Presidente do Peru deixa o próprio partido ao ser acusado de implementar ‘programa neoliberal’


Decisão deixa Pedro Castillo ainda mais isolado politicamente em meio a denúncias de corrupção investigadas pelo Congresso

Por Redação
Atualização:

LIMA – O presidente do Peru, Pedro Castillo, deixou nesta quinta-feira, 30, o partido Peru Livre, com o qual venceu as eleições do ano passado, após ser acusado pelos líderes partidários de ter promovido uma dissidência interna e implementado um “programa neoliberal”. A legenda passa agora a fazer parte da oposição ao presidente.

A saída aumenta o isolamento político de Castillo, que enfrenta denúncias de crimes de patrocínio ilegal e tráfico de influência. O Congresso investiga o presidente e deve recomendar uma acusação constitucional contra ele, o que pode acarretar um pedido de destituição do cargo, que ocupa há 11 meses.

O partido já havia pedido a Castillo para sair na terça-feira, sob a ameaça de expulsá-lo. “Definitivamente, não somos uma bancada governista”, disse o parlamentar Waldemar Cerrón, líder da bancada e irmão do líder do partido, Vladimir Cerrón.

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Imagem de 5 de abril deste ano mostra presidente peruano Pedro Castillo em coletiva de imprensa realizada em Lima. Castillo enfrenta denúncias de corrupção e está isolado politicamente no país Foto: Ernesto Benavides / AFP

Como expressão da nova posição, os parlamentares do Peru Livre votaram a favor da censura ao ministro do Interior, Dimitri Senmache, por falta de capacidade de gestão. Trata-se do quarto integrante do governo a ser censurado pelo Congresso em decorrência das investigações de tráfico de influência.

Cerrón afirmou ainda que o Peru Livre atuará como uma “oposição propositiva”, ao contrário da “oposição obstrucionista” dos partidos de direita que dominam o Congresso. “Não seremos uma bancada que estará se opondo por se opor”, disse.

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Castillo apresentou ao Tribunal Eleitoral Nacional (JNE, na sigla em espanhol) o pedido para sair do partido na quarta-feira. Segundo ele, a decisão se deve deve à sua “responsabilidade como presidente de 33 milhões de peruanos”. Ele acrescentou que vai seguir com o “compromisso de continuar trabalhando e promovendo as grandes mudanças do Bicentenário em um país democrático e ao lado de todos os peruanos”.

O presidente ainda agradeceu ao partido por acolhê-lo nas eleições que o levaram à presidência no ano passado, nas quais derrotou Keiko Fujimori. “Respeito o partido e suas bases construídas na campanha”, comentou.

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Na quarta, o presidente peruano havia comentado que “os acontecimentos políticos atuais fazem parte do destino do país” e ressaltou que “o Peru está acima de tudo”. “Daqui eu convoco as forças políticas para que cheguem a um acordo para trabalhar pela democracia, para trabalhar pelas questões mais importantes que o país tem”, declarou.

O Peru Livre acusa Castillo de não ter colocado em prática o programa do partido, nem cumprido suas promessas eleitorais, e fazer justamente o contrário: “implementar o programa neoliberal perdedor”. O secretário-geral da legenda, Vladimir Cerrón, afirmou que a decisão de pedir a sua saída aconteceu de forma unânime pelo Comitê Executivo Nacional, pela Comissão Política e pela bancada parlamentar do Peru Livre.

Além disso, os líderes o acusam de ter promovido uma dissidência interna na bancada parlamentar, que passou de 37 membros em julho do ano passado para 16, depois de uma série de desacordos. Castillo é apontado como responsável por minar a “unidade e a disciplina” – valores caros a legendas marxistas-leninistas, como o Peru Livre – ao dividir a bancada governista em três blocos. /EFE, AFP

LIMA – O presidente do Peru, Pedro Castillo, deixou nesta quinta-feira, 30, o partido Peru Livre, com o qual venceu as eleições do ano passado, após ser acusado pelos líderes partidários de ter promovido uma dissidência interna e implementado um “programa neoliberal”. A legenda passa agora a fazer parte da oposição ao presidente.

A saída aumenta o isolamento político de Castillo, que enfrenta denúncias de crimes de patrocínio ilegal e tráfico de influência. O Congresso investiga o presidente e deve recomendar uma acusação constitucional contra ele, o que pode acarretar um pedido de destituição do cargo, que ocupa há 11 meses.

