Defeito em avião deixa comissão do primeiro-ministro da Nova Zelândia ‘presa’ em Papua-Nova Guiné


Ministra da Defesa afirma que incidente foi ‘embaraçoso’ e que pode se revelar caro graças aos gastos extra

Por Marcos Furtado

O avião que transportava o primeiro-ministro da Nova Zelândia, Christopher Luxon, ao Japão quebrou no último domingo, 16, em Papua-Nova Guiné. O premiê precisou ser realocado para um voo comercial de última hora. As informações são do The Guardian.

Luxon estava em uma delegação, com o ministro do Comércio, Todd McClay, e dezenas de líderes empresariais e jornalistas, viajando de Papua-Nova Guiné para Tóquio como parte da missão do governo neozelandês para aumentar o comércio. O grupo, no entanto, ficou preso no território papuásio porque foram descobertos fusíveis queimados no Boeing 757 da Força de Defesa da Nova Zelândia (NZDF, sigla em inglês).

Engenheiros trabalham no avião que transportaria o primeiro-ministro da Nova Zelândia, Christopher Luxon, até Papua Nova Guiné, no Aeroporto Internacional de Port Moresby, em Port Moresby Foto: AFP
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O imprevisto foi contornado porque o primeiro-ministro conseguiu para ele e outros três membros da delegação um voo comercial de última hora via Hong Kong com destino a Tóquio, no Japão. Outras 50 pessoas tiveram que fazer uma estadia não programada durante a noite em Port Moresby.

O diretor-executivo da Air New Zealand, Greg Foran, um dos que não conseguiram sair de Papua-Nova Guiné, solicitou que uma das linhas da companhia aérea neozelandesa fizesse uma escalada na capital papuásia para buscar o restante da delegação.

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O primeiro-ministro da Papua Nova Guiné, James Marape (à esquerda), se despede do primeiro-ministro da Nova Zelândia, Christopher Luxon, em um voo comercial para o Japão no Aeroporto Internacional de Port Moresby, em Port Moresby Foto: AFP

Incidente “embaraçoso”

Durante uma entrevista, a ministra da Defesa, Judith Collins, concordou que o incidente foi “embaraçoso” e que pode se revelar caro, com o governo arcando com a conta dos reparos, da escala e, provavelmente, do voo adicional.

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Esse foi o segundo problema com aviões da Força de Defesa do país. Em março, Luxon precisou de um voo comercial de última para participar de uma cúpula da Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean, sigla em inglês), em Melbourne, na Austrália

Nos últimos anos, as aeronaves do órgão também falharam e atrasaram as viagens dos ex-primeiros-ministros Jacinda Ardern a Washington, nos Estados Unidos, e Melbourne e John Key, com uma delegação de 80 pessoas, à Índia.

A Nova Zelândia está debatendo se é possível substituir os aviões usados principalmente para negócios de defesa e em missões comerciais pelo primeiro-ministro. As substituições estão programadas para 2028, porém uma revisão da capacidade do órgão, que será feita neste mês, pode adiantar essa data.

O avião que transportava o primeiro-ministro da Nova Zelândia, Christopher Luxon, ao Japão quebrou no último domingo, 16, em Papua-Nova Guiné. O premiê precisou ser realocado para um voo comercial de última hora. As informações são do The Guardian.

Luxon estava em uma delegação, com o ministro do Comércio, Todd McClay, e dezenas de líderes empresariais e jornalistas, viajando de Papua-Nova Guiné para Tóquio como parte da missão do governo neozelandês para aumentar o comércio. O grupo, no entanto, ficou preso no território papuásio porque foram descobertos fusíveis queimados no Boeing 757 da Força de Defesa da Nova Zelândia (NZDF, sigla em inglês).

Engenheiros trabalham no avião que transportaria o primeiro-ministro da Nova Zelândia, Christopher Luxon, até Papua Nova Guiné, no Aeroporto Internacional de Port Moresby, em Port Moresby Foto: AFP

O imprevisto foi contornado porque o primeiro-ministro conseguiu para ele e outros três membros da delegação um voo comercial de última hora via Hong Kong com destino a Tóquio, no Japão. Outras 50 pessoas tiveram que fazer uma estadia não programada durante a noite em Port Moresby.

