Premiê da Espanha fecha polêmico acordo com independentistas catalães para continuar no poder


Acordo dá respiro para governo de Sánchez, enquanto proporciona anistia para catalães condenados por tentativa de independência

Por Redação
Atualização:

MADRI - O Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), do primeiro-ministro, Pedro Sánchez, e o partido independentista catalão Juntos pela Catalunha (JxC) fecharam nesta quinta-feira, 9, um acordo que abre caminho para um novo governo e anistia os condenados pela tentativa de independência catalã, em 2017.

O acordo foi concluído pelo secretário-geral do JxC, Jordi Turull, e pelo número três do PSOE, Santos Cerdán, após dias de intensas negociações em Bruxelas e protestos violentos em várias cidades da Espanha, convocados principalmente por partidos de ultradireita que se opõem à anistia.

A chave para o acordo foi Carles Puigdemont, líder do JxC e ex-presidente do governo regional da Catalunha, que fugiu para a Bélgica após o fracasso da tentativa de independência. Com o pacto, Puigdemont será anistiado e Sánchez terá maioria, apesar de o PSOE ter ficado atrás dos conservadores do Partido Popular (PP) nas eleições de julho.

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O primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sanchez, fala com a mídia ao chegar ao prédio do Conselho Europeu em Bruxelas, em 26 de outubro de 2023. Foto: Virginia Mayo / AP

A anistia foi rejeitada por parte dos espanhóis, principalmente de eleitores de partidos de direita e ultradireita. Eles acusam Sánchez de estar disposto a tudo para permanecer no poder. Na terça-feira, quando o acordo parecia iminente, cerca de 7 mil pessoas saíra às ruas de Madri. Os manifestantes atiraram latas de lixo, garrafas e enfrentaram a polícia, que respondeu com gás lacrimogêneo.

Ontem, os socialistas celebraram o pacto. “É uma oportunidade histórica para resolver um conflito que só pode ser resolvido através da política”, disse Cerdán. O JxC já sugeriu que exigirá um novo plebiscito de independência da Catalunha, mas desta vez dentro da Constituição. O PSOE, no entanto, rejeita a consulta.

MADRI - O Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), do primeiro-ministro, Pedro Sánchez, e o partido independentista catalão Juntos pela Catalunha (JxC) fecharam nesta quinta-feira, 9, um acordo que abre caminho para um novo governo e anistia os condenados pela tentativa de independência catalã, em 2017.

O acordo foi concluído pelo secretário-geral do JxC, Jordi Turull, e pelo número três do PSOE, Santos Cerdán, após dias de intensas negociações em Bruxelas e protestos violentos em várias cidades da Espanha, convocados principalmente por partidos de ultradireita que se opõem à anistia.

A chave para o acordo foi Carles Puigdemont, líder do JxC e ex-presidente do governo regional da Catalunha, que fugiu para a Bélgica após o fracasso da tentativa de independência. Com o pacto, Puigdemont será anistiado e Sánchez terá maioria, apesar de o PSOE ter ficado atrás dos conservadores do Partido Popular (PP) nas eleições de julho.

O primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sanchez, fala com a mídia ao chegar ao prédio do Conselho Europeu em Bruxelas, em 26 de outubro de 2023. Foto: Virginia Mayo / AP

A anistia foi rejeitada por parte dos espanhóis, principalmente de eleitores de partidos de direita e ultradireita. Eles acusam Sánchez de estar disposto a tudo para permanecer no poder. Na terça-feira, quando o acordo parecia iminente, cerca de 7 mil pessoas saíra às ruas de Madri. Os manifestantes atiraram latas de lixo, garrafas e enfrentaram a polícia, que respondeu com gás lacrimogêneo.

Ontem, os socialistas celebraram o pacto. “É uma oportunidade histórica para resolver um conflito que só pode ser resolvido através da política”, disse Cerdán. O JxC já sugeriu que exigirá um novo plebiscito de independência da Catalunha, mas desta vez dentro da Constituição. O PSOE, no entanto, rejeita a consulta.

MADRI - O Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), do primeiro-ministro, Pedro Sánchez, e o partido independentista catalão Juntos pela Catalunha (JxC) fecharam nesta quinta-feira, 9, um acordo que abre caminho para um novo governo e anistia os condenados pela tentativa de independência catalã, em 2017.

O acordo foi concluído pelo secretário-geral do JxC, Jordi Turull, e pelo número três do PSOE, Santos Cerdán, após dias de intensas negociações em Bruxelas e protestos violentos em várias cidades da Espanha, convocados principalmente por partidos de ultradireita que se opõem à anistia.

A chave para o acordo foi Carles Puigdemont, líder do JxC e ex-presidente do governo regional da Catalunha, que fugiu para a Bélgica após o fracasso da tentativa de independência. Com o pacto, Puigdemont será anistiado e Sánchez terá maioria, apesar de o PSOE ter ficado atrás dos conservadores do Partido Popular (PP) nas eleições de julho.

O primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sanchez, fala com a mídia ao chegar ao prédio do Conselho Europeu em Bruxelas, em 26 de outubro de 2023. Foto: Virginia Mayo / AP

A anistia foi rejeitada por parte dos espanhóis, principalmente de eleitores de partidos de direita e ultradireita. Eles acusam Sánchez de estar disposto a tudo para permanecer no poder. Na terça-feira, quando o acordo parecia iminente, cerca de 7 mil pessoas saíra às ruas de Madri. Os manifestantes atiraram latas de lixo, garrafas e enfrentaram a polícia, que respondeu com gás lacrimogêneo.

Ontem, os socialistas celebraram o pacto. “É uma oportunidade histórica para resolver um conflito que só pode ser resolvido através da política”, disse Cerdán. O JxC já sugeriu que exigirá um novo plebiscito de independência da Catalunha, mas desta vez dentro da Constituição. O PSOE, no entanto, rejeita a consulta.

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