Presidente eleito do Paraguai reata relações com Maduro e apoia volta da Unasul proposta por Lula


O economista liberal e ex-ministro da Fazenda Santiago Peña visita o presidente brasileiro em primeira viagem ao exterior desde que foi eleito em abril e fala em retomar relações regionais independentemente de ideologias

Por Felipe Frazão
Atualização:

BRASÍLIA - O presidente eleito do Paraguai, Santiago Peña, defendeu nesta terça-feira, dia 16, a retomada de relações diplomáticas com o governo Nicolás Maduro, na Venezuela, e afirmou que apoia a reativação da Unasul (União de Nações Sul-Americanas) proposta pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em sua primeira viagem ao exterior desde a vitória em Assunção, Peña visitou Lula no Palácio do Planalto.

“Eu anunciei antes das eleições a decisão de restabelecer as relações com a Venezuela. Falei com Maduro pelo telefone e comuniquei minha decisão como presidente eleito de restabelecer relações e trabalhar no processo de integração entre todos os nossos países. Não fizemos condições para restabelecer relações. Vamos restabelecer relações e queremos ser uma voz para o processo de integração e para o povo da Venezuela”, afirmou Peña, após audiência com Lula.

O rpesidente do Brasil, Luiz Inacio Lula da Silva, recebe o presidente eleito do Paraguai, Santiago Peña, em Brasília  Foto: Adriano Machado/Reuters
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O próximo presidente paraguaio lembro que o país recebeu no passado líderes opositores de Maduro que buscavam asilo político. “Historicamente sempre tivemos relação com o povo venezuelano e isso não impedia que tivéssemos uma visão crítica sobre a ausência de respeito aos direitos humanos ou a realização de eleições”, disse o paraguaio.

Ele ponderou que não conversou com Lula sobre o regresso da Venezuela ao Mercosul. O país foi suspenso em 2017 e precisa cumprir condições estabelecidas pelos demais sócios do bloco para ser reintegrada ativamente, entre elas “o pleno restabelecimento da ordem democrática”.

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O governo brasileiro defende que o processo seja encaminhado. Peña disse que pretende conversar com os presidentes do Uruguai e Argentina sobre o assunto, que também deve ser pauta da próxima cúpula do Mercosul, mas afirmou que “hoje não há nenhuma condição” para que a Venezuela seja reintegrada plenamente ao Mercosul.

Sobre a Unasul, Peña afirmou que não virá ao retiro de chefes de Estado organizado por iniciativa de Lula. Isso porque o encontro ocorrerá em 30 de maio, em Brasília, e o paraguaio será empossado somente em agosto. “Adiantei que eu apoiarei o processo de integração em todos os âmbitos, seja a Unasul, o Prosul, a Celac e, claro, o Mercosul. Tenho vocação integradora e disse que Lula pode contar comigo nesse processo. Todos os países têm de respeitar com as visões dos líderes eleitos por mandato popular. Não podemos ideologizar as relações diplomáticas e a integração de nossos povos”, afirmou o presidente eleito.

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O economista liberal, eleito pelo pelo Partido Colorado, já havia falado com Lula pelo telefone, logo após a vitória em 30 de abril. Na visita, eles conversaram por cerca de uma hora e vinte minutos. De centro-direita, Peña havia saudado a vitória de Lula no ano passado. Ele afirmou que o Paraguai guarda boas memórias dos governos anteriores de Lula.

Peña vai suceder o presidente Mario Abdo Benítez e toma posse em 15 de agosto. Ele foi ministro da Fazenda do presidente Horacio Cartes, entre 2015 e 2017, e também trabalhou como dirigente no Fundo Monetário Internacional (FMI).

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O presidente eleito afirmou que vai defender a reativação dos mais diversos foros de coordenação regional, independente de ideologias ou posicionamento político. Nos últimos anos, o Paraguai fazia parte do Grupo de Lima, que congregava governos de direita e trabalhava por uma sucessão em Caracas. Os países não reconheciam Maduro e tratavam como presidente encarregado o ex-senador Venezuelano Juan Guaidó.

BRASÍLIA - O presidente eleito do Paraguai, Santiago Peña, defendeu nesta terça-feira, dia 16, a retomada de relações diplomáticas com o governo Nicolás Maduro, na Venezuela, e afirmou que apoia a reativação da Unasul (União de Nações Sul-Americanas) proposta pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em sua primeira viagem ao exterior desde a vitória em Assunção, Peña visitou Lula no Palácio do Planalto.

“Eu anunciei antes das eleições a decisão de restabelecer as relações com a Venezuela. Falei com Maduro pelo telefone e comuniquei minha decisão como presidente eleito de restabelecer relações e trabalhar no processo de integração entre todos os nossos países. Não fizemos condições para restabelecer relações. Vamos restabelecer relações e queremos ser uma voz para o processo de integração e para o povo da Venezuela”, afirmou Peña, após audiência com Lula.

