Primeiro-ministro da Índia se encontra com Putin e pede ‘restauração’ da paz na Ucrânia


Narendra Modi, da Índia, e Vladimir Putin, da Rússia, se encontraram no primeiro dia da cúpula dos Brics, em Kazan, na Rússia

Por Redação

KAZAN, RÚSSIA - O primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, se encontrou com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, nesta terça-feira, 22, durante o primeiro dia da cúpula do Brics, em Kazan, na Rússia. No encontro, Modi ressaltou que quer contribuir para o restabelecimento da paz na Ucrânia.

“Acreditamos que as disputas só devem ser resolvidas pacificamente e apoiamos totalmente os esforços para restaurar rapidamente a paz e a estabilidade”, afirmou Modi a Putin.

O presidente russo ressaltou a “aliança estratégica” entre Moscou e Nova Délhi. “As relações entre a Rússia e a Índia têm o caráter de uma parceria estratégica particularmente privilegiada e continuam se desenvolvendo ativamente”, disse Putin a Modi depois de os dois líderes terem aparecido em público apertando as mãos e se abraçando.

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O presidente da Rússia, Vladimir Putin, cumprimenta o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, após uma reunião bilateral na cúpula do Brics, em Kazan, Rússia  Foto: Alexander Zemlianichenko/AP

Cúpula do Brics

A 16ª cúpula dos líderes do Brics começou nesta terça-feira, 22, e é a primeira com a nova composição do bloco que, no ano passado, ampliou os seus membros de cinco para dez. Além de Índia, Brasil, China, Rússia e África do Sul, a cúpula também recebe Egito, Irã, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Arábia Saudita (esta última ainda não respondeu ao convite de adesão e enviará o ministro de Relações Exteriores).

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A Rússia também convidou mais de 30 países e organizações para acompanharem a cúpula como observadores. Isso também tem como objetivo fortalecer Putin politicamente, já que o líder russo faltará à reunião do G-20 no Rio e também não esteve na cúpula anterior do Brics na África do Sul por ter um mandado de prisão no Tribunal Penal Internacional contra si.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, abraça o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, após uma reunião bilateral na cúpula do Brics, em Kazan, Rússia  Foto: Alexander Zemlianichenko/AP

A reunião é vista no Kremlin como uma grande oportunidade para Putin demonstrar que o país não está sozinho. Tanto Moscou quanto a China de Xi Jinping buscarão se projetar como líderes do chamado Sul Global e utilizar-se disso para pressionar os aliados por um novo sistema econômico que os afaste dos Estados Unidos.

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Papel do Brasil

Já o Brasil estreia na versão ampliada do Brics, nesta terça-feira, dia 22, sob olhar desconfiado de americanos e europeus, preocupados com possíveis gestos pró-Rússia e o papel que o País desempenhará no futuro do bloco emergente.

Um dos desafios da diplomacia brasileira será seu posicionamento sobre a expansão do grupo, especialmente a inclusão de ditaduras latino-americanas como Nicarágua e Venezuela.

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Por recomendação médica, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva cancelou de última hora a viagem até Kazan, na Rússia, após sofrer um trauma e um corte na cabeça em uma queda no Palácio da Alvorada. A ausência forçada do petista pode acabar por evitar embaraços públicos ao presidente e reduziu a expectativa - até no Palácio do Planalto - por um viés negativo na repercussão do Brics, já que o governo teve de desmarcar reuniões bilaterais paralelas à cúpula, a principal delas com o próprio Putin.

O chanceler Mauro Vieira assumiu a liderança da delegação brasileira. Ele chegou a Kazan na segunda-feira, dia 21, para representar Lula e os interesses do País nas discussões do bloco, e adiantou que a guerra entre Rússia e Ucrânia não é pauta do Brics. O tema central em Kazan será a negociação para ampliar o grupo, hoje formado por países heterogêneos, sob influência majoritária da China, e com mais ditaduras do que democracias./com AFP

KAZAN, RÚSSIA - O primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, se encontrou com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, nesta terça-feira, 22, durante o primeiro dia da cúpula do Brics, em Kazan, na Rússia. No encontro, Modi ressaltou que quer contribuir para o restabelecimento da paz na Ucrânia.

“Acreditamos que as disputas só devem ser resolvidas pacificamente e apoiamos totalmente os esforços para restaurar rapidamente a paz e a estabilidade”, afirmou Modi a Putin.

