Produção de armas da Coreia do Sul dispara para atender demanda provocada pela guerra na Ucrânia


No ano passado, as exportações de armas do país aumentaram 140%, para um recorde de US$ 17,3 bilhões

Por Redação
Atualização:

Um ano depois que a Rússia invadiu a Ucrânia, a guerra estimulou um esforço global para produzir mais mísseis, tanques, projéteis de artilharia e outras munições. E poucos países agiram tão rapidamente quanto a Coreia do Sul para aumentar a produção. No ano passado, as exportações de armas do país aumentaram 140%, para um recorde de US$ 17,3 bilhões, incluindo negócios no valor de US$ 12,4 bilhões para vender tanques, obuses, caças e vários lançadores de foguetes para a Polônia, um dos aliados mais próximos da Ucrânia.

Mas, à medida que a Coréia do Sul expande as vendas de armas globalmente, ela se recusa a enviar esse arsenal para a própria Ucrânia. Em vez disso, Seul prefere recompor estoques de países aliados de Kiev, que nos últimos meses viram seus arsenais se esvair para ajudar o presidente Volodmir Zelenski em seu esforço de guerra.

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O governo sul-coreano resiste a qualquer papel direto em armar a Ucrânia e impôs regras estritas de controle de exportação em todas as suas vendas. Essa cautela tem uma explicação. A Coreia do Sul não quer irritar o governo da Rússia, de quem espera a cooperação na imposição de novas sanções contra a Coreia do Norte, num contexto em que o regime de Pyongyang tem se mostrado cada vez mais errático e agressivo.

Trabalhadores sul-coreanos montam um tanque K9 Howitzer no centro aeroespacial de Hanwha, em Changwon, na Coreia do Sul: crescimento das exportações de armas Foto: Jun Michael Park/The New York Times

O presidente Vladimir Putin alertou a Coreia do Sul contra ajudar militarmente a Ucrânia, dizendo que isso arruinaria as relações entre Moscou e Seul e poderia levar a Rússia a aprofundar os laços militares com a Coreia do Norte. A guerra na Ucrânia já aproximou a Coreia do Norte da Rússia; apoiou abertamente a invasão e Washington o acusou de enviar projéteis de artilharia, foguetes e outras munições para a Rússia.

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Quando Seul concordou em vender projéteis de artilharia para ajudar os Estados Unidos a reabastecer seus estoques, insistiu em uma condição explícita de controle de exportação de que o “usuário final” seria os Estados Unidos, uma regra que vigorou para todas as suas armas globais. negócios - incluindo seus contratos com a Polônia - por décadas.

No entanto, alguma tecnologia de armas sul-coreana já chegou à Ucrânia: os obuseiros Krab poloneses que foram enviados para a Ucrânia usam o chassi dos K9s sul-coreanos. (A Administração do Programa de Aquisição de Defesa da Coreia do Sul recusou-se a comentar se a transferência violou os controles de exportação.)

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Crescimento assombroso

As indústrias de defesa de poucas nações cresceram tanto como resultado da invasão russa quanto a da Coréia do Sul. E apesar dos apelos de Kiev e da Otan para enviar armas para a Ucrânia, Seul continuou a andar na corda bamba, equilibrando-se entre sua aliança inabalável com Washington e seus próprios interesses nacionais e econômicos.

Ao contrário dos aliados americanos na Europa, que reduziram suas capacidades militares e de produção de armas no final da Guerra Fria, a Coreia do Sul manteve uma robusta cadeia de suprimentos de defesa doméstica para atender à demanda de suas próprias forças armadas e se proteger contra a Coreia do Norte.

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Desde a invasão russa na Ucrânia, grandes fornecedores de armas como os Estados Unidos enfrentaram grande escassez de produção de lançadores de foguetes e outras armas, que foram enviadas para Kiev com o intuito de empurrar os russos para leste. A Alemanha e outras nações, recentemente, anunciaram o envio de tanques para a Ucrânia. Com isso, quem precisava comprar, buscou um novo fornecedor.

Nesse contexto, a Coreia do Sul tornou-se um a opção atraente principalmente para países da Europa Oriental que corriam para reequipar e atualizar suas forças armadas depois de enviar suas armas da era soviética para a Ucrânia.

