Primeira negra indicada à Suprema Corte dos EUA, Ketanji Brown Jackson promete ‘neutralidade’


Indicada pelo presidente Joe Biden para a vaga do juiz aposentado Stephen Breyer, magistrada afirmou que atuaria sem favoritismos na aplicação da lei

Por Redação
Atualização:

A juíza Ketanji Brown Jackson, primeira mulher negra a ser indicada à Suprema Corte dos Estados Unidos, prometeu nesta segunda-feira, 21, atuar de maneira “independente”, sem “favoritismos” nem “temor”, seguindo o que estabelece a constituição americana. A magistrada de 51 anos fez a declaração diante do comitê do Senado americano que avalia sua indicação, no primeiro dos quatro dias de audiências.

“Sou juíza há quase uma década e levo muito a sério essa responsabilidade e meu dever de ser independente”, disse Jackson em seu discurso de abertura. “Eu decido os casos a partir de uma postura neutra. Avalio os fatos, interpreto e aplico a lei aos fatos do caso diante de mim, sem medo ou favor, de acordo com meu juramento judicial”.

Formada em Harvard e atualmente magistrada do Tribunal de Apelações do distrito de Columbia, Jackson surgiu como um dos nomes favoritos à indicação ao escalão máximo do Judiciário americano desde que o presidente Joe Biden prometeu que escolheria uma mulher negra para o cargo.

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A juíza Ketanji Brown Jackson, de 51 anos, faz juramento diante do Comitê Jurídico do Senado americano. Foto: Doug Mills/The New York Times

Em declarações que duraram pouco menos de 15 minutos, a juíza se comprometeu a adotar uma “postura neutra” se confirmada e prometeu continuar a produzir opiniões expansivas e “transparentes” para que “cada litigante saiba que o juiz de seu caso os ouviu, tenham seus argumentos prevalecido ou não.”

A audiência no Senado começou às 11h (10h em Brasília), e Jackson assistiu às declarações de abertura dos 22 senadores republicanos e democratas do comitê por quase quatro horas.

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Para a indicação da juíza à ministra ser confirmada, ela precisa da aprovação de pelo menos metade do Senado -- o que, pela base de apoio do Partido Democrata, deve ser alcançado facilmente, uma vez que mesmo que todos os Republicanos votem contra ela, o número de votos seria o bastante para a confirmação.

Caso isso venha a se confirmar, Jackson será a primeira juíza negra a chegar à Suprema Corte dos EUA em 233 anos de história.

Curiosamente, Jackson é cotada para substituir o juiz Stephen Breyer, para quem trabalhou como escriturária entre 1999 a 2000.

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“É extremamente honroso ser considerada para o cargo do juiz Breyer”, disse Jackson. “Mas, se confirmada, espero continuar com seu espírito. No dia de sua nomeação para a Suprema Corte, o juiz Breyer disse: ‘O que a lei deveria fazer para ser vista como um todo? Supõe-se que permita que todas as pessoas vivam juntas em uma sociedade onde tenham tantas visões diferentes’.”

Enquanto parlamentares democratas elogiaram o “registro de excelência e integridade” de Jackson e sua “dedicação ao Estado de direito”, republicanos disseram que a pressionariam sobre sua filosofia judicial -- aspecto pouco comentado nesta segunda -- nos próximos dias. Uma das principais críticas deve girar em torno dos posicionamentos de Jackson em matérias criminais./ NYT, W.POST, EFE e AP

A juíza Ketanji Brown Jackson, primeira mulher negra a ser indicada à Suprema Corte dos Estados Unidos, prometeu nesta segunda-feira, 21, atuar de maneira “independente”, sem “favoritismos” nem “temor”, seguindo o que estabelece a constituição americana. A magistrada de 51 anos fez a declaração diante do comitê do Senado americano que avalia sua indicação, no primeiro dos quatro dias de audiências.

“Sou juíza há quase uma década e levo muito a sério essa responsabilidade e meu dever de ser independente”, disse Jackson em seu discurso de abertura. “Eu decido os casos a partir de uma postura neutra. Avalio os fatos, interpreto e aplico a lei aos fatos do caso diante de mim, sem medo ou favor, de acordo com meu juramento judicial”.

