Ao lado de Lula, Gustavo Petro detalha plano segurança para quem perder eleição na Venezuela


Proposta de plebiscito foi apresentada por presidente da Colômbia em visita de Lula a Bogotá; Petista não respondeu se apoia a iniciativa, mas governo indicou ser favorável nos bastidores e incentivou ideia em declaração conjunta

Por Felipe Frazão
Atualização:

ENVIADO ESPECIAL A BOGOTÁ- Os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e da Colômbia, Gustavo Petro, discutiram nesta quarta-feira, 17, a proposta colombiana de plebiscito para garantir a integridade e a segurança de quem sair derrotado nas eleições da Venezuela. Petro detalhou a Lula seu plano, que havia sido apresentado ao ditador Nicolás Maduro e integrantes da oposição ao chavismo, em Caracas.

Em declaração conjunta, Brasil e Colômbia destacaram a importância do diálogo entre o governo e a oposição e pediram aos dois lados que considerem chegar a um acordo de garantias democráticas que possa ser referendado nas urnas. Os dois países também reiteraram o repúdio às sanções.

Petro quer alcançar o que chama de “paz política e democrática”. Essa, no entanto, foi a primeira vez que o colombiano explicou em público os detalhes de sua proposta, que ainda não havia sido compartilhada com o governo brasileiro. A ideia é realizar uma consulta popular na Venezuela sobre um eventual acordo com garantias de que não haja perseguição aos derrotados. Os termos não foram completamente esclarecidos.

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Presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva e da Colômbia, Gustavo Petro, falam com a imprensa após encontro em Bogotá.  Foto: Mauricio Dueñas Castañeda/EFE

“A proposta que foi transmitida ao presidente Maduro e à o oposição e está sendo discutida uma possibilidade de plebiscito que garante um pacto democrático, que quem perca tenha a certeza e segurança sobre sua vida, seus direitos e garantias políticas que qualquer ser humano deve ter”, disse Petro em breve declaração à imprensa ao lado de Lula.

Questionados, tanto o presidente Lula quanto o chanceler Mauro Vieira se recusaram a responder se apoiavam a iniciativa. Uma fonte que acompanhou as discussões, contudo, indicou que o Brasil deve apoiar a proposta colombiana.

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O presidente brasileiro não entrou em detalhes sobre o que foi discutido. Apenas confirmou que ele e Gustavo Petro conversaram sobre Venezuela e também sobre a crise no Haiti. “Se depender de Colômbia e Brasil este continente será uma zona de paz”, disse.

“É uma ideia que apresentamos para consideração das distintas forças políticas da Venezuela”, disse ao Estadão o chanceler colombiano, Luis Gilberto Murillo. Ele não quis comentar qual foi a posição de Lula.

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Por causa de um atraso de 1h35 - atribuído a Petro, segundo a delegação brasileira - a programação foi sendo alterada ao longo do dia e os governos não chegaram a realizar uma reunião ampliada com todos os ministros. Eles fizeram apenas uma reunião restrita, da qual participaram os assessores presidenciais, chanceleres e embaixadores. O encontro durou duas horas. Depois, as comitivas almoçaram juntas.

Tanto Lula como Petro são aliados políticos históricos do ditador venezuelano, Nicolás Maduro, e emprestaram prestígio político para reabilitar o chavista internacionalmente.

No entanto, fizeram críticas inéditas contra ao regime, após o principal grupo de oposição, a Plataforma Unitária Democrática (PUD), denunciar que a sua candidata, Corina Yoris, foi impedida de acessar o sistema e se registrar para concorrer as eleições. Ela havia sido apontada para substituir María Corina Machado, que venceu as primárias com mais de 90% dos votos, mas está inelegível por 15 anos.

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O petista se disse “surpreso” com a decisão. “É grave que a candidata não possa ter sido registrada”, declarou no fim do mês passado, ao receber o presidente francês Emmanuel Macron. “O dado concreto é que não tem explicação jurídica, política, você proibir um adversário de ser candidato”, acrescentou.

Anteriormente, o Itamaraty havia expressado “preocupação”, sendo rebatido pelo ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Yván Gil. “Parece ter sido ditado pelo Departamento de Estado dos EUA”, reagiu Caracas.

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Da mesma forma, Petro havia classificado a inabilitação de opositores como um “golpe antidemocrático”, o que estremeceu a relação entre Colômbia e Venezuela até a visita da semana passada, que amenizou os atritos. “A Colômbia pode ajudar muito na paz política”, declarou Petro em Caracas ao lado de Nicolás Maduro na ocasião.

Haiti

Petro também disse que Brasil e Colômbia querem participar da construção de uma saída democrática para a crise generalizada política e de segurança no Haiti.

