Por Brexit, Irlanda faz planos para a guerra comercial entre Reino Unido e União Europeia


Vice-primeiro-ministro irlandês diz que artigo 16 do Reino Unido precipitaria um colapso nas relações com a União Europeia

Por Redação
Atualização:

A Irlanda começou a fazer planos de contingência para uma possível guerra comercial entre o Reino Unido e a União Europeia, se porventura Boris Johnson se afastar do protocolo do Brexit da Irlanda do Norte.

O vice-primeiro-ministro do país, Leo Varadkar, também confirmou que se o Reino Unido acionar o artigo 16 do protocolo, uma possível resposta da União Europeia seria suspender o acordo comercial firmado por Lord Frost em dezembro do ano passado. Na terça-feira, ele disse à RTE News at One que esse movimento desfaria todo o negócio do Brexit e aceleraria um colapso nas relações com a União Europeia.

“Não acho que alguém queira ver a União Europeia suspender o acordo comercial com a Grã-Bretanha”, disse. “Mas se a Grã-Bretanha agisse de forma a renunciar ao protocolo, recusando o acordo de retirada, penso que a União Europeia não teria outra opção além de introduzir como resposta o que chamamos de medidas de equilíbrio”.

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Bandeiras da Grã-Bretanha em em Sandy Row, comunidade predominantemente protestante na região sul de Belfast, capital da Irlanda do Norte Foto: Paulo Nunes dos Santos/The New York Times

Varadkar, que negociou o protocolo com Johnson durante uma reunião em Wirral em outubro de 2019, acrescentou: “eu realmente espero que a Grã-Bretanha não siga por esse caminho. O primeiro-ministro Johnson sempre falou a favor do Brexit”.

“O Brexit está quase pronto, mas [isso] potencialmente o desfaz e eu não acho que seria bom para nós, para a Grã-Bretanha e não vejo como seria bom para a Irlanda do Norte. É preciso ter em mente que o protocolo é amplamente apoiado por empresários e pela maioria dos partidos políticos da Irlanda do Norte e ninguém está oferecendo uma alternativa preferível a essa”.

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As negociações entre a União Europeia e o Reino Unido, em relação ao protocolo, entraram em sua terceira semana, mas fontes em Bruxelas, na Bélgica, continuam pessimistas.

Varadkar disse à RTE que houve uma reunião de gabinete sobre o Brexit na segunda-feira para “essencialmente tirar o pó e reiniciar nossos preparativos de contingência caso tenhamos dificuldades”.

A União Europeia teria que notificar a suspensão do acordo para que não houvesse imposição imediata de barreiras aos exportadores. No entanto, isso emitiria sinais de alerta para as negociações e potencialmente prejudicaria o relacionamento do Reino Unido não apenas com a União Europeia, mas também com os Estados Unidos.

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Também existem temores de que países com ligações comerciais significativas com o Reino Unido, incluindo França, Irlanda e os países pertencentes ao Benelux, possam impor imediatamente controles físicos aos caminhões que chegam da Grã-Bretanha, causando caos no tráfego das estradas de Kent.

Em dezembro do ano passado, milhares de caminhoneiros foram forçados a passar o Natal em suas cabines nos parques de caminhões de Kent e nas estradas, depois que a França exigiu que cada motorista fizesse teste de Covid-19 com resultado negativo antes de embarcar em uma balsa ou um trem no Eurotúnel. / AP, AFP e REUTERS

A Irlanda começou a fazer planos de contingência para uma possível guerra comercial entre o Reino Unido e a União Europeia, se porventura Boris Johnson se afastar do protocolo do Brexit da Irlanda do Norte.

O vice-primeiro-ministro do país, Leo Varadkar, também confirmou que se o Reino Unido acionar o artigo 16 do protocolo, uma possível resposta da União Europeia seria suspender o acordo comercial firmado por Lord Frost em dezembro do ano passado. Na terça-feira, ele disse à RTE News at One que esse movimento desfaria todo o negócio do Brexit e aceleraria um colapso nas relações com a União Europeia.

“Não acho que alguém queira ver a União Europeia suspender o acordo comercial com a Grã-Bretanha”, disse. “Mas se a Grã-Bretanha agisse de forma a renunciar ao protocolo, recusando o acordo de retirada, penso que a União Europeia não teria outra opção além de introduzir como resposta o que chamamos de medidas de equilíbrio”.

