Polícia prende 55 em protesto pró-palestinos durante a Convenção Democrata em Chicago


Manifestantes entraram em confronto com policiais em frente ao Consulado de Israel, a cerca de 3 km do United Center, enquanto o partido se reunia para a segunda noite do encontro

Por Redação

CHICAGO - A polícia de Chicago prendeu ao menos 55 pessoas um protesto pró-Palestina na frente do Consulado de Israel durante a Convenção Nacional do Partido Democrata, na noite da terça-feira, 20.

Enquanto os delegados estavam reunidos para a segunda noite de Convenção, que teve como ponto alto dos discursos de Barack Obama e Michelle, os manifestantes entravam em confronto com a Polícia a cerca de 3 km do United Center.

“Declaramos uma prisão em massa depois que nossos policiais foram fisicamente confrontados”, afirmou o superintendente da Polícia de Chicago, Larry Snelling, insistindo que os manifestantes “apareceram com a intenção de cometer atos de violência e vandalismo”.

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A polícia informou ainda que pretende processar os manifestantes e confirmou que há pelo menos três jornalistas, sem dar detalhes das queixas contra eles.

Protesto pró-palestinos terminou com pelo menos 55 presos em Chicago. Foto: Scott Olson/Getty Images via AFP

Os confrontos começaram depois que manifestantes — muitos com rostos cobertos — avançaram sobre a linha de policiais. Eles eventualmente conseguiram furar o bloqueio, mas foram encurralados várias vezes ao longo da noite por agentes com equipamento antimotim, que impediram a dispersão.

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O superintendente negou que os policiais tenham “cercado” manifestantes — tática que é proibida por decreto. Ele também rejeitou as críticas de que a ação policial teria sido exagerada e elogiou a conduta da sua equipe.

“Não iniciamos a violência, mas respondemos”, disse Larry Snelling. “A última noite foi um perigo para a nossa cidade, para os cidadãos da nossa cidade, para a propriedade dos nossos residentes. A política tem que proteger isso.”

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Embora a pauta central seja a mesma, a guerra na Faixa de Gaza, o grupo que entrou em confronto com a Polícia em frente ao Consulado de Israel não integra a coalizão de 200 organizações que organiza manifestações durante a Convenção Nacional do Partido Democrata.

Com a promessa de manifestações massivas contra o apoio americano a Israel, a Convenção de 2024 evocou as memórias dos confrontos sangrentos de 1968 nos protestos contra a Guerra do Vietnã, também durante uma Convenção Democrata em Chicago.

Apesar dos temores de violência, o maior protesto até agora atraiu cerca de 3,5 mil pessoas na segunda-feira e foi amplamente pacífico. Houve 13 prisões, sendo a maioria relacionada uma violação das cercas de segurança. Outras duas pessoas também foram detidas na manifestação de domingo, sem maiores conflitos./AP e W. Post

CHICAGO - A polícia de Chicago prendeu ao menos 55 pessoas um protesto pró-Palestina na frente do Consulado de Israel durante a Convenção Nacional do Partido Democrata, na noite da terça-feira, 20.

Enquanto os delegados estavam reunidos para a segunda noite de Convenção, que teve como ponto alto dos discursos de Barack Obama e Michelle, os manifestantes entravam em confronto com a Polícia a cerca de 3 km do United Center.

“Declaramos uma prisão em massa depois que nossos policiais foram fisicamente confrontados”, afirmou o superintendente da Polícia de Chicago, Larry Snelling, insistindo que os manifestantes “apareceram com a intenção de cometer atos de violência e vandalismo”.

A polícia informou ainda que pretende processar os manifestantes e confirmou que há pelo menos três jornalistas, sem dar detalhes das queixas contra eles.

Protesto pró-palestinos terminou com pelo menos 55 presos em Chicago. Foto: Scott Olson/Getty Images via AFP

Os confrontos começaram depois que manifestantes — muitos com rostos cobertos — avançaram sobre a linha de policiais. Eles eventualmente conseguiram furar o bloqueio, mas foram encurralados várias vezes ao longo da noite por agentes com equipamento antimotim, que impediram a dispersão.

