Primeiras-ministras da Nova Zelândia e Finlândia rebatem pergunta sobre idade e criticam sexismo


Durante coletiva de imprensa, Jacinda Ardern e Sanna Marin foram questionadas por repórter se encontro teria relação com o fato de ambas serem mulheres e ‘terem idades próximas’

Por Redação
Atualização:

SYDNEY - A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, e a da Finlândia, Sanna Marin, reagiram a uma pergunta feita por um jornalista, durante coletiva de imprensa na quarta-feira, 30, que sugeriu que o encontro entre as duas líderes teria sido motivado pela afinidade entre ambas e pelas idades semelhantes.

“Muitas pessoas perguntam: vocês estão se encontrando por que têm a mesma idade e têm muitas coisas em comum - na política e em outros assuntos - ou os neozelandeses podem esperar acordos entre nossos países mais tarde?”, questionou o repórter.

Jacinda Ardern rebateu perguntando se alguém faria a mesma pergunta ao ex-presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e ao ex-primeiro-ministro da Nova Zelândia, John Key, quando se encontraram no passado. “Minha primeira pergunta é se alguém já perguntou a Barack Obama e John Key se eles ficaram juntos porque tinham idades semelhantes.

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A premiê da Finlândia, Sanna Marin (esquerda), e a da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, reunidas em Auckland; pergunta machita irritou a premiê neozelandesa  Foto: Michael Craig/New Zealand Herald via AP

Na resposta, Ardern enfatizou o potencial econômico entre os países e rejeitando possíveis estereótipos sexistas - quando se reduz alguém ou um grupo pelo gênero ou orientação sexual. “Claro, temos uma proporção maior de homens na política, essa é a realidade, porque duas mulheres se juntando não é apenas por causa de seu gênero”, disse. Vídeos com trechos da coletiva foram compartilhados nas redes sociais.

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Ela ainda acrescentou que a Finlândia, que exporta para a Nova Zelândia o valor de 199 milhões de dólares neozelandeses (R$ 637 milhões), tem empresas como a Nokia e produz biocombustíveis e até elevadores que a Nova Zelândia compra. A líder acrescentou que a Nova Zelândia exporta cerca de 14 milhões de dólares neozelandeses (R$ 62 milhões) para a Finlândia, sobretudo vinho e carne bovina, e que existe um “enorme potencial” entre os dois países.

Ardern lembrou também que os dois países serão beneficiados com o acordo de livre comércio sobre o qual a União Europeia e a Nova Zelândia concluíram as negociações no início deste ano e que ainda precisa ser assinado e ratificado. A primeira-ministra finlandesa, em visita oficial à Auckland entre 29 de novembro e 1º de dezembro, também reagiu à pergunta: “Nos reunimos porque somos primeiras-ministras, claro”.

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Marin contou que viajou à Nova Zelândia com uma delegação de empresários e destacou que os dois países têm muito potencial em setores como tecnologia para garantir a independência do setor. “Estou realmente preocupado com a dependência que temos agora de países autoritários em relação às novas tecnologias, a estrutura digital em nossas sociedades”, acrescentou a líder da Finlândia.

Em agosto deste ano, Sanna Marin defendeu-se após ser alvo de críticas e julgamentos por um vídeo em que aparece dançando em uma festa ao lado de amigos e de celebridades finlandesas. À beira das lágrimas, a primeira-ministra disse ter direito “à alegria e à vida”. “Sou um ser humano. Às vezes também busco alegria, luz e prazer em meio a essas nuvens escuras”, declarou a premiê na época. /EFE

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SYDNEY - A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, e a da Finlândia, Sanna Marin, reagiram a uma pergunta feita por um jornalista, durante coletiva de imprensa na quarta-feira, 30, que sugeriu que o encontro entre as duas líderes teria sido motivado pela afinidade entre ambas e pelas idades semelhantes.

“Muitas pessoas perguntam: vocês estão se encontrando por que têm a mesma idade e têm muitas coisas em comum - na política e em outros assuntos - ou os neozelandeses podem esperar acordos entre nossos países mais tarde?”, questionou o repórter.

Jacinda Ardern rebateu perguntando se alguém faria a mesma pergunta ao ex-presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e ao ex-primeiro-ministro da Nova Zelândia, John Key, quando se encontraram no passado. “Minha primeira pergunta é se alguém já perguntou a Barack Obama e John Key se eles ficaram juntos porque tinham idades semelhantes.

