Pontes na fronteira com a Venezuela correm risco de desabar, diz Colômbia


Diretor da Migração Colômbia, agência alfandegária do país, diz que sobre peso de contêineres instalados por forças de Nicolás Maduro - alguns deles preenchidos com areia - colocam em risco as estruturas que, no fim de semana, foram atingidas por incêndios

Por Redação

CÚCUTA, COLÔMBIA - Três das quatro pontes que ligam a fronteira da Colômbia com a Venezuela correm risco de desabar em razão do sobrepeso que as forças de Nicolás Maduro colocaram nas estruturas para manterem o bloqueio e impedir a entrada de ajuda, afirmou na quinta-feira o governo colombiano.

"Denunciamos essa atitude por parte da ditadura de Maduro que está colocando em risco não apenas a infraestrutura da ponte, mas também sua própria população. Todos os dias, eles colocam carga estática não apenas na ponte Simón Bolívar, mas também na Ponte da Unidade", disse o diretor da Migração Colômbia - agência alfandegária do país -, Christian Krüger.

Soldado venezuelano supervisiona operários que preencheram com areia alguns dos contêineres que bloqueiam a ponte Simón Bolívar na fronteira com a Colômbia Foto: AP Photo/Martin Mejia
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"Os pontos que estão em risco são três: a ponte Francisco de Paula Santander, a ponte Simón Bolívar e também a Ponte da União (Tienditas)", explicou Krüger na conta da agência no Twitter. Ele não deu informações sobre a quarta ligação entre os dois países, a Ponte União.

Apenas pela ponte Simón Bolívar passam diariamente cerca de 40 mil pessoas entre trabalhadores, consumidores e alunos que estudam do lado colombiano e que, desde o fechamento da fronteira na semana passada, não puderam ir às aulas.

As pontes ligam o Departamento (Estado) de Norte de Santander com o turbulento território da Venezuela, cujo lado está bloqueado pelas forças chavistas para evitar a entrega de alimentos e remédios coordenado, com apoio da Colômbia, pelo líder opositor Juan Guaidó, reconhecido por presidente interino da Venezuela por mais de 50 países.

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Na cidade venezuelana de Ureña, crianças protestam com cartazes em que pedem autorização para atravessar fronteira para a Colômbia, onde estudam Foto: JUAN BARRETO / AFP)

A ajuda foi enviada, em sua maioria, pelos Estados Unidos. Para Maduro, no entanto, trata-se de uma estratégia de Washington para colocar me prática um plano de intervenção militar no país com o objetivo de tirá-lo do poder e assumir o controle das vastas reservas de petróleo do país. O governo chavista rompeu relações com o presidente colombiano Iván Duque.

No fim de semana, as pontes foram palco de enfrentamentos entre manifestantes e as forças de segurança da Venezuela, o que obrigou Guaidó a ordenar a retirada de sus apoiadores e dos caminhões com a ajuda, que segue armazenada em Cúcuta, capital de Norte de Santander. 

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Nas pontes, as forças de Maduro instalaram contêineres e, segundo a Migração Colômbia, alguns foram preenchidos com areia para impedir sua movimentação. A isso, soma-se o fato de as estruturas terem sido afetadas pelos incêndios ocorridos no sábado, durante os confrontos.

Com fechamento de ligação ente Colômbia e Venezuela, pessoas usam trilhas clandestinas para ir de um país ao outro Foto: Luis ROBAYO / AFP

"Se sofrer sobrecarga, obviamente corre o risco de desabar e essa foi a advertência feita pela Migração Colômbia", disse, por sua vez, o ministro de Defesa colombiano, Guillermo Botero, em visita à região.

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Do lado colombiano, as fronteira, que ficaram fechadas por alguns dias durante a tentativa de entregar ajuda aos venezuelanos, estão "tecnicamente abertas, mas com restrições", disse o ministro, sem explicar quais seriam essas restrições. 

