Polícia argentina reprime ato contra Milei e cinco deputados passam mal ao inalar gás de pimenta


Opositores participavam de manifestação em Buenos Aires contra a Lei de Bases, que foi para debate no Senado nesta quarta-feira

Por Redação
Atualização:

BUENOS AIRES - A polícia argentina reprimiu nesta quarta-feira, 12, um protesto na Praça do Congresso, em Buenos Aires, contra a Lei de Bases que o governo Javier Milei tenta aprovar no Senado. Pelo menos cinco deputados de oposição passaram mal após inalarem gás de pimenta e receberam atendimento hospitalar. No total, 40 pessoas ficaram levemente feridas e 11 foram presas.

O Senado discute a Lei de Bases, que em seus 238 artigos inclui incentivos a grandes investimentos por 30 anos, uma reforma trabalhista, privatizações e uma polêmica delegação de poderes legislativos ao presidente ultraliberal, que necessita de apoio dos congressistas após não conseguir aprovar uma única lei em seis meses de governo.

Manifestante segura bandeira argentina na frente de policiais nos arredores do Congresso Nacional em Buenos Aires. Foto: Luis Robayo/AFP
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A discussão, que pode se estender até a madrugada de quinta-feira, 13, é repudiada nas ruas por organizações sociais, partidos de esquerda, aposentados, professores e sindicatos, alguns dos quais lançaram uma greve contra o projeto.

“Não podemos acreditar que na Argentina estejamos discutindo uma lei que nos leva 100 anos para trás”, disse na manifestação Fabio Núñez, um advogado de 55 anos.

A reforma trabalhista em particular “retorna ao século passado, quando o funcionário não tinha nenhum direito trabalhista; não resiste à análise constitucional e vai gerar conflito e litigiosidade”, acusou o senador opositor Mariano Recalde.

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Ativistas atiraram pedras enquanto a polícia tentava dispersá-las jogando água com caminhões de hidrante e gás lacrimogêneo. Um grupo de ativistas incendiou um veículo particular, aparentemente pertencente a uma estação de rádio. Nenhum ferimento ou detentos oficialmente relatados. Pelo menos 11 pessoas foram presas, de acordo com o La Nacion.

Manifestantes entram em confronto com a polícia do lado de fora do Congresso Nacional, em Buenos Aires, enquanto senadores debatem Lei de Bases. Foto: TOMAS CUESTA/AFP

“É um dia muito violento, em 40 anos de democracia nunca tinha visto uma repressão assim”, disse a deputada opositora Cecilia Moreau à AFP, confirmando que cinco colegas que acompanhavam a manifestação foram afetados pelo gás.

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A lei em debate no Senado já havia sido aprovada pela Câmara dos Deputados em abril. Se os senadores o ratificarem, o texto retornará à Câmara para sanção definitiva.

O presidente Milei voltou a defender seu pacote de reformas: “Eles passaram seis meses discutindo a Lei de Bases, que teria feito o ajuste ser menos doloroso, mas para a política isso não importa”, afirmou em um fórum de finanças em Buenos Aires antes de partir em uma viagem pela Europa, onde participará da cúpula do G7 na Itália.

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A via legislativa tem sido difícil para o pequeno partido A Liberdade Avança, de Milei, que é minoritário em ambas as câmaras.

“Desde o FMI até os investidores estrangeiros, muitos atores dizem que, para que a proposta de Milei seja crível, são necessárias leis do Congresso, são necessários acordos, é necessário um Estado mais ou menos funcionando”, comentou à AFP Iván Schuliaquer, cientista político da Universidade de San Martín.

O ministro da Economia, Luis Caputo, disse na terça-feira que a lei é “um acelerador, um potencializador da recuperação da situação econômica”.

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Vista aérea de incêndio durante protesto em frente ao Congresso Nacional em Buenos Aires. Foto: TOMAS CUESTA/AFP

O debate ocorre em um contexto de recessão econômica, com queda na atividade industrial e no consumo, milhares de demissões e uma inflação em desaceleração, mas ainda em torno de 300% ao ano.

