças russas por várias semanas. A revelação ocorre em meio ao início da ofensiva russa contra o leste da Ucrânia, segundo o governo ucraniano.

“Até agora, temos 1.222 mortes só na região de Kiev”, disse Irina, em entrevista à rede britânica Sky News, na qual observou que houve 5.600 investigações por supostos crimes de guerra desde o início da invasão russa. O país, no entanto, enfrentará uma batalha árdua para levar as autoridades russas ao tribunal.

Corpos de civis mortos em ataque russo no que antes era um posto de combustíveis em Buzova, na região de Kiev. Foto: Zohra Bensemra/Reuters

A procuradora-geral não esclareceu se os corpos encontrados eram exclusivamente de civis. Há uma semana, Irina havia dito que 410 civis foram encontrados mortos nas regiões liberadas perto de Kiev.

A cidade de Bucha, a noroeste de Kiev, tornou-se um símbolo dos horrores da guerra na Ucrânia, com quase 300 pessoas enterradas em valas comuns, com sinais de terem sido executados, após a saída das forças russas.

O Ministério da Defesa britânico ressaltou que a retirada das forças russas do norte da Ucrânia evidenciou o “desproporcional” número de “não combatentes” mortos, com destaque para a existência de valas comuns e o uso de reféns como escudos humanos.

Combates

O assessor presidencial ucraniano, Oleksi Arestovich, declarou neste domingo que a Rússia iniciou sua ofensiva final pela região de Donbas, no leste do país. Segundo fontes ucranianas, tropas russas tentaram romper as linhas inimigas com uma ampla manobra desde a região de Kharkov, no norte, à cidade portuária de Mariupol, no sul, e a região de Luhansk, no leste. Pelo menos 10 civis morreram e 11 ficaram feridos no fim de semana em ataques ao redor de Kharkiv, no leste da Ucrânia, anunciou o governador Oleg Synegubov no Telegram.

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Em Dnipro, também no leste do país, o aeroporto voltou a ser bombardeado e foi totalmente destruído. Dnipro é uma cidade industrial de 1 milhão de habitantes, atravessada pelo Rio Dnipro, que marca o limite da região leste. Até agora, ela tinha sido pouco afetada pela guerra. A infraestrutura crítica da cidade de Severodonetsk, em Luhansk, foi praticamente destruída pelos bombardeios russos.

“Começaram a nos apertar com muita força do sul e também do norte. O plano era cercar nossas forças e o tentaram por todas as partes”, disse Arestovich. Há duas semanas a Rússia anunciou a retirada da região de Kiev, no norte do país, assim como da zona de exclusão nuclear de Chernobyl. Apesar de anunciar o início da ofensiva, o governo ucraniano insiste que a Rússia carece de homens o suficiente para conquistar Donbas, região controlada em parte por rebeldes separatistas.

Recrutamento

O Ministério da Defesa britânico informou neste domingo que, diante do elevado número de baixas na Ucrânia, a Rússia está tentando recrutar militares fora de serviço desde 2012 para reforçar seus efetivos. As Forças Armadas russas tentam recrutar militares na região moldava da Transdnístria, separada do restante do país pelo Rio Dniester e autoproclamada independente, revelou a inteligência britânica.

Voluntários organizaram comboios para ajudar na retirada dos moradores de cidades do leste da Ucrânia, em meio ao aumento de disparos de artilharia e dois dias após um míssil atingir a estação de trens de Kramatorsk, matando mais de 50 pessoas e ferindo mais de 100. Desde o início da ofensiva russa, milhares de ucranianos morreram e mais de 11 milhões de pessoas tiveram de deixar suas casas – 7,1 milhões de deslocados internos – ou o país – 4,4 milhões de refugiados, segundo a ONU. / AFP, NYT, EFE e REUTERS

KIEV - A procuradora-geral da Ucrânia, Irina Venediktova, disse neste domingo, 10, que 1.222 cadáveres foram encontrados na região ao redor da capital Kiev, que foi parcialmente ocupada pelas forças russas por várias semanas. A revelação ocorre em meio ao início da ofensiva russa contra o leste da Ucrânia, segundo o governo ucraniano.