O presidente russo ressaltou a “aliança estratégica” entre Moscou e Nova Délhi. “As relações entre a Rússia e a Índia têm o caráter de uma parceria estratégica particularmente privilegiada e continuam se desenvolvendo ativamente”, disse Putin a Modi depois de os dois líderes terem aparecido em público apertando as mãos e se abraçando.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, cumprimenta o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, após uma reunião bilateral na cúpula do Brics, em Kazan, Rússia  Foto: Alexander Zemlianichenko/AP

Cúpula do Brics

A 16ª cúpula dos líderes do Brics começou nesta terça-feira, 22, e é a primeira com a nova composição do bloco que, no ano passado, ampliou os seus membros de cinco para dez. Além de Índia, Brasil, China, Rússia e África do Sul, a cúpula também recebe Egito, Irã, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Arábia Saudita (esta última ainda não respondeu ao convite de adesão e enviará o ministro de Relações Exteriores).

A Rússia também convidou mais de 30 países e organizações para acompanharem a cúpula como observadores. Isso também tem como objetivo fortalecer Putin politicamente, já que o líder russo faltará à reunião do G-20 no Rio e também não esteve na cúpula anterior do Brics na África do Sul por ter um mandado de prisão no Tribunal Penal Internacional contra si.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, abraça o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, após uma reunião bilateral na cúpula do Brics, em Kazan, Rússia  Foto: Alexander Zemlianichenko/AP

A reunião é vista no Kremlin como uma grande oportunidade para Putin demonstrar que o país não está sozinho. Tanto Moscou quanto a China de Xi Jinping buscarão se projetar como líderes do chamado Sul Global e utilizar-se disso para pressionar os aliados por um novo sistema econômico que os afaste dos Estados Unidos.

Papel do Brasil

Já o Brasil estreia na versão ampliada do Brics, nesta terça-feira, dia 22, sob olhar desconfiado de americanos e europeus, preocupados com possíveis gestos pró-Rússia e o papel que o País desempenhará no futuro do bloco emergente.

Um dos desafios da diplomacia brasileira será seu posicionamento sobre a expansão do grupo, especialmente a inclusão de ditaduras latino-americanas como Nicarágua e Venezuela.

Por recomendação médica, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva cancelou de última hora a viagem até Kazan, na Rússia, após sofrer um trauma e um corte na cabeça em uma queda no Palácio da Alvorada. A ausência forçada do petista pode acabar por evitar embaraços públicos ao presidente e reduziu a expectativa - até no Palácio do Planalto - por um viés negativo na repercussão do Brics, já que o governo teve de desmarcar reuniões bilaterais paralelas à cúpula, a principal delas com o próprio Putin.

O chanceler Mauro Vieira assumiu a liderança da delegação brasileira. Ele chegou a Kazan na segunda-feira, dia 21, para representar Lula e os interesses do País nas discussões do bloco, e adiantou que a guerra entre Rússia e Ucrânia não é pauta do Brics. O tema central em Kazan será a negociação para ampliar o grupo, hoje formado por países heterogêneos, sob influência majoritária da China, e com mais ditaduras do que democracias./com AFP

KAZAN, RÚSSIA - O primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, se encontrou com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, nesta terça-feira, 22, durante o primeiro dia da cúpula do Brics, em Kazan, na Rússia. No encontro, Modi ressaltou que quer contribuir para o restabelecimento da paz na Ucrânia.

“Acreditamos que as disputas só devem ser resolvidas pacificamente e apoiamos totalmente os esforços para restaurar rapidamente a paz e a estabilidade”, afirmou Modi a Putin.

O presidente russo ressaltou a “aliança estratégica” entre Moscou e Nova Délhi. “As relações entre a Rússia e a Índia têm o caráter de uma parceria estratégica particularmente privilegiada e continuam se desenvolvendo ativamente”, disse Putin a Modi depois de os dois líderes terem aparecido em público apertando as mãos e se abraçando.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, cumprimenta o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, após uma reunião bilateral na cúpula do Brics, em Kazan, Rússia  Foto: Alexander Zemlianichenko/AP

Cúpula do Brics

A 16ª cúpula dos líderes do Brics começou nesta terça-feira, 22, e é a primeira com a nova composição do bloco que, no ano passado, ampliou os seus membros de cinco para dez. Além de Índia, Brasil, China, Rússia e África do Sul, a cúpula também recebe Egito, Irã, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Arábia Saudita (esta última ainda não respondeu ao convite de adesão e enviará o ministro de Relações Exteriores).