A premiê da Finlândia, Sanna Marin (esquerda), e a da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, reunidas em Auckland; pergunta machita irritou a premiê neozelandesa  Foto: Michael Craig/New Zealand Herald via AP

Na resposta, Ardern enfatizou o potencial econômico entre os países e rejeitando possíveis estereótipos sexistas - quando se reduz alguém ou um grupo pelo gênero ou orientação sexual. “Claro, temos uma proporção maior de homens na política, essa é a realidade, porque duas mulheres se juntando não é apenas por causa de seu gênero”, disse. Vídeos com trechos da coletiva foram compartilhados nas redes sociais.

Ela ainda acrescentou que a Finlândia, que exporta para a Nova Zelândia o valor de 199 milhões de dólares neozelandeses (R$ 637 milhões), tem empresas como a Nokia e produz biocombustíveis e até elevadores que a Nova Zelândia compra. A líder acrescentou que a Nova Zelândia exporta cerca de 14 milhões de dólares neozelandeses (R$ 62 milhões) para a Finlândia, sobretudo vinho e carne bovina, e que existe um “enorme potencial” entre os dois países.

Ardern lembrou também que os dois países serão beneficiados com o acordo de livre comércio sobre o qual a União Europeia e a Nova Zelândia concluíram as negociações no início deste ano e que ainda precisa ser assinado e ratificado. A primeira-ministra finlandesa, em visita oficial à Auckland entre 29 de novembro e 1º de dezembro, também reagiu à pergunta: “Nos reunimos porque somos primeiras-ministras, claro”.

Marin contou que viajou à Nova Zelândia com uma delegação de empresários e destacou que os dois países têm muito potencial em setores como tecnologia para garantir a independência do setor. “Estou realmente preocupado com a dependência que temos agora de países autoritários em relação às novas tecnologias, a estrutura digital em nossas sociedades”, acrescentou a líder da Finlândia.

Em agosto deste ano, Sanna Marin defendeu-se após ser alvo de críticas e julgamentos por um vídeo em que aparece dançando em uma festa ao lado de amigos e de celebridades finlandesas. À beira das lágrimas, a primeira-ministra disse ter direito “à alegria e à vida”. “Sou um ser humano. Às vezes também busco alegria, luz e prazer em meio a essas nuvens escuras”, declarou a premiê na época. /EFE

SYDNEY - A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, e a da Finlândia, Sanna Marin, reagiram a uma pergunta feita por um jornalista, durante coletiva de imprensa na quarta-feira, 30, que sugeriu que o encontro entre as duas líderes teria sido motivado pela afinidade entre ambas e pelas idades semelhantes.

“Muitas pessoas perguntam: vocês estão se encontrando por que têm a mesma idade e têm muitas coisas em comum - na política e em outros assuntos - ou os neozelandeses podem esperar acordos entre nossos países mais tarde?”, questionou o repórter.

Jacinda Ardern rebateu perguntando se alguém faria a mesma pergunta ao ex-presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e ao ex-primeiro-ministro da Nova Zelândia, John Key, quando se encontraram no passado. “Minha primeira pergunta é se alguém já perguntou a Barack Obama e John Key se eles ficaram juntos porque tinham idades semelhantes.

A premiê da Finlândia, Sanna Marin (esquerda), e a da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, reunidas em Auckland; pergunta machita irritou a premiê neozelandesa  Foto: Michael Craig/New Zealand Herald via AP

Na resposta, Ardern enfatizou o potencial econômico entre os países e rejeitando possíveis estereótipos sexistas - quando se reduz alguém ou um grupo pelo gênero ou orientação sexual. “Claro, temos uma proporção maior de homens na política, essa é a realidade, porque duas mulheres se juntando não é apenas por causa de seu gênero”, disse. Vídeos com trechos da coletiva foram compartilhados nas redes sociais.

Ela ainda acrescentou que a Finlândia, que exporta para a Nova Zelândia o valor de 199 milhões de dólares neozelandeses (R$ 637 milhões), tem empresas como a Nokia e produz biocombustíveis e até elevadores que a Nova Zelândia compra. A líder acrescentou que a Nova Zelândia exporta cerca de 14 milhões de dólares neozelandeses (R$ 62 milhões) para a Finlândia, sobretudo vinho e carne bovina, e que existe um “enorme potencial” entre os dois países.

