Principal rival de Maduro nas eleições venezuelanas diz que Lula e Petro ajudaram na sua candidatura


Em entrevista ao El País, Edmundo González Urrutia afirmou que Lula e Petro ‘sem dúvida’ influenciaram para permitir a sua candidatura

Por Redação
Atualização:

Edmundo González Urrutia, da Plataforma Unitária Democrática (PUD), é o principal rival do ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, nas eleições venezuelas que ocorrerão no dia 28 de julho. Ele é o candidato da principal coalizão de oposição ao governo, escolhido por unanimidade pelos partidos que compõem a aliança Mesa da Unidade Democrática (MUD). Em entrevista ao El País, Urrutia afirmou que o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente colombiano Gustavo Petro “sem dúvida” ajudaram em sua candidatura.

Ele complementou que está em contato com ambos os países, que demonstram grande “interesse e responsabilidade” e que juntos preparam um “plano de garantias” para as eleições, sem oferecer mais detalhes.

Edmundo González Urrutia é o principal rival de Nicolás Madura nas eleições presidenciais da Venezuela em julho  Foto: Jeffrey Arguedas/EFE
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Lula elogiou na terça-feira, 23, a oposição venezuelana por estar se agrupando em torno de um único candidato e reiterou seu desejo de que todas as partes respeitem o resultado das eleições. “É uma coisa extraordinária, se reuniu e apresentou um único candidato”, afirmou Lula durante um café com jornalistas no Palácio do Planalto.

González Urrutia recebeu apoio de outros setores da oposição venezuelana nos últimos dias e foi escolhido pela PUD depois que as autoridades eleitorais rejeitaram os registros de María Corina Machado e depois de Corina Yoris. Quando estas candidaturas foram vetadas, o governo brasileiro manifestou sua “preocupação” com os obstáculos impostos à inscrição dos candidatos e recebeu uma resposta nervosa da chancelaria venezuelana.

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Lula reiterou que as eleições na Venezuela, assim como em outros países, devem ser “transparentes” e que o resultado deve ser reconhecido por todos. “Se o Brasil for convidado, participará do acompanhamento dessas eleições, na perspectiva de que, quando terminarem, as pessoas voltem à normalidade, ou seja, quem ganhou toma posse e governa e quem perdeu se prepara para outras eleições”, declarou Lula.

O presidente também aproveitou a presença dos jornalistas para reforçar seu apelo para que os Estados Unidos retirem as sanções para que a Venezuela possa receber de volta todas as pessoas que saíram do país devido à situação econômica.

Intenções de Urrutia

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Urrutia disse na última quarta-feira, 24, em sua primeira mensagem ao país postada em redes sociais, que aposta na recuperação da Venezuela e na realização de uma transição com garantias. O candidato se comprometeu a construir um país “onde ninguém sinta medo de ser perseguido por suas ideias” e no qual “a autonomia e a independência das autoridades públicas sejam garantidas”.

Urrutia também expressou preocupação com “a pobreza que está se expandindo, enquanto a inflação persiste e a moeda (o bolívar) perde valor real” e com os serviços de saúde e educação, que segundo ele estão “regredindo” e “acentuando a desigualdade”. O candidato reconheceu que tem pela frente o desafio de recuperar os “serviços decadentes de água e energia elétrica que prejudicam a vida cotidiana e impedem o crescimento econômico”.

Ele disse estar preocupado com as “famílias separadas pela migração em massa de cidadãos que deixam o país mesmo com o risco de sua própria existência”, uma situação à qual “ninguém pode ficar indiferente”. Urrutia garantiu estar comprometido com “o retorno dos exilados e de todos os venezuelanos que saíram e querem voltar e com o posicionamento do país para que volte a ser uma referência democrática internacional”.

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O líder opositor agradeceu María Corina Machado - vencedora das primárias da oposição em outubro do ano passado, mas impedida de participar das eleições - por seu apoio, assim como ao governador do estado de Zulia, Manuel Rosales, que retirou sua candidatura para apoiá-lo.

