Promotora da Georgia quer julgamento de Trump em março de 2024; cronograma é criticado


Se data for aprovada, o ex-presidente vai enfrentar os tribunais em três casos diferentes durante as prévias do partido Republicano

Por Redação

A promotora Fani Willis, da Georgia, apresentou o cronograma para o julgamento de Donald Trump e 18 aliados que são acusados de tentar reverter a derrota para Joe Biden no estado em 2020. Esta semana, a investigação conduzida por ela levou o ex-presidente a virar réu pela quarta vez.

Fani Willis propôs que os réus compareceram ao tribunal para ouvir as acusações a partir de 05 de setembro, daqui a cerca de três semanas, e que o julgamento tenha início no dia 04 de março de 2024. Se o cronograma for confirmado, Trump vai enfrentar pelo menos três julgamentos diferentes durante as prévias do Partido Republicano.

Ex-presidente Donald Trump fala com apoiadores em Iwoa, 12 de agosto de 2023. Foto: AP Photo/Charlie Neibergall
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Em março, o ex-presidente vai enfrentar o tribunal de Nova York, onde é acusado de falsificar registros fiscais para esconder um suposto suborno a atriz pornô Stormy Daniels. Em maio, ele vai à julgamento pelos documentos secretos encontrados na mansão de Mar-a-Lago, Flórida.

Trump também é réu em um caso federal que envolve as eleições de 2020. Nesse último, o promotor especial Jack Smith quer que o julgamento ocorra em 02 de janeiro, antes das prévias republicanas.

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Cronograma “agressivo”

O prazo de seis meses para o julgamento que foi proposto por Fani Willis pode ser dificultado pela complexidade do caso: são 19 réus e 41 acusações. A lista inclui um possível crime de extorsão, que os promotores precisaram de quase 60 páginas do processo para detalhar.

“É um cronograma muito agressivo”, afirma o professor de direito da Georgia e ex-procurador John B. Meixner Jr. sobre a denúncia mais recente contra Donald Trump.

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aDiante de uma denúncia tão abrangente, o juiz pode decidir que a defesa precisa de mais do que seis meses para se preparar. Em paralelo, ações legais podem atrasar o cronograma.

O ex-chefe de gabinete, Mark Meadows, que está entre os acusados, já apelou para mover o caso da Georgia para um tribunal federal. Existe a expectativa de que Trump entre com o mesmo tipo de recurso, como já tentou fazer em Nova York.

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O cronograma, além de parecer difícil de ser executado, dá combustível às reclamações contra a promotora Willis, uma democrata que assumiu o cargo em 2021. Entre os críticos, há quem diga que a investigação contra Donald Trump tirou o foco de atribuições que seriam mais tradicionais da promotoria.

“Eu gostaria que Fani Willis tivesse tanto entusiasmo para processar assassinatos em Sandy Springs quanto tem nesse caso“, reclama o prefeito republicano Rusty Paul, que administra a cidade suburbana dentro do condado. “Eu não sou muito fã de Donald Trump, mas tenho homicidas que teriam comedido os supostos crimes em 2016 e ainda não foram à julgamento”, destaca.

A violência também foi um argumento usado por Trump para descredibilizar a promotora no dia em que a denúncia formal foi anunciada. De fato, cidade de Atlanta, a maior do condado, registrou um salto de homicídios em 2020 — taxa que se manteve alta por dois anos em meio à pandemia. Este ano, no entanto, os dados da polícia mostram uma redução de 25% das mortes violentas. “Podemos andar e mascar chiclete ao mesmo tempo”, rebateu Willis em entrevista recente./AP e The New York Times

A promotora Fani Willis, da Georgia, apresentou o cronograma para o julgamento de Donald Trump e 18 aliados que são acusados de tentar reverter a derrota para Joe Biden no estado em 2020. Esta semana, a investigação conduzida por ela levou o ex-presidente a virar réu pela quarta vez.

Fani Willis propôs que os réus compareceram ao tribunal para ouvir as acusações a partir de 05 de setembro, daqui a cerca de três semanas, e que o julgamento tenha início no dia 04 de março de 2024. Se o cronograma for confirmado, Trump vai enfrentar pelo menos três julgamentos diferentes durante as prévias do Partido Republicano.