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Segundo ele, as economias ilícitas colombianas - uma referência ao narcotráfico - golpearam o país caribenho de “diversas formas” e portanto a Colômbia “tem em parte responsabilidade pela desestabilização haitiana”. O ex-presidente Jovenel Moisse foi assassinado em 2021 e parte dos acusados pela execução são criminosos colombianos.

ENVIADO ESPECIAL A BOGOTÁ- Os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e da Colômbia, Gustavo Petro, discutiram nesta quarta-feira, 17, a proposta colombiana de plebiscito para garantir a integridade e a segurança de quem sair derrotado nas eleições da Venezuela. Petro detalhou a Lula seu plano, que havia sido apresentado ao ditador Nicolás Maduro e integrantes da oposição ao chavismo, em Caracas.

Em declaração conjunta, Brasil e Colômbia destacaram a importância do diálogo entre o governo e a oposição e pediram aos dois lados que considerem chegar a um acordo de garantias democráticas que possa ser referendado nas urnas. Os dois países também reiteraram o repúdio às sanções.

Petro quer alcançar o que chama de “paz política e democrática”. Essa, no entanto, foi a primeira vez que o colombiano explicou em público os detalhes de sua proposta, que ainda não havia sido compartilhada com o governo brasileiro. A ideia é realizar uma consulta popular na Venezuela sobre um eventual acordo com garantias de que não haja perseguição aos derrotados. Os termos não foram completamente esclarecidos.

Presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva e da Colômbia, Gustavo Petro, falam com a imprensa após encontro em Bogotá.  Foto: Mauricio Dueñas Castañeda/EFE

“A proposta que foi transmitida ao presidente Maduro e à o oposição e está sendo discutida uma possibilidade de plebiscito que garante um pacto democrático, que quem perca tenha a certeza e segurança sobre sua vida, seus direitos e garantias políticas que qualquer ser humano deve ter”, disse Petro em breve declaração à imprensa ao lado de Lula.

Questionados, tanto o presidente Lula quanto o chanceler Mauro Vieira se recusaram a responder se apoiavam a iniciativa. Uma fonte que acompanhou as discussões, contudo, indicou que o Brasil deve apoiar a proposta colombiana.

O presidente brasileiro não entrou em detalhes sobre o que foi discutido. Apenas confirmou que ele e Gustavo Petro conversaram sobre Venezuela e também sobre a crise no Haiti. “Se depender de Colômbia e Brasil este continente será uma zona de paz”, disse.

“É uma ideia que apresentamos para consideração das distintas forças políticas da Venezuela”, disse ao Estadão o chanceler colombiano, Luis Gilberto Murillo. Ele não quis comentar qual foi a posição de Lula.

Por causa de um atraso de 1h35 - atribuído a Petro, segundo a delegação brasileira - a programação foi sendo alterada ao longo do dia e os governos não chegaram a realizar uma reunião ampliada com todos os ministros. Eles fizeram apenas uma reunião restrita, da qual participaram os assessores presidenciais, chanceleres e embaixadores. O encontro durou duas horas. Depois, as comitivas almoçaram juntas.

Tanto Lula como Petro são aliados políticos históricos do ditador venezuelano, Nicolás Maduro, e emprestaram prestígio político para reabilitar o chavista internacionalmente.

No entanto, fizeram críticas inéditas contra ao regime, após o principal grupo de oposição, a Plataforma Unitária Democrática (PUD), denunciar que a sua candidata, Corina Yoris, foi impedida de acessar o sistema e se registrar para concorrer as eleições. Ela havia sido apontada para substituir María Corina Machado, que venceu as primárias com mais de 90% dos votos, mas está inelegível por 15 anos.

O petista se disse “surpreso” com a decisão. “É grave que a candidata não possa ter sido registrada”, declarou no fim do mês passado, ao receber o presidente francês Emmanuel Macron. “O dado concreto é que não tem explicação jurídica, política, você proibir um adversário de ser candidato”, acrescentou.

Anteriormente, o Itamaraty havia expressado “preocupação”, sendo rebatido pelo ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Yván Gil. “Parece ter sido ditado pelo Departamento de Estado dos EUA”, reagiu Caracas.

Da mesma forma, Petro havia classificado a inabilitação de opositores como um “golpe antidemocrático”, o que estremeceu a relação entre Colômbia e Venezuela até a visita da semana passada, que amenizou os atritos. “A Colômbia pode ajudar muito na paz política”, declarou Petro em Caracas ao lado de Nicolás Maduro na ocasião.

Haiti

Petro também disse que Brasil e Colômbia querem participar da construção de uma saída democrática para a crise generalizada política e de segurança no Haiti.