Ele também agradeceu pelas “inúmeras expressões de solidariedade, apoio e suporte, que são um incentivo para continuar no caminho da reconstrução democrática”. “É hora de marcharmos unidos pela recuperação de nossa democracia, é hora de deixarmos de lado nossas diferenças e trabalharmos juntos para alcançarmos a vitória eleitoral em julho. Levanto as bandeiras da unidade ampla e integral que oferecem perspectiva e visão para o futuro”, reiterou o candidato, que tentará derrotar o chavismo, no poder desde 1999, com a chegada de Hugo Chávez ao poder./Com EFE

Edmundo González Urrutia, da Plataforma Unitária Democrática (PUD), é o principal rival do ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, nas eleições venezuelas que ocorrerão no dia 28 de julho. Ele é o candidato da principal coalizão de oposição ao governo, escolhido por unanimidade pelos partidos que compõem a aliança Mesa da Unidade Democrática (MUD). Em entrevista ao El País, Urrutia afirmou que o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente colombiano Gustavo Petro “sem dúvida” ajudaram em sua candidatura.

Ele complementou que está em contato com ambos os países, que demonstram grande “interesse e responsabilidade” e que juntos preparam um “plano de garantias” para as eleições, sem oferecer mais detalhes.

Edmundo González Urrutia é o principal rival de Nicolás Madura nas eleições presidenciais da Venezuela em julho  Foto: Jeffrey Arguedas/EFE

Lula elogiou na terça-feira, 23, a oposição venezuelana por estar se agrupando em torno de um único candidato e reiterou seu desejo de que todas as partes respeitem o resultado das eleições. “É uma coisa extraordinária, se reuniu e apresentou um único candidato”, afirmou Lula durante um café com jornalistas no Palácio do Planalto.

González Urrutia recebeu apoio de outros setores da oposição venezuelana nos últimos dias e foi escolhido pela PUD depois que as autoridades eleitorais rejeitaram os registros de María Corina Machado e depois de Corina Yoris. Quando estas candidaturas foram vetadas, o governo brasileiro manifestou sua “preocupação” com os obstáculos impostos à inscrição dos candidatos e recebeu uma resposta nervosa da chancelaria venezuelana.

Lula reiterou que as eleições na Venezuela, assim como em outros países, devem ser “transparentes” e que o resultado deve ser reconhecido por todos. “Se o Brasil for convidado, participará do acompanhamento dessas eleições, na perspectiva de que, quando terminarem, as pessoas voltem à normalidade, ou seja, quem ganhou toma posse e governa e quem perdeu se prepara para outras eleições”, declarou Lula.

O presidente também aproveitou a presença dos jornalistas para reforçar seu apelo para que os Estados Unidos retirem as sanções para que a Venezuela possa receber de volta todas as pessoas que saíram do país devido à situação econômica.

Intenções de Urrutia

Urrutia disse na última quarta-feira, 24, em sua primeira mensagem ao país postada em redes sociais, que aposta na recuperação da Venezuela e na realização de uma transição com garantias. O candidato se comprometeu a construir um país “onde ninguém sinta medo de ser perseguido por suas ideias” e no qual “a autonomia e a independência das autoridades públicas sejam garantidas”.

Urrutia também expressou preocupação com “a pobreza que está se expandindo, enquanto a inflação persiste e a moeda (o bolívar) perde valor real” e com os serviços de saúde e educação, que segundo ele estão “regredindo” e “acentuando a desigualdade”. O candidato reconheceu que tem pela frente o desafio de recuperar os “serviços decadentes de água e energia elétrica que prejudicam a vida cotidiana e impedem o crescimento econômico”.

Ele disse estar preocupado com as “famílias separadas pela migração em massa de cidadãos que deixam o país mesmo com o risco de sua própria existência”, uma situação à qual “ninguém pode ficar indiferente”. Urrutia garantiu estar comprometido com “o retorno dos exilados e de todos os venezuelanos que saíram e querem voltar e com o posicionamento do país para que volte a ser uma referência democrática internacional”.

O líder opositor agradeceu María Corina Machado - vencedora das primárias da oposição em outubro do ano passado, mas impedida de participar das eleições - por seu apoio, assim como ao governador do estado de Zulia, Manuel Rosales, que retirou sua candidatura para apoiá-lo.

