Pesquisa da Atlas para segundo turno na Argentina indica Javier Milei com 52% e Sergio Massa com 48%


Margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos, o que indica possibilidade de empate apesar da vantagem numérica

Por Jorge C. Carrasco
Atualização:

Uma pesquisa da Atlas Intel divulgada nesta sexta-feira, 4, indica que Javier Milei, candidato da coalizão La Libertad Avanza, teria 52% dos votos válidos contra 48% do ministro da Economia, Sergio Massa. A disputa de segundo turno entre o libertário e o peronista está marcada para 19 de novembro. No primeiro turno, o instituto brasileiro acertou a vitória de Massa contra Milei. Levados em conta os votos brancos, nulos e indecisos, Milei tem 48,5% e Massa, 44,7%.

O cenário político do segundo turno é volátil. A inflação atual do país é de 138%, com tendência a aumentar até o final deste ano. E além disso, a falta de combustíveis e a incerteza política têm gerado um grande constrangimento social ao redor do país. A baixa taxa de aprovação do governo peronista, do qual Massa fez parte nos últimos anos, coloca contra a parede a fórmula governista diante de um candidato considerado como “outsider” que planeja mudar estruturalmente a nação.

No entanto, Massa, que ficou em primeiro lugar no segundo turno de 22 de outubro, terá de lidar agora com dois grandes desafios: manter o voto sólido da sua base peronista e convencer tanto à direita moderada quanto aos indecisos de que seu plano de governo é mais viável que o do seu oponente, que passou a unir forças com a base eleitoral de Patricia Bullrich depois da última votação.

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Javier Milei, candidato presidencial da coalizão La Libertad Avanza, cumprimenta apoiadores do lado de fora de sua sede de campanha após o fechamento das urnas para as eleições gerais em Buenos Aires, Argentina, domingo, 22 de outubro de 2023. Foto: Natacha Pisarenko / AP

No mês anterior, Bullrich recebeu 24% dos votos válidos — uma parcela significativa votos que podem mudar os rumos do pleito em uma eleição polarizada. Na Argentina, no entanto, o voto não é obrigatório e parte do eleitorado dela pode se abster.

Em um tom severo e com um discurso antissistema, Milei ganha apoio popular com promessas que vão desde o corte dos gastos estatais e dolarização da economia até propostas mais radicais, como o fechamento do banco central da Argentina.

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A análise da Atlas Intel tem como base a opinião de 3.218 participantes, questionados entre o 1 e 3 de novembro por meio de recrutamento digital aleatório. Os participantes são das regiões da Grande Buenos Aires (23,7%), Centro 20,5%; Norte Grande Argentino 19,8%; Buenos Aires Interior 13,9%; Nuevo Cuyo 8,2%; Patagônia 7,2%; e Ciudad Autónoma de Buenos Aires 6,7%.

Foto fornecida pelo Senado da Argentina mostrando o líder da força política La Libertad Avanza, Javier Milei. Em uma sessão presidida pela vice-presidente, Cristina Fernández, a Assembleia Legislativa da Argentina aprovou na quinta-feira por unanimidade as duas fórmulas que disputarão o segundo turno das eleições presidenciais de 19 de novembro.  Foto: EFE/Senado Argentina
Apoiadores de Javier Milei em Buenos Aires, Argentina, 29 de outubro de 2023.  Foto: Rodrigo Abd / AP

Para 78% dos entrevistados, os preços altos e a inflação foram considerados como os principais problemas da Argentina.

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Um dos questionamentos realizados pela Atlas Intel aos participantes da pesquisa foi em relação a qual dos candidatos eles mais confiam para enfrentar os diferentes desafios que o país enfrenta. Javier Milei venceu em quase todas as categorias apresentadas, exceto em duas: “defender as instituições democráticas” e “defender os direitos humanos”. Nestas, Sergio Massa lidera.

O combate à insegurança, a redução da corrupção, o desenvolvimento da economia e a redução da inflação são os pontos em que Milei foi considerado mais confiável. Na pesquisa, o nível de confiança nos dois candidatos é bastante próximo, mas a margem de diferença se amplia a favor de Milei nas questões de insegurança e corrupção, enquanto o mesmo ocorre com o candidato peronista, mas nas questões de defesa das instituições e dos direitos humanos.

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Foto fornecida pelo Senado Argentina mostrando o atual Ministro da Economia e candidato peronista à presidência, Sergio Massa.  Foto: EFE/Senado Argentina
Apoiadores de Sérgio Massa, 19 de novembro de 2023, em Buenos Aires.  Foto: Mario De Fina / AP

Em relação à imagem que se tem de ambos candidatos, Javier Milei e Sergio Massa empatam na pesquisa, com 41% de imagem positiva. Contudo, a imagem negativa do Ministro da Economia é de 52%, enquanto Milei tem 49%.