O partido já havia pedido a Castillo para sair na terça-feira, sob a ameaça de expulsá-lo. “Definitivamente, não somos uma bancada governista”, disse o parlamentar Waldemar Cerrón, líder da bancada e irmão do líder do partido, Vladimir Cerrón.

Imagem de 5 de abril deste ano mostra presidente peruano Pedro Castillo em coletiva de imprensa realizada em Lima. Castillo enfrenta denúncias de corrupção e está isolado politicamente no país Foto: Ernesto Benavides / AFP

Como expressão da nova posição, os parlamentares do Peru Livre votaram a favor da censura ao ministro do Interior, Dimitri Senmache, por falta de capacidade de gestão. Trata-se do quarto integrante do governo a ser censurado pelo Congresso em decorrência das investigações de tráfico de influência.

Cerrón afirmou ainda que o Peru Livre atuará como uma “oposição propositiva”, ao contrário da “oposição obstrucionista” dos partidos de direita que dominam o Congresso. “Não seremos uma bancada que estará se opondo por se opor”, disse.

Castillo apresentou ao Tribunal Eleitoral Nacional (JNE, na sigla em espanhol) o pedido para sair do partido na quarta-feira. Segundo ele, a decisão se deve deve à sua “responsabilidade como presidente de 33 milhões de peruanos”. Ele acrescentou que vai seguir com o “compromisso de continuar trabalhando e promovendo as grandes mudanças do Bicentenário em um país democrático e ao lado de todos os peruanos”.

O presidente ainda agradeceu ao partido por acolhê-lo nas eleições que o levaram à presidência no ano passado, nas quais derrotou Keiko Fujimori. “Respeito o partido e suas bases construídas na campanha”, comentou.

Na quarta, o presidente peruano havia comentado que “os acontecimentos políticos atuais fazem parte do destino do país” e ressaltou que “o Peru está acima de tudo”. “Daqui eu convoco as forças políticas para que cheguem a um acordo para trabalhar pela democracia, para trabalhar pelas questões mais importantes que o país tem”, declarou.

O Peru Livre acusa Castillo de não ter colocado em prática o programa do partido, nem cumprido suas promessas eleitorais, e fazer justamente o contrário: “implementar o programa neoliberal perdedor”. O secretário-geral da legenda, Vladimir Cerrón, afirmou que a decisão de pedir a sua saída aconteceu de forma unânime pelo Comitê Executivo Nacional, pela Comissão Política e pela bancada parlamentar do Peru Livre.

Além disso, os líderes o acusam de ter promovido uma dissidência interna na bancada parlamentar, que passou de 37 membros em julho do ano passado para 16, depois de uma série de desacordos. Castillo é apontado como responsável por minar a “unidade e a disciplina” – valores caros a legendas marxistas-leninistas, como o Peru Livre – ao dividir a bancada governista em três blocos. /EFE, AFP

LIMA – O presidente do Peru, Pedro Castillo, deixou nesta quinta-feira, 30, o partido Peru Livre, com o qual venceu as eleições do ano passado, após ser acusado pelos líderes partidários de ter promovido uma dissidência interna e implementado um “programa neoliberal”. A legenda passa agora a fazer parte da oposição ao presidente.

A saída aumenta o isolamento político de Castillo, que enfrenta denúncias de crimes de patrocínio ilegal e tráfico de influência. O Congresso investiga o presidente e deve recomendar uma acusação constitucional contra ele, o que pode acarretar um pedido de destituição do cargo, que ocupa há 11 meses.

O partido já havia pedido a Castillo para sair na terça-feira, sob a ameaça de expulsá-lo. “Definitivamente, não somos uma bancada governista”, disse o parlamentar Waldemar Cerrón, líder da bancada e irmão do líder do partido, Vladimir Cerrón.

Imagem de 5 de abril deste ano mostra presidente peruano Pedro Castillo em coletiva de imprensa realizada em Lima. Castillo enfrenta denúncias de corrupção e está isolado politicamente no país Foto: Ernesto Benavides / AFP

Como expressão da nova posição, os parlamentares do Peru Livre votaram a favor da censura ao ministro do Interior, Dimitri Senmache, por falta de capacidade de gestão. Trata-se do quarto integrante do governo a ser censurado pelo Congresso em decorrência das investigações de tráfico de influência.

Cerrón afirmou ainda que o Peru Livre atuará como uma “oposição propositiva”, ao contrário da “oposição obstrucionista” dos partidos de direita que dominam o Congresso. “Não seremos uma bancada que estará se opondo por se opor”, disse.