Ele também agradeceu pelas “inúmeras expressões de solidariedade, apoio e suporte, que são um incentivo para continuar no caminho da reconstrução democrática”. “É hora de marcharmos unidos pela recuperação de nossa democracia, é hora de deixarmos de lado nossas diferenças e trabalharmos juntos para alcançarmos a vitória eleitoral em julho. Levanto as bandeiras da unidade ampla e integral que oferecem perspectiva e visão para o futuro”, reiterou o candidato, que tentará derrotar o chavismo, no poder desde 1999, com a chegada de Hugo Chávez ao poder./Com EFE

Edmundo González Urrutia, da Plataforma Unitária Democrática (PUD), é o principal rival do ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, nas eleições venezuelas que ocorrerão no dia 28 de julho. Ele é o candidato da principal coalizão de oposição ao governo, escolhido por unanimidade pelos partidos que compõem a aliança Mesa da Unidade Democrática (MUD). Em entrevista ao El País, Urrutia afirmou que o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente colombiano Gustavo Petro “sem dúvida” ajudaram em sua candidatura.

Ele complementou que está em contato com ambos os países, que demonstram grande “interesse e responsabilidade” e que juntos preparam um “plano de garantias” para as eleições, sem oferecer mais detalhes.

Edmundo González Urrutia é o principal rival de Nicolás Madura nas eleições presidenciais da Venezuela em julho  Foto: Jeffrey Arguedas/EFE

Lula elogiou na terça-feira, 23, a oposição venezuelana por estar se agrupando em torno de um único candidato e reiterou seu desejo de que todas as partes respeitem o resultado das eleições. “É uma coisa extraordinária, se reuniu e apresentou um único candidato”, afirmou Lula durante um café com jornalistas no Palácio do Planalto.

González Urrutia recebeu apoio de outros setores da oposição venezuelana nos últimos dias e foi escolhido pela PUD depois que as autoridades eleitorais rejeitaram os registros de María Corina Machado e depois de Corina Yoris. Quando estas candidaturas foram vetadas, o governo brasileiro manifestou sua “preocupação” com os obstáculos impostos à inscrição dos candidatos e recebeu uma resposta nervosa da chancelaria venezuelana.

Lula reiterou que as eleições na Venezuela, assim como em outros países, devem ser “transparentes” e que o resultado deve ser reconhecido por todos. “Se o Brasil for convidado, participará do acompanhamento dessas eleições, na perspectiva de que, quando terminarem, as pessoas voltem à normalidade, ou seja, quem ganhou toma posse e governa e quem perdeu se prepara para outras eleições”, declarou Lula.

O presidente também aproveitou a presença dos jornalistas para reforçar seu apelo para que os Estados Unidos retirem as sanções para que a Venezuela possa receber de volta todas as pessoas que saíram do país devido à situação econômica.

Intenções de Urrutia

Urrutia disse na última quarta-feira, 24, em sua primeira mensagem ao país postada em redes sociais, que aposta na recuperação da Venezuela e na realização de uma transição com garantias. O candidato se comprometeu a construir um país “onde ninguém sinta medo de ser perseguido por suas ideias” e no qual “a autonomia e a independência das autoridades públicas sejam garantidas”.

Urrutia também expressou preocupação com “a pobreza que está se expandindo, enquanto a inflação persiste e a moeda (o bolívar) perde valor real” e com os serviços de saúde e educação, que segundo ele estão “regredindo” e “acentuando a desigualdade”. O candidato reconheceu que tem pela frente o desafio de recuperar os “serviços decadentes de água e energia elétrica que prejudicam a vida cotidiana e impedem o crescimento econômico”.

Ele disse estar preocupado com as “famílias separadas pela migração em massa de cidadãos que deixam o país mesmo com o risco de sua própria existência”, uma situação à qual “ninguém pode ficar indiferente”. Urrutia garantiu estar comprometido com “o retorno dos exilados e de todos os venezuelanos que saíram e querem voltar e com o posicionamento do país para que volte a ser uma referência democrática internacional”.

O líder opositor agradeceu María Corina Machado - vencedora das primárias da oposição em outubro do ano passado, mas impedida de participar das eleições - por seu apoio, assim como ao governador do estado de Zulia, Manuel Rosales, que retirou sua candidatura para apoiá-lo.

