Policiais de Los Angeles matam ciclista negro durante abordagem por infração de trânsito


Dijon Kizzee, 29, teria deixado uma arma cair no chão enquanto fugia, dizem agentes

Por Redação
Atualização:

LOS ANGELES - Um ciclista negro foi morto a tiros pela polícia de Los Angeles nesta terça-feira, 1. De acordo com a versão da polícia, o homem, identificado como Dijon Kizzee, de 29 anos, teria cometido uma infração de trânsito, dado socos no rosto de um dos policiais e derrubado uma arma semiautomática enquanto tentava fugir. Os agentes envolvidos na abordagem dispararam entre 15 e 20 tiros.

O porta-voz do xerife do condado de Los Angeles, Brandon Dean, disse em entrevista que os dois policiais abriram fogo quando Kizzee fez "um movimento de que pegaria a arma de fogo". "Se a arma de fogo estava realmente em sua mão, ou se ele estava se movendo em sua direção para pegá-la, não tenho esses detalhes porque ainda não entrevistamos os delegados que estavam lá", declarou.

Policiais no local onde homem negro foi baleado e morto em Los Angeles Foto: Andrew Cullen/The New York Times
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A notícia atraiu vários manifestantes furiosos à comunidade de Westmont, no extremo sul de Los Angeles. Ativistas locais da Coalizão para o Controle Comunitário da Polícia organizaram uma marcha para a noite desta terça-feira.

"Vocês não matam nenhuma raça além da nossa, e isso não faz nenhum sentido", disse a repórteres a tia de Kizzee, Fletcher Fair, no local do tiroteio. Ativistas pediram uma investigação independente ao procurador-geral da Califórnia.

Manifestantes se reuniram no local onde homem negro foi morto em Los Angeles Foto: Andrew Cullen/The New York Times
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Conhecido por atuar em causas relacionadas aos direitos civis, o advogado Ben Crump foi contratado para representar a família de Kizzee. Ele se manifestou sobre o caso no Twitter. "Dizem que ele correu, deixou cair roupas e uma arma. Ele não a pegou, mas os policiais atiraram nele mais de 20 vezes", escreveu.

Uma vizinha que testemunhou a briga e os tiros disse à agência Reuters que nunca viu Kizzee agredir alguém fisicamente ou com uma arma na mão. Ele não era uma ameaça, afirmou. Deja Roquemore, 31, disse que os dois policiais continuaram atirando em Kizzee mesmo quando ele estava deitado imóvel, de bruços, no chão. 

Dean disse à Reuters que os agentes dispararam de 15 a 20 tiros. Ele afirmou que Kizzee sofreu vários ferimentos na parte superior do tronco, mas o número de balas que o atingiram só será determinado após a autópsia. Os dois policiais foram afastados temporariamente.

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Os protestos, pacíficos, vinham acontecendo há várias semanas quando os agentes federais chegaram, em 4 de julho. Nosso vídeo mostra como a ordem de Trump instaurou o caos.

Os Estados Unidos têm sido palco de uma onda de protestos antirracistas após a morte de George Floyd em maio, um homem negro sufocado pelos joelhos de um policial branco em Minneapolis. As manifestações voltaram a ganhar força na semana passada depois que outro policial branco disparou sete vezes à queima-roupa contra um homem negro, Jacob Blake, emKenosha, Wisconsin. /AP, AFP e NYT

LOS ANGELES - Um ciclista negro foi morto a tiros pela polícia de Los Angeles nesta terça-feira, 1. De acordo com a versão da polícia, o homem, identificado como Dijon Kizzee, de 29 anos, teria cometido uma infração de trânsito, dado socos no rosto de um dos policiais e derrubado uma arma semiautomática enquanto tentava fugir. Os agentes envolvidos na abordagem dispararam entre 15 e 20 tiros.

O porta-voz do xerife do condado de Los Angeles, Brandon Dean, disse em entrevista que os dois policiais abriram fogo quando Kizzee fez "um movimento de que pegaria a arma de fogo". "Se a arma de fogo estava realmente em sua mão, ou se ele estava se movendo em sua direção para pegá-la, não tenho esses detalhes porque ainda não entrevistamos os delegados que estavam lá", declarou.

Policiais no local onde homem negro foi baleado e morto em Los Angeles Foto: Andrew Cullen/The New York Times

A notícia atraiu vários manifestantes furiosos à comunidade de Westmont, no extremo sul de Los Angeles. Ativistas locais da Coalizão para o Controle Comunitário da Polícia organizaram uma marcha para a noite desta terça-feira.

"Vocês não matam nenhuma raça além da nossa, e isso não faz nenhum sentido", disse a repórteres a tia de Kizzee, Fletcher Fair, no local do tiroteio. Ativistas pediram uma investigação independente ao procurador-geral da Califórnia.

