Primeira-ministra de Bangladesh renuncia e foge do país após protestos com 300 mortos


Milhares de manifestantes invadiram a residência oficial do governo, alvo de uma onda de manifestações, derrubando a premiê Sheikh Hasina, que estava no poder havia 15 anos; Forças Armadas anunciaram governo interino

Por Redação
Atualização:

A primeira-ministra de Bangladesh, Sheikh Hasina, renunciou nesta segunda-feira, 5, segundo anunciou o comando das Forças Armadas, em meio a uma onda de protestos contra o governo que já deixou 300 mortos.

Após renunciar, Hasina, que estava no poder havia 15 anos, deixou o país, ainda segundo os militares. As Forças Armadas anunciaram também a formação de um governo interino comandado pelos militares.

Também nesta segunda, milhares de manifestantes invadiram a residência oficial da premiê, na capital Daca, segundo imagens exibidas da televisão local. As imagens mostraram uma multidão entrando na residência de Hasina e acenando para as câmeras.

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Este foi o dia mais sangrento desde o início dos protestos em julho, com um total de 300 mortes registradas até agora, segundo a AFP, baseada em dados de autoridades policiais e médicas. Para conter a violência, o governo suspendeu o acesso à Internet, fechou escolas e universidades, impôs toque de recolher e mobilizou o exército. No entanto, alguns ex-oficiais militares manifestaram apoio aos manifestantes, criticando a repressão do governo.

Estudantes entram em confronto com a polícia de choque durante um protesto contra um sistema de cotas para empregos públicos, em Dhaka, Bangladesh, quinta-feira, 18 de julho de 2024.  Foto: Rajib Dhar/AP

Os estudantes protestam contra a corrupção e o favoritismo na concessão de empregos públicos, em um país com elevado desemprego entre jovens profissionais. Entre as vítimas, pelo menos 14 eram policiais, informou o porta-voz da polícia, Kamrul Ahsan. Os embates envolveram o uso de porretes, facas e balas, e uma delegacia em Enayetpour foi atacada, resultando na morte de 11 policiais.

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A capital Dhaka transformou-se em um verdadeiro ‘campo de batalha’, com veículos incendiados e repetidos tiros e explosões durante a noite, enquanto manifestantes desafiavam o toque de recolher imposto pelo governo. A ONU apelou pelo fim da violência no Bangladesh e expressou preocupação com o aumento das tensões, prevendo novos confrontos na segunda-feira entre manifestantes e o movimento juvenil do partido no poder.

Milhares de pessoas se reuniram em Dhaka exigindo a demissão de Hasina, convocados pelo grupo “Estudantes Contra a Discriminação”, que promoveu atos de desobediência civil. Em contrapartida, Obaidul Quader, secretário-geral da Liga Awami, pediu à população para se mobilizar em apoio ao governo.

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O general Waker-uz-Zaman, chefe do exército, declarou que os militares estão “sempre ao lado do povo”, indicando uma possível mudança na postura das forças armadas em relação aos protestos. /AFP.

A primeira-ministra de Bangladesh, Sheikh Hasina, renunciou nesta segunda-feira, 5, segundo anunciou o comando das Forças Armadas, em meio a uma onda de protestos contra o governo que já deixou 300 mortos.

Após renunciar, Hasina, que estava no poder havia 15 anos, deixou o país, ainda segundo os militares. As Forças Armadas anunciaram também a formação de um governo interino comandado pelos militares.

Também nesta segunda, milhares de manifestantes invadiram a residência oficial da premiê, na capital Daca, segundo imagens exibidas da televisão local. As imagens mostraram uma multidão entrando na residência de Hasina e acenando para as câmeras.

Este foi o dia mais sangrento desde o início dos protestos em julho, com um total de 300 mortes registradas até agora, segundo a AFP, baseada em dados de autoridades policiais e médicas. Para conter a violência, o governo suspendeu o acesso à Internet, fechou escolas e universidades, impôs toque de recolher e mobilizou o exército. No entanto, alguns ex-oficiais militares manifestaram apoio aos manifestantes, criticando a repressão do governo.

Estudantes entram em confronto com a polícia de choque durante um protesto contra um sistema de cotas para empregos públicos, em Dhaka, Bangladesh, quinta-feira, 18 de julho de 2024.  Foto: Rajib Dhar/AP

Os estudantes protestam contra a corrupção e o favoritismo na concessão de empregos públicos, em um país com elevado desemprego entre jovens profissionais. Entre as vítimas, pelo menos 14 eram policiais, informou o porta-voz da polícia, Kamrul Ahsan. Os embates envolveram o uso de porretes, facas e balas, e uma delegacia em Enayetpour foi atacada, resultando na morte de 11 policiais.

A capital Dhaka transformou-se em um verdadeiro ‘campo de batalha’, com veículos incendiados e repetidos tiros e explosões durante a noite, enquanto manifestantes desafiavam o toque de recolher imposto pelo governo. A ONU apelou pelo fim da violência no Bangladesh e expressou preocupação com o aumento das tensões, prevendo novos confrontos na segunda-feira entre manifestantes e o movimento juvenil do partido no poder.

Milhares de pessoas se reuniram em Dhaka exigindo a demissão de Hasina, convocados pelo grupo “Estudantes Contra a Discriminação”, que promoveu atos de desobediência civil. Em contrapartida, Obaidul Quader, secretário-geral da Liga Awami, pediu à população para se mobilizar em apoio ao governo.