Segundo ele, as economias ilícitas colombianas - uma referência ao narcotráfico - golpearam o país caribenho de “diversas formas” e portanto a Colômbia “tem em parte responsabilidade pela desestabilização haitiana”. O ex-presidente Jovenel Moisse foi assassinado em 2021 e parte dos acusados pela execução são criminosos colombianos.

ENVIADO ESPECIAL A BOGOTÁ- Os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e da Colômbia, Gustavo Petro, discutiram nesta quarta-feira, 17, a proposta colombiana de plebiscito para garantir a integridade e a segurança de quem sair derrotado nas eleições da Venezuela. Petro detalhou a Lula seu plano, que havia sido apresentado ao ditador Nicolás Maduro e integrantes da oposição ao chavismo, em Caracas.

Em declaração conjunta, Brasil e Colômbia destacaram a importância do diálogo entre o governo e a oposição e pediram aos dois lados que considerem chegar a um acordo de garantias democráticas que possa ser referendado nas urnas. Os dois países também reiteraram o repúdio às sanções.

Petro quer alcançar o que chama de “paz política e democrática”. Essa, no entanto, foi a primeira vez que o colombiano explicou em público os detalhes de sua proposta, que ainda não havia sido compartilhada com o governo brasileiro. A ideia é realizar uma consulta popular na Venezuela sobre um eventual acordo com garantias de que não haja perseguição aos derrotados. Os termos não foram completamente esclarecidos.

Presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva e da Colômbia, Gustavo Petro, falam com a imprensa após encontro em Bogotá.  Foto: Mauricio Dueñas Castañeda/EFE

“A proposta que foi transmitida ao presidente Maduro e à o oposição e está sendo discutida uma possibilidade de plebiscito que garante um pacto democrático, que quem perca tenha a certeza e segurança sobre sua vida, seus direitos e garantias políticas que qualquer ser humano deve ter”, disse Petro em breve declaração à imprensa ao lado de Lula.

Questionados, tanto o presidente Lula quanto o chanceler Mauro Vieira se recusaram a responder se apoiavam a iniciativa. Uma fonte que acompanhou as discussões, contudo, indicou que o Brasil deve apoiar a proposta colombiana.

O presidente brasileiro não entrou em detalhes sobre o que foi discutido. Apenas confirmou que ele e Gustavo Petro conversaram sobre Venezuela e também sobre a crise no Haiti. “Se depender de Colômbia e Brasil este continente será uma zona de paz”, disse.

“É uma ideia que apresentamos para consideração das distintas forças políticas da Venezuela”, disse ao Estadão o chanceler colombiano, Luis Gilberto Murillo. Ele não quis comentar qual foi a posição de Lula.

Por causa de um atraso de 1h35 - atribuído a Petro, segundo a delegação brasileira - a programação foi sendo alterada ao longo do dia e os governos não chegaram a realizar uma reunião ampliada com todos os ministros. Eles fizeram apenas uma reunião restrita, da qual participaram os assessores presidenciais, chanceleres e embaixadores. O encontro durou duas horas. Depois, as comitivas almoçaram juntas.

Tanto Lula como Petro são aliados políticos históricos do ditador venezuelano, Nicolás Maduro, e emprestaram prestígio político para reabilitar o chavista internacionalmente.

No entanto, fizeram críticas inéditas contra ao regime, após o principal grupo de oposição, a Plataforma Unitária Democrática (PUD), denunciar que a sua candidata, Corina Yoris, foi impedida de acessar o sistema e se registrar para concorrer as eleições. Ela havia sido apontada para substituir María Corina Machado, que venceu as primárias com mais de 90% dos votos, mas está inelegível por 15 anos.

O petista se disse “surpreso” com a decisão. “É grave que a candidata não possa ter sido registrada”, declarou no fim do mês passado, ao receber o presidente francês Emmanuel Macron. “O dado concreto é que não tem explicação jurídica, política, você proibir um adversário de ser candidato”, acrescentou.

Anteriormente, o Itamaraty havia expressado “preocupação”, sendo rebatido pelo ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Yván Gil. “Parece ter sido ditado pelo Departamento de Estado dos EUA”, reagiu Caracas.

Da mesma forma, Petro havia classificado a inabilitação de opositores como um “golpe antidemocrático”, o que estremeceu a relação entre Colômbia e Venezuela até a visita da semana passada, que amenizou os atritos. “A Colômbia pode ajudar muito na paz política”, declarou Petro em Caracas ao lado de Nicolás Maduro na ocasião.

Haiti

Petro também disse que Brasil e Colômbia querem participar da construção de uma saída democrática para a crise generalizada política e de segurança no Haiti.

Segundo ele, as economias ilícitas colombianas - uma referência ao narcotráfico - golpearam o país caribenho de “diversas formas” e portanto a Colômbia “tem em parte responsabilidade pela desestabilização haitiana”. O ex-presidente Jovenel Moisse foi assassinado em 2021 e parte dos acusados pela execução são criminosos colombianos.