Castillo apresentou ao Tribunal Eleitoral Nacional (JNE, na sigla em espanhol) o pedido para sair do partido na quarta-feira. Segundo ele, a decisão se deve deve à sua “responsabilidade como presidente de 33 milhões de peruanos”. Ele acrescentou que vai seguir com o “compromisso de continuar trabalhando e promovendo as grandes mudanças do Bicentenário em um país democrático e ao lado de todos os peruanos”.

O presidente ainda agradeceu ao partido por acolhê-lo nas eleições que o levaram à presidência no ano passado, nas quais derrotou Keiko Fujimori. “Respeito o partido e suas bases construídas na campanha”, comentou.

Na quarta, o presidente peruano havia comentado que “os acontecimentos políticos atuais fazem parte do destino do país” e ressaltou que “o Peru está acima de tudo”. “Daqui eu convoco as forças políticas para que cheguem a um acordo para trabalhar pela democracia, para trabalhar pelas questões mais importantes que o país tem”, declarou.

O Peru Livre acusa Castillo de não ter colocado em prática o programa do partido, nem cumprido suas promessas eleitorais, e fazer justamente o contrário: “implementar o programa neoliberal perdedor”. O secretário-geral da legenda, Vladimir Cerrón, afirmou que a decisão de pedir a sua saída aconteceu de forma unânime pelo Comitê Executivo Nacional, pela Comissão Política e pela bancada parlamentar do Peru Livre.

Além disso, os líderes o acusam de ter promovido uma dissidência interna na bancada parlamentar, que passou de 37 membros em julho do ano passado para 16, depois de uma série de desacordos. Castillo é apontado como responsável por minar a “unidade e a disciplina” – valores caros a legendas marxistas-leninistas, como o Peru Livre – ao dividir a bancada governista em três blocos. /EFE, AFP

LIMA – O presidente do Peru, Pedro Castillo, deixou nesta quinta-feira, 30, o partido Peru Livre, com o qual venceu as eleições do ano passado, após ser acusado pelos líderes partidários de ter promovido uma dissidência interna e implementado um “programa neoliberal”. A legenda passa agora a fazer parte da oposição ao presidente.

A saída aumenta o isolamento político de Castillo, que enfrenta denúncias de crimes de patrocínio ilegal e tráfico de influência. O Congresso investiga o presidente e deve recomendar uma acusação constitucional contra ele, o que pode acarretar um pedido de destituição do cargo, que ocupa há 11 meses.

O partido já havia pedido a Castillo para sair na terça-feira, sob a ameaça de expulsá-lo. “Definitivamente, não somos uma bancada governista”, disse o parlamentar Waldemar Cerrón, líder da bancada e irmão do líder do partido, Vladimir Cerrón.

Imagem de 5 de abril deste ano mostra presidente peruano Pedro Castillo em coletiva de imprensa realizada em Lima. Castillo enfrenta denúncias de corrupção e está isolado politicamente no país Foto: Ernesto Benavides / AFP

Como expressão da nova posição, os parlamentares do Peru Livre votaram a favor da censura ao ministro do Interior, Dimitri Senmache, por falta de capacidade de gestão. Trata-se do quarto integrante do governo a ser censurado pelo Congresso em decorrência das investigações de tráfico de influência.

Cerrón afirmou ainda que o Peru Livre atuará como uma “oposição propositiva”, ao contrário da “oposição obstrucionista” dos partidos de direita que dominam o Congresso. “Não seremos uma bancada que estará se opondo por se opor”, disse.

Castillo apresentou ao Tribunal Eleitoral Nacional (JNE, na sigla em espanhol) o pedido para sair do partido na quarta-feira. Segundo ele, a decisão se deve deve à sua “responsabilidade como presidente de 33 milhões de peruanos”. Ele acrescentou que vai seguir com o “compromisso de continuar trabalhando e promovendo as grandes mudanças do Bicentenário em um país democrático e ao lado de todos os peruanos”.

O presidente ainda agradeceu ao partido por acolhê-lo nas eleições que o levaram à presidência no ano passado, nas quais derrotou Keiko Fujimori. “Respeito o partido e suas bases construídas na campanha”, comentou.

Na quarta, o presidente peruano havia comentado que “os acontecimentos políticos atuais fazem parte do destino do país” e ressaltou que “o Peru está acima de tudo”. “Daqui eu convoco as forças políticas para que cheguem a um acordo para trabalhar pela democracia, para trabalhar pelas questões mais importantes que o país tem”, declarou.