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Os contratos para os tanques e obuseiros da Polônia foram assinados no final de agosto com os principais fornecedores de defesa da Coreia do Sul. A entrega foi rápida. Em pouco mais de três meses, os primeiros tanques estavam em Varsóvia. Outros contratos grandes envolvem países árabes, como Egito e Emirados Árabes Unidos.

As encomendas da Polônia foram uma benção para o governo do presidente Yoon Suk Yeol, que prometeu tornar seu país o quarto maior exportador de armas até 2027, depois dos Estados Unidos, Rússia e França. De 2017 a 2021, a Coreia do Sul foi o país que mais cresceu entre os 25 maiores exportadores de armas do mundo, ocupando a 8ª posição com uma participação de 2,8% no mercado global, de acordo com o Stockholm International Peace Research Institute.

A Hanwha Aerospace, a maior empreiteira de defesa da Coreia do Sul, está mais ocupada do que nunca, planejando aumentar sua capacidade de produção três vezes até o próximo ano. “Precisamos adicionar mais duas linhas de montagem para atender a uma demanda crescente”, disse Park Sangkyu, engenheiro da Hanwha, referindo-se aos pedidos de K9s da Polônia e de outras nações. / NYT

Um ano depois que a Rússia invadiu a Ucrânia, a guerra estimulou um esforço global para produzir mais mísseis, tanques, projéteis de artilharia e outras munições. E poucos países agiram tão rapidamente quanto a Coreia do Sul para aumentar a produção. No ano passado, as exportações de armas do país aumentaram 140%, para um recorde de US$ 17,3 bilhões, incluindo negócios no valor de US$ 12,4 bilhões para vender tanques, obuses, caças e vários lançadores de foguetes para a Polônia, um dos aliados mais próximos da Ucrânia.

Mas, à medida que a Coréia do Sul expande as vendas de armas globalmente, ela se recusa a enviar esse arsenal para a própria Ucrânia. Em vez disso, Seul prefere recompor estoques de países aliados de Kiev, que nos últimos meses viram seus arsenais se esvair para ajudar o presidente Volodmir Zelenski em seu esforço de guerra.

O governo sul-coreano resiste a qualquer papel direto em armar a Ucrânia e impôs regras estritas de controle de exportação em todas as suas vendas. Essa cautela tem uma explicação. A Coreia do Sul não quer irritar o governo da Rússia, de quem espera a cooperação na imposição de novas sanções contra a Coreia do Norte, num contexto em que o regime de Pyongyang tem se mostrado cada vez mais errático e agressivo.

Trabalhadores sul-coreanos montam um tanque K9 Howitzer no centro aeroespacial de Hanwha, em Changwon, na Coreia do Sul: crescimento das exportações de armas Foto: Jun Michael Park/The New York Times

O presidente Vladimir Putin alertou a Coreia do Sul contra ajudar militarmente a Ucrânia, dizendo que isso arruinaria as relações entre Moscou e Seul e poderia levar a Rússia a aprofundar os laços militares com a Coreia do Norte. A guerra na Ucrânia já aproximou a Coreia do Norte da Rússia; apoiou abertamente a invasão e Washington o acusou de enviar projéteis de artilharia, foguetes e outras munições para a Rússia.

Quando Seul concordou em vender projéteis de artilharia para ajudar os Estados Unidos a reabastecer seus estoques, insistiu em uma condição explícita de controle de exportação de que o “usuário final” seria os Estados Unidos, uma regra que vigorou para todas as suas armas globais. negócios - incluindo seus contratos com a Polônia - por décadas.

No entanto, alguma tecnologia de armas sul-coreana já chegou à Ucrânia: os obuseiros Krab poloneses que foram enviados para a Ucrânia usam o chassi dos K9s sul-coreanos. (A Administração do Programa de Aquisição de Defesa da Coreia do Sul recusou-se a comentar se a transferência violou os controles de exportação.)

Crescimento assombroso

As indústrias de defesa de poucas nações cresceram tanto como resultado da invasão russa quanto a da Coréia do Sul. E apesar dos apelos de Kiev e da Otan para enviar armas para a Ucrânia, Seul continuou a andar na corda bamba, equilibrando-se entre sua aliança inabalável com Washington e seus próprios interesses nacionais e econômicos.