A Rússia também convidou mais de 30 países e organizações para acompanharem a cúpula como observadores. Isso também tem como objetivo fortalecer Putin politicamente, já que o líder russo faltará à reunião do G-20 no Rio e também não esteve na cúpula anterior do Brics na África do Sul por ter um mandado de prisão no Tribunal Penal Internacional contra si.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, abraça o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, após uma reunião bilateral na cúpula do Brics, em Kazan, Rússia  Foto: Alexander Zemlianichenko/AP

A reunião é vista no Kremlin como uma grande oportunidade para Putin demonstrar que o país não está sozinho. Tanto Moscou quanto a China de Xi Jinping buscarão se projetar como líderes do chamado Sul Global e utilizar-se disso para pressionar os aliados por um novo sistema econômico que os afaste dos Estados Unidos.

Papel do Brasil

Já o Brasil estreia na versão ampliada do Brics, nesta terça-feira, dia 22, sob olhar desconfiado de americanos e europeus, preocupados com possíveis gestos pró-Rússia e o papel que o País desempenhará no futuro do bloco emergente.

Um dos desafios da diplomacia brasileira será seu posicionamento sobre a expansão do grupo, especialmente a inclusão de ditaduras latino-americanas como Nicarágua e Venezuela.

Por recomendação médica, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva cancelou de última hora a viagem até Kazan, na Rússia, após sofrer um trauma e um corte na cabeça em uma queda no Palácio da Alvorada. A ausência forçada do petista pode acabar por evitar embaraços públicos ao presidente e reduziu a expectativa - até no Palácio do Planalto - por um viés negativo na repercussão do Brics, já que o governo teve de desmarcar reuniões bilaterais paralelas à cúpula, a principal delas com o próprio Putin.

O chanceler Mauro Vieira assumiu a liderança da delegação brasileira. Ele chegou a Kazan na segunda-feira, dia 21, para representar Lula e os interesses do País nas discussões do bloco, e adiantou que a guerra entre Rússia e Ucrânia não é pauta do Brics. O tema central em Kazan será a negociação para ampliar o grupo, hoje formado por países heterogêneos, sob influência majoritária da China, e com mais ditaduras do que democracias./com AFP

KAZAN, RÚSSIA - O primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, se encontrou com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, nesta terça-feira, 22, durante o primeiro dia da cúpula do Brics, em Kazan, na Rússia. No encontro, Modi ressaltou que quer contribuir para o restabelecimento da paz na Ucrânia.

“Acreditamos que as disputas só devem ser resolvidas pacificamente e apoiamos totalmente os esforços para restaurar rapidamente a paz e a estabilidade”, afirmou Modi a Putin.

O presidente russo ressaltou a “aliança estratégica” entre Moscou e Nova Délhi. “As relações entre a Rússia e a Índia têm o caráter de uma parceria estratégica particularmente privilegiada e continuam se desenvolvendo ativamente”, disse Putin a Modi depois de os dois líderes terem aparecido em público apertando as mãos e se abraçando.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, cumprimenta o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, após uma reunião bilateral na cúpula do Brics, em Kazan, Rússia  Foto: Alexander Zemlianichenko/AP

Cúpula do Brics

A 16ª cúpula dos líderes do Brics começou nesta terça-feira, 22, e é a primeira com a nova composição do bloco que, no ano passado, ampliou os seus membros de cinco para dez. Além de Índia, Brasil, China, Rússia e África do Sul, a cúpula também recebe Egito, Irã, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Arábia Saudita (esta última ainda não respondeu ao convite de adesão e enviará o ministro de Relações Exteriores).

A Rússia também convidou mais de 30 países e organizações para acompanharem a cúpula como observadores. Isso também tem como objetivo fortalecer Putin politicamente, já que o líder russo faltará à reunião do G-20 no Rio e também não esteve na cúpula anterior do Brics na África do Sul por ter um mandado de prisão no Tribunal Penal Internacional contra si.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, abraça o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, após uma reunião bilateral na cúpula do Brics, em Kazan, Rússia  Foto: Alexander Zemlianichenko/AP

A reunião é vista no Kremlin como uma grande oportunidade para Putin demonstrar que o país não está sozinho. Tanto Moscou quanto a China de Xi Jinping buscarão se projetar como líderes do chamado Sul Global e utilizar-se disso para pressionar os aliados por um novo sistema econômico que os afaste dos Estados Unidos.

Papel do Brasil

Já o Brasil estreia na versão ampliada do Brics, nesta terça-feira, dia 22, sob olhar desconfiado de americanos e europeus, preocupados com possíveis gestos pró-Rússia e o papel que o País desempenhará no futuro do bloco emergente.

Um dos desafios da diplomacia brasileira será seu posicionamento sobre a expansão do grupo, especialmente a inclusão de ditaduras latino-americanas como Nicarágua e Venezuela.

