Preocupação americana com o presidente Bolsonaro trava compra de mísseis dos EUA, diz Reuters


Pedido de militares brasileiros para comprar 220 mísseis Javelin está parado após crescente temor de senadores e deputados democratas com a retórica do presidente brasileiro

Por Redação
Atualização:

WASHINGTON - Um pedido das Forças Armadas do Brasil para comprar mísseis antitanque Javelin no valor de até US$ 100 milhões está parado nos Estados Unidos há meses devido às preocupações dos legisladores americanos com os ataques do presidente Jair Bolsonaro ao sistema eleitoral do País, disseram fontes à agência Reuters.

O pedido brasileiro de comprar 220 mísseis Javelin foi feito enquanto o ex-presidente Donald Trump, um aliado de Bolsonaro, estava na Casa Branca. O Departamento de Estado dos EUA aprovou a proposta no fim de 2021, apesar das objeções de algumas autoridades americanas de baixo escalão, disseram à agência duas pessoas próximas ao assunto.

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Segundo a Reuters, o acordo confidencial está estagnado em um limbo jurídico em razão das preocupações crescentes entre senadores e deputados democratas com os questionamentos que Bolsonaro tem feito sobre a integridade das próximas eleições no Brasil, que ocorrem em outubro.

Soldado ucraniano carrega míssil Javelin em março deste ano, em uma das ações contra as forças russas Foto: Gleb Garanich / Reuters

Os mísseis fabricados pelos EUA ganharam notoriedade em razão do uso pelas forças ucranianas contra blindados russos desde a guerra no país, em fevereiro. “O pedido de compra do Brasil foi adiado, em um recado dos democratas a Bolsonaro e aos militares brasileiros”, diz a Reuters.

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O governo de Joe Biden tem ficado cada vez mais em alerta com os comentários de Bolsonaro sobre as eleições. O secretário de Defesa americano, Lloyd Austin, pediu “respeito à democracia do Brasil” em uma reunião de ministros regionais de defesa em julho. Antes disso, em visita ao Brasil no ano passado, o diretor da CIA, William Burns, disse aos assessores de Bolsonaro que deveriam “parar de minar a confiança no processo eleitoral do País”.

No entanto, o presidente brasileiro continuou questionar o sistema eleitoral. Em julho, o presidente reuniu embaixadores estrangeiros em Brasília para repetir teorias da conspiração que vem defendendo nos últimos anos, como a de que a urna eletrônica é passível de fraude. O presidente também tem defendido uma contagem paralela à da Justiça Eleitoral, realizada pelas Forças Armadas - o Estadão mostrou nesta segunda-feira que os militares discutem como realizar uma contagem paralela de votos nas eleições deste ano utilizando boletins impressos pelas urnas eletrônicas após o encerramento da votação.

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Além das preocupações com os ataques ao sistema eleitoral, Bolsonaro é alvo de resistência em Washington por sua retórica em questões ambientais e pelo que é considerado como uma “proximidade” com o presidente russo, Vladimir Putin, de acordo com a agência. Outros questionam a necessidade do Brasil em adquirir as armas.

Apesar das resistências, o Departamento de Estado do governo Joe Biden - que herdou a questão do governo Trump - teria acenado positivamente à venda inicialmente. Os questionamentos internos, no entanto, fizeram o departamento enviar a proposta de venda para uma revisão informal por líderes democratas da Câmara e do Senado e por dois membros republicanos dos comitês de relações exteriores do Congresso - é aí que, segundo a Reuters, o processo foi travado.

As fontes ouvidas pela agência apontam que o Departamento de Estado foi bombardeado por uma série de questionamentos sobre o presidente brasileiro e sobre a venda em si, desde o histórico de direitos humanos de Bolsonaro até se o Brasil precisa das armas em questão.

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Um dos deputados consultados na tal revisão informal teria sido o congressista democrata Gregory Meeks. A Reuters tentou contato com o gabinete do deputado, que não comentou diretamente a questão da venda. No entanto, o gabinete apontou que o parlamentar “leva em consideração uma série de considerações ao revisar a venda, como a ampla gama de dinâmicas diplomáticas e de segurança, bem como preocupações com os direitos humanos”.

A agência ainda afirma que, apesar das tensões entre Biden e Bolsonaro, Washington permanece aberta à venda de armas para Brasília. “A visão é que o Brasil tem o direito de adquirir equipamentos militares como achar melhor e de acordo com nossas leis”, disse um alto funcionário do governo Biden à Reuters. Mesmo que a venda passe para a próxima fase, que é uma revisão completa do Congresso, ainda enfrentará obstáculos.