Bandeiras da Grã-Bretanha em em Sandy Row, comunidade predominantemente protestante na região sul de Belfast, capital da Irlanda do Norte Foto: Paulo Nunes dos Santos/The New York Times

Varadkar, que negociou o protocolo com Johnson durante uma reunião em Wirral em outubro de 2019, acrescentou: “eu realmente espero que a Grã-Bretanha não siga por esse caminho. O primeiro-ministro Johnson sempre falou a favor do Brexit”.

“O Brexit está quase pronto, mas [isso] potencialmente o desfaz e eu não acho que seria bom para nós, para a Grã-Bretanha e não vejo como seria bom para a Irlanda do Norte. É preciso ter em mente que o protocolo é amplamente apoiado por empresários e pela maioria dos partidos políticos da Irlanda do Norte e ninguém está oferecendo uma alternativa preferível a essa”.

As negociações entre a União Europeia e o Reino Unido, em relação ao protocolo, entraram em sua terceira semana, mas fontes em Bruxelas, na Bélgica, continuam pessimistas.

Varadkar disse à RTE que houve uma reunião de gabinete sobre o Brexit na segunda-feira para “essencialmente tirar o pó e reiniciar nossos preparativos de contingência caso tenhamos dificuldades”.

A União Europeia teria que notificar a suspensão do acordo para que não houvesse imposição imediata de barreiras aos exportadores. No entanto, isso emitiria sinais de alerta para as negociações e potencialmente prejudicaria o relacionamento do Reino Unido não apenas com a União Europeia, mas também com os Estados Unidos.

Também existem temores de que países com ligações comerciais significativas com o Reino Unido, incluindo França, Irlanda e os países pertencentes ao Benelux, possam impor imediatamente controles físicos aos caminhões que chegam da Grã-Bretanha, causando caos no tráfego das estradas de Kent.

Em dezembro do ano passado, milhares de caminhoneiros foram forçados a passar o Natal em suas cabines nos parques de caminhões de Kent e nas estradas, depois que a França exigiu que cada motorista fizesse teste de Covid-19 com resultado negativo antes de embarcar em uma balsa ou um trem no Eurotúnel. / AP, AFP e REUTERS

A Irlanda começou a fazer planos de contingência para uma possível guerra comercial entre o Reino Unido e a União Europeia, se porventura Boris Johnson se afastar do protocolo do Brexit da Irlanda do Norte.

O vice-primeiro-ministro do país, Leo Varadkar, também confirmou que se o Reino Unido acionar o artigo 16 do protocolo, uma possível resposta da União Europeia seria suspender o acordo comercial firmado por Lord Frost em dezembro do ano passado. Na terça-feira, ele disse à RTE News at One que esse movimento desfaria todo o negócio do Brexit e aceleraria um colapso nas relações com a União Europeia.

“Não acho que alguém queira ver a União Europeia suspender o acordo comercial com a Grã-Bretanha”, disse. “Mas se a Grã-Bretanha agisse de forma a renunciar ao protocolo, recusando o acordo de retirada, penso que a União Europeia não teria outra opção além de introduzir como resposta o que chamamos de medidas de equilíbrio”.

Bandeiras da Grã-Bretanha em em Sandy Row, comunidade predominantemente protestante na região sul de Belfast, capital da Irlanda do Norte Foto: Paulo Nunes dos Santos/The New York Times

Varadkar, que negociou o protocolo com Johnson durante uma reunião em Wirral em outubro de 2019, acrescentou: “eu realmente espero que a Grã-Bretanha não siga por esse caminho. O primeiro-ministro Johnson sempre falou a favor do Brexit”.

“O Brexit está quase pronto, mas [isso] potencialmente o desfaz e eu não acho que seria bom para nós, para a Grã-Bretanha e não vejo como seria bom para a Irlanda do Norte. É preciso ter em mente que o protocolo é amplamente apoiado por empresários e pela maioria dos partidos políticos da Irlanda do Norte e ninguém está oferecendo uma alternativa preferível a essa”.

As negociações entre a União Europeia e o Reino Unido, em relação ao protocolo, entraram em sua terceira semana, mas fontes em Bruxelas, na Bélgica, continuam pessimistas.

