Polícia chinesa prende idealizador do Ninho de Pássaro


Ai Wei Wei, artista e ativista político, é um dos mais ferrenhos opositores do Partido Comunista

Por Cláudia Trevisan

CORRESPONDENTE / PEQUIMContundente crítico do governo chinês e mais célebre artista plástico do país, Ai Wei Wei foi detido ontem no aeroporto de Pequim quando embarcava em um voo para Hong Kong. Horas depois, seu estúdio na periferia da cidade foi cercado e vasculhado pela polícia.Um dos idealizadores do Ninho de Pássaro, o estádio que se transformou em ícone da Olimpíada de Pequim, Ai Wei Wei é um ferrenho opositor do Partido Comunista. Seu ativismo tornou-se incômodo depois que ele iniciou campanha na internet para identificação dos milhares de estudantes que morreram soterrados em escolas de má qualidade durante o terremoto que atingiu a província de Sichuan, em 2008 - o tema é tabu para o governo chinês.Com milhares de seguidores em seu microblog, o artista usa a internet para divulgar casos de violência policial e abuso de poder que ocorrem em toda a China. A detenção de Wei é mais um movimento da onda de repressão a críticos e dissidentes desencadeada pelo Partido Comunista em meados de fevereiro, depois que convocação anônima para protestos inspirados nas revoltas dos países árabes começou a circular na internet. Pelo menos 26 pessoas foram presas ou desapareceram nesse período, segundo levantamento de entidades de defesa dos direitos humanos. Não estava claro na noite de ontem a natureza da detenção de Wei nem quando ele seria libertado.Até agora, nenhum dos alvos da onda repressiva tinha a projeção internacional do artista, cujas obras já foram expostas no Japão, EUA, Alemanha, Grã-Bretanha, Bélgica, Holanda, França, Itália, Suíça, Israel e Brasil, onde ele participou da 29ª Bienal de São Paulo, no ano passado. Artista multifacetado, Wei se expressa por meio de instalações, escultura, fotografia, vídeo e também trabalha como arquiteto, escritor, curador e designer. Atualmente, uma de suas obras, "Sementes de Girassol", está exposta na Tate Modern, em Londres. Em agosto de 2009, Wei foi espancado pela polícia depois de tentar testemunhar em defesa do ativista Tan Zuoren, condenado a cinco anos de prisão sob acusação de subversão, depois de denunciar a má qualidade das escolas que foram destruídas pelo terremoto de Sichuan.No mês seguinte, Wei foi hospitalizado em Munique, na Alemanha, e submetido a uma cirurgia de emergência no cérebro, onde os médicos encontraram um coágulo, criado provavelmente pelo espancamento sofrido semanas antes.Às vésperas da entrega do prêmio Nobel da Paz a Liu Xiaobo, em dezembro de 2010, Wei foi impedido de sair da China e colocado sob prisão domiciliar, para evitar que ele participasse da cerimônia em Oslo, na Noruega. Depois de o artista ter sido detido no aeroporto ontem, policiais realizaram busca em seu estúdio e levaram oito de seus assistentes para interrogatório em uma delegacia. O telefone celular de Wei ficou desligado durante o dia e os de sua casa e estúdio não eram atendidos. O artista é filho do mais célebre poeta modernista chinês, Ai Qing, que ingressou no Partido Comunista em 1941 e participou da guerra civil contra os nacionalistas. No fim dos anos 50, o poeta caiu em desgraça na campanha "antidireitista" de Mao Tsé-tung e foi perseguido durante a Revolução Cultural (1966-1976). Qing passou anos em campos de trabalho nas províncias de Xinjiang e Heilongjiang, proibido de publicar trabalhos durante duas décadas. O poeta só voltou a escrever em 1978, depois de ser "reabilitado" pelo Partido Comunista.