Além da resistência de certos parlamentares ao governo brasileiro, a demanda pelos mísseis Javelin aumentaram desde o início da guerra na Ucrânia - o que pode significar uma demora de anos até que o equipamento chegue de fato ao país.

WASHINGTON - Um pedido das Forças Armadas do Brasil para comprar mísseis antitanque Javelin no valor de até US$ 100 milhões está parado nos Estados Unidos há meses devido às preocupações dos legisladores americanos com os ataques do presidente Jair Bolsonaro ao sistema eleitoral do País, disseram fontes à agência Reuters.

O pedido brasileiro de comprar 220 mísseis Javelin foi feito enquanto o ex-presidente Donald Trump, um aliado de Bolsonaro, estava na Casa Branca. O Departamento de Estado dos EUA aprovou a proposta no fim de 2021, apesar das objeções de algumas autoridades americanas de baixo escalão, disseram à agência duas pessoas próximas ao assunto.

Segundo a Reuters, o acordo confidencial está estagnado em um limbo jurídico em razão das preocupações crescentes entre senadores e deputados democratas com os questionamentos que Bolsonaro tem feito sobre a integridade das próximas eleições no Brasil, que ocorrem em outubro.

Soldado ucraniano carrega míssil Javelin em março deste ano, em uma das ações contra as forças russas Foto: Gleb Garanich / Reuters

Os mísseis fabricados pelos EUA ganharam notoriedade em razão do uso pelas forças ucranianas contra blindados russos desde a guerra no país, em fevereiro. “O pedido de compra do Brasil foi adiado, em um recado dos democratas a Bolsonaro e aos militares brasileiros”, diz a Reuters.

O governo de Joe Biden tem ficado cada vez mais em alerta com os comentários de Bolsonaro sobre as eleições. O secretário de Defesa americano, Lloyd Austin, pediu “respeito à democracia do Brasil” em uma reunião de ministros regionais de defesa em julho. Antes disso, em visita ao Brasil no ano passado, o diretor da CIA, William Burns, disse aos assessores de Bolsonaro que deveriam “parar de minar a confiança no processo eleitoral do País”.

No entanto, o presidente brasileiro continuou questionar o sistema eleitoral. Em julho, o presidente reuniu embaixadores estrangeiros em Brasília para repetir teorias da conspiração que vem defendendo nos últimos anos, como a de que a urna eletrônica é passível de fraude. O presidente também tem defendido uma contagem paralela à da Justiça Eleitoral, realizada pelas Forças Armadas - o Estadão mostrou nesta segunda-feira que os militares discutem como realizar uma contagem paralela de votos nas eleições deste ano utilizando boletins impressos pelas urnas eletrônicas após o encerramento da votação.

Além das preocupações com os ataques ao sistema eleitoral, Bolsonaro é alvo de resistência em Washington por sua retórica em questões ambientais e pelo que é considerado como uma “proximidade” com o presidente russo, Vladimir Putin, de acordo com a agência. Outros questionam a necessidade do Brasil em adquirir as armas.

Apesar das resistências, o Departamento de Estado do governo Joe Biden - que herdou a questão do governo Trump - teria acenado positivamente à venda inicialmente. Os questionamentos internos, no entanto, fizeram o departamento enviar a proposta de venda para uma revisão informal por líderes democratas da Câmara e do Senado e por dois membros republicanos dos comitês de relações exteriores do Congresso - é aí que, segundo a Reuters, o processo foi travado.

As fontes ouvidas pela agência apontam que o Departamento de Estado foi bombardeado por uma série de questionamentos sobre o presidente brasileiro e sobre a venda em si, desde o histórico de direitos humanos de Bolsonaro até se o Brasil precisa das armas em questão.

Um dos deputados consultados na tal revisão informal teria sido o congressista democrata Gregory Meeks. A Reuters tentou contato com o gabinete do deputado, que não comentou diretamente a questão da venda. No entanto, o gabinete apontou que o parlamentar “leva em consideração uma série de considerações ao revisar a venda, como a ampla gama de dinâmicas diplomáticas e de segurança, bem como preocupações com os direitos humanos”.

A agência ainda afirma que, apesar das tensões entre Biden e Bolsonaro, Washington permanece aberta à venda de armas para Brasília. “A visão é que o Brasil tem o direito de adquirir equipamentos militares como achar melhor e de acordo com nossas leis”, disse um alto funcionário do governo Biden à Reuters. Mesmo que a venda passe para a próxima fase, que é uma revisão completa do Congresso, ainda enfrentará obstáculos.