“Até agora, temos 1.222 mortes só na região de Kiev”, disse Irina, em entrevista à rede britânica Sky News, na qual observou que houve 5.600 investigações por supostos crimes de guerra desde o início da invasão russa. O país, no entanto, enfrentará uma batalha árdua para levar as autoridades russas ao tribunal.

Corpos de civis mortos em ataque russo no que antes era um posto de combustíveis em Buzova, na região de Kiev. Foto: Zohra Bensemra/Reuters

A procuradora-geral não esclareceu se os corpos encontrados eram exclusivamente de civis. Há uma semana, Irina havia dito que 410 civis foram encontrados mortos nas regiões liberadas perto de Kiev.

A cidade de Bucha, a noroeste de Kiev, tornou-se um símbolo dos horrores da guerra na Ucrânia, com quase 300 pessoas enterradas em valas comuns, com sinais de terem sido executados, após a saída das forças russas.

O Ministério da Defesa britânico ressaltou que a retirada das forças russas do norte da Ucrânia evidenciou o “desproporcional” número de “não combatentes” mortos, com destaque para a existência de valas comuns e o uso de reféns como escudos humanos.

Combates

O assessor presidencial ucraniano, Oleksi Arestovich, declarou neste domingo que a Rússia iniciou sua ofensiva final pela região de Donbas, no leste do país. Segundo fontes ucranianas, tropas russas tentaram romper as linhas inimigas com uma ampla manobra desde a região de Kharkov, no norte, à cidade portuária de Mariupol, no sul, e a região de Luhansk, no leste. Pelo menos 10 civis morreram e 11 ficaram feridos no fim de semana em ataques ao redor de Kharkiv, no leste da Ucrânia, anunciou o governador Oleg Synegubov no Telegram.

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Em Dnipro, também no leste do país, o aeroporto voltou a ser bombardeado e foi totalmente destruído. Dnipro é uma cidade industrial de 1 milhão de habitantes, atravessada pelo Rio Dnipro, que marca o limite da região leste. Até agora, ela tinha sido pouco afetada pela guerra. A infraestrutura crítica da cidade de Severodonetsk, em Luhansk, foi praticamente destruída pelos bombardeios russos.

“Começaram a nos apertar com muita força do sul e também do norte. O plano era cercar nossas forças e o tentaram por todas as partes”, disse Arestovich. Há duas semanas a Rússia anunciou a retirada da região de Kiev, no norte do país, assim como da zona de exclusão nuclear de Chernobyl. Apesar de anunciar o início da ofensiva, o governo ucraniano insiste que a Rússia carece de homens o suficiente para conquistar Donbas, região controlada em parte por rebeldes separatistas.

Recrutamento

O Ministério da Defesa britânico informou neste domingo que, diante do elevado número de baixas na Ucrânia, a Rússia está tentando recrutar militares fora de serviço desde 2012 para reforçar seus efetivos. As Forças Armadas russas tentam recrutar militares na região moldava da Transdnístria, separada do restante do país pelo Rio Dniester e autoproclamada independente, revelou a inteligência britânica.

Voluntários organizaram comboios para ajudar na retirada dos moradores de cidades do leste da Ucrânia, em meio ao aumento de disparos de artilharia e dois dias após um míssil atingir a estação de trens de Kramatorsk, matando mais de 50 pessoas e ferindo mais de 100. Desde o início da ofensiva russa, milhares de ucranianos morreram e mais de 11 milhões de pessoas tiveram de deixar suas casas – 7,1 milhões de deslocados internos – ou o país – 4,4 milhões de refugiados, segundo a ONU. / AFP, NYT, EFE e REUTERS

KIEV - A procuradora-geral da Ucrânia, Irina Venediktova, disse neste domingo, 10, que 1.222 cadáveres foram encontrados na região ao redor da capital Kiev, que foi parcialmente ocupada pelas forças russas por várias semanas. A revelação ocorre em meio ao início da ofensiva russa contra o leste da Ucrânia, segundo o governo ucraniano.