Ex-presidente Donald Trump fala com apoiadores em Iwoa, 12 de agosto de 2023. Foto: AP Photo/Charlie Neibergall

Em março, o ex-presidente vai enfrentar o tribunal de Nova York, onde é acusado de falsificar registros fiscais para esconder um suposto suborno a atriz pornô Stormy Daniels. Em maio, ele vai à julgamento pelos documentos secretos encontrados na mansão de Mar-a-Lago, Flórida.

Trump também é réu em um caso federal que envolve as eleições de 2020. Nesse último, o promotor especial Jack Smith quer que o julgamento ocorra em 02 de janeiro, antes das prévias republicanas.

Cronograma “agressivo”

O prazo de seis meses para o julgamento que foi proposto por Fani Willis pode ser dificultado pela complexidade do caso: são 19 réus e 41 acusações. A lista inclui um possível crime de extorsão, que os promotores precisaram de quase 60 páginas do processo para detalhar.

“É um cronograma muito agressivo”, afirma o professor de direito da Georgia e ex-procurador John B. Meixner Jr. sobre a denúncia mais recente contra Donald Trump.

aDiante de uma denúncia tão abrangente, o juiz pode decidir que a defesa precisa de mais do que seis meses para se preparar. Em paralelo, ações legais podem atrasar o cronograma.

O ex-chefe de gabinete, Mark Meadows, que está entre os acusados, já apelou para mover o caso da Georgia para um tribunal federal. Existe a expectativa de que Trump entre com o mesmo tipo de recurso, como já tentou fazer em Nova York.

O cronograma, além de parecer difícil de ser executado, dá combustível às reclamações contra a promotora Willis, uma democrata que assumiu o cargo em 2021. Entre os críticos, há quem diga que a investigação contra Donald Trump tirou o foco de atribuições que seriam mais tradicionais da promotoria.

“Eu gostaria que Fani Willis tivesse tanto entusiasmo para processar assassinatos em Sandy Springs quanto tem nesse caso“, reclama o prefeito republicano Rusty Paul, que administra a cidade suburbana dentro do condado. “Eu não sou muito fã de Donald Trump, mas tenho homicidas que teriam comedido os supostos crimes em 2016 e ainda não foram à julgamento”, destaca.

A violência também foi um argumento usado por Trump para descredibilizar a promotora no dia em que a denúncia formal foi anunciada. De fato, cidade de Atlanta, a maior do condado, registrou um salto de homicídios em 2020 — taxa que se manteve alta por dois anos em meio à pandemia. Este ano, no entanto, os dados da polícia mostram uma redução de 25% das mortes violentas. “Podemos andar e mascar chiclete ao mesmo tempo”, rebateu Willis em entrevista recente./AP e The New York Times

A promotora Fani Willis, da Georgia, apresentou o cronograma para o julgamento de Donald Trump e 18 aliados que são acusados de tentar reverter a derrota para Joe Biden no estado em 2020. Esta semana, a investigação conduzida por ela levou o ex-presidente a virar réu pela quarta vez.

Fani Willis propôs que os réus compareceram ao tribunal para ouvir as acusações a partir de 05 de setembro, daqui a cerca de três semanas, e que o julgamento tenha início no dia 04 de março de 2024. Se o cronograma for confirmado, Trump vai enfrentar pelo menos três julgamentos diferentes durante as prévias do Partido Republicano.

Ex-presidente Donald Trump fala com apoiadores em Iwoa, 12 de agosto de 2023. Foto: AP Photo/Charlie Neibergall

Em março, o ex-presidente vai enfrentar o tribunal de Nova York, onde é acusado de falsificar registros fiscais para esconder um suposto suborno a atriz pornô Stormy Daniels. Em maio, ele vai à julgamento pelos documentos secretos encontrados na mansão de Mar-a-Lago, Flórida.

Trump também é réu em um caso federal que envolve as eleições de 2020. Nesse último, o promotor especial Jack Smith quer que o julgamento ocorra em 02 de janeiro, antes das prévias republicanas.

Cronograma “agressivo”

O prazo de seis meses para o julgamento que foi proposto por Fani Willis pode ser dificultado pela complexidade do caso: são 19 réus e 41 acusações. A lista inclui um possível crime de extorsão, que os promotores precisaram de quase 60 páginas do processo para detalhar.

