Promotores da Geórgia investigarão tentativa de Trump de alterar resultado da eleição no Estado


Eles instruíram funcionários estaduais a preservar documentos que podem mostrar esforços do ex-presidente para tentar modificar o resultado da votação que deu vitória a Joe Biden

Por Redação
Atualização:

WASHINGTON  - Os promotores do Condado de Fulton, na Geórgia, abriram uma investigação criminal para apurar  as tentativas de Donald Trump de influenciar os resultados das eleições presidenciais de 2020 no Estado. Um dos alvos da investigação é o telefonema que ele fez para o secretário de Estado da Geórgia, Brad Raffensperger, no qual o pressionou a "encontrar" votos suficientes para ajudá-lo a reverter sua derrota, segundo o jornal americano The New York Times

Além do telefonema para Raffensperger, o ex-presidente ligou para o governador Brian Kemp em dezembro e o pressionou a convocar uma sessão legislativa especial para reverter sua derrota eleitoral. 

A recém-eleita promotora do Condado de Fulton, Fani Willis, enviou uma carta aos funcionários estaduais pedindo que preservem documentos relacionados a uma investigação sobre a tentativa de influência nas eleições de 2020 na Geórgia. 

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Brad Raffensperger, em entrevista coletiva;republicano, o secretário de Estado foi criticado por membros de seu próprio partido por defender a precisão da contagem de votos na Geórgia Foto: Brynn Anderson/AP

“Este assunto é de alta prioridade e estou confiante de que, como colegas oficiais da lei que juraram defender as Constituições dos Estados Unidos e da Geórgia, nossa aquisição de informações e evidências de crimes em potencial por meio de entrevistas, documentos, vídeos e registros eletrônicos será cooperativa”, disse na carta datada de 10 de fevereiro, de acordo com a agência de notícias Reuters

A carta, que não menciona o nome de Trump, foi enviada a Brad Raffensperger e outros governantes republicanos do Estado da Geórgia, entre eles, o governador e o procurador-geral, Chris Carr.

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Na segunda-feira, o gabinete de Raffensperger iniciou a própria investigação sobre o telefonema de Trump no dia 2 de janeiro, pressionando-o a derrubar a vitória do democrata Joe Biden no Estado com base em alegações infundadas de fraude eleitoral. 

A investigação na Geórgia ocorre enquanto Trump enfrenta um segundo julgamento de impeachment em Washington, sob a acusação de "incitar a insurreição" que ocorreu no Capitólio em 6 de janeiro. As ligações realizadas por Trump podem infringir três leis estaduais, segundo apuração do New York Times.

Uma é a solicitação criminosa para cometer fraude eleitoral, que pode ser um crime ou contravenção. Como crime, é punível com pelo menos 1 ano de prisão. Há também uma acusação de conspiração, que pode ser processada como contravenção ou crime. Uma terceira lei, um delito de contravenção, proíbe a "interferência intencional" no "desempenho de deveres eleitorais" de outra pessoa./NYT e REUTERS

WASHINGTON  - Os promotores do Condado de Fulton, na Geórgia, abriram uma investigação criminal para apurar  as tentativas de Donald Trump de influenciar os resultados das eleições presidenciais de 2020 no Estado. Um dos alvos da investigação é o telefonema que ele fez para o secretário de Estado da Geórgia, Brad Raffensperger, no qual o pressionou a "encontrar" votos suficientes para ajudá-lo a reverter sua derrota, segundo o jornal americano The New York Times

Além do telefonema para Raffensperger, o ex-presidente ligou para o governador Brian Kemp em dezembro e o pressionou a convocar uma sessão legislativa especial para reverter sua derrota eleitoral. 

A recém-eleita promotora do Condado de Fulton, Fani Willis, enviou uma carta aos funcionários estaduais pedindo que preservem documentos relacionados a uma investigação sobre a tentativa de influência nas eleições de 2020 na Geórgia. 

