Premiê da França enfrenta voto de desconfiança no Parlamento que pode derrubar o governo


O presidente Emmanuel Macron teria que indicar um novo primeiro-ministro caso Michel Barnier tenha que renunciar

Por Redação

O primeiro-ministro da França, Michel Barnier, irá enfrentar um voto de desconfiança no Parlamento francês que pode derrubar o governo e forçar o presidente do país, Emmanuel Macron, a indicar um novo ocupante para o cargo. Barnier pode perder o posto por ter aprovado um projeto de lei orçamentária sem a votação dos parlamentares nesta segunda-feira, 2. Partidos de esquerda e extrema direita protestaram contra a medida e prometeram aprovar o voto de desconfiança.

Os parlamentares devem decidir o futuro de Barnier na quarta-feira, 4. O primeiro-ministro está no cargo há apenas três meses. Ao explicar sua decisão de aprovar o orçamento sem votação, o primeiro-ministro disse aos parlamentares que os franceses não “perdoariam os políticos por colocar os interesses individuais à frente do futuro da nação”.

Barnier poderia ter deixado o projeto de lei ir para votação, e isso teria continuado o processo legislativo. Mas o governo está enfrentando um prazo constitucionalmente determinado para finalizar o orçamento até o final do ano. O governo tentou negociar uma aprovação do orçamento com partidos opositores, mas o primeiro-ministro avaliou que não seria possível.

continua após a publicidade
O primeiro-ministro da França, Michel Barnier, participa de uma sessão da Assembleia Nacional, em Paris, França  Foto: Michel Euler/AP

Por isso, Barnier invocou o Artigo 49.3 da Constituição da França para forçar a aprovação da legislação. O uso deste artigo permite que a Assembleia Nacional tenha 24 horas para apresentar uma moção de desconfiança contra o governo, o que será feito. Se a maioria dos parlamentares aprovar a moção, Barnier e seu gabinete teriam que renunciar. Macron continua como presidente mesmo com a saída do primeiro-ministro.

continua após a publicidade

Oposição

Mathilde Panot, uma das principais parlamentares do partido de esquerda França Insubmissa, afirmou aos repórteres em Paris que Barnier tentou aprovar o orçamento com apoio do partido de extrema direita Reagrupamento Nacional, de Marine Le Pen e por isso ele terá “desonra e censura”, mencionando o voto de desconfiança.

Le Pen confirmou que o seu partido está planejando votar contra o governo porque não conseguiu chegar a um acordo com o primeiro-ministro. “Barnier não queria responder aos nossos 11 milhões de eleitores. Então, todos devem assumir suas responsabilidades”, afirmou Le Pen.

continua após a publicidade
A líder do partido Reagrupamento Nacional, de Marine Le Pen, participa de coletiva de imprensa, em Paris, França  Foto: Michel Euler/AP

Muitos acreditavam que esse era o resultado inevitável da eleição parlamentar realizada em julho, que resultou em uma Assembleia Nacional fragmentada. O Parlamento é dividido em três blocos: o Reagrupamento Nacional de Le Pen, a aliança de quatro partidos de esquerda chamada Nova Frente Popular e uma coalizão de centristas e conservadores que apoiam Barnier.

O primeiro-ministro foi nomeado por Macron em uma tentativa de quebrar o impasse que tomou conta do Parlamento desde as eleições antecipadas. Mas a mudança enfureceu a Nova Frente Popular, que tem a maioria dos assentos e é profundamente contrária às políticas econômicas do governo. A esquerda prometeu derrubar o governo de Barnier, mas precisa dos votos da extrema direita para isso./com NYT

O primeiro-ministro da França, Michel Barnier, irá enfrentar um voto de desconfiança no Parlamento francês que pode derrubar o governo e forçar o presidente do país, Emmanuel Macron, a indicar um novo ocupante para o cargo. Barnier pode perder o posto por ter aprovado um projeto de lei orçamentária sem a votação dos parlamentares nesta segunda-feira, 2. Partidos de esquerda e extrema direita protestaram contra a medida e prometeram aprovar o voto de desconfiança.