O peso do ajuste recaiu principalmente sobre as aposentadorias e sobre o poder de compra dos salários em um país onde metade da população está em situação de pobreza./AFP.

BUENOS AIRES - A polícia argentina reprimiu nesta quarta-feira, 12, um protesto na Praça do Congresso, em Buenos Aires, contra a Lei de Bases que o governo Javier Milei tenta aprovar no Senado. Pelo menos cinco deputados de oposição passaram mal após inalarem gás de pimenta e receberam atendimento hospitalar. No total, 40 pessoas ficaram levemente feridas e 11 foram presas.

O Senado discute a Lei de Bases, que em seus 238 artigos inclui incentivos a grandes investimentos por 30 anos, uma reforma trabalhista, privatizações e uma polêmica delegação de poderes legislativos ao presidente ultraliberal, que necessita de apoio dos congressistas após não conseguir aprovar uma única lei em seis meses de governo.

Manifestante segura bandeira argentina na frente de policiais nos arredores do Congresso Nacional em Buenos Aires. Foto: Luis Robayo/AFP

A discussão, que pode se estender até a madrugada de quinta-feira, 13, é repudiada nas ruas por organizações sociais, partidos de esquerda, aposentados, professores e sindicatos, alguns dos quais lançaram uma greve contra o projeto.

“Não podemos acreditar que na Argentina estejamos discutindo uma lei que nos leva 100 anos para trás”, disse na manifestação Fabio Núñez, um advogado de 55 anos.

A reforma trabalhista em particular “retorna ao século passado, quando o funcionário não tinha nenhum direito trabalhista; não resiste à análise constitucional e vai gerar conflito e litigiosidade”, acusou o senador opositor Mariano Recalde.

Ativistas atiraram pedras enquanto a polícia tentava dispersá-las jogando água com caminhões de hidrante e gás lacrimogêneo. Um grupo de ativistas incendiou um veículo particular, aparentemente pertencente a uma estação de rádio. Nenhum ferimento ou detentos oficialmente relatados. Pelo menos 11 pessoas foram presas, de acordo com o La Nacion.

Manifestantes entram em confronto com a polícia do lado de fora do Congresso Nacional, em Buenos Aires, enquanto senadores debatem Lei de Bases. Foto: TOMAS CUESTA/AFP

“É um dia muito violento, em 40 anos de democracia nunca tinha visto uma repressão assim”, disse a deputada opositora Cecilia Moreau à AFP, confirmando que cinco colegas que acompanhavam a manifestação foram afetados pelo gás.

A lei em debate no Senado já havia sido aprovada pela Câmara dos Deputados em abril. Se os senadores o ratificarem, o texto retornará à Câmara para sanção definitiva.

O presidente Milei voltou a defender seu pacote de reformas: “Eles passaram seis meses discutindo a Lei de Bases, que teria feito o ajuste ser menos doloroso, mas para a política isso não importa”, afirmou em um fórum de finanças em Buenos Aires antes de partir em uma viagem pela Europa, onde participará da cúpula do G7 na Itália.

A via legislativa tem sido difícil para o pequeno partido A Liberdade Avança, de Milei, que é minoritário em ambas as câmaras.

“Desde o FMI até os investidores estrangeiros, muitos atores dizem que, para que a proposta de Milei seja crível, são necessárias leis do Congresso, são necessários acordos, é necessário um Estado mais ou menos funcionando”, comentou à AFP Iván Schuliaquer, cientista político da Universidade de San Martín.

O ministro da Economia, Luis Caputo, disse na terça-feira que a lei é “um acelerador, um potencializador da recuperação da situação econômica”.

Vista aérea de incêndio durante protesto em frente ao Congresso Nacional em Buenos Aires. Foto: TOMAS CUESTA/AFP

O debate ocorre em um contexto de recessão econômica, com queda na atividade industrial e no consumo, milhares de demissões e uma inflação em desaceleração, mas ainda em torno de 300% ao ano.