ENVIADO ESPECIAL A BOGOTÁ- Os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e da Colômbia, Gustavo Petro, discutiram nesta quarta-feira, 17, a proposta colombiana de plebiscito para garantir a integridade e a segurança de quem sair derrotado nas eleições da Venezuela. Petro detalhou a Lula seu plano, que havia sido apresentado ao ditador Nicolás Maduro e integrantes da oposição ao chavismo, em Caracas.

Em declaração conjunta, Brasil e Colômbia destacaram a importância do diálogo entre o governo e a oposição e pediram aos dois lados que considerem chegar a um acordo de garantias democráticas que possa ser referendado nas urnas. Os dois países também reiteraram o repúdio às sanções.

Petro quer alcançar o que chama de “paz política e democrática”. Essa, no entanto, foi a primeira vez que o colombiano explicou em público os detalhes de sua proposta, que ainda não havia sido compartilhada com o governo brasileiro. A ideia é realizar uma consulta popular na Venezuela sobre um eventual acordo com garantias de que não haja perseguição aos derrotados. Os termos não foram completamente esclarecidos.

Presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva e da Colômbia, Gustavo Petro, falam com a imprensa após encontro em Bogotá.  Foto: Mauricio Dueñas Castañeda/EFE

“A proposta que foi transmitida ao presidente Maduro e à o oposição e está sendo discutida uma possibilidade de plebiscito que garante um pacto democrático, que quem perca tenha a certeza e segurança sobre sua vida, seus direitos e garantias políticas que qualquer ser humano deve ter”, disse Petro em breve declaração à imprensa ao lado de Lula.

Questionados, tanto o presidente Lula quanto o chanceler Mauro Vieira se recusaram a responder se apoiavam a iniciativa. Uma fonte que acompanhou as discussões, contudo, indicou que o Brasil deve apoiar a proposta colombiana.

O presidente brasileiro não entrou em detalhes sobre o que foi discutido. Apenas confirmou que ele e Gustavo Petro conversaram sobre Venezuela e também sobre a crise no Haiti. “Se depender de Colômbia e Brasil este continente será uma zona de paz”, disse.

“É uma ideia que apresentamos para consideração das distintas forças políticas da Venezuela”, disse ao Estadão o chanceler colombiano, Luis Gilberto Murillo. Ele não quis comentar qual foi a posição de Lula.

Por causa de um atraso de 1h35 - atribuído a Petro, segundo a delegação brasileira - a programação foi sendo alterada ao longo do dia e os governos não chegaram a realizar uma reunião ampliada com todos os ministros. Eles fizeram apenas uma reunião restrita, da qual participaram os assessores presidenciais, chanceleres e embaixadores. O encontro durou duas horas. Depois, as comitivas almoçaram juntas.

Tanto Lula como Petro são aliados políticos históricos do ditador venezuelano, Nicolás Maduro, e emprestaram prestígio político para reabilitar o chavista internacionalmente.

No entanto, fizeram críticas inéditas contra ao regime, após o principal grupo de oposição, a Plataforma Unitária Democrática (PUD), denunciar que a sua candidata, Corina Yoris, foi impedida de acessar o sistema e se registrar para concorrer as eleições. Ela havia sido apontada para substituir María Corina Machado, que venceu as primárias com mais de 90% dos votos, mas está inelegível por 15 anos.

O petista se disse “surpreso” com a decisão. “É grave que a candidata não possa ter sido registrada”, declarou no fim do mês passado, ao receber o presidente francês Emmanuel Macron. “O dado concreto é que não tem explicação jurídica, política, você proibir um adversário de ser candidato”, acrescentou.

Anteriormente, o Itamaraty havia expressado “preocupação”, sendo rebatido pelo ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Yván Gil. “Parece ter sido ditado pelo Departamento de Estado dos EUA”, reagiu Caracas.

Da mesma forma, Petro havia classificado a inabilitação de opositores como um “golpe antidemocrático”, o que estremeceu a relação entre Colômbia e Venezuela até a visita da semana passada, que amenizou os atritos. “A Colômbia pode ajudar muito na paz política”, declarou Petro em Caracas ao lado de Nicolás Maduro na ocasião.

Haiti

Petro também disse que Brasil e Colômbia querem participar da construção de uma saída democrática para a crise generalizada política e de segurança no Haiti.

Segundo ele, as economias ilícitas colombianas - uma referência ao narcotráfico - golpearam o país caribenho de “diversas formas” e portanto a Colômbia “tem em parte responsabilidade pela desestabilização haitiana”. O ex-presidente Jovenel Moisse foi assassinado em 2021 e parte dos acusados pela execução são criminosos colombianos.

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