Manifestantes se reuniram no local onde homem negro foi morto em Los Angeles Foto: Andrew Cullen/The New York Times

Conhecido por atuar em causas relacionadas aos direitos civis, o advogado Ben Crump foi contratado para representar a família de Kizzee. Ele se manifestou sobre o caso no Twitter. "Dizem que ele correu, deixou cair roupas e uma arma. Ele não a pegou, mas os policiais atiraram nele mais de 20 vezes", escreveu.

Uma vizinha que testemunhou a briga e os tiros disse à agência Reuters que nunca viu Kizzee agredir alguém fisicamente ou com uma arma na mão. Ele não era uma ameaça, afirmou. Deja Roquemore, 31, disse que os dois policiais continuaram atirando em Kizzee mesmo quando ele estava deitado imóvel, de bruços, no chão. 

Dean disse à Reuters que os agentes dispararam de 15 a 20 tiros. Ele afirmou que Kizzee sofreu vários ferimentos na parte superior do tronco, mas o número de balas que o atingiram só será determinado após a autópsia. Os dois policiais foram afastados temporariamente.

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Os protestos, pacíficos, vinham acontecendo há várias semanas quando os agentes federais chegaram, em 4 de julho. Nosso vídeo mostra como a ordem de Trump instaurou o caos.

Os Estados Unidos têm sido palco de uma onda de protestos antirracistas após a morte de George Floyd em maio, um homem negro sufocado pelos joelhos de um policial branco em Minneapolis. As manifestações voltaram a ganhar força na semana passada depois que outro policial branco disparou sete vezes à queima-roupa contra um homem negro, Jacob Blake, emKenosha, Wisconsin. /AP, AFP e NYT

LOS ANGELES - Um ciclista negro foi morto a tiros pela polícia de Los Angeles nesta terça-feira, 1. De acordo com a versão da polícia, o homem, identificado como Dijon Kizzee, de 29 anos, teria cometido uma infração de trânsito, dado socos no rosto de um dos policiais e derrubado uma arma semiautomática enquanto tentava fugir. Os agentes envolvidos na abordagem dispararam entre 15 e 20 tiros.

O porta-voz do xerife do condado de Los Angeles, Brandon Dean, disse em entrevista que os dois policiais abriram fogo quando Kizzee fez "um movimento de que pegaria a arma de fogo". "Se a arma de fogo estava realmente em sua mão, ou se ele estava se movendo em sua direção para pegá-la, não tenho esses detalhes porque ainda não entrevistamos os delegados que estavam lá", declarou.

Policiais no local onde homem negro foi baleado e morto em Los Angeles Foto: Andrew Cullen/The New York Times

A notícia atraiu vários manifestantes furiosos à comunidade de Westmont, no extremo sul de Los Angeles. Ativistas locais da Coalizão para o Controle Comunitário da Polícia organizaram uma marcha para a noite desta terça-feira.

"Vocês não matam nenhuma raça além da nossa, e isso não faz nenhum sentido", disse a repórteres a tia de Kizzee, Fletcher Fair, no local do tiroteio. Ativistas pediram uma investigação independente ao procurador-geral da Califórnia.

Manifestantes se reuniram no local onde homem negro foi morto em Los Angeles Foto: Andrew Cullen/The New York Times

Conhecido por atuar em causas relacionadas aos direitos civis, o advogado Ben Crump foi contratado para representar a família de Kizzee. Ele se manifestou sobre o caso no Twitter. "Dizem que ele correu, deixou cair roupas e uma arma. Ele não a pegou, mas os policiais atiraram nele mais de 20 vezes", escreveu.

Uma vizinha que testemunhou a briga e os tiros disse à agência Reuters que nunca viu Kizzee agredir alguém fisicamente ou com uma arma na mão. Ele não era uma ameaça, afirmou. Deja Roquemore, 31, disse que os dois policiais continuaram atirando em Kizzee mesmo quando ele estava deitado imóvel, de bruços, no chão. 

Dean disse à Reuters que os agentes dispararam de 15 a 20 tiros. Ele afirmou que Kizzee sofreu vários ferimentos na parte superior do tronco, mas o número de balas que o atingiram só será determinado após a autópsia. Os dois policiais foram afastados temporariamente.

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Os Estados Unidos têm sido palco de uma onda de protestos antirracistas após a morte de George Floyd em maio, um homem negro sufocado pelos joelhos de um policial branco em Minneapolis. As manifestações voltaram a ganhar força na semana passada depois que outro policial branco disparou sete vezes à queima-roupa contra um homem negro, Jacob Blake, emKenosha, Wisconsin. /AP, AFP e NYT

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