Por recomendação médica, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva cancelou de última hora a viagem até Kazan, na Rússia, após sofrer um trauma e um corte na cabeça em uma queda no Palácio da Alvorada. A ausência forçada do petista pode acabar por evitar embaraços públicos ao presidente e reduziu a expectativa - até no Palácio do Planalto - por um viés negativo na repercussão do Brics, já que o governo teve de desmarcar reuniões bilaterais paralelas à cúpula, a principal delas com o próprio Putin.

O chanceler Mauro Vieira assumiu a liderança da delegação brasileira. Ele chegou a Kazan na segunda-feira, dia 21, para representar Lula e os interesses do País nas discussões do bloco, e adiantou que a guerra entre Rússia e Ucrânia não é pauta do Brics. O tema central em Kazan será a negociação para ampliar o grupo, hoje formado por países heterogêneos, sob influência majoritária da China, e com mais ditaduras do que democracias./com AFP

KAZAN, RÚSSIA - O primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, se encontrou com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, nesta terça-feira, 22, durante o primeiro dia da cúpula do Brics, em Kazan, na Rússia. No encontro, Modi ressaltou que quer contribuir para o restabelecimento da paz na Ucrânia.

“Acreditamos que as disputas só devem ser resolvidas pacificamente e apoiamos totalmente os esforços para restaurar rapidamente a paz e a estabilidade”, afirmou Modi a Putin.

O presidente russo ressaltou a “aliança estratégica” entre Moscou e Nova Délhi. “As relações entre a Rússia e a Índia têm o caráter de uma parceria estratégica particularmente privilegiada e continuam se desenvolvendo ativamente”, disse Putin a Modi depois de os dois líderes terem aparecido em público apertando as mãos e se abraçando.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, cumprimenta o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, após uma reunião bilateral na cúpula do Brics, em Kazan, Rússia  Foto: Alexander Zemlianichenko/AP

Cúpula do Brics

A 16ª cúpula dos líderes do Brics começou nesta terça-feira, 22, e é a primeira com a nova composição do bloco que, no ano passado, ampliou os seus membros de cinco para dez. Além de Índia, Brasil, China, Rússia e África do Sul, a cúpula também recebe Egito, Irã, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Arábia Saudita (esta última ainda não respondeu ao convite de adesão e enviará o ministro de Relações Exteriores).

A Rússia também convidou mais de 30 países e organizações para acompanharem a cúpula como observadores. Isso também tem como objetivo fortalecer Putin politicamente, já que o líder russo faltará à reunião do G-20 no Rio e também não esteve na cúpula anterior do Brics na África do Sul por ter um mandado de prisão no Tribunal Penal Internacional contra si.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, abraça o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, após uma reunião bilateral na cúpula do Brics, em Kazan, Rússia  Foto: Alexander Zemlianichenko/AP

A reunião é vista no Kremlin como uma grande oportunidade para Putin demonstrar que o país não está sozinho. Tanto Moscou quanto a China de Xi Jinping buscarão se projetar como líderes do chamado Sul Global e utilizar-se disso para pressionar os aliados por um novo sistema econômico que os afaste dos Estados Unidos.

Papel do Brasil

Já o Brasil estreia na versão ampliada do Brics, nesta terça-feira, dia 22, sob olhar desconfiado de americanos e europeus, preocupados com possíveis gestos pró-Rússia e o papel que o País desempenhará no futuro do bloco emergente.

Um dos desafios da diplomacia brasileira será seu posicionamento sobre a expansão do grupo, especialmente a inclusão de ditaduras latino-americanas como Nicarágua e Venezuela.

Por recomendação médica, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva cancelou de última hora a viagem até Kazan, na Rússia, após sofrer um trauma e um corte na cabeça em uma queda no Palácio da Alvorada. A ausência forçada do petista pode acabar por evitar embaraços públicos ao presidente e reduziu a expectativa - até no Palácio do Planalto - por um viés negativo na repercussão do Brics, já que o governo teve de desmarcar reuniões bilaterais paralelas à cúpula, a principal delas com o próprio Putin.

O chanceler Mauro Vieira assumiu a liderança da delegação brasileira. Ele chegou a Kazan na segunda-feira, dia 21, para representar Lula e os interesses do País nas discussões do bloco, e adiantou que a guerra entre Rússia e Ucrânia não é pauta do Brics. O tema central em Kazan será a negociação para ampliar o grupo, hoje formado por países heterogêneos, sob influência majoritária da China, e com mais ditaduras do que democracias./com AFP

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