Os parlamentares devem decidir o futuro de Barnier na quarta-feira, 4. O primeiro-ministro está no cargo há apenas três meses. Ao explicar sua decisão de aprovar o orçamento sem votação, o primeiro-ministro disse aos parlamentares que os franceses não “perdoariam os políticos por colocar os interesses individuais à frente do futuro da nação”.

Barnier poderia ter deixado o projeto de lei ir para votação, e isso teria continuado o processo legislativo. Mas o governo está enfrentando um prazo constitucionalmente determinado para finalizar o orçamento até o final do ano. O governo tentou negociar uma aprovação do orçamento com partidos opositores, mas o primeiro-ministro avaliou que não seria possível.

O primeiro-ministro da França, Michel Barnier, participa de uma sessão da Assembleia Nacional, em Paris, França  Foto: Michel Euler/AP

Por isso, Barnier invocou o Artigo 49.3 da Constituição da França para forçar a aprovação da legislação. O uso deste artigo permite que a Assembleia Nacional tenha 24 horas para apresentar uma moção de desconfiança contra o governo, o que será feito. Se a maioria dos parlamentares aprovar a moção, Barnier e seu gabinete teriam que renunciar. Macron continua como presidente mesmo com a saída do primeiro-ministro.

Oposição

Mathilde Panot, uma das principais parlamentares do partido de esquerda França Insubmissa, afirmou aos repórteres em Paris que Barnier tentou aprovar o orçamento com apoio do partido de extrema direita Reagrupamento Nacional, de Marine Le Pen e por isso ele terá “desonra e censura”, mencionando o voto de desconfiança.

Le Pen confirmou que o seu partido está planejando votar contra o governo porque não conseguiu chegar a um acordo com o primeiro-ministro. “Barnier não queria responder aos nossos 11 milhões de eleitores. Então, todos devem assumir suas responsabilidades”, afirmou Le Pen.

A líder do partido Reagrupamento Nacional, de Marine Le Pen, participa de coletiva de imprensa, em Paris, França  Foto: Michel Euler/AP

Muitos acreditavam que esse era o resultado inevitável da eleição parlamentar realizada em julho, que resultou em uma Assembleia Nacional fragmentada. O Parlamento é dividido em três blocos: o Reagrupamento Nacional de Le Pen, a aliança de quatro partidos de esquerda chamada Nova Frente Popular e uma coalizão de centristas e conservadores que apoiam Barnier.

O primeiro-ministro foi nomeado por Macron em uma tentativa de quebrar o impasse que tomou conta do Parlamento desde as eleições antecipadas. Mas a mudança enfureceu a Nova Frente Popular, que tem a maioria dos assentos e é profundamente contrária às políticas econômicas do governo. A esquerda prometeu derrubar o governo de Barnier, mas precisa dos votos da extrema direita para isso./com NYT

O primeiro-ministro da França, Michel Barnier, irá enfrentar um voto de desconfiança no Parlamento francês que pode derrubar o governo e forçar o presidente do país, Emmanuel Macron, a indicar um novo ocupante para o cargo. Barnier pode perder o posto por ter aprovado um projeto de lei orçamentária sem a votação dos parlamentares nesta segunda-feira, 2. Partidos de esquerda e extrema direita protestaram contra a medida e prometeram aprovar o voto de desconfiança.

Os parlamentares devem decidir o futuro de Barnier na quarta-feira, 4. O primeiro-ministro está no cargo há apenas três meses. Ao explicar sua decisão de aprovar o orçamento sem votação, o primeiro-ministro disse aos parlamentares que os franceses não “perdoariam os políticos por colocar os interesses individuais à frente do futuro da nação”.

Barnier poderia ter deixado o projeto de lei ir para votação, e isso teria continuado o processo legislativo. Mas o governo está enfrentando um prazo constitucionalmente determinado para finalizar o orçamento até o final do ano. O governo tentou negociar uma aprovação do orçamento com partidos opositores, mas o primeiro-ministro avaliou que não seria possível.

O primeiro-ministro da França, Michel Barnier, participa de uma sessão da Assembleia Nacional, em Paris, França  Foto: Michel Euler/AP

Por isso, Barnier invocou o Artigo 49.3 da Constituição da França para forçar a aprovação da legislação. O uso deste artigo permite que a Assembleia Nacional tenha 24 horas para apresentar uma moção de desconfiança contra o governo, o que será feito. Se a maioria dos parlamentares aprovar a moção, Barnier e seu gabinete teriam que renunciar. Macron continua como presidente mesmo com a saída do primeiro-ministro.

