Príncipe saudita Al-Waleed é solto após 'acordo' financeiro


O bilionário tinha sido detido em novembro, com outros 350 suspeitos, no âmbito de uma operação anticorrupção

Por Redação

RIAD - As autoridades sauditas soltaram neste sábado o príncipe Al-Waleed bin Talal após um "acordo" financeiro, quase três meses depois de ele ter sido preso no âmbito de um amplo expurgo anticorrupção inédito no reino. 

Príncipe saudita Al-Waleed bin Talal no escritório da suíte do hotel em que ficou preso Foto: REUTERS/Katie Paul

O príncipe, de 62 anos, era a figura de mais alto escalão entre os cerca de 350 suspeitos detidos em 4 de novembro, incluindo ministros e empresários, no Hotel Ritz-Carlton de Riad por ordem do príncipe herdeiro Mohammad bin Salman.

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"O procurador-geral aprovou um acordo com o príncipe Al-Waleed bin Talal", que foi posto em liberdade na manhã deste sábado, indicou à AFP uma fonte do governo sob condição de anonimato, sem dar mais detalhes.

A fonte, quando questionada se o príncipe permaneceria na liderança da Kingdom Holding Company, respondeu afirmativamente.

+ Arábia Saudita prende 11 príncipes e 4 ministros por corrupção

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Um pouco antes, um sócio próximo do bilionário havia indicado à AFP que o príncipe estava "livre". Ao ser contactado, o Ministério da Informação saudita não quis fazer comentários.

Nas últimas semanas, várias personalidades detidas foram soltas, e o procurador-geral da Arábia Saudita, Saud al-Moyeb, anunciou em dezembro que a maioria dos detidos havia aceito um acordo financeiro em troca de sua libertação.

Através desses acordos, o Tesouro saudita reembolsa quantidades que as autoridades consideram que foram mal adquiridas, explicou o procurador.

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Na sexta-feira, as autoridades libertaram Waleed al-Ibrahim, proprietário da rede por satélite árabe MBC, Jaled Tuwaijri, ex-chefe da corte real, e Turki bin Nasser, ex-diretor da agência de meteorologia do país, segundo uma fonte próxima ao governo.

Segundo o Financial Times, Waleed al-Ibrahim aceitou deixar o controle da MBC, uma das redes de televisão por satélite mais influentes do mundo árabe.

Entre as outras personalidades libertas está o príncipe Metab bin Abdallah, ex-chefe da poderosa Guarda Nacional saudita, demitido após sua prisão. O príncipe Metab teve de pagar mais de US$ 1 bilhão, segundo a agência Bloomberg News.

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O expurgo de novembro ocorreu depois do estabelecimento de uma comissão anticorrupção presidida pelo príncipe Bin Salman.

Alguns viram nesse expurgo uma tentativa do príncipe de consolidar seu poder, mas as autoridades insistem em que seu único objetivo era combater a corrupção endêmica.

O procurador-geral calculou em ao menos US$ 100 bilhões o montante dos fundos desviados ou utilizados com fins corruptos no reino há várias décadas.

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O príncipe Al-Waleed, dono de uma das maiores fortunas do mundo, é conhecido por sua franqueza e por defender os direitos das mulheres e uma maior abertura da sociedade saudita.

O anúncio de sua prisão provocou alvoroço nos mercados financeiros, principalmente com quedas nas ações da Kingdom Holding Company, a empresa internacional de investimento da qual Al-Waleed possui 95%. / AFP

Bilionário saudita tem frota de carros de luxo dourados

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Frota de carros dourados de bilionário saudita

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RIAD - As autoridades sauditas soltaram neste sábado o príncipe Al-Waleed bin Talal após um "acordo" financeiro, quase três meses depois de ele ter sido preso no âmbito de um amplo expurgo anticorrupção inédito no reino. 

Príncipe saudita Al-Waleed bin Talal no escritório da suíte do hotel em que ficou preso Foto: REUTERS/Katie Paul

O príncipe, de 62 anos, era a figura de mais alto escalão entre os cerca de 350 suspeitos detidos em 4 de novembro, incluindo ministros e empresários, no Hotel Ritz-Carlton de Riad por ordem do príncipe herdeiro Mohammad bin Salman.

"O procurador-geral aprovou um acordo com o príncipe Al-Waleed bin Talal", que foi posto em liberdade na manhã deste sábado, indicou à AFP uma fonte do governo sob condição de anonimato, sem dar mais detalhes.

A fonte, quando questionada se o príncipe permaneceria na liderança da Kingdom Holding Company, respondeu afirmativamente.

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Nas últimas semanas, várias personalidades detidas foram soltas, e o procurador-geral da Arábia Saudita, Saud al-Moyeb, anunciou em dezembro que a maioria dos detidos havia aceito um acordo financeiro em troca de sua libertação.