Além da resistência de certos parlamentares ao governo brasileiro, a demanda pelos mísseis Javelin aumentaram desde o início da guerra na Ucrânia - o que pode significar uma demora de anos até que o equipamento chegue de fato ao país.

WASHINGTON - Um pedido das Forças Armadas do Brasil para comprar mísseis antitanque Javelin no valor de até US$ 100 milhões está parado nos Estados Unidos há meses devido às preocupações dos legisladores americanos com os ataques do presidente Jair Bolsonaro ao sistema eleitoral do País, disseram fontes à agência Reuters.

O pedido brasileiro de comprar 220 mísseis Javelin foi feito enquanto o ex-presidente Donald Trump, um aliado de Bolsonaro, estava na Casa Branca. O Departamento de Estado dos EUA aprovou a proposta no fim de 2021, apesar das objeções de algumas autoridades americanas de baixo escalão, disseram à agência duas pessoas próximas ao assunto.

Segundo a Reuters, o acordo confidencial está estagnado em um limbo jurídico em razão das preocupações crescentes entre senadores e deputados democratas com os questionamentos que Bolsonaro tem feito sobre a integridade das próximas eleições no Brasil, que ocorrem em outubro.

Soldado ucraniano carrega míssil Javelin em março deste ano, em uma das ações contra as forças russas Foto: Gleb Garanich / Reuters

Os mísseis fabricados pelos EUA ganharam notoriedade em razão do uso pelas forças ucranianas contra blindados russos desde a guerra no país, em fevereiro. “O pedido de compra do Brasil foi adiado, em um recado dos democratas a Bolsonaro e aos militares brasileiros”, diz a Reuters.

O governo de Joe Biden tem ficado cada vez mais em alerta com os comentários de Bolsonaro sobre as eleições. O secretário de Defesa americano, Lloyd Austin, pediu “respeito à democracia do Brasil” em uma reunião de ministros regionais de defesa em julho. Antes disso, em visita ao Brasil no ano passado, o diretor da CIA, William Burns, disse aos assessores de Bolsonaro que deveriam “parar de minar a confiança no processo eleitoral do País”.

No entanto, o presidente brasileiro continuou questionar o sistema eleitoral. Em julho, o presidente reuniu embaixadores estrangeiros em Brasília para repetir teorias da conspiração que vem defendendo nos últimos anos, como a de que a urna eletrônica é passível de fraude. O presidente também tem defendido uma contagem paralela à da Justiça Eleitoral, realizada pelas Forças Armadas - o Estadão mostrou nesta segunda-feira que os militares discutem como realizar uma contagem paralela de votos nas eleições deste ano utilizando boletins impressos pelas urnas eletrônicas após o encerramento da votação.

Além das preocupações com os ataques ao sistema eleitoral, Bolsonaro é alvo de resistência em Washington por sua retórica em questões ambientais e pelo que é considerado como uma “proximidade” com o presidente russo, Vladimir Putin, de acordo com a agência. Outros questionam a necessidade do Brasil em adquirir as armas.

Apesar das resistências, o Departamento de Estado do governo Joe Biden - que herdou a questão do governo Trump - teria acenado positivamente à venda inicialmente. Os questionamentos internos, no entanto, fizeram o departamento enviar a proposta de venda para uma revisão informal por líderes democratas da Câmara e do Senado e por dois membros republicanos dos comitês de relações exteriores do Congresso - é aí que, segundo a Reuters, o processo foi travado.

As fontes ouvidas pela agência apontam que o Departamento de Estado foi bombardeado por uma série de questionamentos sobre o presidente brasileiro e sobre a venda em si, desde o histórico de direitos humanos de Bolsonaro até se o Brasil precisa das armas em questão.

Um dos deputados consultados na tal revisão informal teria sido o congressista democrata Gregory Meeks. A Reuters tentou contato com o gabinete do deputado, que não comentou diretamente a questão da venda. No entanto, o gabinete apontou que o parlamentar “leva em consideração uma série de considerações ao revisar a venda, como a ampla gama de dinâmicas diplomáticas e de segurança, bem como preocupações com os direitos humanos”.

A agência ainda afirma que, apesar das tensões entre Biden e Bolsonaro, Washington permanece aberta à venda de armas para Brasília. “A visão é que o Brasil tem o direito de adquirir equipamentos militares como achar melhor e de acordo com nossas leis”, disse um alto funcionário do governo Biden à Reuters. Mesmo que a venda passe para a próxima fase, que é uma revisão completa do Congresso, ainda enfrentará obstáculos.

Além da resistência de certos parlamentares ao governo brasileiro, a demanda pelos mísseis Javelin aumentaram desde o início da guerra na Ucrânia - o que pode significar uma demora de anos até que o equipamento chegue de fato ao país.