“Até agora, temos 1.222 mortes só na região de Kiev”, disse Irina, em entrevista à rede britânica Sky News, na qual observou que houve 5.600 investigações por supostos crimes de guerra desde o início da invasão russa. O país, no entanto, enfrentará uma batalha árdua para levar as autoridades russas ao tribunal.

Corpos de civis mortos em ataque russo no que antes era um posto de combustíveis em Buzova, na região de Kiev. Foto: Zohra Bensemra/Reuters

A procuradora-geral não esclareceu se os corpos encontrados eram exclusivamente de civis. Há uma semana, Irina havia dito que 410 civis foram encontrados mortos nas regiões liberadas perto de Kiev.

A cidade de Bucha, a noroeste de Kiev, tornou-se um símbolo dos horrores da guerra na Ucrânia, com quase 300 pessoas enterradas em valas comuns, com sinais de terem sido executados, após a saída das forças russas.

O Ministério da Defesa britânico ressaltou que a retirada das forças russas do norte da Ucrânia evidenciou o “desproporcional” número de “não combatentes” mortos, com destaque para a existência de valas comuns e o uso de reféns como escudos humanos.

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O assessor presidencial ucraniano, Oleksi Arestovich, declarou neste domingo que a Rússia iniciou sua ofensiva final pela região de Donbas, no leste do país. Segundo fontes ucranianas, tropas russas tentaram romper as linhas inimigas com uma ampla manobra desde a região de Kharkov, no norte, à cidade portuária de Mariupol, no sul, e a região de Luhansk, no leste. Pelo menos 10 civis morreram e 11 ficaram feridos no fim de semana em ataques ao redor de Kharkiv, no leste da Ucrânia, anunciou o governador Oleg Synegubov no Telegram.

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Russos deixaram a cidade de Bucha, mas corpos são encontrados largados nas ruas. Ucranianos voltam à procura de seus entes, muitos não têm o reencontro esperado

Em Dnipro, também no leste do país, o aeroporto voltou a ser bombardeado e foi totalmente destruído. Dnipro é uma cidade industrial de 1 milhão de habitantes, atravessada pelo Rio Dnipro, que marca o limite da região leste. Até agora, ela tinha sido pouco afetada pela guerra. A infraestrutura crítica da cidade de Severodonetsk, em Luhansk, foi praticamente destruída pelos bombardeios russos.

“Começaram a nos apertar com muita força do sul e também do norte. O plano era cercar nossas forças e o tentaram por todas as partes”, disse Arestovich. Há duas semanas a Rússia anunciou a retirada da região de Kiev, no norte do país, assim como da zona de exclusão nuclear de Chernobyl. Apesar de anunciar o início da ofensiva, o governo ucraniano insiste que a Rússia carece de homens o suficiente para conquistar Donbas, região controlada em parte por rebeldes separatistas.

Recrutamento

O Ministério da Defesa britânico informou neste domingo que, diante do elevado número de baixas na Ucrânia, a Rússia está tentando recrutar militares fora de serviço desde 2012 para reforçar seus efetivos. As Forças Armadas russas tentam recrutar militares na região moldava da Transdnístria, separada do restante do país pelo Rio Dniester e autoproclamada independente, revelou a inteligência britânica.

Voluntários organizaram comboios para ajudar na retirada dos moradores de cidades do leste da Ucrânia, em meio ao aumento de disparos de artilharia e dois dias após um míssil atingir a estação de trens de Kramatorsk, matando mais de 50 pessoas e ferindo mais de 100. Desde o início da ofensiva russa, milhares de ucranianos morreram e mais de 11 milhões de pessoas tiveram de deixar suas casas – 7,1 milhões de deslocados internos – ou o país – 4,4 milhões de refugiados, segundo a ONU. / AFP, NYT, EFE e REUTERS

KIEV - A procuradora-geral da Ucrânia, Irina Venediktova, disse neste domingo, 10, que 1.222 cadáveres foram encontrados na região ao redor da capital Kiev, que foi parcialmente ocupada pelas forças russas por várias semanas. A revelação ocorre em meio ao início da ofensiva russa contra o leste da Ucrânia, segundo o governo ucraniano.