Nos próximos dias, a disputa eleitoral deve ficar mais apertada na Argentina, e o vencedor, que deve assumir a presidência em 10 de dezembro, terá de lidar com a herança da crise dos governos do passado.

Uma pesquisa da Atlas Intel divulgada nesta sexta-feira, 4, indica que Javier Milei, candidato da coalizão La Libertad Avanza, teria 52% dos votos válidos contra 48% do ministro da Economia, Sergio Massa. A disputa de segundo turno entre o libertário e o peronista está marcada para 19 de novembro. No primeiro turno, o instituto brasileiro acertou a vitória de Massa contra Milei. Levados em conta os votos brancos, nulos e indecisos, Milei tem 48,5% e Massa, 44,7%.

O cenário político do segundo turno é volátil. A inflação atual do país é de 138%, com tendência a aumentar até o final deste ano. E além disso, a falta de combustíveis e a incerteza política têm gerado um grande constrangimento social ao redor do país. A baixa taxa de aprovação do governo peronista, do qual Massa fez parte nos últimos anos, coloca contra a parede a fórmula governista diante de um candidato considerado como “outsider” que planeja mudar estruturalmente a nação.

No entanto, Massa, que ficou em primeiro lugar no segundo turno de 22 de outubro, terá de lidar agora com dois grandes desafios: manter o voto sólido da sua base peronista e convencer tanto à direita moderada quanto aos indecisos de que seu plano de governo é mais viável que o do seu oponente, que passou a unir forças com a base eleitoral de Patricia Bullrich depois da última votação.

Javier Milei, candidato presidencial da coalizão La Libertad Avanza, cumprimenta apoiadores do lado de fora de sua sede de campanha após o fechamento das urnas para as eleições gerais em Buenos Aires, Argentina, domingo, 22 de outubro de 2023. Foto: Natacha Pisarenko / AP

No mês anterior, Bullrich recebeu 24% dos votos válidos — uma parcela significativa votos que podem mudar os rumos do pleito em uma eleição polarizada. Na Argentina, no entanto, o voto não é obrigatório e parte do eleitorado dela pode se abster.

Em um tom severo e com um discurso antissistema, Milei ganha apoio popular com promessas que vão desde o corte dos gastos estatais e dolarização da economia até propostas mais radicais, como o fechamento do banco central da Argentina.

A análise da Atlas Intel tem como base a opinião de 3.218 participantes, questionados entre o 1 e 3 de novembro por meio de recrutamento digital aleatório. Os participantes são das regiões da Grande Buenos Aires (23,7%), Centro 20,5%; Norte Grande Argentino 19,8%; Buenos Aires Interior 13,9%; Nuevo Cuyo 8,2%; Patagônia 7,2%; e Ciudad Autónoma de Buenos Aires 6,7%.

Foto fornecida pelo Senado da Argentina mostrando o líder da força política La Libertad Avanza, Javier Milei. Em uma sessão presidida pela vice-presidente, Cristina Fernández, a Assembleia Legislativa da Argentina aprovou na quinta-feira por unanimidade as duas fórmulas que disputarão o segundo turno das eleições presidenciais de 19 de novembro.  Foto: EFE/Senado Argentina
Apoiadores de Javier Milei em Buenos Aires, Argentina, 29 de outubro de 2023.  Foto: Rodrigo Abd / AP

Para 78% dos entrevistados, os preços altos e a inflação foram considerados como os principais problemas da Argentina.

Um dos questionamentos realizados pela Atlas Intel aos participantes da pesquisa foi em relação a qual dos candidatos eles mais confiam para enfrentar os diferentes desafios que o país enfrenta. Javier Milei venceu em quase todas as categorias apresentadas, exceto em duas: “defender as instituições democráticas” e “defender os direitos humanos”. Nestas, Sergio Massa lidera.

O combate à insegurança, a redução da corrupção, o desenvolvimento da economia e a redução da inflação são os pontos em que Milei foi considerado mais confiável. Na pesquisa, o nível de confiança nos dois candidatos é bastante próximo, mas a margem de diferença se amplia a favor de Milei nas questões de insegurança e corrupção, enquanto o mesmo ocorre com o candidato peronista, mas nas questões de defesa das instituições e dos direitos humanos.

Foto fornecida pelo Senado Argentina mostrando o atual Ministro da Economia e candidato peronista à presidência, Sergio Massa.  Foto: EFE/Senado Argentina
Apoiadores de Sérgio Massa, 19 de novembro de 2023, em Buenos Aires.  Foto: Mario De Fina / AP

Em relação à imagem que se tem de ambos candidatos, Javier Milei e Sergio Massa empatam na pesquisa, com 41% de imagem positiva. Contudo, a imagem negativa do Ministro da Economia é de 52%, enquanto Milei tem 49%.

Nos próximos dias, a disputa eleitoral deve ficar mais apertada na Argentina, e o vencedor, que deve assumir a presidência em 10 de dezembro, terá de lidar com a herança da crise dos governos do passado.