O Peru Livre acusa Castillo de não ter colocado em prática o programa do partido, nem cumprido suas promessas eleitorais, e fazer justamente o contrário: “implementar o programa neoliberal perdedor”. O secretário-geral da legenda, Vladimir Cerrón, afirmou que a decisão de pedir a sua saída aconteceu de forma unânime pelo Comitê Executivo Nacional, pela Comissão Política e pela bancada parlamentar do Peru Livre.

Além disso, os líderes o acusam de ter promovido uma dissidência interna na bancada parlamentar, que passou de 37 membros em julho do ano passado para 16, depois de uma série de desacordos. Castillo é apontado como responsável por minar a “unidade e a disciplina” – valores caros a legendas marxistas-leninistas, como o Peru Livre – ao dividir a bancada governista em três blocos. /EFE, AFP

LIMA – O presidente do Peru, Pedro Castillo, deixou nesta quinta-feira, 30, o partido Peru Livre, com o qual venceu as eleições do ano passado, após ser acusado pelos líderes partidários de ter promovido uma dissidência interna e implementado um “programa neoliberal”. A legenda passa agora a fazer parte da oposição ao presidente.

A saída aumenta o isolamento político de Castillo, que enfrenta denúncias de crimes de patrocínio ilegal e tráfico de influência. O Congresso investiga o presidente e deve recomendar uma acusação constitucional contra ele, o que pode acarretar um pedido de destituição do cargo, que ocupa há 11 meses.

O partido já havia pedido a Castillo para sair na terça-feira, sob a ameaça de expulsá-lo. “Definitivamente, não somos uma bancada governista”, disse o parlamentar Waldemar Cerrón, líder da bancada e irmão do líder do partido, Vladimir Cerrón.

Imagem de 5 de abril deste ano mostra presidente peruano Pedro Castillo em coletiva de imprensa realizada em Lima. Castillo enfrenta denúncias de corrupção e está isolado politicamente no país Foto: Ernesto Benavides / AFP

Como expressão da nova posição, os parlamentares do Peru Livre votaram a favor da censura ao ministro do Interior, Dimitri Senmache, por falta de capacidade de gestão. Trata-se do quarto integrante do governo a ser censurado pelo Congresso em decorrência das investigações de tráfico de influência.

Cerrón afirmou ainda que o Peru Livre atuará como uma “oposição propositiva”, ao contrário da “oposição obstrucionista” dos partidos de direita que dominam o Congresso. “Não seremos uma bancada que estará se opondo por se opor”, disse.

Castillo apresentou ao Tribunal Eleitoral Nacional (JNE, na sigla em espanhol) o pedido para sair do partido na quarta-feira. Segundo ele, a decisão se deve deve à sua “responsabilidade como presidente de 33 milhões de peruanos”. Ele acrescentou que vai seguir com o “compromisso de continuar trabalhando e promovendo as grandes mudanças do Bicentenário em um país democrático e ao lado de todos os peruanos”.

O presidente ainda agradeceu ao partido por acolhê-lo nas eleições que o levaram à presidência no ano passado, nas quais derrotou Keiko Fujimori. “Respeito o partido e suas bases construídas na campanha”, comentou.

Na quarta, o presidente peruano havia comentado que “os acontecimentos políticos atuais fazem parte do destino do país” e ressaltou que “o Peru está acima de tudo”. “Daqui eu convoco as forças políticas para que cheguem a um acordo para trabalhar pela democracia, para trabalhar pelas questões mais importantes que o país tem”, declarou.

O Peru Livre acusa Castillo de não ter colocado em prática o programa do partido, nem cumprido suas promessas eleitorais, e fazer justamente o contrário: “implementar o programa neoliberal perdedor”. O secretário-geral da legenda, Vladimir Cerrón, afirmou que a decisão de pedir a sua saída aconteceu de forma unânime pelo Comitê Executivo Nacional, pela Comissão Política e pela bancada parlamentar do Peru Livre.

Além disso, os líderes o acusam de ter promovido uma dissidência interna na bancada parlamentar, que passou de 37 membros em julho do ano passado para 16, depois de uma série de desacordos. Castillo é apontado como responsável por minar a “unidade e a disciplina” – valores caros a legendas marxistas-leninistas, como o Peru Livre – ao dividir a bancada governista em três blocos. /EFE, AFP

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