Oposição

Mathilde Panot, uma das principais parlamentares do partido de esquerda França Insubmissa, afirmou aos repórteres em Paris que Barnier tentou aprovar o orçamento com apoio do partido de extrema direita Reagrupamento Nacional, de Marine Le Pen e por isso ele terá “desonra e censura”, mencionando o voto de desconfiança.

Le Pen confirmou que o seu partido está planejando votar contra o governo porque não conseguiu chegar a um acordo com o primeiro-ministro. “Barnier não queria responder aos nossos 11 milhões de eleitores. Então, todos devem assumir suas responsabilidades”, afirmou Le Pen.

A líder do partido Reagrupamento Nacional, de Marine Le Pen, participa de coletiva de imprensa, em Paris, França  Foto: Michel Euler/AP

Muitos acreditavam que esse era o resultado inevitável da eleição parlamentar realizada em julho, que resultou em uma Assembleia Nacional fragmentada. O Parlamento é dividido em três blocos: o Reagrupamento Nacional de Le Pen, a aliança de quatro partidos de esquerda chamada Nova Frente Popular e uma coalizão de centristas e conservadores que apoiam Barnier.

O primeiro-ministro foi nomeado por Macron em uma tentativa de quebrar o impasse que tomou conta do Parlamento desde as eleições antecipadas. Mas a mudança enfureceu a Nova Frente Popular, que tem a maioria dos assentos e é profundamente contrária às políticas econômicas do governo. A esquerda prometeu derrubar o governo de Barnier, mas precisa dos votos da extrema direita para isso./com NYT

O primeiro-ministro da França, Michel Barnier, irá enfrentar um voto de desconfiança no Parlamento francês que pode derrubar o governo e forçar o presidente do país, Emmanuel Macron, a indicar um novo ocupante para o cargo. Barnier pode perder o posto por ter aprovado um projeto de lei orçamentária sem a votação dos parlamentares nesta segunda-feira, 2. Partidos de esquerda e extrema direita protestaram contra a medida e prometeram aprovar o voto de desconfiança.

Os parlamentares devem decidir o futuro de Barnier na quarta-feira, 4. O primeiro-ministro está no cargo há apenas três meses. Ao explicar sua decisão de aprovar o orçamento sem votação, o primeiro-ministro disse aos parlamentares que os franceses não “perdoariam os políticos por colocar os interesses individuais à frente do futuro da nação”.

Barnier poderia ter deixado o projeto de lei ir para votação, e isso teria continuado o processo legislativo. Mas o governo está enfrentando um prazo constitucionalmente determinado para finalizar o orçamento até o final do ano. O governo tentou negociar uma aprovação do orçamento com partidos opositores, mas o primeiro-ministro avaliou que não seria possível.

O primeiro-ministro da França, Michel Barnier, participa de uma sessão da Assembleia Nacional, em Paris, França  Foto: Michel Euler/AP

Por isso, Barnier invocou o Artigo 49.3 da Constituição da França para forçar a aprovação da legislação. O uso deste artigo permite que a Assembleia Nacional tenha 24 horas para apresentar uma moção de desconfiança contra o governo, o que será feito. Se a maioria dos parlamentares aprovar a moção, Barnier e seu gabinete teriam que renunciar. Macron continua como presidente mesmo com a saída do primeiro-ministro.

Oposição

Mathilde Panot, uma das principais parlamentares do partido de esquerda França Insubmissa, afirmou aos repórteres em Paris que Barnier tentou aprovar o orçamento com apoio do partido de extrema direita Reagrupamento Nacional, de Marine Le Pen e por isso ele terá “desonra e censura”, mencionando o voto de desconfiança.

Le Pen confirmou que o seu partido está planejando votar contra o governo porque não conseguiu chegar a um acordo com o primeiro-ministro. “Barnier não queria responder aos nossos 11 milhões de eleitores. Então, todos devem assumir suas responsabilidades”, afirmou Le Pen.

