Por que a cidade de Rostov-on-Don se tornou chave na rebelião do Grupo Wagner


Cidade é centro logístico para a guerra na Ucrânia e sede de distrito militar

Por Redação
Atualização:

A revolta armada do grupo mercenário Wagner, comandado por Yevgeniy Prigozhin, contra a liderança militar russa colocou um foco imediato em Rostov-on-Don, uma cidade de 1,1 milhão de habitantes no sul da Rússia que durante anos sentiu as reverberações das ações militares na vizinha Ucrânia.

Como sede de um dos cinco distritos militares da Rússia, Rostov tem desempenhado um papel fundamental nas operações na Ucrânia desde 2014, quando a Rússia iniciou uma guerra separatista logo na fronteira, na região ucraniana de Donbass. A importância da cidade como centro militar continuou desde que a Rússia lançou sua invasão em grande escala à Ucrânia em fevereiro de 2022.

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“Rostov é um centro logístico para todo o esforço militar russo na Ucrânia, por isso está fortemente protegida. O comando superior está em Rostov”, disse Andrei Soldatov, especialista em serviços de inteligência russos e membro sênior do Centro de Análise de Política Europeia.

O fato de Prigozhin e suas tropas terem conseguido ocupar Rostov não é apenas militar e estrategicamente simbólico, mas também significativo para a capacidade da Rússia continuar sua invasão na Ucrânia, acrescentou.

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Em suas primeiras mensagens quando o levante começou, Prigozhin sugeriu que o ministro da Defesa da Rússia estava em Rostov, alegando sem evidências que o alto funcionário havia ido pessoalmente ao quartel-general do Distrito Militar do Sul para supervisionar um ataque russo ao grupo mercenário Wagner na Ucrânia.

Em um vídeo postado por Prigozhin no Telegram, ele foi visto rindo com o vice-ministro da Defesa da Rússia, Yunus-Bek Yevkurov, e o vice-chefe da inteligência militar russa, tenente-general Vladimir Alekseyev.

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“Senhor Alekseyev está encarregado de todas as atividades de inteligência na Ucrânia”, disse Soldatov, enfatizando a importância do fato de que os dois homens foram “efetivamente feitos reféns pelo povo de Prigozhin”.

Veículos blindados foram vistos na madrugada deste sábado, 24, nas ruas de Rostov-on-Don Foto: Reuters

Perto do Mar de Azov, na fronteira sudeste da Ucrânia, Rostov também recebe fluxos migratórios das regiões de Donetsk e Luhansk desde 2014, tornando a situação da Ucrânia lá mais relevante do que em outras partes da Rússia.

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Grande parte da região de Rostov é voltada para a agricultura, com um gigantesco teatro construtivista da era soviética em forma de trator no centro da cidade.

Prigozhin afirma ter chegado a Rostov “sem um único tiro”

Também pelo Telegram, Prigozhin afirmou que tomou a base militar do Exército russo em Rostov sem precisar fazer qualquer disparo. Disse ainda contar com o apoio da população.

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“Entramos em Rostov e, sem um único tiro, tomamos o prédio da sede. Por que o país nos apoia? Porque estamos realizando uma marcha por justiça”, destacou em áudio.

Após a ofensiva liderada por Prigozhin, o presidente russo, Vladimir Putin, prometeu defender o país e seu povo da rebelião armada. Putin também disse que rebelião é uma “punhalada nas costas” e prometeu “ações decisivas” para punir os “traidores”. / The New York Times e AFP

A revolta armada do grupo mercenário Wagner, comandado por Yevgeniy Prigozhin, contra a liderança militar russa colocou um foco imediato em Rostov-on-Don, uma cidade de 1,1 milhão de habitantes no sul da Rússia que durante anos sentiu as reverberações das ações militares na vizinha Ucrânia.

Como sede de um dos cinco distritos militares da Rússia, Rostov tem desempenhado um papel fundamental nas operações na Ucrânia desde 2014, quando a Rússia iniciou uma guerra separatista logo na fronteira, na região ucraniana de Donbass. A importância da cidade como centro militar continuou desde que a Rússia lançou sua invasão em grande escala à Ucrânia em fevereiro de 2022.

“Rostov é um centro logístico para todo o esforço militar russo na Ucrânia, por isso está fortemente protegida. O comando superior está em Rostov”, disse Andrei Soldatov, especialista em serviços de inteligência russos e membro sênior do Centro de Análise de Política Europeia.