O general Waker-uz-Zaman, chefe do exército, declarou que os militares estão “sempre ao lado do povo”, indicando uma possível mudança na postura das forças armadas em relação aos protestos. /AFP.

A primeira-ministra de Bangladesh, Sheikh Hasina, renunciou nesta segunda-feira, 5, segundo anunciou o comando das Forças Armadas, em meio a uma onda de protestos contra o governo que já deixou 300 mortos.

Após renunciar, Hasina, que estava no poder havia 15 anos, deixou o país, ainda segundo os militares. As Forças Armadas anunciaram também a formação de um governo interino comandado pelos militares.

Também nesta segunda, milhares de manifestantes invadiram a residência oficial da premiê, na capital Daca, segundo imagens exibidas da televisão local. As imagens mostraram uma multidão entrando na residência de Hasina e acenando para as câmeras.

Este foi o dia mais sangrento desde o início dos protestos em julho, com um total de 300 mortes registradas até agora, segundo a AFP, baseada em dados de autoridades policiais e médicas. Para conter a violência, o governo suspendeu o acesso à Internet, fechou escolas e universidades, impôs toque de recolher e mobilizou o exército. No entanto, alguns ex-oficiais militares manifestaram apoio aos manifestantes, criticando a repressão do governo.

Estudantes entram em confronto com a polícia de choque durante um protesto contra um sistema de cotas para empregos públicos, em Dhaka, Bangladesh, quinta-feira, 18 de julho de 2024.  Foto: Rajib Dhar/AP

Os estudantes protestam contra a corrupção e o favoritismo na concessão de empregos públicos, em um país com elevado desemprego entre jovens profissionais. Entre as vítimas, pelo menos 14 eram policiais, informou o porta-voz da polícia, Kamrul Ahsan. Os embates envolveram o uso de porretes, facas e balas, e uma delegacia em Enayetpour foi atacada, resultando na morte de 11 policiais.

A capital Dhaka transformou-se em um verdadeiro ‘campo de batalha’, com veículos incendiados e repetidos tiros e explosões durante a noite, enquanto manifestantes desafiavam o toque de recolher imposto pelo governo. A ONU apelou pelo fim da violência no Bangladesh e expressou preocupação com o aumento das tensões, prevendo novos confrontos na segunda-feira entre manifestantes e o movimento juvenil do partido no poder.

Milhares de pessoas se reuniram em Dhaka exigindo a demissão de Hasina, convocados pelo grupo “Estudantes Contra a Discriminação”, que promoveu atos de desobediência civil. Em contrapartida, Obaidul Quader, secretário-geral da Liga Awami, pediu à população para se mobilizar em apoio ao governo.

O general Waker-uz-Zaman, chefe do exército, declarou que os militares estão “sempre ao lado do povo”, indicando uma possível mudança na postura das forças armadas em relação aos protestos. /AFP.

A primeira-ministra de Bangladesh, Sheikh Hasina, renunciou nesta segunda-feira, 5, segundo anunciou o comando das Forças Armadas, em meio a uma onda de protestos contra o governo que já deixou 300 mortos.

Após renunciar, Hasina, que estava no poder havia 15 anos, deixou o país, ainda segundo os militares. As Forças Armadas anunciaram também a formação de um governo interino comandado pelos militares.

Também nesta segunda, milhares de manifestantes invadiram a residência oficial da premiê, na capital Daca, segundo imagens exibidas da televisão local. As imagens mostraram uma multidão entrando na residência de Hasina e acenando para as câmeras.

Este foi o dia mais sangrento desde o início dos protestos em julho, com um total de 300 mortes registradas até agora, segundo a AFP, baseada em dados de autoridades policiais e médicas. Para conter a violência, o governo suspendeu o acesso à Internet, fechou escolas e universidades, impôs toque de recolher e mobilizou o exército. No entanto, alguns ex-oficiais militares manifestaram apoio aos manifestantes, criticando a repressão do governo.

Estudantes entram em confronto com a polícia de choque durante um protesto contra um sistema de cotas para empregos públicos, em Dhaka, Bangladesh, quinta-feira, 18 de julho de 2024.  Foto: Rajib Dhar/AP

Os estudantes protestam contra a corrupção e o favoritismo na concessão de empregos públicos, em um país com elevado desemprego entre jovens profissionais. Entre as vítimas, pelo menos 14 eram policiais, informou o porta-voz da polícia, Kamrul Ahsan. Os embates envolveram o uso de porretes, facas e balas, e uma delegacia em Enayetpour foi atacada, resultando na morte de 11 policiais.

A capital Dhaka transformou-se em um verdadeiro ‘campo de batalha’, com veículos incendiados e repetidos tiros e explosões durante a noite, enquanto manifestantes desafiavam o toque de recolher imposto pelo governo. A ONU apelou pelo fim da violência no Bangladesh e expressou preocupação com o aumento das tensões, prevendo novos confrontos na segunda-feira entre manifestantes e o movimento juvenil do partido no poder.

Milhares de pessoas se reuniram em Dhaka exigindo a demissão de Hasina, convocados pelo grupo “Estudantes Contra a Discriminação”, que promoveu atos de desobediência civil. Em contrapartida, Obaidul Quader, secretário-geral da Liga Awami, pediu à população para se mobilizar em apoio ao governo.

O general Waker-uz-Zaman, chefe do exército, declarou que os militares estão “sempre ao lado do povo”, indicando uma possível mudança na postura das forças armadas em relação aos protestos. /AFP.

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