Peru: múmia do período pré-hispânico, cercada por folhas de coca, é encontrada em Lima


Arqueólogo responsável pela descoberta acredita que esqueleto tenha sido enterrado durante ritual

Por Redação
Atualização:

Arqueólogos encontraram em Lima, no Peru, uma múmia cercada por folhas de coca, provavelmente enterrada durante um ritual no período antes da chegada dos espanhóis. A descoberta foi feita pelo arqueólogo Miguel Aguilar, professor da Universidad Nacional Mayor de San Marcos, no bairro Rímac, próximo ao campo de treinamento de um clube de futebol profissional peruano.

O esqueleto, com longos cabelos escuros, estava deitado de bruços com as extremidades inferiores amarradas com uma corda trançada de vinhas de origem vegetal. Pedras cercaram a múmia enterrada a um metro de profundidade. Aguilar disse que a múmia foi enterrada em um ritual que incluía folhas de coca e conchas. O enterro foi no topo de um templo de barro em forma de U, uma característica de alguns edifícios pré-hispânicos que apontavam para o nascer do sol.

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A múmia ainda não foi submetida à datação por radiocarbono para determinar sua idade, de acordo com o arqueólogo. Ele disse que ovos velhos de mosca foram encontrados ao lado do esqueleto masculino, levando-os a acreditar que o corpo ficou exposto por vários dias antes de ser coberto de sujeira.

Esqueleto, com longos cabelos escuros, estava deitado de bruços com as extremidades inferiores amarradas com uma corda trançada de vinhas de origem vegetal.  Foto: REUTERS/Anthony Marina

Pieter Van Dalen, professor da Universidad Nacional Mayor de San Marcos, especialista em arqueologia da costa peruana, disse que a corda que prende as extremidades inferiores da múmia é um exemplo do padrão visto em cerimônias. Ele citou outra múmia encontrada em outra área de Lima, cujo corpo também foi amarrado com cordas vegetais.

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A equipe de escavadeiras trabalhou nos primeiros meses deste ano recolhendo até oito toneladas de lixo que cobria o topo do morro, que fica ao lado do campo de treinamento e sede do clube de futebol Sporting Cristal. A polícia também removeu moradores de rua e viciados em drogas que acampavam ao redor do morro.

A colina, que tem vestígios de antigas paredes de barro, era uma “huaca”, palavra quíchua (família de línguas indígenas da América do Sul) que significa oráculo ou lugar sagrado. Existem mais de 400 huacas em Lima, segundo o Ministério da Cultura.

Múmia ainda não foi submetida à datação por radiocarbono para determinar sua idade. Arqueólogo disse que ovos velhos de mosca foram encontrados ao lado do esqueleto, levando-os a acreditar que o corpo ficou exposto por vários dias antes de ser coberto. Foto: REUTERS/Anthony Marina
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Múmias e outros restos pré-hispânicos foram encontrados foram encontrados em lugares inusitados da cidade. Trabalhadores que instalam linhas de gás natural ou adutoras de água encontraram múmias, às vezes crianças, dentro de grandes vasilhas de barro. Há até casos de descobertas por moradores, como Hipólito Tica, que encontrou três múmias pré-hispânicas em um buraco no pátio de sua casa. Ele manteve silêncio sobre eles por um quarto de século, até que em 2022 eles foram removidos por arqueólogos com permissão do Ministério da Cultura do Peru./AP

Arqueólogos encontraram em Lima, no Peru, uma múmia cercada por folhas de coca, provavelmente enterrada durante um ritual no período antes da chegada dos espanhóis. A descoberta foi feita pelo arqueólogo Miguel Aguilar, professor da Universidad Nacional Mayor de San Marcos, no bairro Rímac, próximo ao campo de treinamento de um clube de futebol profissional peruano.

O esqueleto, com longos cabelos escuros, estava deitado de bruços com as extremidades inferiores amarradas com uma corda trançada de vinhas de origem vegetal. Pedras cercaram a múmia enterrada a um metro de profundidade. Aguilar disse que a múmia foi enterrada em um ritual que incluía folhas de coca e conchas. O enterro foi no topo de um templo de barro em forma de U, uma característica de alguns edifícios pré-hispânicos que apontavam para o nascer do sol.