Varadkar disse à RTE que houve uma reunião de gabinete sobre o Brexit na segunda-feira para “essencialmente tirar o pó e reiniciar nossos preparativos de contingência caso tenhamos dificuldades”.

A União Europeia teria que notificar a suspensão do acordo para que não houvesse imposição imediata de barreiras aos exportadores. No entanto, isso emitiria sinais de alerta para as negociações e potencialmente prejudicaria o relacionamento do Reino Unido não apenas com a União Europeia, mas também com os Estados Unidos.

Também existem temores de que países com ligações comerciais significativas com o Reino Unido, incluindo França, Irlanda e os países pertencentes ao Benelux, possam impor imediatamente controles físicos aos caminhões que chegam da Grã-Bretanha, causando caos no tráfego das estradas de Kent.

Em dezembro do ano passado, milhares de caminhoneiros foram forçados a passar o Natal em suas cabines nos parques de caminhões de Kent e nas estradas, depois que a França exigiu que cada motorista fizesse teste de Covid-19 com resultado negativo antes de embarcar em uma balsa ou um trem no Eurotúnel. / AP, AFP e REUTERS

A Irlanda começou a fazer planos de contingência para uma possível guerra comercial entre o Reino Unido e a União Europeia, se porventura Boris Johnson se afastar do protocolo do Brexit da Irlanda do Norte.

O vice-primeiro-ministro do país, Leo Varadkar, também confirmou que se o Reino Unido acionar o artigo 16 do protocolo, uma possível resposta da União Europeia seria suspender o acordo comercial firmado por Lord Frost em dezembro do ano passado. Na terça-feira, ele disse à RTE News at One que esse movimento desfaria todo o negócio do Brexit e aceleraria um colapso nas relações com a União Europeia.

“Não acho que alguém queira ver a União Europeia suspender o acordo comercial com a Grã-Bretanha”, disse. “Mas se a Grã-Bretanha agisse de forma a renunciar ao protocolo, recusando o acordo de retirada, penso que a União Europeia não teria outra opção além de introduzir como resposta o que chamamos de medidas de equilíbrio”.

Bandeiras da Grã-Bretanha em em Sandy Row, comunidade predominantemente protestante na região sul de Belfast, capital da Irlanda do Norte Foto: Paulo Nunes dos Santos/The New York Times

Varadkar, que negociou o protocolo com Johnson durante uma reunião em Wirral em outubro de 2019, acrescentou: “eu realmente espero que a Grã-Bretanha não siga por esse caminho. O primeiro-ministro Johnson sempre falou a favor do Brexit”.

“O Brexit está quase pronto, mas [isso] potencialmente o desfaz e eu não acho que seria bom para nós, para a Grã-Bretanha e não vejo como seria bom para a Irlanda do Norte. É preciso ter em mente que o protocolo é amplamente apoiado por empresários e pela maioria dos partidos políticos da Irlanda do Norte e ninguém está oferecendo uma alternativa preferível a essa”.

As negociações entre a União Europeia e o Reino Unido, em relação ao protocolo, entraram em sua terceira semana, mas fontes em Bruxelas, na Bélgica, continuam pessimistas.

Varadkar disse à RTE que houve uma reunião de gabinete sobre o Brexit na segunda-feira para “essencialmente tirar o pó e reiniciar nossos preparativos de contingência caso tenhamos dificuldades”.

A União Europeia teria que notificar a suspensão do acordo para que não houvesse imposição imediata de barreiras aos exportadores. No entanto, isso emitiria sinais de alerta para as negociações e potencialmente prejudicaria o relacionamento do Reino Unido não apenas com a União Europeia, mas também com os Estados Unidos.

Também existem temores de que países com ligações comerciais significativas com o Reino Unido, incluindo França, Irlanda e os países pertencentes ao Benelux, possam impor imediatamente controles físicos aos caminhões que chegam da Grã-Bretanha, causando caos no tráfego das estradas de Kent.

Em dezembro do ano passado, milhares de caminhoneiros foram forçados a passar o Natal em suas cabines nos parques de caminhões de Kent e nas estradas, depois que a França exigiu que cada motorista fizesse teste de Covid-19 com resultado negativo antes de embarcar em uma balsa ou um trem no Eurotúnel. / AP, AFP e REUTERS

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