O fato de Prigozhin e suas tropas terem conseguido ocupar Rostov não é apenas militar e estrategicamente simbólico, mas também significativo para a capacidade da Rússia continuar sua invasão na Ucrânia, acrescentou.

Em suas primeiras mensagens quando o levante começou, Prigozhin sugeriu que o ministro da Defesa da Rússia estava em Rostov, alegando sem evidências que o alto funcionário havia ido pessoalmente ao quartel-general do Distrito Militar do Sul para supervisionar um ataque russo ao grupo mercenário Wagner na Ucrânia.

Em um vídeo postado por Prigozhin no Telegram, ele foi visto rindo com o vice-ministro da Defesa da Rússia, Yunus-Bek Yevkurov, e o vice-chefe da inteligência militar russa, tenente-general Vladimir Alekseyev.

“Senhor Alekseyev está encarregado de todas as atividades de inteligência na Ucrânia”, disse Soldatov, enfatizando a importância do fato de que os dois homens foram “efetivamente feitos reféns pelo povo de Prigozhin”.

Veículos blindados foram vistos na madrugada deste sábado, 24, nas ruas de Rostov-on-Don Foto: Reuters

Perto do Mar de Azov, na fronteira sudeste da Ucrânia, Rostov também recebe fluxos migratórios das regiões de Donetsk e Luhansk desde 2014, tornando a situação da Ucrânia lá mais relevante do que em outras partes da Rússia.

Grande parte da região de Rostov é voltada para a agricultura, com um gigantesco teatro construtivista da era soviética em forma de trator no centro da cidade.

Prigozhin afirma ter chegado a Rostov “sem um único tiro”

Também pelo Telegram, Prigozhin afirmou que tomou a base militar do Exército russo em Rostov sem precisar fazer qualquer disparo. Disse ainda contar com o apoio da população.

“Entramos em Rostov e, sem um único tiro, tomamos o prédio da sede. Por que o país nos apoia? Porque estamos realizando uma marcha por justiça”, destacou em áudio.

Após a ofensiva liderada por Prigozhin, o presidente russo, Vladimir Putin, prometeu defender o país e seu povo da rebelião armada. Putin também disse que rebelião é uma “punhalada nas costas” e prometeu “ações decisivas” para punir os “traidores”. / The New York Times e AFP

A revolta armada do grupo mercenário Wagner, comandado por Yevgeniy Prigozhin, contra a liderança militar russa colocou um foco imediato em Rostov-on-Don, uma cidade de 1,1 milhão de habitantes no sul da Rússia que durante anos sentiu as reverberações das ações militares na vizinha Ucrânia.

Como sede de um dos cinco distritos militares da Rússia, Rostov tem desempenhado um papel fundamental nas operações na Ucrânia desde 2014, quando a Rússia iniciou uma guerra separatista logo na fronteira, na região ucraniana de Donbass. A importância da cidade como centro militar continuou desde que a Rússia lançou sua invasão em grande escala à Ucrânia em fevereiro de 2022.

“Rostov é um centro logístico para todo o esforço militar russo na Ucrânia, por isso está fortemente protegida. O comando superior está em Rostov”, disse Andrei Soldatov, especialista em serviços de inteligência russos e membro sênior do Centro de Análise de Política Europeia.

O fato de Prigozhin e suas tropas terem conseguido ocupar Rostov não é apenas militar e estrategicamente simbólico, mas também significativo para a capacidade da Rússia continuar sua invasão na Ucrânia, acrescentou.

Em suas primeiras mensagens quando o levante começou, Prigozhin sugeriu que o ministro da Defesa da Rússia estava em Rostov, alegando sem evidências que o alto funcionário havia ido pessoalmente ao quartel-general do Distrito Militar do Sul para supervisionar um ataque russo ao grupo mercenário Wagner na Ucrânia.

Em um vídeo postado por Prigozhin no Telegram, ele foi visto rindo com o vice-ministro da Defesa da Rússia, Yunus-Bek Yevkurov, e o vice-chefe da inteligência militar russa, tenente-general Vladimir Alekseyev.

“Senhor Alekseyev está encarregado de todas as atividades de inteligência na Ucrânia”, disse Soldatov, enfatizando a importância do fato de que os dois homens foram “efetivamente feitos reféns pelo povo de Prigozhin”.

