Políticos no Equador relatam tiroteios na véspera da eleição


O candidato a presidência e ex-vice-presidente do Equador Otto Sonnenholzner denunciou pela rede social X (antigo Twitter) que um tiroteio ocorreu em frente ao local em que tomava café da manhã com a sua família em Guayaquil

Por Redação

Um candidato presidencial e um prefeito denunciaram neste sábado, 19, que foram afetados por tiroteios registrados horas antes das eleições gerais antecipadas no domingo, 20, no Equador. O país sofre com violência e instabilidade relacionada ao narcotráfico. O jornalista Fernando Villavicencio, que era candidato a presidência do país, foi assassinado após participar de um comício em Quito, no dia 9 de agosto.

O candidato a presidência e ex-vice-presidente do Equador Otto Sonnenholzner denunciou pela rede social X (antigo Twitter) que um tiroteio ocorreu em frente ao local em que tomava café da manhã com a sua família em Guayaquil.

“Graças a Deus estamos todos bem, mas exigimos uma investigação sobre o ocorrido. O medo e a impotência que vi nos olhos de todos os presentes me machuca. Não podemos continuar assim. Amanhã mudaremos de rumo!”, declarou.

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Em resposta a questionamentos da imprensa, a equipe de campanha de Sonnenholzner não especificou se o tiroteio foi direcionado ao ex-vice-presidente que aspira chegar ao poder como outros sete candidatos.

A polícia informou, por sua vez, que está “recolhendo” as informações sobre o ocorrido e acrescentou que “houve uma perseguição policial” na área como resultado de um assalto a uma loja.

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Outro caso

Na manhã deste sábado, o prefeito da cidade litorânea de La Libertad, no sudoeste do Equador, Francisco Tamariz, denunciou ter sido vítima de um atentado a tiros.

“Tentaram me matar”, afirmou o político na rede social X, acrescentando que há “mais de 8 testemunhas” do ataque registado por volta da meia-noite de sexta-feira e no qual aparentemente a polícia participou.

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Tamariz destacou que saiu ileso do ataque junto com sua mulher e outros dois parentes que viajavam em um veículo blindado, que foi alvo de cerca de 30 disparos.

Tamariz é próximo do ex-presidente socialista Rafael Correa, que governou o país entre 2007 e 2017, e vive na Bélgica desde que deixou o poder e cuja candidata Luisa González é a favorita para as eleições presidenciais deste domingo.

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Eleição

O Equador enfrenta uma forte onda de violência ligada ao narcotráfico com massacres em prisões, que deixaram mais de 430 presos mortos desde 2021 e uma taxa recorde de 26 homicídios nas ruas por 100.000 habitantes em 2022, quase o dobro do ano anterior ano.

Saindo de um comício em Quito em 9 de agosto, o candidato presidencial de centro Fernando Villavicencio, um ferrenho opositor do Correísmo e que era o quinto nas pesquisas de intenção de voto no Equador foi assassinado. Após o crime, o governo declarou estado de emergência.

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Na quinta-feira, durante o encerramento da campanha, o candidato presidencial Daniel Noboa denunciou um ataque a tiros contra sua caravana, da qual saiu ileso. As autoridades contradizem sua versão.

O candidato a presidência do Equador Daniel Noboa usa um colete aprova de balas em um comício em Quito, Equador  Foto: Rodrigo Buendia/AFP

O presidente do Equador, Guillermo Lasso, culpou o crime organizado pelo assassinato inédito de um candidato presidencial, mas depois afirmou que foi um crime político./AFP

Um candidato presidencial e um prefeito denunciaram neste sábado, 19, que foram afetados por tiroteios registrados horas antes das eleições gerais antecipadas no domingo, 20, no Equador. O país sofre com violência e instabilidade relacionada ao narcotráfico. O jornalista Fernando Villavicencio, que era candidato a presidência do país, foi assassinado após participar de um comício em Quito, no dia 9 de agosto.

O candidato a presidência e ex-vice-presidente do Equador Otto Sonnenholzner denunciou pela rede social X (antigo Twitter) que um tiroteio ocorreu em frente ao local em que tomava café da manhã com a sua família em Guayaquil.

“Graças a Deus estamos todos bem, mas exigimos uma investigação sobre o ocorrido. O medo e a impotência que vi nos olhos de todos os presentes me machuca. Não podemos continuar assim. Amanhã mudaremos de rumo!”, declarou.

Em resposta a questionamentos da imprensa, a equipe de campanha de Sonnenholzner não especificou se o tiroteio foi direcionado ao ex-vice-presidente que aspira chegar ao poder como outros sete candidatos.

A polícia informou, por sua vez, que está “recolhendo” as informações sobre o ocorrido e acrescentou que “houve uma perseguição policial” na área como resultado de um assalto a uma loja.

Outro caso

Na manhã deste sábado, o prefeito da cidade litorânea de La Libertad, no sudoeste do Equador, Francisco Tamariz, denunciou ter sido vítima de um atentado a tiros.