CORRESPONDENTE / PEQUIMContundente crítico do governo chinês e mais célebre artista plástico do país, Ai Wei Wei foi detido ontem no aeroporto de Pequim quando embarcava em um voo para Hong Kong. Horas depois, seu estúdio na periferia da cidade foi cercado e vasculhado pela polícia.Um dos idealizadores do Ninho de Pássaro, o estádio que se transformou em ícone da Olimpíada de Pequim, Ai Wei Wei é um ferrenho opositor do Partido Comunista. Seu ativismo tornou-se incômodo depois que ele iniciou campanha na internet para identificação dos milhares de estudantes que morreram soterrados em escolas de má qualidade durante o terremoto que atingiu a província de Sichuan, em 2008 - o tema é tabu para o governo chinês.Com milhares de seguidores em seu microblog, o artista usa a internet para divulgar casos de violência policial e abuso de poder que ocorrem em toda a China. A detenção de Wei é mais um movimento da onda de repressão a críticos e dissidentes desencadeada pelo Partido Comunista em meados de fevereiro, depois que convocação anônima para protestos inspirados nas revoltas dos países árabes começou a circular na internet. Pelo menos 26 pessoas foram presas ou desapareceram nesse período, segundo levantamento de entidades de defesa dos direitos humanos. Não estava claro na noite de ontem a natureza da detenção de Wei nem quando ele seria libertado.Até agora, nenhum dos alvos da onda repressiva tinha a projeção internacional do artista, cujas obras já foram expostas no Japão, EUA, Alemanha, Grã-Bretanha, Bélgica, Holanda, França, Itália, Suíça, Israel e Brasil, onde ele participou da 29ª Bienal de São Paulo, no ano passado. Artista multifacetado, Wei se expressa por meio de instalações, escultura, fotografia, vídeo e também trabalha como arquiteto, escritor, curador e designer. Atualmente, uma de suas obras, "Sementes de Girassol", está exposta na Tate Modern, em Londres. Em agosto de 2009, Wei foi espancado pela polícia depois de tentar testemunhar em defesa do ativista Tan Zuoren, condenado a cinco anos de prisão sob acusação de subversão, depois de denunciar a má qualidade das escolas que foram destruídas pelo terremoto de Sichuan.No mês seguinte, Wei foi hospitalizado em Munique, na Alemanha, e submetido a uma cirurgia de emergência no cérebro, onde os médicos encontraram um coágulo, criado provavelmente pelo espancamento sofrido semanas antes.Às vésperas da entrega do prêmio Nobel da Paz a Liu Xiaobo, em dezembro de 2010, Wei foi impedido de sair da China e colocado sob prisão domiciliar, para evitar que ele participasse da cerimônia em Oslo, na Noruega. Depois de o artista ter sido detido no aeroporto ontem, policiais realizaram busca em seu estúdio e levaram oito de seus assistentes para interrogatório em uma delegacia. O telefone celular de Wei ficou desligado durante o dia e os de sua casa e estúdio não eram atendidos. O artista é filho do mais célebre poeta modernista chinês, Ai Qing, que ingressou no Partido Comunista em 1941 e participou da guerra civil contra os nacionalistas. No fim dos anos 50, o poeta caiu em desgraça na campanha "antidireitista" de Mao Tsé-tung e foi perseguido durante a Revolução Cultural (1966-1976). Qing passou anos em campos de trabalho nas províncias de Xinjiang e Heilongjiang, proibido de publicar trabalhos durante duas décadas. O poeta só voltou a escrever em 1978, depois de ser "reabilitado" pelo Partido Comunista.

CORRESPONDENTE / PEQUIMContundente crítico do governo chinês e mais célebre artista plástico do país, Ai Wei Wei foi detido ontem no aeroporto de Pequim quando embarcava em um voo para Hong Kong. Horas depois, seu estúdio na periferia da cidade foi cercado e vasculhado pela polícia.Um dos idealizadores do Ninho de Pássaro, o estádio que se transformou em ícone da Olimpíada de Pequim, Ai Wei Wei é um ferrenho opositor do Partido Comunista. Seu ativismo tornou-se incômodo depois que ele iniciou campanha na internet para identificação dos milhares de estudantes que morreram soterrados em escolas de má qualidade durante o terremoto que atingiu a província de Sichuan, em 2008 - o tema é tabu para o governo chinês.Com milhares de seguidores em seu microblog, o artista usa a internet para divulgar casos de violência policial e abuso de poder que ocorrem em toda a China. A detenção de Wei é mais um movimento da onda de repressão a críticos e dissidentes desencadeada pelo Partido Comunista em meados de fevereiro, depois que convocação anônima para protestos inspirados nas revoltas dos países árabes começou a circular na internet. Pelo menos 26 pessoas foram presas ou desapareceram nesse período, segundo levantamento de entidades de defesa dos direitos humanos. Não estava claro na noite de ontem a natureza da detenção de Wei nem quando ele seria libertado.Até agora, nenhum dos alvos da onda repressiva tinha a projeção internacional do artista, cujas obras já foram expostas no Japão, EUA, Alemanha, Grã-Bretanha, Bélgica, Holanda, França, Itália, Suíça, Israel e Brasil, onde ele participou da 29ª Bienal de São Paulo, no ano passado. Artista multifacetado, Wei se expressa por meio de instalações, escultura, fotografia, vídeo e também trabalha como arquiteto, escritor, curador e designer. Atualmente, uma de suas obras, "Sementes de Girassol", está exposta na Tate Modern, em Londres. Em agosto de 2009, Wei foi espancado pela polícia depois de tentar testemunhar em defesa do ativista Tan Zuoren, condenado a cinco anos de prisão sob acusação de subversão, depois de denunciar a má qualidade das escolas que foram destruídas pelo terremoto de Sichuan.No mês seguinte, Wei foi hospitalizado em Munique, na Alemanha, e submetido a uma cirurgia de emergência no cérebro, onde os médicos encontraram um coágulo, criado provavelmente pelo espancamento sofrido semanas antes.Às vésperas da entrega do prêmio Nobel da Paz a Liu Xiaobo, em dezembro de 2010, Wei foi impedido de sair da China e colocado sob prisão domiciliar, para evitar que ele participasse da cerimônia em Oslo, na Noruega. Depois de o artista ter sido detido no aeroporto ontem, policiais realizaram busca em seu estúdio e levaram oito de seus assistentes para interrogatório em uma delegacia. O telefone celular de Wei ficou desligado durante o dia e os de sua casa e estúdio não eram atendidos. O artista é filho do mais célebre poeta modernista chinês, Ai Qing, que ingressou no Partido Comunista em 1941 e participou da guerra civil contra os nacionalistas. No fim dos anos 50, o poeta caiu em desgraça na campanha "antidireitista" de Mao Tsé-tung e foi perseguido durante a Revolução Cultural (1966-1976). Qing passou anos em campos de trabalho nas províncias de Xinjiang e Heilongjiang, proibido de publicar trabalhos durante duas décadas. O poeta só voltou a escrever em 1978, depois de ser "reabilitado" pelo Partido Comunista.