Ao contrário dos aliados americanos na Europa, que reduziram suas capacidades militares e de produção de armas no final da Guerra Fria, a Coreia do Sul manteve uma robusta cadeia de suprimentos de defesa doméstica para atender à demanda de suas próprias forças armadas e se proteger contra a Coreia do Norte.

Desde a invasão russa na Ucrânia, grandes fornecedores de armas como os Estados Unidos enfrentaram grande escassez de produção de lançadores de foguetes e outras armas, que foram enviadas para Kiev com o intuito de empurrar os russos para leste. A Alemanha e outras nações, recentemente, anunciaram o envio de tanques para a Ucrânia. Com isso, quem precisava comprar, buscou um novo fornecedor.

Nesse contexto, a Coreia do Sul tornou-se um a opção atraente principalmente para países da Europa Oriental que corriam para reequipar e atualizar suas forças armadas depois de enviar suas armas da era soviética para a Ucrânia.

Os contratos para os tanques e obuseiros da Polônia foram assinados no final de agosto com os principais fornecedores de defesa da Coreia do Sul. A entrega foi rápida. Em pouco mais de três meses, os primeiros tanques estavam em Varsóvia. Outros contratos grandes envolvem países árabes, como Egito e Emirados Árabes Unidos.

As encomendas da Polônia foram uma benção para o governo do presidente Yoon Suk Yeol, que prometeu tornar seu país o quarto maior exportador de armas até 2027, depois dos Estados Unidos, Rússia e França. De 2017 a 2021, a Coreia do Sul foi o país que mais cresceu entre os 25 maiores exportadores de armas do mundo, ocupando a 8ª posição com uma participação de 2,8% no mercado global, de acordo com o Stockholm International Peace Research Institute.

A Hanwha Aerospace, a maior empreiteira de defesa da Coreia do Sul, está mais ocupada do que nunca, planejando aumentar sua capacidade de produção três vezes até o próximo ano. “Precisamos adicionar mais duas linhas de montagem para atender a uma demanda crescente”, disse Park Sangkyu, engenheiro da Hanwha, referindo-se aos pedidos de K9s da Polônia e de outras nações. / NYT

Um ano depois que a Rússia invadiu a Ucrânia, a guerra estimulou um esforço global para produzir mais mísseis, tanques, projéteis de artilharia e outras munições. E poucos países agiram tão rapidamente quanto a Coreia do Sul para aumentar a produção. No ano passado, as exportações de armas do país aumentaram 140%, para um recorde de US$ 17,3 bilhões, incluindo negócios no valor de US$ 12,4 bilhões para vender tanques, obuses, caças e vários lançadores de foguetes para a Polônia, um dos aliados mais próximos da Ucrânia.

Mas, à medida que a Coréia do Sul expande as vendas de armas globalmente, ela se recusa a enviar esse arsenal para a própria Ucrânia. Em vez disso, Seul prefere recompor estoques de países aliados de Kiev, que nos últimos meses viram seus arsenais se esvair para ajudar o presidente Volodmir Zelenski em seu esforço de guerra.

O governo sul-coreano resiste a qualquer papel direto em armar a Ucrânia e impôs regras estritas de controle de exportação em todas as suas vendas. Essa cautela tem uma explicação. A Coreia do Sul não quer irritar o governo da Rússia, de quem espera a cooperação na imposição de novas sanções contra a Coreia do Norte, num contexto em que o regime de Pyongyang tem se mostrado cada vez mais errático e agressivo.

Trabalhadores sul-coreanos montam um tanque K9 Howitzer no centro aeroespacial de Hanwha, em Changwon, na Coreia do Sul: crescimento das exportações de armas Foto: Jun Michael Park/The New York Times

O presidente Vladimir Putin alertou a Coreia do Sul contra ajudar militarmente a Ucrânia, dizendo que isso arruinaria as relações entre Moscou e Seul e poderia levar a Rússia a aprofundar os laços militares com a Coreia do Norte. A guerra na Ucrânia já aproximou a Coreia do Norte da Rússia; apoiou abertamente a invasão e Washington o acusou de enviar projéteis de artilharia, foguetes e outras munições para a Rússia.