"Mas de nada adianta abrir a fronteira se ela segue fechada do outro lado", completou Botero. Do lado venezuelano, dezenas de cidadãos burlam o fechamento por meio de trilhas clandestinas, algumas passando por baixo das estruturas, para chegarem à Colômbia. / AFP

CÚCUTA, COLÔMBIA - Três das quatro pontes que ligam a fronteira da Colômbia com a Venezuela correm risco de desabar em razão do sobrepeso que as forças de Nicolás Maduro colocaram nas estruturas para manterem o bloqueio e impedir a entrada de ajuda, afirmou na quinta-feira o governo colombiano.

"Denunciamos essa atitude por parte da ditadura de Maduro que está colocando em risco não apenas a infraestrutura da ponte, mas também sua própria população. Todos os dias, eles colocam carga estática não apenas na ponte Simón Bolívar, mas também na Ponte da Unidade", disse o diretor da Migração Colômbia - agência alfandegária do país -, Christian Krüger.

Soldado venezuelano supervisiona operários que preencheram com areia alguns dos contêineres que bloqueiam a ponte Simón Bolívar na fronteira com a Colômbia Foto: AP Photo/Martin Mejia

"Os pontos que estão em risco são três: a ponte Francisco de Paula Santander, a ponte Simón Bolívar e também a Ponte da União (Tienditas)", explicou Krüger na conta da agência no Twitter. Ele não deu informações sobre a quarta ligação entre os dois países, a Ponte União.

Apenas pela ponte Simón Bolívar passam diariamente cerca de 40 mil pessoas entre trabalhadores, consumidores e alunos que estudam do lado colombiano e que, desde o fechamento da fronteira na semana passada, não puderam ir às aulas.

As pontes ligam o Departamento (Estado) de Norte de Santander com o turbulento território da Venezuela, cujo lado está bloqueado pelas forças chavistas para evitar a entrega de alimentos e remédios coordenado, com apoio da Colômbia, pelo líder opositor Juan Guaidó, reconhecido por presidente interino da Venezuela por mais de 50 países.

Na cidade venezuelana de Ureña, crianças protestam com cartazes em que pedem autorização para atravessar fronteira para a Colômbia, onde estudam Foto: JUAN BARRETO / AFP)

A ajuda foi enviada, em sua maioria, pelos Estados Unidos. Para Maduro, no entanto, trata-se de uma estratégia de Washington para colocar me prática um plano de intervenção militar no país com o objetivo de tirá-lo do poder e assumir o controle das vastas reservas de petróleo do país. O governo chavista rompeu relações com o presidente colombiano Iván Duque.

No fim de semana, as pontes foram palco de enfrentamentos entre manifestantes e as forças de segurança da Venezuela, o que obrigou Guaidó a ordenar a retirada de sus apoiadores e dos caminhões com a ajuda, que segue armazenada em Cúcuta, capital de Norte de Santander. 

Nas pontes, as forças de Maduro instalaram contêineres e, segundo a Migração Colômbia, alguns foram preenchidos com areia para impedir sua movimentação. A isso, soma-se o fato de as estruturas terem sido afetadas pelos incêndios ocorridos no sábado, durante os confrontos.

Com fechamento de ligação ente Colômbia e Venezuela, pessoas usam trilhas clandestinas para ir de um país ao outro Foto: Luis ROBAYO / AFP

"Se sofrer sobrecarga, obviamente corre o risco de desabar e essa foi a advertência feita pela Migração Colômbia", disse, por sua vez, o ministro de Defesa colombiano, Guillermo Botero, em visita à região.

Do lado colombiano, as fronteira, que ficaram fechadas por alguns dias durante a tentativa de entregar ajuda aos venezuelanos, estão "tecnicamente abertas, mas com restrições", disse o ministro, sem explicar quais seriam essas restrições. 