O peso do ajuste recaiu principalmente sobre as aposentadorias e sobre o poder de compra dos salários em um país onde metade da população está em situação de pobreza./AFP.

BUENOS AIRES - A polícia argentina reprimiu nesta quarta-feira, 12, um protesto na Praça do Congresso, em Buenos Aires, contra a Lei de Bases que o governo Javier Milei tenta aprovar no Senado. Pelo menos cinco deputados de oposição passaram mal após inalarem gás de pimenta e receberam atendimento hospitalar. No total, 40 pessoas ficaram levemente feridas e 11 foram presas.

O Senado discute a Lei de Bases, que em seus 238 artigos inclui incentivos a grandes investimentos por 30 anos, uma reforma trabalhista, privatizações e uma polêmica delegação de poderes legislativos ao presidente ultraliberal, que necessita de apoio dos congressistas após não conseguir aprovar uma única lei em seis meses de governo.

Manifestante segura bandeira argentina na frente de policiais nos arredores do Congresso Nacional em Buenos Aires. Foto: Luis Robayo/AFP

A discussão, que pode se estender até a madrugada de quinta-feira, 13, é repudiada nas ruas por organizações sociais, partidos de esquerda, aposentados, professores e sindicatos, alguns dos quais lançaram uma greve contra o projeto.

“Não podemos acreditar que na Argentina estejamos discutindo uma lei que nos leva 100 anos para trás”, disse na manifestação Fabio Núñez, um advogado de 55 anos.

A reforma trabalhista em particular “retorna ao século passado, quando o funcionário não tinha nenhum direito trabalhista; não resiste à análise constitucional e vai gerar conflito e litigiosidade”, acusou o senador opositor Mariano Recalde.

Ativistas atiraram pedras enquanto a polícia tentava dispersá-las jogando água com caminhões de hidrante e gás lacrimogêneo. Um grupo de ativistas incendiou um veículo particular, aparentemente pertencente a uma estação de rádio. Nenhum ferimento ou detentos oficialmente relatados. Pelo menos 11 pessoas foram presas, de acordo com o La Nacion.

Manifestantes entram em confronto com a polícia do lado de fora do Congresso Nacional, em Buenos Aires, enquanto senadores debatem Lei de Bases. Foto: TOMAS CUESTA/AFP

“É um dia muito violento, em 40 anos de democracia nunca tinha visto uma repressão assim”, disse a deputada opositora Cecilia Moreau à AFP, confirmando que cinco colegas que acompanhavam a manifestação foram afetados pelo gás.

A lei em debate no Senado já havia sido aprovada pela Câmara dos Deputados em abril. Se os senadores o ratificarem, o texto retornará à Câmara para sanção definitiva.

O presidente Milei voltou a defender seu pacote de reformas: “Eles passaram seis meses discutindo a Lei de Bases, que teria feito o ajuste ser menos doloroso, mas para a política isso não importa”, afirmou em um fórum de finanças em Buenos Aires antes de partir em uma viagem pela Europa, onde participará da cúpula do G7 na Itália.

A via legislativa tem sido difícil para o pequeno partido A Liberdade Avança, de Milei, que é minoritário em ambas as câmaras.

“Desde o FMI até os investidores estrangeiros, muitos atores dizem que, para que a proposta de Milei seja crível, são necessárias leis do Congresso, são necessários acordos, é necessário um Estado mais ou menos funcionando”, comentou à AFP Iván Schuliaquer, cientista político da Universidade de San Martín.

O ministro da Economia, Luis Caputo, disse na terça-feira que a lei é “um acelerador, um potencializador da recuperação da situação econômica”.

Vista aérea de incêndio durante protesto em frente ao Congresso Nacional em Buenos Aires. Foto: TOMAS CUESTA/AFP

O debate ocorre em um contexto de recessão econômica, com queda na atividade industrial e no consumo, milhares de demissões e uma inflação em desaceleração, mas ainda em torno de 300% ao ano.