O diretor-executivo da Air New Zealand, Greg Foran, um dos que não conseguiram sair de Papua-Nova Guiné, solicitou que uma das linhas da companhia aérea neozelandesa fizesse uma escalada na capital papuásia para buscar o restante da delegação.

O primeiro-ministro da Papua Nova Guiné, James Marape (à esquerda), se despede do primeiro-ministro da Nova Zelândia, Christopher Luxon, em um voo comercial para o Japão no Aeroporto Internacional de Port Moresby, em Port Moresby Foto: AFP

Incidente “embaraçoso”

Durante uma entrevista, a ministra da Defesa, Judith Collins, concordou que o incidente foi “embaraçoso” e que pode se revelar caro, com o governo arcando com a conta dos reparos, da escala e, provavelmente, do voo adicional.

Esse foi o segundo problema com aviões da Força de Defesa do país. Em março, Luxon precisou de um voo comercial de última para participar de uma cúpula da Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean, sigla em inglês), em Melbourne, na Austrália

Nos últimos anos, as aeronaves do órgão também falharam e atrasaram as viagens dos ex-primeiros-ministros Jacinda Ardern a Washington, nos Estados Unidos, e Melbourne e John Key, com uma delegação de 80 pessoas, à Índia.

A Nova Zelândia está debatendo se é possível substituir os aviões usados principalmente para negócios de defesa e em missões comerciais pelo primeiro-ministro. As substituições estão programadas para 2028, porém uma revisão da capacidade do órgão, que será feita neste mês, pode adiantar essa data.

O avião que transportava o primeiro-ministro da Nova Zelândia, Christopher Luxon, ao Japão quebrou no último domingo, 16, em Papua-Nova Guiné. O premiê precisou ser realocado para um voo comercial de última hora. As informações são do The Guardian.

Luxon estava em uma delegação, com o ministro do Comércio, Todd McClay, e dezenas de líderes empresariais e jornalistas, viajando de Papua-Nova Guiné para Tóquio como parte da missão do governo neozelandês para aumentar o comércio. O grupo, no entanto, ficou preso no território papuásio porque foram descobertos fusíveis queimados no Boeing 757 da Força de Defesa da Nova Zelândia (NZDF, sigla em inglês).

Engenheiros trabalham no avião que transportaria o primeiro-ministro da Nova Zelândia, Christopher Luxon, até Papua Nova Guiné, no Aeroporto Internacional de Port Moresby, em Port Moresby Foto: AFP

O imprevisto foi contornado porque o primeiro-ministro conseguiu para ele e outros três membros da delegação um voo comercial de última hora via Hong Kong com destino a Tóquio, no Japão. Outras 50 pessoas tiveram que fazer uma estadia não programada durante a noite em Port Moresby.

O diretor-executivo da Air New Zealand, Greg Foran, um dos que não conseguiram sair de Papua-Nova Guiné, solicitou que uma das linhas da companhia aérea neozelandesa fizesse uma escalada na capital papuásia para buscar o restante da delegação.

O primeiro-ministro da Papua Nova Guiné, James Marape (à esquerda), se despede do primeiro-ministro da Nova Zelândia, Christopher Luxon, em um voo comercial para o Japão no Aeroporto Internacional de Port Moresby, em Port Moresby Foto: AFP

Incidente “embaraçoso”

Durante uma entrevista, a ministra da Defesa, Judith Collins, concordou que o incidente foi “embaraçoso” e que pode se revelar caro, com o governo arcando com a conta dos reparos, da escala e, provavelmente, do voo adicional.

Esse foi o segundo problema com aviões da Força de Defesa do país. Em março, Luxon precisou de um voo comercial de última para participar de uma cúpula da Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean, sigla em inglês), em Melbourne, na Austrália

Nos últimos anos, as aeronaves do órgão também falharam e atrasaram as viagens dos ex-primeiros-ministros Jacinda Ardern a Washington, nos Estados Unidos, e Melbourne e John Key, com uma delegação de 80 pessoas, à Índia.

A Nova Zelândia está debatendo se é possível substituir os aviões usados principalmente para negócios de defesa e em missões comerciais pelo primeiro-ministro. As substituições estão programadas para 2028, porém uma revisão da capacidade do órgão, que será feita neste mês, pode adiantar essa data.

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