O rpesidente do Brasil, Luiz Inacio Lula da Silva, recebe o presidente eleito do Paraguai, Santiago Peña, em Brasília  Foto: Adriano Machado/Reuters

O próximo presidente paraguaio lembro que o país recebeu no passado líderes opositores de Maduro que buscavam asilo político. “Historicamente sempre tivemos relação com o povo venezuelano e isso não impedia que tivéssemos uma visão crítica sobre a ausência de respeito aos direitos humanos ou a realização de eleições”, disse o paraguaio.

Ele ponderou que não conversou com Lula sobre o regresso da Venezuela ao Mercosul. O país foi suspenso em 2017 e precisa cumprir condições estabelecidas pelos demais sócios do bloco para ser reintegrada ativamente, entre elas “o pleno restabelecimento da ordem democrática”.

O governo brasileiro defende que o processo seja encaminhado. Peña disse que pretende conversar com os presidentes do Uruguai e Argentina sobre o assunto, que também deve ser pauta da próxima cúpula do Mercosul, mas afirmou que “hoje não há nenhuma condição” para que a Venezuela seja reintegrada plenamente ao Mercosul.

Sobre a Unasul, Peña afirmou que não virá ao retiro de chefes de Estado organizado por iniciativa de Lula. Isso porque o encontro ocorrerá em 30 de maio, em Brasília, e o paraguaio será empossado somente em agosto. “Adiantei que eu apoiarei o processo de integração em todos os âmbitos, seja a Unasul, o Prosul, a Celac e, claro, o Mercosul. Tenho vocação integradora e disse que Lula pode contar comigo nesse processo. Todos os países têm de respeitar com as visões dos líderes eleitos por mandato popular. Não podemos ideologizar as relações diplomáticas e a integração de nossos povos”, afirmou o presidente eleito.

O economista liberal, eleito pelo pelo Partido Colorado, já havia falado com Lula pelo telefone, logo após a vitória em 30 de abril. Na visita, eles conversaram por cerca de uma hora e vinte minutos. De centro-direita, Peña havia saudado a vitória de Lula no ano passado. Ele afirmou que o Paraguai guarda boas memórias dos governos anteriores de Lula.

Peña vai suceder o presidente Mario Abdo Benítez e toma posse em 15 de agosto. Ele foi ministro da Fazenda do presidente Horacio Cartes, entre 2015 e 2017, e também trabalhou como dirigente no Fundo Monetário Internacional (FMI).

O presidente eleito afirmou que vai defender a reativação dos mais diversos foros de coordenação regional, independente de ideologias ou posicionamento político. Nos últimos anos, o Paraguai fazia parte do Grupo de Lima, que congregava governos de direita e trabalhava por uma sucessão em Caracas. Os países não reconheciam Maduro e tratavam como presidente encarregado o ex-senador Venezuelano Juan Guaidó.

BRASÍLIA - O presidente eleito do Paraguai, Santiago Peña, defendeu nesta terça-feira, dia 16, a retomada de relações diplomáticas com o governo Nicolás Maduro, na Venezuela, e afirmou que apoia a reativação da Unasul (União de Nações Sul-Americanas) proposta pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em sua primeira viagem ao exterior desde a vitória em Assunção, Peña visitou Lula no Palácio do Planalto.

“Eu anunciei antes das eleições a decisão de restabelecer as relações com a Venezuela. Falei com Maduro pelo telefone e comuniquei minha decisão como presidente eleito de restabelecer relações e trabalhar no processo de integração entre todos os nossos países. Não fizemos condições para restabelecer relações. Vamos restabelecer relações e queremos ser uma voz para o processo de integração e para o povo da Venezuela”, afirmou Peña, após audiência com Lula.

O rpesidente do Brasil, Luiz Inacio Lula da Silva, recebe o presidente eleito do Paraguai, Santiago Peña, em Brasília  Foto: Adriano Machado/Reuters

O próximo presidente paraguaio lembro que o país recebeu no passado líderes opositores de Maduro que buscavam asilo político. “Historicamente sempre tivemos relação com o povo venezuelano e isso não impedia que tivéssemos uma visão crítica sobre a ausência de respeito aos direitos humanos ou a realização de eleições”, disse o paraguaio.

Ele ponderou que não conversou com Lula sobre o regresso da Venezuela ao Mercosul. O país foi suspenso em 2017 e precisa cumprir condições estabelecidas pelos demais sócios do bloco para ser reintegrada ativamente, entre elas “o pleno restabelecimento da ordem democrática”.

O governo brasileiro defende que o processo seja encaminhado. Peña disse que pretende conversar com os presidentes do Uruguai e Argentina sobre o assunto, que também deve ser pauta da próxima cúpula do Mercosul, mas afirmou que “hoje não há nenhuma condição” para que a Venezuela seja reintegrada plenamente ao Mercosul.

Sobre a Unasul, Peña afirmou que não virá ao retiro de chefes de Estado organizado por iniciativa de Lula. Isso porque o encontro ocorrerá em 30 de maio, em Brasília, e o paraguaio será empossado somente em agosto. “Adiantei que eu apoiarei o processo de integração em todos os âmbitos, seja a Unasul, o Prosul, a Celac e, claro, o Mercosul. Tenho vocação integradora e disse que Lula pode contar comigo nesse processo. Todos os países têm de respeitar com as visões dos líderes eleitos por mandato popular. Não podemos ideologizar as relações diplomáticas e a integração de nossos povos”, afirmou o presidente eleito.

