Polícia da Bélgica faz novas operações de busca em Bruxelas


Emissora de televisão local informou que um segundo homem pode ter participado do atentado realizado no metrô. Ele foi flagrado por câmeras de vigilância portando uma bolsa grande

Por Redação

BRUXELAS - A polícia da Bélgica realiza nesta quinta-feira, 24, novas operações na principal avenida de Ixelles, região comercial de Bruxelas. Forças de segurança esvaziaram a área, na qual estabeleceram um perímetro de segurança e onde utilizam um grande contingente de agentes.

Segundo testemunha, um homem foi preso por volta das 10h locais (6h em Brasília) e seu veículo, de alto padrão, foi guinchado pelos policiais. Simultaneamente, os agentes realizam outra ação em um trecho diferente da mesma avenida, apesar de as investigações não terem relação, de acordo com a agência de notícias Belga.

Explosões fecham aeroporto e metrô de Bruxelas

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Explosões fecham aeroporto e metrô de Bruxelas

Foto: AFP PHOTO / JOHN THYS
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Terrorismo na Europa

Foto: Manuel Valls/Twitter
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Explosões fecham aeroporto e metrô de Bruxelas

Foto: AP Photo/Geert Vanden Wijngaert
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Explosões fecham aeroporto e metrô de Bruxelas

Foto: Ketevan Kardava/ Georgian Public Broadcaster via AP
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Explosões fecham aeroporto e metrô na Bélgica

Foto: REUTERS/David Crunelle
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Foto: Olivier Hoslet/EFE
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Foto: Olivier Hoslet/EFE
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Terrorismo na Europa

Foto: Facebook/Reprodução
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Nesta quinta-feira, a emissora pública de televisãoRTBF informou em seu site que um segundo homem pode ter participado do atentado na estação de metrô de Maelbeek em Bruxelas, além de Khalid El Bakraoui, que se explodiu com o artefato que carregava junto ao corpo em um dos vagões.

O novo suspeito foi flagrado pelas câmaras de vigilância portando com uma bolsa grande, mas, por enquanto, sua identidade ainda é desconhecida e não se sabe se ele morreu no atentado ou se fugiu.

Os três homens-bomba, os irmãos Ibrahim e Khalid El Barkaoui e Najim Laachraoui, eram conhecidos dos serviços de segurança. Khalid foi fichado por "terrorismo" pela Interpol, de acordo com uma lista consultada pela agência de notícias France-Presse.

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Seu irmão Ibrahim havia sido identificado como "terrorista" e expulso por Ancara, segundo informou na quarta-feira o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan. Ele foi preso em junho de 2015, em Gaziantep, perto da fronteira com a Síria. O ministro da Justiça belga, Koen Geens, discordou da versão turca. "Naquele momento, ele não era conhecido por nós por terrorismo", afirmou à televisão VRT.

Na terça-feira, a polícia belga encontrou um "testamento" escrito por Ibrahim em um computador deixado em uma lata de lixo no bairro de Schaerbeek, onde os extremistas fabricaram suas bombas e partiram em um táxi para o aeroporto com malas pretas cheias de explosivos. Ibrahim El Bakraoui escreveu não "saber o que fazer", porque era "procurado em todos os lugares".

Quanto ao terceiro homem-bomba, Najim Laachraoui, cujos restos mortais foram identificados no aeroporto, era procurado desde que o seu DNA foi encontrado em várias casas alugadas pelos envolvidos nos ataques de Paris, bem como em materiais explosivos utilizados nos mesmos atentados, cuja autoria foi reivindicada pelo grupo Estado Islâmico.

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Os ataques coordenados no aeroporto e no metrô de Bruxelas fizeram 31 mortos e mais de 250 feridos

Críticas. Desde terça-feira, vários líderes políticos questionaram os serviços de segurança belgas. O ministro das Finanças francês, Michel Sapin, evocou uma "forma de ingenuidade" da Bélgica frente a radicalização islamista e o sectarismo em alguns bairros.

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Mas a principal acusação veio na quarta-feira da ex-secretária de Estado e pré-candidata à Casa Branca Hillary Clinton, que criticou duramente os países da União Europeia pela desorganização e atrasos na resposta às ameaças extremistas.

"Hoje, muitos países europeus não se comunicam entre si quando prendem um suspeito jihadista em sua fronteira, ou quando um passaporte é roubado", lamentou.

A presidência holandesa da União Europeia convocou para esta quinta-feira às 16h00 locais, em Bruxelas, uma reunião extraordinária com ministros do Interior e da Justiça dos países do bloco para discutir os ataques terroristas e suas consequências. /EFE e AFP

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BRUXELAS - A polícia da Bélgica realiza nesta quinta-feira, 24, novas operações na principal avenida de Ixelles, região comercial de Bruxelas. Forças de segurança esvaziaram a área, na qual estabeleceram um perímetro de segurança e onde utilizam um grande contingente de agentes.