O peso do ajuste recaiu principalmente sobre as aposentadorias e sobre o poder de compra dos salários em um país onde metade da população está em situação de pobreza./AFP.

BUENOS AIRES - A polícia argentina reprimiu nesta quarta-feira, 12, um protesto na Praça do Congresso, em Buenos Aires, contra a Lei de Bases que o governo Javier Milei tenta aprovar no Senado. Pelo menos cinco deputados de oposição passaram mal após inalarem gás de pimenta e receberam atendimento hospitalar. No total, 40 pessoas ficaram levemente feridas e 11 foram presas.

O Senado discute a Lei de Bases, que em seus 238 artigos inclui incentivos a grandes investimentos por 30 anos, uma reforma trabalhista, privatizações e uma polêmica delegação de poderes legislativos ao presidente ultraliberal, que necessita de apoio dos congressistas após não conseguir aprovar uma única lei em seis meses de governo.

Manifestante segura bandeira argentina na frente de policiais nos arredores do Congresso Nacional em Buenos Aires. Foto: Luis Robayo/AFP

A discussão, que pode se estender até a madrugada de quinta-feira, 13, é repudiada nas ruas por organizações sociais, partidos de esquerda, aposentados, professores e sindicatos, alguns dos quais lançaram uma greve contra o projeto.

“Não podemos acreditar que na Argentina estejamos discutindo uma lei que nos leva 100 anos para trás”, disse na manifestação Fabio Núñez, um advogado de 55 anos.

A reforma trabalhista em particular “retorna ao século passado, quando o funcionário não tinha nenhum direito trabalhista; não resiste à análise constitucional e vai gerar conflito e litigiosidade”, acusou o senador opositor Mariano Recalde.

Ativistas atiraram pedras enquanto a polícia tentava dispersá-las jogando água com caminhões de hidrante e gás lacrimogêneo. Um grupo de ativistas incendiou um veículo particular, aparentemente pertencente a uma estação de rádio. Nenhum ferimento ou detentos oficialmente relatados. Pelo menos 11 pessoas foram presas, de acordo com o La Nacion.

Manifestantes entram em confronto com a polícia do lado de fora do Congresso Nacional, em Buenos Aires, enquanto senadores debatem Lei de Bases. Foto: TOMAS CUESTA/AFP

“É um dia muito violento, em 40 anos de democracia nunca tinha visto uma repressão assim”, disse a deputada opositora Cecilia Moreau à AFP, confirmando que cinco colegas que acompanhavam a manifestação foram afetados pelo gás.

A lei em debate no Senado já havia sido aprovada pela Câmara dos Deputados em abril. Se os senadores o ratificarem, o texto retornará à Câmara para sanção definitiva.

O presidente Milei voltou a defender seu pacote de reformas: “Eles passaram seis meses discutindo a Lei de Bases, que teria feito o ajuste ser menos doloroso, mas para a política isso não importa”, afirmou em um fórum de finanças em Buenos Aires antes de partir em uma viagem pela Europa, onde participará da cúpula do G7 na Itália.

A via legislativa tem sido difícil para o pequeno partido A Liberdade Avança, de Milei, que é minoritário em ambas as câmaras.

“Desde o FMI até os investidores estrangeiros, muitos atores dizem que, para que a proposta de Milei seja crível, são necessárias leis do Congresso, são necessários acordos, é necessário um Estado mais ou menos funcionando”, comentou à AFP Iván Schuliaquer, cientista político da Universidade de San Martín.

O ministro da Economia, Luis Caputo, disse na terça-feira que a lei é “um acelerador, um potencializador da recuperação da situação econômica”.

Vista aérea de incêndio durante protesto em frente ao Congresso Nacional em Buenos Aires. Foto: TOMAS CUESTA/AFP

O debate ocorre em um contexto de recessão econômica, com queda na atividade industrial e no consumo, milhares de demissões e uma inflação em desaceleração, mas ainda em torno de 300% ao ano.

O peso do ajuste recaiu principalmente sobre as aposentadorias e sobre o poder de compra dos salários em um país onde metade da população está em situação de pobreza./AFP.