Quando Seul concordou em vender projéteis de artilharia para ajudar os Estados Unidos a reabastecer seus estoques, insistiu em uma condição explícita de controle de exportação de que o “usuário final” seria os Estados Unidos, uma regra que vigorou para todas as suas armas globais. negócios - incluindo seus contratos com a Polônia - por décadas.

No entanto, alguma tecnologia de armas sul-coreana já chegou à Ucrânia: os obuseiros Krab poloneses que foram enviados para a Ucrânia usam o chassi dos K9s sul-coreanos. (A Administração do Programa de Aquisição de Defesa da Coreia do Sul recusou-se a comentar se a transferência violou os controles de exportação.)

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As indústrias de defesa de poucas nações cresceram tanto como resultado da invasão russa quanto a da Coréia do Sul. E apesar dos apelos de Kiev e da Otan para enviar armas para a Ucrânia, Seul continuou a andar na corda bamba, equilibrando-se entre sua aliança inabalável com Washington e seus próprios interesses nacionais e econômicos.

Ao contrário dos aliados americanos na Europa, que reduziram suas capacidades militares e de produção de armas no final da Guerra Fria, a Coreia do Sul manteve uma robusta cadeia de suprimentos de defesa doméstica para atender à demanda de suas próprias forças armadas e se proteger contra a Coreia do Norte.

Desde a invasão russa na Ucrânia, grandes fornecedores de armas como os Estados Unidos enfrentaram grande escassez de produção de lançadores de foguetes e outras armas, que foram enviadas para Kiev com o intuito de empurrar os russos para leste. A Alemanha e outras nações, recentemente, anunciaram o envio de tanques para a Ucrânia. Com isso, quem precisava comprar, buscou um novo fornecedor.

Nesse contexto, a Coreia do Sul tornou-se um a opção atraente principalmente para países da Europa Oriental que corriam para reequipar e atualizar suas forças armadas depois de enviar suas armas da era soviética para a Ucrânia.

Os contratos para os tanques e obuseiros da Polônia foram assinados no final de agosto com os principais fornecedores de defesa da Coreia do Sul. A entrega foi rápida. Em pouco mais de três meses, os primeiros tanques estavam em Varsóvia. Outros contratos grandes envolvem países árabes, como Egito e Emirados Árabes Unidos.

As encomendas da Polônia foram uma benção para o governo do presidente Yoon Suk Yeol, que prometeu tornar seu país o quarto maior exportador de armas até 2027, depois dos Estados Unidos, Rússia e França. De 2017 a 2021, a Coreia do Sul foi o país que mais cresceu entre os 25 maiores exportadores de armas do mundo, ocupando a 8ª posição com uma participação de 2,8% no mercado global, de acordo com o Stockholm International Peace Research Institute.

A Hanwha Aerospace, a maior empreiteira de defesa da Coreia do Sul, está mais ocupada do que nunca, planejando aumentar sua capacidade de produção três vezes até o próximo ano. “Precisamos adicionar mais duas linhas de montagem para atender a uma demanda crescente”, disse Park Sangkyu, engenheiro da Hanwha, referindo-se aos pedidos de K9s da Polônia e de outras nações. / NYT

Um ano depois que a Rússia invadiu a Ucrânia, a guerra estimulou um esforço global para produzir mais mísseis, tanques, projéteis de artilharia e outras munições. E poucos países agiram tão rapidamente quanto a Coreia do Sul para aumentar a produção. No ano passado, as exportações de armas do país aumentaram 140%, para um recorde de US$ 17,3 bilhões, incluindo negócios no valor de US$ 12,4 bilhões para vender tanques, obuses, caças e vários lançadores de foguetes para a Polônia, um dos aliados mais próximos da Ucrânia.

Mas, à medida que a Coréia do Sul expande as vendas de armas globalmente, ela se recusa a enviar esse arsenal para a própria Ucrânia. Em vez disso, Seul prefere recompor estoques de países aliados de Kiev, que nos últimos meses viram seus arsenais se esvair para ajudar o presidente Volodmir Zelenski em seu esforço de guerra.