O superintendente negou que os policiais tenham “cercado” manifestantes — tática que é proibida por decreto. Ele também rejeitou as críticas de que a ação policial teria sido exagerada e elogiou a conduta da sua equipe.

“Não iniciamos a violência, mas respondemos”, disse Larry Snelling. “A última noite foi um perigo para a nossa cidade, para os cidadãos da nossa cidade, para a propriedade dos nossos residentes. A política tem que proteger isso.”

Embora a pauta central seja a mesma, a guerra na Faixa de Gaza, o grupo que entrou em confronto com a Polícia em frente ao Consulado de Israel não integra a coalizão de 200 organizações que organiza manifestações durante a Convenção Nacional do Partido Democrata.

Com a promessa de manifestações massivas contra o apoio americano a Israel, a Convenção de 2024 evocou as memórias dos confrontos sangrentos de 1968 nos protestos contra a Guerra do Vietnã, também durante uma Convenção Democrata em Chicago.

Apesar dos temores de violência, o maior protesto até agora atraiu cerca de 3,5 mil pessoas na segunda-feira e foi amplamente pacífico. Houve 13 prisões, sendo a maioria relacionada uma violação das cercas de segurança. Outras duas pessoas também foram detidas na manifestação de domingo, sem maiores conflitos./AP e W. Post

CHICAGO - A polícia de Chicago prendeu ao menos 55 pessoas um protesto pró-Palestina na frente do Consulado de Israel durante a Convenção Nacional do Partido Democrata, na noite da terça-feira, 20.

Enquanto os delegados estavam reunidos para a segunda noite de Convenção, que teve como ponto alto dos discursos de Barack Obama e Michelle, os manifestantes entravam em confronto com a Polícia a cerca de 3 km do United Center.

“Declaramos uma prisão em massa depois que nossos policiais foram fisicamente confrontados”, afirmou o superintendente da Polícia de Chicago, Larry Snelling, insistindo que os manifestantes “apareceram com a intenção de cometer atos de violência e vandalismo”.

A polícia informou ainda que pretende processar os manifestantes e confirmou que há pelo menos três jornalistas, sem dar detalhes das queixas contra eles.

Protesto pró-palestinos terminou com pelo menos 55 presos em Chicago. Foto: Scott Olson/Getty Images via AFP

Os confrontos começaram depois que manifestantes — muitos com rostos cobertos — avançaram sobre a linha de policiais. Eles eventualmente conseguiram furar o bloqueio, mas foram encurralados várias vezes ao longo da noite por agentes com equipamento antimotim, que impediram a dispersão.

O superintendente negou que os policiais tenham “cercado” manifestantes — tática que é proibida por decreto. Ele também rejeitou as críticas de que a ação policial teria sido exagerada e elogiou a conduta da sua equipe.

“Não iniciamos a violência, mas respondemos”, disse Larry Snelling. “A última noite foi um perigo para a nossa cidade, para os cidadãos da nossa cidade, para a propriedade dos nossos residentes. A política tem que proteger isso.”

Embora a pauta central seja a mesma, a guerra na Faixa de Gaza, o grupo que entrou em confronto com a Polícia em frente ao Consulado de Israel não integra a coalizão de 200 organizações que organiza manifestações durante a Convenção Nacional do Partido Democrata.

Com a promessa de manifestações massivas contra o apoio americano a Israel, a Convenção de 2024 evocou as memórias dos confrontos sangrentos de 1968 nos protestos contra a Guerra do Vietnã, também durante uma Convenção Democrata em Chicago.

Apesar dos temores de violência, o maior protesto até agora atraiu cerca de 3,5 mil pessoas na segunda-feira e foi amplamente pacífico. Houve 13 prisões, sendo a maioria relacionada uma violação das cercas de segurança. Outras duas pessoas também foram detidas na manifestação de domingo, sem maiores conflitos./AP e W. Post

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