“Até agora, temos 1.222 mortes só na região de Kiev”, disse Irina, em entrevista à rede britânica Sky News, na qual observou que houve 5.600 investigações por supostos crimes de guerra desde o início da invasão russa. O país, no entanto, enfrentará uma batalha árdua para levar as autoridades russas ao tribunal.

Corpos de civis mortos em ataque russo no que antes era um posto de combustíveis em Buzova, na região de Kiev. Foto: Zohra Bensemra/Reuters

A procuradora-geral não esclareceu se os corpos encontrados eram exclusivamente de civis. Há uma semana, Irina havia dito que 410 civis foram encontrados mortos nas regiões liberadas perto de Kiev.

A cidade de Bucha, a noroeste de Kiev, tornou-se um símbolo dos horrores da guerra na Ucrânia, com quase 300 pessoas enterradas em valas comuns, com sinais de terem sido executados, após a saída das forças russas.

O Ministério da Defesa britânico ressaltou que a retirada das forças russas do norte da Ucrânia evidenciou o “desproporcional” número de “não combatentes” mortos, com destaque para a existência de valas comuns e o uso de reféns como escudos humanos.

Combates

O assessor presidencial ucraniano, Oleksi Arestovich, declarou neste domingo que a Rússia iniciou sua ofensiva final pela região de Donbas, no leste do país. Segundo fontes ucranianas, tropas russas tentaram romper as linhas inimigas com uma ampla manobra desde a região de Kharkov, no norte, à cidade portuária de Mariupol, no sul, e a região de Luhansk, no leste. Pelo menos 10 civis morreram e 11 ficaram feridos no fim de semana em ataques ao redor de Kharkiv, no leste da Ucrânia, anunciou o governador Oleg Synegubov no Telegram.

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Russos deixaram a cidade de Bucha, mas corpos são encontrados largados nas ruas. Ucranianos voltam à procura de seus entes, muitos não têm o reencontro esperado

Em Dnipro, também no leste do país, o aeroporto voltou a ser bombardeado e foi totalmente destruído. Dnipro é uma cidade industrial de 1 milhão de habitantes, atravessada pelo Rio Dnipro, que marca o limite da região leste. Até agora, ela tinha sido pouco afetada pela guerra. A infraestrutura crítica da cidade de Severodonetsk, em Luhansk, foi praticamente destruída pelos bombardeios russos.

“Começaram a nos apertar com muita força do sul e também do norte. O plano era cercar nossas forças e o tentaram por todas as partes”, disse Arestovich. Há duas semanas a Rússia anunciou a retirada da região de Kiev, no norte do país, assim como da zona de exclusão nuclear de Chernobyl. Apesar de anunciar o início da ofensiva, o governo ucraniano insiste que a Rússia carece de homens o suficiente para conquistar Donbas, região controlada em parte por rebeldes separatistas.

Recrutamento

O Ministério da Defesa britânico informou neste domingo que, diante do elevado número de baixas na Ucrânia, a Rússia está tentando recrutar militares fora de serviço desde 2012 para reforçar seus efetivos. As Forças Armadas russas tentam recrutar militares na região moldava da Transdnístria, separada do restante do país pelo Rio Dniester e autoproclamada independente, revelou a inteligência britânica.

Voluntários organizaram comboios para ajudar na retirada dos moradores de cidades do leste da Ucrânia, em meio ao aumento de disparos de artilharia e dois dias após um míssil atingir a estação de trens de Kramatorsk, matando mais de 50 pessoas e ferindo mais de 100. Desde o início da ofensiva russa, milhares de ucranianos morreram e mais de 11 milhões de pessoas tiveram de deixar suas casas – 7,1 milhões de deslocados internos – ou o país – 4,4 milhões de refugiados, segundo a ONU. / AFP, NYT, EFE e REUTERS

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