O economista liberal, eleito pelo pelo Partido Colorado, já havia falado com Lula pelo telefone, logo após a vitória em 30 de abril. Na visita, eles conversaram por cerca de uma hora e vinte minutos. De centro-direita, Peña havia saudado a vitória de Lula no ano passado. Ele afirmou que o Paraguai guarda boas memórias dos governos anteriores de Lula.

Peña vai suceder o presidente Mario Abdo Benítez e toma posse em 15 de agosto. Ele foi ministro da Fazenda do presidente Horacio Cartes, entre 2015 e 2017, e também trabalhou como dirigente no Fundo Monetário Internacional (FMI).

O presidente eleito afirmou que vai defender a reativação dos mais diversos foros de coordenação regional, independente de ideologias ou posicionamento político. Nos últimos anos, o Paraguai fazia parte do Grupo de Lima, que congregava governos de direita e trabalhava por uma sucessão em Caracas. Os países não reconheciam Maduro e tratavam como presidente encarregado o ex-senador Venezuelano Juan Guaidó.

BRASÍLIA - O presidente eleito do Paraguai, Santiago Peña, defendeu nesta terça-feira, dia 16, a retomada de relações diplomáticas com o governo Nicolás Maduro, na Venezuela, e afirmou que apoia a reativação da Unasul (União de Nações Sul-Americanas) proposta pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em sua primeira viagem ao exterior desde a vitória em Assunção, Peña visitou Lula no Palácio do Planalto.

“Eu anunciei antes das eleições a decisão de restabelecer as relações com a Venezuela. Falei com Maduro pelo telefone e comuniquei minha decisão como presidente eleito de restabelecer relações e trabalhar no processo de integração entre todos os nossos países. Não fizemos condições para restabelecer relações. Vamos restabelecer relações e queremos ser uma voz para o processo de integração e para o povo da Venezuela”, afirmou Peña, após audiência com Lula.

O rpesidente do Brasil, Luiz Inacio Lula da Silva, recebe o presidente eleito do Paraguai, Santiago Peña, em Brasília  Foto: Adriano Machado/Reuters

O próximo presidente paraguaio lembro que o país recebeu no passado líderes opositores de Maduro que buscavam asilo político. “Historicamente sempre tivemos relação com o povo venezuelano e isso não impedia que tivéssemos uma visão crítica sobre a ausência de respeito aos direitos humanos ou a realização de eleições”, disse o paraguaio.

Ele ponderou que não conversou com Lula sobre o regresso da Venezuela ao Mercosul. O país foi suspenso em 2017 e precisa cumprir condições estabelecidas pelos demais sócios do bloco para ser reintegrada ativamente, entre elas “o pleno restabelecimento da ordem democrática”.

O governo brasileiro defende que o processo seja encaminhado. Peña disse que pretende conversar com os presidentes do Uruguai e Argentina sobre o assunto, que também deve ser pauta da próxima cúpula do Mercosul, mas afirmou que “hoje não há nenhuma condição” para que a Venezuela seja reintegrada plenamente ao Mercosul.

Sobre a Unasul, Peña afirmou que não virá ao retiro de chefes de Estado organizado por iniciativa de Lula. Isso porque o encontro ocorrerá em 30 de maio, em Brasília, e o paraguaio será empossado somente em agosto. “Adiantei que eu apoiarei o processo de integração em todos os âmbitos, seja a Unasul, o Prosul, a Celac e, claro, o Mercosul. Tenho vocação integradora e disse que Lula pode contar comigo nesse processo. Todos os países têm de respeitar com as visões dos líderes eleitos por mandato popular. Não podemos ideologizar as relações diplomáticas e a integração de nossos povos”, afirmou o presidente eleito.

O economista liberal, eleito pelo pelo Partido Colorado, já havia falado com Lula pelo telefone, logo após a vitória em 30 de abril. Na visita, eles conversaram por cerca de uma hora e vinte minutos. De centro-direita, Peña havia saudado a vitória de Lula no ano passado. Ele afirmou que o Paraguai guarda boas memórias dos governos anteriores de Lula.

Peña vai suceder o presidente Mario Abdo Benítez e toma posse em 15 de agosto. Ele foi ministro da Fazenda do presidente Horacio Cartes, entre 2015 e 2017, e também trabalhou como dirigente no Fundo Monetário Internacional (FMI).

O presidente eleito afirmou que vai defender a reativação dos mais diversos foros de coordenação regional, independente de ideologias ou posicionamento político. Nos últimos anos, o Paraguai fazia parte do Grupo de Lima, que congregava governos de direita e trabalhava por uma sucessão em Caracas. Os países não reconheciam Maduro e tratavam como presidente encarregado o ex-senador Venezuelano Juan Guaidó.

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