Formada em Harvard e atualmente magistrada do Tribunal de Apelações do distrito de Columbia, Jackson surgiu como um dos nomes favoritos à indicação ao escalão máximo do Judiciário americano desde que o presidente Joe Biden prometeu que escolheria uma mulher negra para o cargo.

A juíza Ketanji Brown Jackson, de 51 anos, faz juramento diante do Comitê Jurídico do Senado americano. Foto: Doug Mills/The New York Times

Em declarações que duraram pouco menos de 15 minutos, a juíza se comprometeu a adotar uma “postura neutra” se confirmada e prometeu continuar a produzir opiniões expansivas e “transparentes” para que “cada litigante saiba que o juiz de seu caso os ouviu, tenham seus argumentos prevalecido ou não.”

A audiência no Senado começou às 11h (10h em Brasília), e Jackson assistiu às declarações de abertura dos 22 senadores republicanos e democratas do comitê por quase quatro horas.

Para a indicação da juíza à ministra ser confirmada, ela precisa da aprovação de pelo menos metade do Senado -- o que, pela base de apoio do Partido Democrata, deve ser alcançado facilmente, uma vez que mesmo que todos os Republicanos votem contra ela, o número de votos seria o bastante para a confirmação.

Caso isso venha a se confirmar, Jackson será a primeira juíza negra a chegar à Suprema Corte dos EUA em 233 anos de história.

Curiosamente, Jackson é cotada para substituir o juiz Stephen Breyer, para quem trabalhou como escriturária entre 1999 a 2000.

“É extremamente honroso ser considerada para o cargo do juiz Breyer”, disse Jackson. “Mas, se confirmada, espero continuar com seu espírito. No dia de sua nomeação para a Suprema Corte, o juiz Breyer disse: ‘O que a lei deveria fazer para ser vista como um todo? Supõe-se que permita que todas as pessoas vivam juntas em uma sociedade onde tenham tantas visões diferentes’.”

Enquanto parlamentares democratas elogiaram o “registro de excelência e integridade” de Jackson e sua “dedicação ao Estado de direito”, republicanos disseram que a pressionariam sobre sua filosofia judicial -- aspecto pouco comentado nesta segunda -- nos próximos dias. Uma das principais críticas deve girar em torno dos posicionamentos de Jackson em matérias criminais./ NYT, W.POST, EFE e AP

A juíza Ketanji Brown Jackson, primeira mulher negra a ser indicada à Suprema Corte dos Estados Unidos, prometeu nesta segunda-feira, 21, atuar de maneira “independente”, sem “favoritismos” nem “temor”, seguindo o que estabelece a constituição americana. A magistrada de 51 anos fez a declaração diante do comitê do Senado americano que avalia sua indicação, no primeiro dos quatro dias de audiências.

“Sou juíza há quase uma década e levo muito a sério essa responsabilidade e meu dever de ser independente”, disse Jackson em seu discurso de abertura. “Eu decido os casos a partir de uma postura neutra. Avalio os fatos, interpreto e aplico a lei aos fatos do caso diante de mim, sem medo ou favor, de acordo com meu juramento judicial”.

Formada em Harvard e atualmente magistrada do Tribunal de Apelações do distrito de Columbia, Jackson surgiu como um dos nomes favoritos à indicação ao escalão máximo do Judiciário americano desde que o presidente Joe Biden prometeu que escolheria uma mulher negra para o cargo.

A juíza Ketanji Brown Jackson, de 51 anos, faz juramento diante do Comitê Jurídico do Senado americano. Foto: Doug Mills/The New York Times

Em declarações que duraram pouco menos de 15 minutos, a juíza se comprometeu a adotar uma “postura neutra” se confirmada e prometeu continuar a produzir opiniões expansivas e “transparentes” para que “cada litigante saiba que o juiz de seu caso os ouviu, tenham seus argumentos prevalecido ou não.”

A audiência no Senado começou às 11h (10h em Brasília), e Jackson assistiu às declarações de abertura dos 22 senadores republicanos e democratas do comitê por quase quatro horas.

Para a indicação da juíza à ministra ser confirmada, ela precisa da aprovação de pelo menos metade do Senado -- o que, pela base de apoio do Partido Democrata, deve ser alcançado facilmente, uma vez que mesmo que todos os Republicanos votem contra ela, o número de votos seria o bastante para a confirmação.