Veículos blindados foram vistos na madrugada deste sábado, 24, nas ruas de Rostov-on-Don Foto: Reuters

Perto do Mar de Azov, na fronteira sudeste da Ucrânia, Rostov também recebe fluxos migratórios das regiões de Donetsk e Luhansk desde 2014, tornando a situação da Ucrânia lá mais relevante do que em outras partes da Rússia.

Grande parte da região de Rostov é voltada para a agricultura, com um gigantesco teatro construtivista da era soviética em forma de trator no centro da cidade.

Prigozhin afirma ter chegado a Rostov “sem um único tiro”

Também pelo Telegram, Prigozhin afirmou que tomou a base militar do Exército russo em Rostov sem precisar fazer qualquer disparo. Disse ainda contar com o apoio da população.

“Entramos em Rostov e, sem um único tiro, tomamos o prédio da sede. Por que o país nos apoia? Porque estamos realizando uma marcha por justiça”, destacou em áudio.

Após a ofensiva liderada por Prigozhin, o presidente russo, Vladimir Putin, prometeu defender o país e seu povo da rebelião armada. Putin também disse que rebelião é uma “punhalada nas costas” e prometeu “ações decisivas” para punir os “traidores”. / The New York Times e AFP

A revolta armada do grupo mercenário Wagner, comandado por Yevgeniy Prigozhin, contra a liderança militar russa colocou um foco imediato em Rostov-on-Don, uma cidade de 1,1 milhão de habitantes no sul da Rússia que durante anos sentiu as reverberações das ações militares na vizinha Ucrânia.

Como sede de um dos cinco distritos militares da Rússia, Rostov tem desempenhado um papel fundamental nas operações na Ucrânia desde 2014, quando a Rússia iniciou uma guerra separatista logo na fronteira, na região ucraniana de Donbass. A importância da cidade como centro militar continuou desde que a Rússia lançou sua invasão em grande escala à Ucrânia em fevereiro de 2022.

“Rostov é um centro logístico para todo o esforço militar russo na Ucrânia, por isso está fortemente protegida. O comando superior está em Rostov”, disse Andrei Soldatov, especialista em serviços de inteligência russos e membro sênior do Centro de Análise de Política Europeia.

O fato de Prigozhin e suas tropas terem conseguido ocupar Rostov não é apenas militar e estrategicamente simbólico, mas também significativo para a capacidade da Rússia continuar sua invasão na Ucrânia, acrescentou.

Em suas primeiras mensagens quando o levante começou, Prigozhin sugeriu que o ministro da Defesa da Rússia estava em Rostov, alegando sem evidências que o alto funcionário havia ido pessoalmente ao quartel-general do Distrito Militar do Sul para supervisionar um ataque russo ao grupo mercenário Wagner na Ucrânia.

Em um vídeo postado por Prigozhin no Telegram, ele foi visto rindo com o vice-ministro da Defesa da Rússia, Yunus-Bek Yevkurov, e o vice-chefe da inteligência militar russa, tenente-general Vladimir Alekseyev.

“Senhor Alekseyev está encarregado de todas as atividades de inteligência na Ucrânia”, disse Soldatov, enfatizando a importância do fato de que os dois homens foram “efetivamente feitos reféns pelo povo de Prigozhin”.

Veículos blindados foram vistos na madrugada deste sábado, 24, nas ruas de Rostov-on-Don Foto: Reuters

Perto do Mar de Azov, na fronteira sudeste da Ucrânia, Rostov também recebe fluxos migratórios das regiões de Donetsk e Luhansk desde 2014, tornando a situação da Ucrânia lá mais relevante do que em outras partes da Rússia.

Grande parte da região de Rostov é voltada para a agricultura, com um gigantesco teatro construtivista da era soviética em forma de trator no centro da cidade.

Prigozhin afirma ter chegado a Rostov “sem um único tiro”

Também pelo Telegram, Prigozhin afirmou que tomou a base militar do Exército russo em Rostov sem precisar fazer qualquer disparo. Disse ainda contar com o apoio da população.

“Entramos em Rostov e, sem um único tiro, tomamos o prédio da sede. Por que o país nos apoia? Porque estamos realizando uma marcha por justiça”, destacou em áudio.

Após a ofensiva liderada por Prigozhin, o presidente russo, Vladimir Putin, prometeu defender o país e seu povo da rebelião armada. Putin também disse que rebelião é uma “punhalada nas costas” e prometeu “ações decisivas” para punir os “traidores”. / The New York Times e AFP

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