Através desses acordos, o Tesouro saudita reembolsa quantidades que as autoridades consideram que foram mal adquiridas, explicou o procurador.

Na sexta-feira, as autoridades libertaram Waleed al-Ibrahim, proprietário da rede por satélite árabe MBC, Jaled Tuwaijri, ex-chefe da corte real, e Turki bin Nasser, ex-diretor da agência de meteorologia do país, segundo uma fonte próxima ao governo.

Segundo o Financial Times, Waleed al-Ibrahim aceitou deixar o controle da MBC, uma das redes de televisão por satélite mais influentes do mundo árabe.

Entre as outras personalidades libertas está o príncipe Metab bin Abdallah, ex-chefe da poderosa Guarda Nacional saudita, demitido após sua prisão. O príncipe Metab teve de pagar mais de US$ 1 bilhão, segundo a agência Bloomberg News.

O expurgo de novembro ocorreu depois do estabelecimento de uma comissão anticorrupção presidida pelo príncipe Bin Salman.

Alguns viram nesse expurgo uma tentativa do príncipe de consolidar seu poder, mas as autoridades insistem em que seu único objetivo era combater a corrupção endêmica.

O procurador-geral calculou em ao menos US$ 100 bilhões o montante dos fundos desviados ou utilizados com fins corruptos no reino há várias décadas.

O príncipe Al-Waleed, dono de uma das maiores fortunas do mundo, é conhecido por sua franqueza e por defender os direitos das mulheres e uma maior abertura da sociedade saudita.

O anúncio de sua prisão provocou alvoroço nos mercados financeiros, principalmente com quedas nas ações da Kingdom Holding Company, a empresa internacional de investimento da qual Al-Waleed possui 95%. / AFP

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O príncipe, de 62 anos, era a figura de mais alto escalão entre os cerca de 350 suspeitos detidos em 4 de novembro, incluindo ministros e empresários, no Hotel Ritz-Carlton de Riad por ordem do príncipe herdeiro Mohammad bin Salman.

"O procurador-geral aprovou um acordo com o príncipe Al-Waleed bin Talal", que foi posto em liberdade na manhã deste sábado, indicou à AFP uma fonte do governo sob condição de anonimato, sem dar mais detalhes.

A fonte, quando questionada se o príncipe permaneceria na liderança da Kingdom Holding Company, respondeu afirmativamente.

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Através desses acordos, o Tesouro saudita reembolsa quantidades que as autoridades consideram que foram mal adquiridas, explicou o procurador.

Na sexta-feira, as autoridades libertaram Waleed al-Ibrahim, proprietário da rede por satélite árabe MBC, Jaled Tuwaijri, ex-chefe da corte real, e Turki bin Nasser, ex-diretor da agência de meteorologia do país, segundo uma fonte próxima ao governo.

Segundo o Financial Times, Waleed al-Ibrahim aceitou deixar o controle da MBC, uma das redes de televisão por satélite mais influentes do mundo árabe.

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Alguns viram nesse expurgo uma tentativa do príncipe de consolidar seu poder, mas as autoridades insistem em que seu único objetivo era combater a corrupção endêmica.

O procurador-geral calculou em ao menos US$ 100 bilhões o montante dos fundos desviados ou utilizados com fins corruptos no reino há várias décadas.

O príncipe Al-Waleed, dono de uma das maiores fortunas do mundo, é conhecido por sua franqueza e por defender os direitos das mulheres e uma maior abertura da sociedade saudita.

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Alguns viram nesse expurgo uma tentativa do príncipe de consolidar seu poder, mas as autoridades insistem em que seu único objetivo era combater a corrupção endêmica.

O procurador-geral calculou em ao menos US$ 100 bilhões o montante dos fundos desviados ou utilizados com fins corruptos no reino há várias décadas.

O príncipe Al-Waleed, dono de uma das maiores fortunas do mundo, é conhecido por sua franqueza e por defender os direitos das mulheres e uma maior abertura da sociedade saudita.

O anúncio de sua prisão provocou alvoroço nos mercados financeiros, principalmente com quedas nas ações da Kingdom Holding Company, a empresa internacional de investimento da qual Al-Waleed possui 95%. / AFP

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Alguns viram nesse expurgo uma tentativa do príncipe de consolidar seu poder, mas as autoridades insistem em que seu único objetivo era combater a corrupção endêmica.

O procurador-geral calculou em ao menos US$ 100 bilhões o montante dos fundos desviados ou utilizados com fins corruptos no reino há várias décadas.

O príncipe Al-Waleed, dono de uma das maiores fortunas do mundo, é conhecido por sua franqueza e por defender os direitos das mulheres e uma maior abertura da sociedade saudita.

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