Mais de mil pessoas morrem em peregrinação à Meca em meio ao calor extremo, diz agência


Segundo a AFP, 1.081 pessoas de cerca de 10 países morreram este ano durante o hajj; centenas de pessoas fizeram fila em Meca para tentar obter informações sobre familiares desaparecidos, diz a Associated Press

Por Katharina Cruz

Mais de mil pessoas morreram neste ano durante o hajj, a grande peregrinação muçulmana à Meca, realizada sob um calor extremo, diz a agência de notícias AFP. A nova contagem divulgada pela agência inclui outros 58 egípcios, elevando para pelo menos 658 o número de peregrinos egípcios mortos na Arábia Saudita.

No total, 1.081 pessoas de cerca de 10 países morreram durante a peregrinação, um dos cinco pilares do islã que todo muçulmano é incentivado a fazer uma vez na vida. O número de mortos foi coletado pela AFP a partir de comunicados oficiais ou de entrevistas com diplomatas dos respectivos países. A Arábia Saudita não comentou oficialmente o número de mortos em meio ao calor durante a peregrinação, nem ofereceu quaisquer causas para aqueles que morreram.

Peregrinos usam sombrinhas para se proteger de sol durante a peregrinação anual à Meca, na Arábia Saudita, em 18 de junho de 2024. Foto: Rafiq Maqbool/AP
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Nesta quinta-feira, 20, centenas de pessoas fizeram fila no Complexo de Emergência do bairro Al-Muaisem, em Meca, tentando obter informações sobre seus familiares desaparecidos. Um médico e outro funcionário que falaram com a agência de notícias Associated Press (AP) sob condição de anonimato disseram acreditar que pelo menos 600 corpos estavam nas instalações.

Apesar do número de mortes, a situação não é incomum durante o hajj, diz a AP, apontando que a peregrinação já chegou a contar com dois milhões de pessoas algumas vezes, além de debandadas e epidemias ao longo da história.

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Todos os anos, o hajj atrai milhares de peregrinos de países de baixa renda, “muitos dos quais tiveram poucos ou nenhum atendimento de saúde antes”, de acordo com um artigo publicado na edição de abril do Journal of Infection and Public Health. O artigo afirma também que doenças transmissíveis podem se espalhar entre as pessoas reunidas, muitas das quais aguardam a vida inteira para a peregrinação e podem ser idosos com problemas de saúde pré-existentes. / COM INFORMAÇÕES DE AP E AFP

Mais de mil pessoas morreram neste ano durante o hajj, a grande peregrinação muçulmana à Meca, realizada sob um calor extremo, diz a agência de notícias AFP. A nova contagem divulgada pela agência inclui outros 58 egípcios, elevando para pelo menos 658 o número de peregrinos egípcios mortos na Arábia Saudita.

No total, 1.081 pessoas de cerca de 10 países morreram durante a peregrinação, um dos cinco pilares do islã que todo muçulmano é incentivado a fazer uma vez na vida. O número de mortos foi coletado pela AFP a partir de comunicados oficiais ou de entrevistas com diplomatas dos respectivos países. A Arábia Saudita não comentou oficialmente o número de mortos em meio ao calor durante a peregrinação, nem ofereceu quaisquer causas para aqueles que morreram.

Peregrinos usam sombrinhas para se proteger de sol durante a peregrinação anual à Meca, na Arábia Saudita, em 18 de junho de 2024. Foto: Rafiq Maqbool/AP

Nesta quinta-feira, 20, centenas de pessoas fizeram fila no Complexo de Emergência do bairro Al-Muaisem, em Meca, tentando obter informações sobre seus familiares desaparecidos. Um médico e outro funcionário que falaram com a agência de notícias Associated Press (AP) sob condição de anonimato disseram acreditar que pelo menos 600 corpos estavam nas instalações.

Apesar do número de mortes, a situação não é incomum durante o hajj, diz a AP, apontando que a peregrinação já chegou a contar com dois milhões de pessoas algumas vezes, além de debandadas e epidemias ao longo da história.

Todos os anos, o hajj atrai milhares de peregrinos de países de baixa renda, “muitos dos quais tiveram poucos ou nenhum atendimento de saúde antes”, de acordo com um artigo publicado na edição de abril do Journal of Infection and Public Health. O artigo afirma também que doenças transmissíveis podem se espalhar entre as pessoas reunidas, muitas das quais aguardam a vida inteira para a peregrinação e podem ser idosos com problemas de saúde pré-existentes. / COM INFORMAÇÕES DE AP E AFP

Mais de mil pessoas morreram neste ano durante o hajj, a grande peregrinação muçulmana à Meca, realizada sob um calor extremo, diz a agência de notícias AFP. A nova contagem divulgada pela agência inclui outros 58 egípcios, elevando para pelo menos 658 o número de peregrinos egípcios mortos na Arábia Saudita.

No total, 1.081 pessoas de cerca de 10 países morreram durante a peregrinação, um dos cinco pilares do islã que todo muçulmano é incentivado a fazer uma vez na vida. O número de mortos foi coletado pela AFP a partir de comunicados oficiais ou de entrevistas com diplomatas dos respectivos países. A Arábia Saudita não comentou oficialmente o número de mortos em meio ao calor durante a peregrinação, nem ofereceu quaisquer causas para aqueles que morreram.

Peregrinos usam sombrinhas para se proteger de sol durante a peregrinação anual à Meca, na Arábia Saudita, em 18 de junho de 2024. Foto: Rafiq Maqbool/AP

Nesta quinta-feira, 20, centenas de pessoas fizeram fila no Complexo de Emergência do bairro Al-Muaisem, em Meca, tentando obter informações sobre seus familiares desaparecidos. Um médico e outro funcionário que falaram com a agência de notícias Associated Press (AP) sob condição de anonimato disseram acreditar que pelo menos 600 corpos estavam nas instalações.

Apesar do número de mortes, a situação não é incomum durante o hajj, diz a AP, apontando que a peregrinação já chegou a contar com dois milhões de pessoas algumas vezes, além de debandadas e epidemias ao longo da história.

Todos os anos, o hajj atrai milhares de peregrinos de países de baixa renda, “muitos dos quais tiveram poucos ou nenhum atendimento de saúde antes”, de acordo com um artigo publicado na edição de abril do Journal of Infection and Public Health. O artigo afirma também que doenças transmissíveis podem se espalhar entre as pessoas reunidas, muitas das quais aguardam a vida inteira para a peregrinação e podem ser idosos com problemas de saúde pré-existentes. / COM INFORMAÇÕES DE AP E AFP

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