CHARLESTON, EUA - A promotora de Charleston Scarlett Wilson anunciou na quinta-feira, 3, que pedirá a pena de morte para Dyllan Roof, acusado de matar em junho nove negros em uma histórica igreja da cidade.
"Esse foi o pior dos crimes. E a Justiça em nosso estado pede o pior dos castigos", disse Scarlett em entrevista coletiva. Segundo ela,vários dos familiares das vítimas expressaram vontade de perdoar Roof.
"O perdão não significa necessariamente que as consequências sejam evitadas, até mesmo as consequências severas", disse a promotora.
Roof, de 21 anos, foi preso um dia depois do massacre pela polícia. O atirador tinha expressado ideias racistas na internet e mostrou simpatia com movimentos que defendem a supremacia branca.
Andy Savage, advogado de algumas das famílias dos mortos e de três feridos, indicou que seus clientes não apreciam a pena de morte "por motivos religiosos", mas "reconhecem que as necessidades do Estado são distintas".
Roof terá que responder por nove acusações por assassinato, três por tentativa de homicídio e outro por porte de arma. O julgamento foi marcado para ter início no dia 11 de julho de 2016./ EFE