“Tentaram me matar”, afirmou o político na rede social X, acrescentando que há “mais de 8 testemunhas” do ataque registado por volta da meia-noite de sexta-feira e no qual aparentemente a polícia participou.

Tamariz destacou que saiu ileso do ataque junto com sua mulher e outros dois parentes que viajavam em um veículo blindado, que foi alvo de cerca de 30 disparos.

Tamariz é próximo do ex-presidente socialista Rafael Correa, que governou o país entre 2007 e 2017, e vive na Bélgica desde que deixou o poder e cuja candidata Luisa González é a favorita para as eleições presidenciais deste domingo.

Eleição

O Equador enfrenta uma forte onda de violência ligada ao narcotráfico com massacres em prisões, que deixaram mais de 430 presos mortos desde 2021 e uma taxa recorde de 26 homicídios nas ruas por 100.000 habitantes em 2022, quase o dobro do ano anterior ano.

Saindo de um comício em Quito em 9 de agosto, o candidato presidencial de centro Fernando Villavicencio, um ferrenho opositor do Correísmo e que era o quinto nas pesquisas de intenção de voto no Equador foi assassinado. Após o crime, o governo declarou estado de emergência.

Na quinta-feira, durante o encerramento da campanha, o candidato presidencial Daniel Noboa denunciou um ataque a tiros contra sua caravana, da qual saiu ileso. As autoridades contradizem sua versão.

O candidato a presidência do Equador Daniel Noboa usa um colete aprova de balas em um comício em Quito, Equador  Foto: Rodrigo Buendia/AFP

O presidente do Equador, Guillermo Lasso, culpou o crime organizado pelo assassinato inédito de um candidato presidencial, mas depois afirmou que foi um crime político./AFP

Um candidato presidencial e um prefeito denunciaram neste sábado, 19, que foram afetados por tiroteios registrados horas antes das eleições gerais antecipadas no domingo, 20, no Equador. O país sofre com violência e instabilidade relacionada ao narcotráfico. O jornalista Fernando Villavicencio, que era candidato a presidência do país, foi assassinado após participar de um comício em Quito, no dia 9 de agosto.

O candidato a presidência e ex-vice-presidente do Equador Otto Sonnenholzner denunciou pela rede social X (antigo Twitter) que um tiroteio ocorreu em frente ao local em que tomava café da manhã com a sua família em Guayaquil.

“Graças a Deus estamos todos bem, mas exigimos uma investigação sobre o ocorrido. O medo e a impotência que vi nos olhos de todos os presentes me machuca. Não podemos continuar assim. Amanhã mudaremos de rumo!”, declarou.

Em resposta a questionamentos da imprensa, a equipe de campanha de Sonnenholzner não especificou se o tiroteio foi direcionado ao ex-vice-presidente que aspira chegar ao poder como outros sete candidatos.

A polícia informou, por sua vez, que está “recolhendo” as informações sobre o ocorrido e acrescentou que “houve uma perseguição policial” na área como resultado de um assalto a uma loja.

Outro caso

Na manhã deste sábado, o prefeito da cidade litorânea de La Libertad, no sudoeste do Equador, Francisco Tamariz, denunciou ter sido vítima de um atentado a tiros.

“Tentaram me matar”, afirmou o político na rede social X, acrescentando que há “mais de 8 testemunhas” do ataque registado por volta da meia-noite de sexta-feira e no qual aparentemente a polícia participou.

Tamariz destacou que saiu ileso do ataque junto com sua mulher e outros dois parentes que viajavam em um veículo blindado, que foi alvo de cerca de 30 disparos.

Tamariz é próximo do ex-presidente socialista Rafael Correa, que governou o país entre 2007 e 2017, e vive na Bélgica desde que deixou o poder e cuja candidata Luisa González é a favorita para as eleições presidenciais deste domingo.

Eleição

O Equador enfrenta uma forte onda de violência ligada ao narcotráfico com massacres em prisões, que deixaram mais de 430 presos mortos desde 2021 e uma taxa recorde de 26 homicídios nas ruas por 100.000 habitantes em 2022, quase o dobro do ano anterior ano.

Saindo de um comício em Quito em 9 de agosto, o candidato presidencial de centro Fernando Villavicencio, um ferrenho opositor do Correísmo e que era o quinto nas pesquisas de intenção de voto no Equador foi assassinado. Após o crime, o governo declarou estado de emergência.

Na quinta-feira, durante o encerramento da campanha, o candidato presidencial Daniel Noboa denunciou um ataque a tiros contra sua caravana, da qual saiu ileso. As autoridades contradizem sua versão.

O candidato a presidência do Equador Daniel Noboa usa um colete aprova de balas em um comício em Quito, Equador  Foto: Rodrigo Buendia/AFP

O presidente do Equador, Guillermo Lasso, culpou o crime organizado pelo assassinato inédito de um candidato presidencial, mas depois afirmou que foi um crime político./AFP

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