A líder do partido Reagrupamento Nacional, de Marine Le Pen, participa de coletiva de imprensa, em Paris, França  Foto: Michel Euler/AP

Muitos acreditavam que esse era o resultado inevitável da eleição parlamentar realizada em julho, que resultou em uma Assembleia Nacional fragmentada. O Parlamento é dividido em três blocos: o Reagrupamento Nacional de Le Pen, a aliança de quatro partidos de esquerda chamada Nova Frente Popular e uma coalizão de centristas e conservadores que apoiam Barnier.

O primeiro-ministro foi nomeado por Macron em uma tentativa de quebrar o impasse que tomou conta do Parlamento desde as eleições antecipadas. Mas a mudança enfureceu a Nova Frente Popular, que tem a maioria dos assentos e é profundamente contrária às políticas econômicas do governo. A esquerda prometeu derrubar o governo de Barnier, mas precisa dos votos da extrema direita para isso./com NYT

O primeiro-ministro da França, Michel Barnier, irá enfrentar um voto de desconfiança no Parlamento francês que pode derrubar o governo e forçar o presidente do país, Emmanuel Macron, a indicar um novo ocupante para o cargo. Barnier pode perder o posto por ter aprovado um projeto de lei orçamentária sem a votação dos parlamentares nesta segunda-feira, 2. Partidos de esquerda e extrema direita protestaram contra a medida e prometeram aprovar o voto de desconfiança.

Os parlamentares devem decidir o futuro de Barnier na quarta-feira, 4. O primeiro-ministro está no cargo há apenas três meses. Ao explicar sua decisão de aprovar o orçamento sem votação, o primeiro-ministro disse aos parlamentares que os franceses não “perdoariam os políticos por colocar os interesses individuais à frente do futuro da nação”.

Barnier poderia ter deixado o projeto de lei ir para votação, e isso teria continuado o processo legislativo. Mas o governo está enfrentando um prazo constitucionalmente determinado para finalizar o orçamento até o final do ano. O governo tentou negociar uma aprovação do orçamento com partidos opositores, mas o primeiro-ministro avaliou que não seria possível.

O primeiro-ministro da França, Michel Barnier, participa de uma sessão da Assembleia Nacional, em Paris, França  Foto: Michel Euler/AP

Por isso, Barnier invocou o Artigo 49.3 da Constituição da França para forçar a aprovação da legislação. O uso deste artigo permite que a Assembleia Nacional tenha 24 horas para apresentar uma moção de desconfiança contra o governo, o que será feito. Se a maioria dos parlamentares aprovar a moção, Barnier e seu gabinete teriam que renunciar. Macron continua como presidente mesmo com a saída do primeiro-ministro.

Oposição

Mathilde Panot, uma das principais parlamentares do partido de esquerda França Insubmissa, afirmou aos repórteres em Paris que Barnier tentou aprovar o orçamento com apoio do partido de extrema direita Reagrupamento Nacional, de Marine Le Pen e por isso ele terá “desonra e censura”, mencionando o voto de desconfiança.

Le Pen confirmou que o seu partido está planejando votar contra o governo porque não conseguiu chegar a um acordo com o primeiro-ministro. “Barnier não queria responder aos nossos 11 milhões de eleitores. Então, todos devem assumir suas responsabilidades”, afirmou Le Pen.

A líder do partido Reagrupamento Nacional, de Marine Le Pen, participa de coletiva de imprensa, em Paris, França  Foto: Michel Euler/AP

Muitos acreditavam que esse era o resultado inevitável da eleição parlamentar realizada em julho, que resultou em uma Assembleia Nacional fragmentada. O Parlamento é dividido em três blocos: o Reagrupamento Nacional de Le Pen, a aliança de quatro partidos de esquerda chamada Nova Frente Popular e uma coalizão de centristas e conservadores que apoiam Barnier.

O primeiro-ministro foi nomeado por Macron em uma tentativa de quebrar o impasse que tomou conta do Parlamento desde as eleições antecipadas. Mas a mudança enfureceu a Nova Frente Popular, que tem a maioria dos assentos e é profundamente contrária às políticas econômicas do governo. A esquerda prometeu derrubar o governo de Barnier, mas precisa dos votos da extrema direita para isso./com NYT

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.