Ele também agradeceu pelas “inúmeras expressões de solidariedade, apoio e suporte, que são um incentivo para continuar no caminho da reconstrução democrática”. “É hora de marcharmos unidos pela recuperação de nossa democracia, é hora de deixarmos de lado nossas diferenças e trabalharmos juntos para alcançarmos a vitória eleitoral em julho. Levanto as bandeiras da unidade ampla e integral que oferecem perspectiva e visão para o futuro”, reiterou o candidato, que tentará derrotar o chavismo, no poder desde 1999, com a chegada de Hugo Chávez ao poder./Com EFE

Edmundo González Urrutia, da Plataforma Unitária Democrática (PUD), é o principal rival do ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, nas eleições venezuelas que ocorrerão no dia 28 de julho. Ele é o candidato da principal coalizão de oposição ao governo, escolhido por unanimidade pelos partidos que compõem a aliança Mesa da Unidade Democrática (MUD). Em entrevista ao El País, Urrutia afirmou que o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente colombiano Gustavo Petro “sem dúvida” ajudaram em sua candidatura.

Ele complementou que está em contato com ambos os países, que demonstram grande “interesse e responsabilidade” e que juntos preparam um “plano de garantias” para as eleições, sem oferecer mais detalhes.

Edmundo González Urrutia é o principal rival de Nicolás Madura nas eleições presidenciais da Venezuela em julho  Foto: Jeffrey Arguedas/EFE

Lula elogiou na terça-feira, 23, a oposição venezuelana por estar se agrupando em torno de um único candidato e reiterou seu desejo de que todas as partes respeitem o resultado das eleições. “É uma coisa extraordinária, se reuniu e apresentou um único candidato”, afirmou Lula durante um café com jornalistas no Palácio do Planalto.

González Urrutia recebeu apoio de outros setores da oposição venezuelana nos últimos dias e foi escolhido pela PUD depois que as autoridades eleitorais rejeitaram os registros de María Corina Machado e depois de Corina Yoris. Quando estas candidaturas foram vetadas, o governo brasileiro manifestou sua “preocupação” com os obstáculos impostos à inscrição dos candidatos e recebeu uma resposta nervosa da chancelaria venezuelana.

Lula reiterou que as eleições na Venezuela, assim como em outros países, devem ser “transparentes” e que o resultado deve ser reconhecido por todos. “Se o Brasil for convidado, participará do acompanhamento dessas eleições, na perspectiva de que, quando terminarem, as pessoas voltem à normalidade, ou seja, quem ganhou toma posse e governa e quem perdeu se prepara para outras eleições”, declarou Lula.

O presidente também aproveitou a presença dos jornalistas para reforçar seu apelo para que os Estados Unidos retirem as sanções para que a Venezuela possa receber de volta todas as pessoas que saíram do país devido à situação econômica.

Intenções de Urrutia

Urrutia disse na última quarta-feira, 24, em sua primeira mensagem ao país postada em redes sociais, que aposta na recuperação da Venezuela e na realização de uma transição com garantias. O candidato se comprometeu a construir um país “onde ninguém sinta medo de ser perseguido por suas ideias” e no qual “a autonomia e a independência das autoridades públicas sejam garantidas”.

Urrutia também expressou preocupação com “a pobreza que está se expandindo, enquanto a inflação persiste e a moeda (o bolívar) perde valor real” e com os serviços de saúde e educação, que segundo ele estão “regredindo” e “acentuando a desigualdade”. O candidato reconheceu que tem pela frente o desafio de recuperar os “serviços decadentes de água e energia elétrica que prejudicam a vida cotidiana e impedem o crescimento econômico”.

Ele disse estar preocupado com as “famílias separadas pela migração em massa de cidadãos que deixam o país mesmo com o risco de sua própria existência”, uma situação à qual “ninguém pode ficar indiferente”. Urrutia garantiu estar comprometido com “o retorno dos exilados e de todos os venezuelanos que saíram e querem voltar e com o posicionamento do país para que volte a ser uma referência democrática internacional”.

O líder opositor agradeceu María Corina Machado - vencedora das primárias da oposição em outubro do ano passado, mas impedida de participar das eleições - por seu apoio, assim como ao governador do estado de Zulia, Manuel Rosales, que retirou sua candidatura para apoiá-lo.

Ele também agradeceu pelas “inúmeras expressões de solidariedade, apoio e suporte, que são um incentivo para continuar no caminho da reconstrução democrática”. “É hora de marcharmos unidos pela recuperação de nossa democracia, é hora de deixarmos de lado nossas diferenças e trabalharmos juntos para alcançarmos a vitória eleitoral em julho. Levanto as bandeiras da unidade ampla e integral que oferecem perspectiva e visão para o futuro”, reiterou o candidato, que tentará derrotar o chavismo, no poder desde 1999, com a chegada de Hugo Chávez ao poder./Com EFE

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