A múmia ainda não foi submetida à datação por radiocarbono para determinar sua idade, de acordo com o arqueólogo. Ele disse que ovos velhos de mosca foram encontrados ao lado do esqueleto masculino, levando-os a acreditar que o corpo ficou exposto por vários dias antes de ser coberto de sujeira.

Esqueleto, com longos cabelos escuros, estava deitado de bruços com as extremidades inferiores amarradas com uma corda trançada de vinhas de origem vegetal.  Foto: REUTERS/Anthony Marina

Pieter Van Dalen, professor da Universidad Nacional Mayor de San Marcos, especialista em arqueologia da costa peruana, disse que a corda que prende as extremidades inferiores da múmia é um exemplo do padrão visto em cerimônias. Ele citou outra múmia encontrada em outra área de Lima, cujo corpo também foi amarrado com cordas vegetais.

A equipe de escavadeiras trabalhou nos primeiros meses deste ano recolhendo até oito toneladas de lixo que cobria o topo do morro, que fica ao lado do campo de treinamento e sede do clube de futebol Sporting Cristal. A polícia também removeu moradores de rua e viciados em drogas que acampavam ao redor do morro.

A colina, que tem vestígios de antigas paredes de barro, era uma “huaca”, palavra quíchua (família de línguas indígenas da América do Sul) que significa oráculo ou lugar sagrado. Existem mais de 400 huacas em Lima, segundo o Ministério da Cultura.

Múmia ainda não foi submetida à datação por radiocarbono para determinar sua idade. Arqueólogo disse que ovos velhos de mosca foram encontrados ao lado do esqueleto, levando-os a acreditar que o corpo ficou exposto por vários dias antes de ser coberto. Foto: REUTERS/Anthony Marina

Múmias e outros restos pré-hispânicos foram encontrados foram encontrados em lugares inusitados da cidade. Trabalhadores que instalam linhas de gás natural ou adutoras de água encontraram múmias, às vezes crianças, dentro de grandes vasilhas de barro. Há até casos de descobertas por moradores, como Hipólito Tica, que encontrou três múmias pré-hispânicas em um buraco no pátio de sua casa. Ele manteve silêncio sobre eles por um quarto de século, até que em 2022 eles foram removidos por arqueólogos com permissão do Ministério da Cultura do Peru./AP

Arqueólogos encontraram em Lima, no Peru, uma múmia cercada por folhas de coca, provavelmente enterrada durante um ritual no período antes da chegada dos espanhóis. A descoberta foi feita pelo arqueólogo Miguel Aguilar, professor da Universidad Nacional Mayor de San Marcos, no bairro Rímac, próximo ao campo de treinamento de um clube de futebol profissional peruano.

O esqueleto, com longos cabelos escuros, estava deitado de bruços com as extremidades inferiores amarradas com uma corda trançada de vinhas de origem vegetal. Pedras cercaram a múmia enterrada a um metro de profundidade. Aguilar disse que a múmia foi enterrada em um ritual que incluía folhas de coca e conchas. O enterro foi no topo de um templo de barro em forma de U, uma característica de alguns edifícios pré-hispânicos que apontavam para o nascer do sol.

A múmia ainda não foi submetida à datação por radiocarbono para determinar sua idade, de acordo com o arqueólogo. Ele disse que ovos velhos de mosca foram encontrados ao lado do esqueleto masculino, levando-os a acreditar que o corpo ficou exposto por vários dias antes de ser coberto de sujeira.

Esqueleto, com longos cabelos escuros, estava deitado de bruços com as extremidades inferiores amarradas com uma corda trançada de vinhas de origem vegetal.  Foto: REUTERS/Anthony Marina

Pieter Van Dalen, professor da Universidad Nacional Mayor de San Marcos, especialista em arqueologia da costa peruana, disse que a corda que prende as extremidades inferiores da múmia é um exemplo do padrão visto em cerimônias. Ele citou outra múmia encontrada em outra área de Lima, cujo corpo também foi amarrado com cordas vegetais.

A equipe de escavadeiras trabalhou nos primeiros meses deste ano recolhendo até oito toneladas de lixo que cobria o topo do morro, que fica ao lado do campo de treinamento e sede do clube de futebol Sporting Cristal. A polícia também removeu moradores de rua e viciados em drogas que acampavam ao redor do morro.