“É um cronograma muito agressivo”, afirma o professor de direito da Georgia e ex-procurador John B. Meixner Jr. sobre a denúncia mais recente contra Donald Trump.

aDiante de uma denúncia tão abrangente, o juiz pode decidir que a defesa precisa de mais do que seis meses para se preparar. Em paralelo, ações legais podem atrasar o cronograma.

O ex-chefe de gabinete, Mark Meadows, que está entre os acusados, já apelou para mover o caso da Georgia para um tribunal federal. Existe a expectativa de que Trump entre com o mesmo tipo de recurso, como já tentou fazer em Nova York.

O cronograma, além de parecer difícil de ser executado, dá combustível às reclamações contra a promotora Willis, uma democrata que assumiu o cargo em 2021. Entre os críticos, há quem diga que a investigação contra Donald Trump tirou o foco de atribuições que seriam mais tradicionais da promotoria.

“Eu gostaria que Fani Willis tivesse tanto entusiasmo para processar assassinatos em Sandy Springs quanto tem nesse caso“, reclama o prefeito republicano Rusty Paul, que administra a cidade suburbana dentro do condado. “Eu não sou muito fã de Donald Trump, mas tenho homicidas que teriam comedido os supostos crimes em 2016 e ainda não foram à julgamento”, destaca.

A violência também foi um argumento usado por Trump para descredibilizar a promotora no dia em que a denúncia formal foi anunciada. De fato, cidade de Atlanta, a maior do condado, registrou um salto de homicídios em 2020 — taxa que se manteve alta por dois anos em meio à pandemia. Este ano, no entanto, os dados da polícia mostram uma redução de 25% das mortes violentas. “Podemos andar e mascar chiclete ao mesmo tempo”, rebateu Willis em entrevista recente./AP e The New York Times

A promotora Fani Willis, da Georgia, apresentou o cronograma para o julgamento de Donald Trump e 18 aliados que são acusados de tentar reverter a derrota para Joe Biden no estado em 2020. Esta semana, a investigação conduzida por ela levou o ex-presidente a virar réu pela quarta vez.

Fani Willis propôs que os réus compareceram ao tribunal para ouvir as acusações a partir de 05 de setembro, daqui a cerca de três semanas, e que o julgamento tenha início no dia 04 de março de 2024. Se o cronograma for confirmado, Trump vai enfrentar pelo menos três julgamentos diferentes durante as prévias do Partido Republicano.

Ex-presidente Donald Trump fala com apoiadores em Iwoa, 12 de agosto de 2023. Foto: AP Photo/Charlie Neibergall

Em março, o ex-presidente vai enfrentar o tribunal de Nova York, onde é acusado de falsificar registros fiscais para esconder um suposto suborno a atriz pornô Stormy Daniels. Em maio, ele vai à julgamento pelos documentos secretos encontrados na mansão de Mar-a-Lago, Flórida.

Trump também é réu em um caso federal que envolve as eleições de 2020. Nesse último, o promotor especial Jack Smith quer que o julgamento ocorra em 02 de janeiro, antes das prévias republicanas.

Cronograma “agressivo”

O prazo de seis meses para o julgamento que foi proposto por Fani Willis pode ser dificultado pela complexidade do caso: são 19 réus e 41 acusações. A lista inclui um possível crime de extorsão, que os promotores precisaram de quase 60 páginas do processo para detalhar.

“É um cronograma muito agressivo”, afirma o professor de direito da Georgia e ex-procurador John B. Meixner Jr. sobre a denúncia mais recente contra Donald Trump.

aDiante de uma denúncia tão abrangente, o juiz pode decidir que a defesa precisa de mais do que seis meses para se preparar. Em paralelo, ações legais podem atrasar o cronograma.

O ex-chefe de gabinete, Mark Meadows, que está entre os acusados, já apelou para mover o caso da Georgia para um tribunal federal. Existe a expectativa de que Trump entre com o mesmo tipo de recurso, como já tentou fazer em Nova York.

O cronograma, além de parecer difícil de ser executado, dá combustível às reclamações contra a promotora Willis, uma democrata que assumiu o cargo em 2021. Entre os críticos, há quem diga que a investigação contra Donald Trump tirou o foco de atribuições que seriam mais tradicionais da promotoria.