BUENOS AIRES - A polícia argentina reprimiu nesta quarta-feira, 12, um protesto na Praça do Congresso, em Buenos Aires, contra a Lei de Bases que o governo Javier Milei tenta aprovar no Senado. Pelo menos cinco deputados de oposição passaram mal após inalarem gás de pimenta e receberam atendimento hospitalar. No total, 40 pessoas ficaram levemente feridas e 11 foram presas.

O Senado discute a Lei de Bases, que em seus 238 artigos inclui incentivos a grandes investimentos por 30 anos, uma reforma trabalhista, privatizações e uma polêmica delegação de poderes legislativos ao presidente ultraliberal, que necessita de apoio dos congressistas após não conseguir aprovar uma única lei em seis meses de governo.

Manifestante segura bandeira argentina na frente de policiais nos arredores do Congresso Nacional em Buenos Aires. Foto: Luis Robayo/AFP

A discussão, que pode se estender até a madrugada de quinta-feira, 13, é repudiada nas ruas por organizações sociais, partidos de esquerda, aposentados, professores e sindicatos, alguns dos quais lançaram uma greve contra o projeto.

“Não podemos acreditar que na Argentina estejamos discutindo uma lei que nos leva 100 anos para trás”, disse na manifestação Fabio Núñez, um advogado de 55 anos.

A reforma trabalhista em particular “retorna ao século passado, quando o funcionário não tinha nenhum direito trabalhista; não resiste à análise constitucional e vai gerar conflito e litigiosidade”, acusou o senador opositor Mariano Recalde.

Ativistas atiraram pedras enquanto a polícia tentava dispersá-las jogando água com caminhões de hidrante e gás lacrimogêneo. Um grupo de ativistas incendiou um veículo particular, aparentemente pertencente a uma estação de rádio. Nenhum ferimento ou detentos oficialmente relatados. Pelo menos 11 pessoas foram presas, de acordo com o La Nacion.

Manifestantes entram em confronto com a polícia do lado de fora do Congresso Nacional, em Buenos Aires, enquanto senadores debatem Lei de Bases. Foto: TOMAS CUESTA/AFP

“É um dia muito violento, em 40 anos de democracia nunca tinha visto uma repressão assim”, disse a deputada opositora Cecilia Moreau à AFP, confirmando que cinco colegas que acompanhavam a manifestação foram afetados pelo gás.

A lei em debate no Senado já havia sido aprovada pela Câmara dos Deputados em abril. Se os senadores o ratificarem, o texto retornará à Câmara para sanção definitiva.

O presidente Milei voltou a defender seu pacote de reformas: “Eles passaram seis meses discutindo a Lei de Bases, que teria feito o ajuste ser menos doloroso, mas para a política isso não importa”, afirmou em um fórum de finanças em Buenos Aires antes de partir em uma viagem pela Europa, onde participará da cúpula do G7 na Itália.

A via legislativa tem sido difícil para o pequeno partido A Liberdade Avança, de Milei, que é minoritário em ambas as câmaras.

“Desde o FMI até os investidores estrangeiros, muitos atores dizem que, para que a proposta de Milei seja crível, são necessárias leis do Congresso, são necessários acordos, é necessário um Estado mais ou menos funcionando”, comentou à AFP Iván Schuliaquer, cientista político da Universidade de San Martín.

O ministro da Economia, Luis Caputo, disse na terça-feira que a lei é “um acelerador, um potencializador da recuperação da situação econômica”.

Vista aérea de incêndio durante protesto em frente ao Congresso Nacional em Buenos Aires. Foto: TOMAS CUESTA/AFP

O debate ocorre em um contexto de recessão econômica, com queda na atividade industrial e no consumo, milhares de demissões e uma inflação em desaceleração, mas ainda em torno de 300% ao ano.

O peso do ajuste recaiu principalmente sobre as aposentadorias e sobre o poder de compra dos salários em um país onde metade da população está em situação de pobreza./AFP.

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