Uma pesquisa da Atlas Intel divulgada nesta sexta-feira, 4, indica que Javier Milei, candidato da coalizão La Libertad Avanza, teria 52% dos votos válidos contra 48% do ministro da Economia, Sergio Massa. A disputa de segundo turno entre o libertário e o peronista está marcada para 19 de novembro. No primeiro turno, o instituto brasileiro acertou a vitória de Massa contra Milei. Levados em conta os votos brancos, nulos e indecisos, Milei tem 48,5% e Massa, 44,7%.

O cenário político do segundo turno é volátil. A inflação atual do país é de 138%, com tendência a aumentar até o final deste ano. E além disso, a falta de combustíveis e a incerteza política têm gerado um grande constrangimento social ao redor do país. A baixa taxa de aprovação do governo peronista, do qual Massa fez parte nos últimos anos, coloca contra a parede a fórmula governista diante de um candidato considerado como “outsider” que planeja mudar estruturalmente a nação.

No entanto, Massa, que ficou em primeiro lugar no segundo turno de 22 de outubro, terá de lidar agora com dois grandes desafios: manter o voto sólido da sua base peronista e convencer tanto à direita moderada quanto aos indecisos de que seu plano de governo é mais viável que o do seu oponente, que passou a unir forças com a base eleitoral de Patricia Bullrich depois da última votação.

Javier Milei, candidato presidencial da coalizão La Libertad Avanza, cumprimenta apoiadores do lado de fora de sua sede de campanha após o fechamento das urnas para as eleições gerais em Buenos Aires, Argentina, domingo, 22 de outubro de 2023. Foto: Natacha Pisarenko / AP

No mês anterior, Bullrich recebeu 24% dos votos válidos — uma parcela significativa votos que podem mudar os rumos do pleito em uma eleição polarizada. Na Argentina, no entanto, o voto não é obrigatório e parte do eleitorado dela pode se abster.

Em um tom severo e com um discurso antissistema, Milei ganha apoio popular com promessas que vão desde o corte dos gastos estatais e dolarização da economia até propostas mais radicais, como o fechamento do banco central da Argentina.

A análise da Atlas Intel tem como base a opinião de 3.218 participantes, questionados entre o 1 e 3 de novembro por meio de recrutamento digital aleatório. Os participantes são das regiões da Grande Buenos Aires (23,7%), Centro 20,5%; Norte Grande Argentino 19,8%; Buenos Aires Interior 13,9%; Nuevo Cuyo 8,2%; Patagônia 7,2%; e Ciudad Autónoma de Buenos Aires 6,7%.

Foto fornecida pelo Senado da Argentina mostrando o líder da força política La Libertad Avanza, Javier Milei. Em uma sessão presidida pela vice-presidente, Cristina Fernández, a Assembleia Legislativa da Argentina aprovou na quinta-feira por unanimidade as duas fórmulas que disputarão o segundo turno das eleições presidenciais de 19 de novembro.  Foto: EFE/Senado Argentina
Apoiadores de Javier Milei em Buenos Aires, Argentina, 29 de outubro de 2023.  Foto: Rodrigo Abd / AP

Para 78% dos entrevistados, os preços altos e a inflação foram considerados como os principais problemas da Argentina.

Um dos questionamentos realizados pela Atlas Intel aos participantes da pesquisa foi em relação a qual dos candidatos eles mais confiam para enfrentar os diferentes desafios que o país enfrenta. Javier Milei venceu em quase todas as categorias apresentadas, exceto em duas: “defender as instituições democráticas” e “defender os direitos humanos”. Nestas, Sergio Massa lidera.

O combate à insegurança, a redução da corrupção, o desenvolvimento da economia e a redução da inflação são os pontos em que Milei foi considerado mais confiável. Na pesquisa, o nível de confiança nos dois candidatos é bastante próximo, mas a margem de diferença se amplia a favor de Milei nas questões de insegurança e corrupção, enquanto o mesmo ocorre com o candidato peronista, mas nas questões de defesa das instituições e dos direitos humanos.

Foto fornecida pelo Senado Argentina mostrando o atual Ministro da Economia e candidato peronista à presidência, Sergio Massa.  Foto: EFE/Senado Argentina
Apoiadores de Sérgio Massa, 19 de novembro de 2023, em Buenos Aires.  Foto: Mario De Fina / AP

Em relação à imagem que se tem de ambos candidatos, Javier Milei e Sergio Massa empatam na pesquisa, com 41% de imagem positiva. Contudo, a imagem negativa do Ministro da Economia é de 52%, enquanto Milei tem 49%.

Nos próximos dias, a disputa eleitoral deve ficar mais apertada na Argentina, e o vencedor, que deve assumir a presidência em 10 de dezembro, terá de lidar com a herança da crise dos governos do passado.

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