Segundo testemunha, um homem foi preso por volta das 10h locais (6h em Brasília) e seu veículo, de alto padrão, foi guinchado pelos policiais. Simultaneamente, os agentes realizam outra ação em um trecho diferente da mesma avenida, apesar de as investigações não terem relação, de acordo com a agência de notícias Belga.

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Nesta quinta-feira, a emissora pública de televisãoRTBF informou em seu site que um segundo homem pode ter participado do atentado na estação de metrô de Maelbeek em Bruxelas, além de Khalid El Bakraoui, que se explodiu com o artefato que carregava junto ao corpo em um dos vagões.

O novo suspeito foi flagrado pelas câmaras de vigilância portando com uma bolsa grande, mas, por enquanto, sua identidade ainda é desconhecida e não se sabe se ele morreu no atentado ou se fugiu.

Os três homens-bomba, os irmãos Ibrahim e Khalid El Barkaoui e Najim Laachraoui, eram conhecidos dos serviços de segurança. Khalid foi fichado por "terrorismo" pela Interpol, de acordo com uma lista consultada pela agência de notícias France-Presse.

Seu irmão Ibrahim havia sido identificado como "terrorista" e expulso por Ancara, segundo informou na quarta-feira o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan. Ele foi preso em junho de 2015, em Gaziantep, perto da fronteira com a Síria. O ministro da Justiça belga, Koen Geens, discordou da versão turca. "Naquele momento, ele não era conhecido por nós por terrorismo", afirmou à televisão VRT.

Na terça-feira, a polícia belga encontrou um "testamento" escrito por Ibrahim em um computador deixado em uma lata de lixo no bairro de Schaerbeek, onde os extremistas fabricaram suas bombas e partiram em um táxi para o aeroporto com malas pretas cheias de explosivos. Ibrahim El Bakraoui escreveu não "saber o que fazer", porque era "procurado em todos os lugares".

Quanto ao terceiro homem-bomba, Najim Laachraoui, cujos restos mortais foram identificados no aeroporto, era procurado desde que o seu DNA foi encontrado em várias casas alugadas pelos envolvidos nos ataques de Paris, bem como em materiais explosivos utilizados nos mesmos atentados, cuja autoria foi reivindicada pelo grupo Estado Islâmico.

Os ataques coordenados no aeroporto e no metrô de Bruxelas fizeram 31 mortos e mais de 250 feridos

Críticas. Desde terça-feira, vários líderes políticos questionaram os serviços de segurança belgas. O ministro das Finanças francês, Michel Sapin, evocou uma "forma de ingenuidade" da Bélgica frente a radicalização islamista e o sectarismo em alguns bairros.

Mas a principal acusação veio na quarta-feira da ex-secretária de Estado e pré-candidata à Casa Branca Hillary Clinton, que criticou duramente os países da União Europeia pela desorganização e atrasos na resposta às ameaças extremistas.

"Hoje, muitos países europeus não se comunicam entre si quando prendem um suspeito jihadista em sua fronteira, ou quando um passaporte é roubado", lamentou.

A presidência holandesa da União Europeia convocou para esta quinta-feira às 16h00 locais, em Bruxelas, uma reunião extraordinária com ministros do Interior e da Justiça dos países do bloco para discutir os ataques terroristas e suas consequências. /EFE e AFP

BRUXELAS - A polícia da Bélgica realiza nesta quinta-feira, 24, novas operações na principal avenida de Ixelles, região comercial de Bruxelas. Forças de segurança esvaziaram a área, na qual estabeleceram um perímetro de segurança e onde utilizam um grande contingente de agentes.

Segundo testemunha, um homem foi preso por volta das 10h locais (6h em Brasília) e seu veículo, de alto padrão, foi guinchado pelos policiais. Simultaneamente, os agentes realizam outra ação em um trecho diferente da mesma avenida, apesar de as investigações não terem relação, de acordo com a agência de notícias Belga.

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O novo suspeito foi flagrado pelas câmaras de vigilância portando com uma bolsa grande, mas, por enquanto, sua identidade ainda é desconhecida e não se sabe se ele morreu no atentado ou se fugiu.

Os três homens-bomba, os irmãos Ibrahim e Khalid El Barkaoui e Najim Laachraoui, eram conhecidos dos serviços de segurança. Khalid foi fichado por "terrorismo" pela Interpol, de acordo com uma lista consultada pela agência de notícias France-Presse.

Seu irmão Ibrahim havia sido identificado como "terrorista" e expulso por Ancara, segundo informou na quarta-feira o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan. Ele foi preso em junho de 2015, em Gaziantep, perto da fronteira com a Síria. O ministro da Justiça belga, Koen Geens, discordou da versão turca. "Naquele momento, ele não era conhecido por nós por terrorismo", afirmou à televisão VRT.

Na terça-feira, a polícia belga encontrou um "testamento" escrito por Ibrahim em um computador deixado em uma lata de lixo no bairro de Schaerbeek, onde os extremistas fabricaram suas bombas e partiram em um táxi para o aeroporto com malas pretas cheias de explosivos. Ibrahim El Bakraoui escreveu não "saber o que fazer", porque era "procurado em todos os lugares".