“Eu gostaria que Fani Willis tivesse tanto entusiasmo para processar assassinatos em Sandy Springs quanto tem nesse caso“, reclama o prefeito republicano Rusty Paul, que administra a cidade suburbana dentro do condado. “Eu não sou muito fã de Donald Trump, mas tenho homicidas que teriam comedido os supostos crimes em 2016 e ainda não foram à julgamento”, destaca.

A violência também foi um argumento usado por Trump para descredibilizar a promotora no dia em que a denúncia formal foi anunciada. De fato, cidade de Atlanta, a maior do condado, registrou um salto de homicídios em 2020 — taxa que se manteve alta por dois anos em meio à pandemia. Este ano, no entanto, os dados da polícia mostram uma redução de 25% das mortes violentas. “Podemos andar e mascar chiclete ao mesmo tempo”, rebateu Willis em entrevista recente./AP e The New York Times

A promotora Fani Willis, da Georgia, apresentou o cronograma para o julgamento de Donald Trump e 18 aliados que são acusados de tentar reverter a derrota para Joe Biden no estado em 2020. Esta semana, a investigação conduzida por ela levou o ex-presidente a virar réu pela quarta vez.

Fani Willis propôs que os réus compareceram ao tribunal para ouvir as acusações a partir de 05 de setembro, daqui a cerca de três semanas, e que o julgamento tenha início no dia 04 de março de 2024. Se o cronograma for confirmado, Trump vai enfrentar pelo menos três julgamentos diferentes durante as prévias do Partido Republicano.

Ex-presidente Donald Trump fala com apoiadores em Iwoa, 12 de agosto de 2023. Foto: AP Photo/Charlie Neibergall

Em março, o ex-presidente vai enfrentar o tribunal de Nova York, onde é acusado de falsificar registros fiscais para esconder um suposto suborno a atriz pornô Stormy Daniels. Em maio, ele vai à julgamento pelos documentos secretos encontrados na mansão de Mar-a-Lago, Flórida.

Trump também é réu em um caso federal que envolve as eleições de 2020. Nesse último, o promotor especial Jack Smith quer que o julgamento ocorra em 02 de janeiro, antes das prévias republicanas.

Cronograma “agressivo”

O prazo de seis meses para o julgamento que foi proposto por Fani Willis pode ser dificultado pela complexidade do caso: são 19 réus e 41 acusações. A lista inclui um possível crime de extorsão, que os promotores precisaram de quase 60 páginas do processo para detalhar.

“É um cronograma muito agressivo”, afirma o professor de direito da Georgia e ex-procurador John B. Meixner Jr. sobre a denúncia mais recente contra Donald Trump.

aDiante de uma denúncia tão abrangente, o juiz pode decidir que a defesa precisa de mais do que seis meses para se preparar. Em paralelo, ações legais podem atrasar o cronograma.

O ex-chefe de gabinete, Mark Meadows, que está entre os acusados, já apelou para mover o caso da Georgia para um tribunal federal. Existe a expectativa de que Trump entre com o mesmo tipo de recurso, como já tentou fazer em Nova York.

O cronograma, além de parecer difícil de ser executado, dá combustível às reclamações contra a promotora Willis, uma democrata que assumiu o cargo em 2021. Entre os críticos, há quem diga que a investigação contra Donald Trump tirou o foco de atribuições que seriam mais tradicionais da promotoria.

“Eu gostaria que Fani Willis tivesse tanto entusiasmo para processar assassinatos em Sandy Springs quanto tem nesse caso“, reclama o prefeito republicano Rusty Paul, que administra a cidade suburbana dentro do condado. “Eu não sou muito fã de Donald Trump, mas tenho homicidas que teriam comedido os supostos crimes em 2016 e ainda não foram à julgamento”, destaca.

A violência também foi um argumento usado por Trump para descredibilizar a promotora no dia em que a denúncia formal foi anunciada. De fato, cidade de Atlanta, a maior do condado, registrou um salto de homicídios em 2020 — taxa que se manteve alta por dois anos em meio à pandemia. Este ano, no entanto, os dados da polícia mostram uma redução de 25% das mortes violentas. “Podemos andar e mascar chiclete ao mesmo tempo”, rebateu Willis em entrevista recente./AP e The New York Times

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