Ardern lembrou também que os dois países serão beneficiados com o acordo de livre comércio sobre o qual a União Europeia e a Nova Zelândia concluíram as negociações no início deste ano e que ainda precisa ser assinado e ratificado. A primeira-ministra finlandesa, em visita oficial à Auckland entre 29 de novembro e 1º de dezembro, também reagiu à pergunta: “Nos reunimos porque somos primeiras-ministras, claro”.

Marin contou que viajou à Nova Zelândia com uma delegação de empresários e destacou que os dois países têm muito potencial em setores como tecnologia para garantir a independência do setor. “Estou realmente preocupado com a dependência que temos agora de países autoritários em relação às novas tecnologias, a estrutura digital em nossas sociedades”, acrescentou a líder da Finlândia.

Em agosto deste ano, Sanna Marin defendeu-se após ser alvo de críticas e julgamentos por um vídeo em que aparece dançando em uma festa ao lado de amigos e de celebridades finlandesas. À beira das lágrimas, a primeira-ministra disse ter direito “à alegria e à vida”. “Sou um ser humano. Às vezes também busco alegria, luz e prazer em meio a essas nuvens escuras”, declarou a premiê na época. /EFE

SYDNEY - A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, e a da Finlândia, Sanna Marin, reagiram a uma pergunta feita por um jornalista, durante coletiva de imprensa na quarta-feira, 30, que sugeriu que o encontro entre as duas líderes teria sido motivado pela afinidade entre ambas e pelas idades semelhantes.

“Muitas pessoas perguntam: vocês estão se encontrando por que têm a mesma idade e têm muitas coisas em comum - na política e em outros assuntos - ou os neozelandeses podem esperar acordos entre nossos países mais tarde?”, questionou o repórter.

Jacinda Ardern rebateu perguntando se alguém faria a mesma pergunta ao ex-presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e ao ex-primeiro-ministro da Nova Zelândia, John Key, quando se encontraram no passado. “Minha primeira pergunta é se alguém já perguntou a Barack Obama e John Key se eles ficaram juntos porque tinham idades semelhantes.

A premiê da Finlândia, Sanna Marin (esquerda), e a da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, reunidas em Auckland; pergunta machita irritou a premiê neozelandesa  Foto: Michael Craig/New Zealand Herald via AP

Na resposta, Ardern enfatizou o potencial econômico entre os países e rejeitando possíveis estereótipos sexistas - quando se reduz alguém ou um grupo pelo gênero ou orientação sexual. “Claro, temos uma proporção maior de homens na política, essa é a realidade, porque duas mulheres se juntando não é apenas por causa de seu gênero”, disse. Vídeos com trechos da coletiva foram compartilhados nas redes sociais.

Ela ainda acrescentou que a Finlândia, que exporta para a Nova Zelândia o valor de 199 milhões de dólares neozelandeses (R$ 637 milhões), tem empresas como a Nokia e produz biocombustíveis e até elevadores que a Nova Zelândia compra. A líder acrescentou que a Nova Zelândia exporta cerca de 14 milhões de dólares neozelandeses (R$ 62 milhões) para a Finlândia, sobretudo vinho e carne bovina, e que existe um “enorme potencial” entre os dois países.

Ardern lembrou também que os dois países serão beneficiados com o acordo de livre comércio sobre o qual a União Europeia e a Nova Zelândia concluíram as negociações no início deste ano e que ainda precisa ser assinado e ratificado. A primeira-ministra finlandesa, em visita oficial à Auckland entre 29 de novembro e 1º de dezembro, também reagiu à pergunta: “Nos reunimos porque somos primeiras-ministras, claro”.

Marin contou que viajou à Nova Zelândia com uma delegação de empresários e destacou que os dois países têm muito potencial em setores como tecnologia para garantir a independência do setor. “Estou realmente preocupado com a dependência que temos agora de países autoritários em relação às novas tecnologias, a estrutura digital em nossas sociedades”, acrescentou a líder da Finlândia.

Em agosto deste ano, Sanna Marin defendeu-se após ser alvo de críticas e julgamentos por um vídeo em que aparece dançando em uma festa ao lado de amigos e de celebridades finlandesas. À beira das lágrimas, a primeira-ministra disse ter direito “à alegria e à vida”. “Sou um ser humano. Às vezes também busco alegria, luz e prazer em meio a essas nuvens escuras”, declarou a premiê na época. /EFE

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