Brad Raffensperger, em entrevista coletiva;republicano, o secretário de Estado foi criticado por membros de seu próprio partido por defender a precisão da contagem de votos na Geórgia Foto: Brynn Anderson/AP

“Este assunto é de alta prioridade e estou confiante de que, como colegas oficiais da lei que juraram defender as Constituições dos Estados Unidos e da Geórgia, nossa aquisição de informações e evidências de crimes em potencial por meio de entrevistas, documentos, vídeos e registros eletrônicos será cooperativa”, disse na carta datada de 10 de fevereiro, de acordo com a agência de notícias Reuters

A carta, que não menciona o nome de Trump, foi enviada a Brad Raffensperger e outros governantes republicanos do Estado da Geórgia, entre eles, o governador e o procurador-geral, Chris Carr.

Na segunda-feira, o gabinete de Raffensperger iniciou a própria investigação sobre o telefonema de Trump no dia 2 de janeiro, pressionando-o a derrubar a vitória do democrata Joe Biden no Estado com base em alegações infundadas de fraude eleitoral. 

A investigação na Geórgia ocorre enquanto Trump enfrenta um segundo julgamento de impeachment em Washington, sob a acusação de "incitar a insurreição" que ocorreu no Capitólio em 6 de janeiro. As ligações realizadas por Trump podem infringir três leis estaduais, segundo apuração do New York Times.

Uma é a solicitação criminosa para cometer fraude eleitoral, que pode ser um crime ou contravenção. Como crime, é punível com pelo menos 1 ano de prisão. Há também uma acusação de conspiração, que pode ser processada como contravenção ou crime. Uma terceira lei, um delito de contravenção, proíbe a "interferência intencional" no "desempenho de deveres eleitorais" de outra pessoa./NYT e REUTERS

WASHINGTON  - Os promotores do Condado de Fulton, na Geórgia, abriram uma investigação criminal para apurar  as tentativas de Donald Trump de influenciar os resultados das eleições presidenciais de 2020 no Estado. Um dos alvos da investigação é o telefonema que ele fez para o secretário de Estado da Geórgia, Brad Raffensperger, no qual o pressionou a "encontrar" votos suficientes para ajudá-lo a reverter sua derrota, segundo o jornal americano The New York Times

Além do telefonema para Raffensperger, o ex-presidente ligou para o governador Brian Kemp em dezembro e o pressionou a convocar uma sessão legislativa especial para reverter sua derrota eleitoral. 

A recém-eleita promotora do Condado de Fulton, Fani Willis, enviou uma carta aos funcionários estaduais pedindo que preservem documentos relacionados a uma investigação sobre a tentativa de influência nas eleições de 2020 na Geórgia. 

Brad Raffensperger, em entrevista coletiva;republicano, o secretário de Estado foi criticado por membros de seu próprio partido por defender a precisão da contagem de votos na Geórgia Foto: Brynn Anderson/AP

“Este assunto é de alta prioridade e estou confiante de que, como colegas oficiais da lei que juraram defender as Constituições dos Estados Unidos e da Geórgia, nossa aquisição de informações e evidências de crimes em potencial por meio de entrevistas, documentos, vídeos e registros eletrônicos será cooperativa”, disse na carta datada de 10 de fevereiro, de acordo com a agência de notícias Reuters

A carta, que não menciona o nome de Trump, foi enviada a Brad Raffensperger e outros governantes republicanos do Estado da Geórgia, entre eles, o governador e o procurador-geral, Chris Carr.

Na segunda-feira, o gabinete de Raffensperger iniciou a própria investigação sobre o telefonema de Trump no dia 2 de janeiro, pressionando-o a derrubar a vitória do democrata Joe Biden no Estado com base em alegações infundadas de fraude eleitoral. 

A investigação na Geórgia ocorre enquanto Trump enfrenta um segundo julgamento de impeachment em Washington, sob a acusação de "incitar a insurreição" que ocorreu no Capitólio em 6 de janeiro. As ligações realizadas por Trump podem infringir três leis estaduais, segundo apuração do New York Times.

Uma é a solicitação criminosa para cometer fraude eleitoral, que pode ser um crime ou contravenção. Como crime, é punível com pelo menos 1 ano de prisão. Há também uma acusação de conspiração, que pode ser processada como contravenção ou crime. Uma terceira lei, um delito de contravenção, proíbe a "interferência intencional" no "desempenho de deveres eleitorais" de outra pessoa./NYT e REUTERS

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