"Mas de nada adianta abrir a fronteira se ela segue fechada do outro lado", completou Botero. Do lado venezuelano, dezenas de cidadãos burlam o fechamento por meio de trilhas clandestinas, algumas passando por baixo das estruturas, para chegarem à Colômbia. / AFP

CÚCUTA, COLÔMBIA - Três das quatro pontes que ligam a fronteira da Colômbia com a Venezuela correm risco de desabar em razão do sobrepeso que as forças de Nicolás Maduro colocaram nas estruturas para manterem o bloqueio e impedir a entrada de ajuda, afirmou na quinta-feira o governo colombiano.

"Denunciamos essa atitude por parte da ditadura de Maduro que está colocando em risco não apenas a infraestrutura da ponte, mas também sua própria população. Todos os dias, eles colocam carga estática não apenas na ponte Simón Bolívar, mas também na Ponte da Unidade", disse o diretor da Migração Colômbia - agência alfandegária do país -, Christian Krüger.

Soldado venezuelano supervisiona operários que preencheram com areia alguns dos contêineres que bloqueiam a ponte Simón Bolívar na fronteira com a Colômbia Foto: AP Photo/Martin Mejia

"Os pontos que estão em risco são três: a ponte Francisco de Paula Santander, a ponte Simón Bolívar e também a Ponte da União (Tienditas)", explicou Krüger na conta da agência no Twitter. Ele não deu informações sobre a quarta ligação entre os dois países, a Ponte União.

Apenas pela ponte Simón Bolívar passam diariamente cerca de 40 mil pessoas entre trabalhadores, consumidores e alunos que estudam do lado colombiano e que, desde o fechamento da fronteira na semana passada, não puderam ir às aulas.

As pontes ligam o Departamento (Estado) de Norte de Santander com o turbulento território da Venezuela, cujo lado está bloqueado pelas forças chavistas para evitar a entrega de alimentos e remédios coordenado, com apoio da Colômbia, pelo líder opositor Juan Guaidó, reconhecido por presidente interino da Venezuela por mais de 50 países.

Na cidade venezuelana de Ureña, crianças protestam com cartazes em que pedem autorização para atravessar fronteira para a Colômbia, onde estudam Foto: JUAN BARRETO / AFP)

A ajuda foi enviada, em sua maioria, pelos Estados Unidos. Para Maduro, no entanto, trata-se de uma estratégia de Washington para colocar me prática um plano de intervenção militar no país com o objetivo de tirá-lo do poder e assumir o controle das vastas reservas de petróleo do país. O governo chavista rompeu relações com o presidente colombiano Iván Duque.

No fim de semana, as pontes foram palco de enfrentamentos entre manifestantes e as forças de segurança da Venezuela, o que obrigou Guaidó a ordenar a retirada de sus apoiadores e dos caminhões com a ajuda, que segue armazenada em Cúcuta, capital de Norte de Santander. 

Nas pontes, as forças de Maduro instalaram contêineres e, segundo a Migração Colômbia, alguns foram preenchidos com areia para impedir sua movimentação. A isso, soma-se o fato de as estruturas terem sido afetadas pelos incêndios ocorridos no sábado, durante os confrontos.

Com fechamento de ligação ente Colômbia e Venezuela, pessoas usam trilhas clandestinas para ir de um país ao outro Foto: Luis ROBAYO / AFP

"Se sofrer sobrecarga, obviamente corre o risco de desabar e essa foi a advertência feita pela Migração Colômbia", disse, por sua vez, o ministro de Defesa colombiano, Guillermo Botero, em visita à região.

Do lado colombiano, as fronteira, que ficaram fechadas por alguns dias durante a tentativa de entregar ajuda aos venezuelanos, estão "tecnicamente abertas, mas com restrições", disse o ministro, sem explicar quais seriam essas restrições. 

"Mas de nada adianta abrir a fronteira se ela segue fechada do outro lado", completou Botero. Do lado venezuelano, dezenas de cidadãos burlam o fechamento por meio de trilhas clandestinas, algumas passando por baixo das estruturas, para chegarem à Colômbia. / AFP

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