Quanto ao terceiro homem-bomba, Najim Laachraoui, cujos restos mortais foram identificados no aeroporto, era procurado desde que o seu DNA foi encontrado em várias casas alugadas pelos envolvidos nos ataques de Paris, bem como em materiais explosivos utilizados nos mesmos atentados, cuja autoria foi reivindicada pelo grupo Estado Islâmico.

Os ataques coordenados no aeroporto e no metrô de Bruxelas fizeram 31 mortos e mais de 250 feridos

Críticas. Desde terça-feira, vários líderes políticos questionaram os serviços de segurança belgas. O ministro das Finanças francês, Michel Sapin, evocou uma "forma de ingenuidade" da Bélgica frente a radicalização islamista e o sectarismo em alguns bairros.

Mas a principal acusação veio na quarta-feira da ex-secretária de Estado e pré-candidata à Casa Branca Hillary Clinton, que criticou duramente os países da União Europeia pela desorganização e atrasos na resposta às ameaças extremistas.

"Hoje, muitos países europeus não se comunicam entre si quando prendem um suspeito jihadista em sua fronteira, ou quando um passaporte é roubado", lamentou.

A presidência holandesa da União Europeia convocou para esta quinta-feira às 16h00 locais, em Bruxelas, uma reunião extraordinária com ministros do Interior e da Justiça dos países do bloco para discutir os ataques terroristas e suas consequências. /EFE e AFP

BRUXELAS - A polícia da Bélgica realiza nesta quinta-feira, 24, novas operações na principal avenida de Ixelles, região comercial de Bruxelas. Forças de segurança esvaziaram a área, na qual estabeleceram um perímetro de segurança e onde utilizam um grande contingente de agentes.

Segundo testemunha, um homem foi preso por volta das 10h locais (6h em Brasília) e seu veículo, de alto padrão, foi guinchado pelos policiais. Simultaneamente, os agentes realizam outra ação em um trecho diferente da mesma avenida, apesar de as investigações não terem relação, de acordo com a agência de notícias Belga.

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Nesta quinta-feira, a emissora pública de televisãoRTBF informou em seu site que um segundo homem pode ter participado do atentado na estação de metrô de Maelbeek em Bruxelas, além de Khalid El Bakraoui, que se explodiu com o artefato que carregava junto ao corpo em um dos vagões.

O novo suspeito foi flagrado pelas câmaras de vigilância portando com uma bolsa grande, mas, por enquanto, sua identidade ainda é desconhecida e não se sabe se ele morreu no atentado ou se fugiu.

Os três homens-bomba, os irmãos Ibrahim e Khalid El Barkaoui e Najim Laachraoui, eram conhecidos dos serviços de segurança. Khalid foi fichado por "terrorismo" pela Interpol, de acordo com uma lista consultada pela agência de notícias France-Presse.

Seu irmão Ibrahim havia sido identificado como "terrorista" e expulso por Ancara, segundo informou na quarta-feira o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan. Ele foi preso em junho de 2015, em Gaziantep, perto da fronteira com a Síria. O ministro da Justiça belga, Koen Geens, discordou da versão turca. "Naquele momento, ele não era conhecido por nós por terrorismo", afirmou à televisão VRT.

Na terça-feira, a polícia belga encontrou um "testamento" escrito por Ibrahim em um computador deixado em uma lata de lixo no bairro de Schaerbeek, onde os extremistas fabricaram suas bombas e partiram em um táxi para o aeroporto com malas pretas cheias de explosivos. Ibrahim El Bakraoui escreveu não "saber o que fazer", porque era "procurado em todos os lugares".

Quanto ao terceiro homem-bomba, Najim Laachraoui, cujos restos mortais foram identificados no aeroporto, era procurado desde que o seu DNA foi encontrado em várias casas alugadas pelos envolvidos nos ataques de Paris, bem como em materiais explosivos utilizados nos mesmos atentados, cuja autoria foi reivindicada pelo grupo Estado Islâmico.

Os ataques coordenados no aeroporto e no metrô de Bruxelas fizeram 31 mortos e mais de 250 feridos

Críticas. Desde terça-feira, vários líderes políticos questionaram os serviços de segurança belgas. O ministro das Finanças francês, Michel Sapin, evocou uma "forma de ingenuidade" da Bélgica frente a radicalização islamista e o sectarismo em alguns bairros.

Mas a principal acusação veio na quarta-feira da ex-secretária de Estado e pré-candidata à Casa Branca Hillary Clinton, que criticou duramente os países da União Europeia pela desorganização e atrasos na resposta às ameaças extremistas.

"Hoje, muitos países europeus não se comunicam entre si quando prendem um suspeito jihadista em sua fronteira, ou quando um passaporte é roubado", lamentou.

A presidência holandesa da União Europeia convocou para esta quinta-feira às 16h00 locais, em Bruxelas, uma reunião extraordinária com ministros do Interior e da Justiça dos países do bloco para discutir os ataques terroristas e suas consequências. /EFE e AFP

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