O governo sul-coreano resiste a qualquer papel direto em armar a Ucrânia e impôs regras estritas de controle de exportação em todas as suas vendas. Essa cautela tem uma explicação. A Coreia do Sul não quer irritar o governo da Rússia, de quem espera a cooperação na imposição de novas sanções contra a Coreia do Norte, num contexto em que o regime de Pyongyang tem se mostrado cada vez mais errático e agressivo.

Trabalhadores sul-coreanos montam um tanque K9 Howitzer no centro aeroespacial de Hanwha, em Changwon, na Coreia do Sul: crescimento das exportações de armas Foto: Jun Michael Park/The New York Times

O presidente Vladimir Putin alertou a Coreia do Sul contra ajudar militarmente a Ucrânia, dizendo que isso arruinaria as relações entre Moscou e Seul e poderia levar a Rússia a aprofundar os laços militares com a Coreia do Norte. A guerra na Ucrânia já aproximou a Coreia do Norte da Rússia; apoiou abertamente a invasão e Washington o acusou de enviar projéteis de artilharia, foguetes e outras munições para a Rússia.

Quando Seul concordou em vender projéteis de artilharia para ajudar os Estados Unidos a reabastecer seus estoques, insistiu em uma condição explícita de controle de exportação de que o “usuário final” seria os Estados Unidos, uma regra que vigorou para todas as suas armas globais. negócios - incluindo seus contratos com a Polônia - por décadas.

No entanto, alguma tecnologia de armas sul-coreana já chegou à Ucrânia: os obuseiros Krab poloneses que foram enviados para a Ucrânia usam o chassi dos K9s sul-coreanos. (A Administração do Programa de Aquisição de Defesa da Coreia do Sul recusou-se a comentar se a transferência violou os controles de exportação.)

Crescimento assombroso

As indústrias de defesa de poucas nações cresceram tanto como resultado da invasão russa quanto a da Coréia do Sul. E apesar dos apelos de Kiev e da Otan para enviar armas para a Ucrânia, Seul continuou a andar na corda bamba, equilibrando-se entre sua aliança inabalável com Washington e seus próprios interesses nacionais e econômicos.

Ao contrário dos aliados americanos na Europa, que reduziram suas capacidades militares e de produção de armas no final da Guerra Fria, a Coreia do Sul manteve uma robusta cadeia de suprimentos de defesa doméstica para atender à demanda de suas próprias forças armadas e se proteger contra a Coreia do Norte.

Desde a invasão russa na Ucrânia, grandes fornecedores de armas como os Estados Unidos enfrentaram grande escassez de produção de lançadores de foguetes e outras armas, que foram enviadas para Kiev com o intuito de empurrar os russos para leste. A Alemanha e outras nações, recentemente, anunciaram o envio de tanques para a Ucrânia. Com isso, quem precisava comprar, buscou um novo fornecedor.

Nesse contexto, a Coreia do Sul tornou-se um a opção atraente principalmente para países da Europa Oriental que corriam para reequipar e atualizar suas forças armadas depois de enviar suas armas da era soviética para a Ucrânia.

Os contratos para os tanques e obuseiros da Polônia foram assinados no final de agosto com os principais fornecedores de defesa da Coreia do Sul. A entrega foi rápida. Em pouco mais de três meses, os primeiros tanques estavam em Varsóvia. Outros contratos grandes envolvem países árabes, como Egito e Emirados Árabes Unidos.

As encomendas da Polônia foram uma benção para o governo do presidente Yoon Suk Yeol, que prometeu tornar seu país o quarto maior exportador de armas até 2027, depois dos Estados Unidos, Rússia e França. De 2017 a 2021, a Coreia do Sul foi o país que mais cresceu entre os 25 maiores exportadores de armas do mundo, ocupando a 8ª posição com uma participação de 2,8% no mercado global, de acordo com o Stockholm International Peace Research Institute.

A Hanwha Aerospace, a maior empreiteira de defesa da Coreia do Sul, está mais ocupada do que nunca, planejando aumentar sua capacidade de produção três vezes até o próximo ano. “Precisamos adicionar mais duas linhas de montagem para atender a uma demanda crescente”, disse Park Sangkyu, engenheiro da Hanwha, referindo-se aos pedidos de K9s da Polônia e de outras nações. / NYT

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