Caso isso venha a se confirmar, Jackson será a primeira juíza negra a chegar à Suprema Corte dos EUA em 233 anos de história.

Curiosamente, Jackson é cotada para substituir o juiz Stephen Breyer, para quem trabalhou como escriturária entre 1999 a 2000.

“É extremamente honroso ser considerada para o cargo do juiz Breyer”, disse Jackson. “Mas, se confirmada, espero continuar com seu espírito. No dia de sua nomeação para a Suprema Corte, o juiz Breyer disse: ‘O que a lei deveria fazer para ser vista como um todo? Supõe-se que permita que todas as pessoas vivam juntas em uma sociedade onde tenham tantas visões diferentes’.”

Enquanto parlamentares democratas elogiaram o “registro de excelência e integridade” de Jackson e sua “dedicação ao Estado de direito”, republicanos disseram que a pressionariam sobre sua filosofia judicial -- aspecto pouco comentado nesta segunda -- nos próximos dias. Uma das principais críticas deve girar em torno dos posicionamentos de Jackson em matérias criminais./ NYT, W.POST, EFE e AP

A juíza Ketanji Brown Jackson, primeira mulher negra a ser indicada à Suprema Corte dos Estados Unidos, prometeu nesta segunda-feira, 21, atuar de maneira “independente”, sem “favoritismos” nem “temor”, seguindo o que estabelece a constituição americana. A magistrada de 51 anos fez a declaração diante do comitê do Senado americano que avalia sua indicação, no primeiro dos quatro dias de audiências.

“Sou juíza há quase uma década e levo muito a sério essa responsabilidade e meu dever de ser independente”, disse Jackson em seu discurso de abertura. “Eu decido os casos a partir de uma postura neutra. Avalio os fatos, interpreto e aplico a lei aos fatos do caso diante de mim, sem medo ou favor, de acordo com meu juramento judicial”.

Formada em Harvard e atualmente magistrada do Tribunal de Apelações do distrito de Columbia, Jackson surgiu como um dos nomes favoritos à indicação ao escalão máximo do Judiciário americano desde que o presidente Joe Biden prometeu que escolheria uma mulher negra para o cargo.

A juíza Ketanji Brown Jackson, de 51 anos, faz juramento diante do Comitê Jurídico do Senado americano. Foto: Doug Mills/The New York Times

Em declarações que duraram pouco menos de 15 minutos, a juíza se comprometeu a adotar uma “postura neutra” se confirmada e prometeu continuar a produzir opiniões expansivas e “transparentes” para que “cada litigante saiba que o juiz de seu caso os ouviu, tenham seus argumentos prevalecido ou não.”

A audiência no Senado começou às 11h (10h em Brasília), e Jackson assistiu às declarações de abertura dos 22 senadores republicanos e democratas do comitê por quase quatro horas.

Para a indicação da juíza à ministra ser confirmada, ela precisa da aprovação de pelo menos metade do Senado -- o que, pela base de apoio do Partido Democrata, deve ser alcançado facilmente, uma vez que mesmo que todos os Republicanos votem contra ela, o número de votos seria o bastante para a confirmação.

Caso isso venha a se confirmar, Jackson será a primeira juíza negra a chegar à Suprema Corte dos EUA em 233 anos de história.

Curiosamente, Jackson é cotada para substituir o juiz Stephen Breyer, para quem trabalhou como escriturária entre 1999 a 2000.

“É extremamente honroso ser considerada para o cargo do juiz Breyer”, disse Jackson. “Mas, se confirmada, espero continuar com seu espírito. No dia de sua nomeação para a Suprema Corte, o juiz Breyer disse: ‘O que a lei deveria fazer para ser vista como um todo? Supõe-se que permita que todas as pessoas vivam juntas em uma sociedade onde tenham tantas visões diferentes’.”

Enquanto parlamentares democratas elogiaram o “registro de excelência e integridade” de Jackson e sua “dedicação ao Estado de direito”, republicanos disseram que a pressionariam sobre sua filosofia judicial -- aspecto pouco comentado nesta segunda -- nos próximos dias. Uma das principais críticas deve girar em torno dos posicionamentos de Jackson em matérias criminais./ NYT, W.POST, EFE e AP

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