CORRESPONDENTE / PEQUIMContundente crítico do governo chinês e mais célebre artista plástico do país, Ai Wei Wei foi detido ontem no aeroporto de Pequim quando embarcava em um voo para Hong Kong. Horas depois, seu estúdio na periferia da cidade foi cercado e vasculhado pela polícia.Um dos idealizadores do Ninho de Pássaro, o estádio que se transformou em ícone da Olimpíada de Pequim, Ai Wei Wei é um ferrenho opositor do Partido Comunista. Seu ativismo tornou-se incômodo depois que ele iniciou campanha na internet para identificação dos milhares de estudantes que morreram soterrados em escolas de má qualidade durante o terremoto que atingiu a província de Sichuan, em 2008 - o tema é tabu para o governo chinês.Com milhares de seguidores em seu microblog, o artista usa a internet para divulgar casos de violência policial e abuso de poder que ocorrem em toda a China. A detenção de Wei é mais um movimento da onda de repressão a críticos e dissidentes desencadeada pelo Partido Comunista em meados de fevereiro, depois que convocação anônima para protestos inspirados nas revoltas dos países árabes começou a circular na internet. Pelo menos 26 pessoas foram presas ou desapareceram nesse período, segundo levantamento de entidades de defesa dos direitos humanos. Não estava claro na noite de ontem a natureza da detenção de Wei nem quando ele seria libertado.Até agora, nenhum dos alvos da onda repressiva tinha a projeção internacional do artista, cujas obras já foram expostas no Japão, EUA, Alemanha, Grã-Bretanha, Bélgica, Holanda, França, Itália, Suíça, Israel e Brasil, onde ele participou da 29ª Bienal de São Paulo, no ano passado. Artista multifacetado, Wei se expressa por meio de instalações, escultura, fotografia, vídeo e também trabalha como arquiteto, escritor, curador e designer. Atualmente, uma de suas obras, "Sementes de Girassol", está exposta na Tate Modern, em Londres. Em agosto de 2009, Wei foi espancado pela polícia depois de tentar testemunhar em defesa do ativista Tan Zuoren, condenado a cinco anos de prisão sob acusação de subversão, depois de denunciar a má qualidade das escolas que foram destruídas pelo terremoto de Sichuan.No mês seguinte, Wei foi hospitalizado em Munique, na Alemanha, e submetido a uma cirurgia de emergência no cérebro, onde os médicos encontraram um coágulo, criado provavelmente pelo espancamento sofrido semanas antes.Às vésperas da entrega do prêmio Nobel da Paz a Liu Xiaobo, em dezembro de 2010, Wei foi impedido de sair da China e colocado sob prisão domiciliar, para evitar que ele participasse da cerimônia em Oslo, na Noruega. Depois de o artista ter sido detido no aeroporto ontem, policiais realizaram busca em seu estúdio e levaram oito de seus assistentes para interrogatório em uma delegacia. O telefone celular de Wei ficou desligado durante o dia e os de sua casa e estúdio não eram atendidos. O artista é filho do mais célebre poeta modernista chinês, Ai Qing, que ingressou no Partido Comunista em 1941 e participou da guerra civil contra os nacionalistas. No fim dos anos 50, o poeta caiu em desgraça na campanha "antidireitista" de Mao Tsé-tung e foi perseguido durante a Revolução Cultural (1966-1976). Qing passou anos em campos de trabalho nas províncias de Xinjiang e Heilongjiang, proibido de publicar trabalhos durante duas décadas. O poeta só voltou a escrever em 1978, depois de ser "reabilitado" pelo Partido Comunista.

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