WASHINGTON - Um pedido das Forças Armadas do Brasil para comprar mísseis antitanque Javelin no valor de até US$ 100 milhões está parado nos Estados Unidos há meses devido às preocupações dos legisladores americanos com os ataques do presidente Jair Bolsonaro ao sistema eleitoral do País, disseram fontes à agência Reuters.

O pedido brasileiro de comprar 220 mísseis Javelin foi feito enquanto o ex-presidente Donald Trump, um aliado de Bolsonaro, estava na Casa Branca. O Departamento de Estado dos EUA aprovou a proposta no fim de 2021, apesar das objeções de algumas autoridades americanas de baixo escalão, disseram à agência duas pessoas próximas ao assunto.

Segundo a Reuters, o acordo confidencial está estagnado em um limbo jurídico em razão das preocupações crescentes entre senadores e deputados democratas com os questionamentos que Bolsonaro tem feito sobre a integridade das próximas eleições no Brasil, que ocorrem em outubro.

Soldado ucraniano carrega míssil Javelin em março deste ano, em uma das ações contra as forças russas Foto: Gleb Garanich / Reuters

Os mísseis fabricados pelos EUA ganharam notoriedade em razão do uso pelas forças ucranianas contra blindados russos desde a guerra no país, em fevereiro. “O pedido de compra do Brasil foi adiado, em um recado dos democratas a Bolsonaro e aos militares brasileiros”, diz a Reuters.

O governo de Joe Biden tem ficado cada vez mais em alerta com os comentários de Bolsonaro sobre as eleições. O secretário de Defesa americano, Lloyd Austin, pediu “respeito à democracia do Brasil” em uma reunião de ministros regionais de defesa em julho. Antes disso, em visita ao Brasil no ano passado, o diretor da CIA, William Burns, disse aos assessores de Bolsonaro que deveriam “parar de minar a confiança no processo eleitoral do País”.

No entanto, o presidente brasileiro continuou questionar o sistema eleitoral. Em julho, o presidente reuniu embaixadores estrangeiros em Brasília para repetir teorias da conspiração que vem defendendo nos últimos anos, como a de que a urna eletrônica é passível de fraude. O presidente também tem defendido uma contagem paralela à da Justiça Eleitoral, realizada pelas Forças Armadas - o Estadão mostrou nesta segunda-feira que os militares discutem como realizar uma contagem paralela de votos nas eleições deste ano utilizando boletins impressos pelas urnas eletrônicas após o encerramento da votação.

Além das preocupações com os ataques ao sistema eleitoral, Bolsonaro é alvo de resistência em Washington por sua retórica em questões ambientais e pelo que é considerado como uma “proximidade” com o presidente russo, Vladimir Putin, de acordo com a agência. Outros questionam a necessidade do Brasil em adquirir as armas.

Apesar das resistências, o Departamento de Estado do governo Joe Biden - que herdou a questão do governo Trump - teria acenado positivamente à venda inicialmente. Os questionamentos internos, no entanto, fizeram o departamento enviar a proposta de venda para uma revisão informal por líderes democratas da Câmara e do Senado e por dois membros republicanos dos comitês de relações exteriores do Congresso - é aí que, segundo a Reuters, o processo foi travado.

As fontes ouvidas pela agência apontam que o Departamento de Estado foi bombardeado por uma série de questionamentos sobre o presidente brasileiro e sobre a venda em si, desde o histórico de direitos humanos de Bolsonaro até se o Brasil precisa das armas em questão.

Um dos deputados consultados na tal revisão informal teria sido o congressista democrata Gregory Meeks. A Reuters tentou contato com o gabinete do deputado, que não comentou diretamente a questão da venda. No entanto, o gabinete apontou que o parlamentar “leva em consideração uma série de considerações ao revisar a venda, como a ampla gama de dinâmicas diplomáticas e de segurança, bem como preocupações com os direitos humanos”.

A agência ainda afirma que, apesar das tensões entre Biden e Bolsonaro, Washington permanece aberta à venda de armas para Brasília. “A visão é que o Brasil tem o direito de adquirir equipamentos militares como achar melhor e de acordo com nossas leis”, disse um alto funcionário do governo Biden à Reuters. Mesmo que a venda passe para a próxima fase, que é uma revisão completa do Congresso, ainda enfrentará obstáculos.

Além da resistência de certos parlamentares ao governo brasileiro, a demanda pelos mísseis Javelin aumentaram desde o início da guerra na Ucrânia - o que pode significar uma demora de anos até que o equipamento chegue de fato ao país.

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