A colina, que tem vestígios de antigas paredes de barro, era uma “huaca”, palavra quíchua (família de línguas indígenas da América do Sul) que significa oráculo ou lugar sagrado. Existem mais de 400 huacas em Lima, segundo o Ministério da Cultura.

Múmia ainda não foi submetida à datação por radiocarbono para determinar sua idade. Arqueólogo disse que ovos velhos de mosca foram encontrados ao lado do esqueleto, levando-os a acreditar que o corpo ficou exposto por vários dias antes de ser coberto. Foto: REUTERS/Anthony Marina

Múmias e outros restos pré-hispânicos foram encontrados foram encontrados em lugares inusitados da cidade. Trabalhadores que instalam linhas de gás natural ou adutoras de água encontraram múmias, às vezes crianças, dentro de grandes vasilhas de barro. Há até casos de descobertas por moradores, como Hipólito Tica, que encontrou três múmias pré-hispânicas em um buraco no pátio de sua casa. Ele manteve silêncio sobre eles por um quarto de século, até que em 2022 eles foram removidos por arqueólogos com permissão do Ministério da Cultura do Peru./AP

Arqueólogos encontraram em Lima, no Peru, uma múmia cercada por folhas de coca, provavelmente enterrada durante um ritual no período antes da chegada dos espanhóis. A descoberta foi feita pelo arqueólogo Miguel Aguilar, professor da Universidad Nacional Mayor de San Marcos, no bairro Rímac, próximo ao campo de treinamento de um clube de futebol profissional peruano.

O esqueleto, com longos cabelos escuros, estava deitado de bruços com as extremidades inferiores amarradas com uma corda trançada de vinhas de origem vegetal. Pedras cercaram a múmia enterrada a um metro de profundidade. Aguilar disse que a múmia foi enterrada em um ritual que incluía folhas de coca e conchas. O enterro foi no topo de um templo de barro em forma de U, uma característica de alguns edifícios pré-hispânicos que apontavam para o nascer do sol.

A múmia ainda não foi submetida à datação por radiocarbono para determinar sua idade, de acordo com o arqueólogo. Ele disse que ovos velhos de mosca foram encontrados ao lado do esqueleto masculino, levando-os a acreditar que o corpo ficou exposto por vários dias antes de ser coberto de sujeira.

Esqueleto, com longos cabelos escuros, estava deitado de bruços com as extremidades inferiores amarradas com uma corda trançada de vinhas de origem vegetal.  Foto: REUTERS/Anthony Marina

Pieter Van Dalen, professor da Universidad Nacional Mayor de San Marcos, especialista em arqueologia da costa peruana, disse que a corda que prende as extremidades inferiores da múmia é um exemplo do padrão visto em cerimônias. Ele citou outra múmia encontrada em outra área de Lima, cujo corpo também foi amarrado com cordas vegetais.

A equipe de escavadeiras trabalhou nos primeiros meses deste ano recolhendo até oito toneladas de lixo que cobria o topo do morro, que fica ao lado do campo de treinamento e sede do clube de futebol Sporting Cristal. A polícia também removeu moradores de rua e viciados em drogas que acampavam ao redor do morro.

A colina, que tem vestígios de antigas paredes de barro, era uma “huaca”, palavra quíchua (família de línguas indígenas da América do Sul) que significa oráculo ou lugar sagrado. Existem mais de 400 huacas em Lima, segundo o Ministério da Cultura.

Múmia ainda não foi submetida à datação por radiocarbono para determinar sua idade. Arqueólogo disse que ovos velhos de mosca foram encontrados ao lado do esqueleto, levando-os a acreditar que o corpo ficou exposto por vários dias antes de ser coberto. Foto: REUTERS/Anthony Marina

Múmias e outros restos pré-hispânicos foram encontrados foram encontrados em lugares inusitados da cidade. Trabalhadores que instalam linhas de gás natural ou adutoras de água encontraram múmias, às vezes crianças, dentro de grandes vasilhas de barro. Há até casos de descobertas por moradores, como Hipólito Tica, que encontrou três múmias pré-hispânicas em um buraco no pátio de sua casa. Ele manteve silêncio sobre eles por um quarto de século, até que em 2022 eles foram removidos por arqueólogos com permissão do Ministério da Cultura do Peru./AP

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