Protestos ganham força no Peru apesar de anúncio sobre eleições em 2024


Analistas acreditam que erro de Dina Boluarte foi se apresentar como presidente até 2026, quando acabaria o mandato de Castillo, ao invés de já falar em um governo de transição

Por Fernanda Simas
Atualização:

Manifestações nas ruas, bloqueios de estradas, tomada de aeroportos e mortes. Esse foi o contexto que levou a presidente do Peru, Dina Boluarte, a decretar estado de emergência no país e pedir um acordo com o Congresso para antecipar as eleições gerais de 2026 para 2024. No entanto, não há garantias de que o anúncio diminua o clima de tensão já que o recado das ruas é: eleições já.

Boluarte propôs apresentar um projeto de lei ao Congresso antecipando as eleições em dois anos, mas nas ruas de várias cidades, os manifestantes continuam pedindo a troca do atual Congresso e novas eleições. Nesse contexto, apoiadores do agora ex-presidente Pedro Castillo pedem sua soltura.

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Segundo analistas peruanos, um dos erros de Boluarte foi não se declarar como presidente de transição assim que assumiu o cargo, com a destituição e prisão de Castillo. Tal medida teria reduzido as tensões.

Dina Boluarte apresenta novo governo em meio a incertezas políticas no Peru  Foto: AP Photo/Guadalupe Pardo

“Os protestos tiram vidas que devíamos preservar. A presidente Boluarte tem parte da solução nas mãos: anunciar propostas de reformas institucionais com a antecipação das eleições…Para analisar se (a data cogitada de) 2024 tem sentido não importa apenas o prazo eleitoral, mas as reformas prévias propostas pelo Executivo”, afirma a constitucionalista peruana Beatriz Ramírez.

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Para o Congresso, aceitar o projeto de lei significa diminuir em dois anos o mandato dos congressistas. Pela lei peruana, para reduzir mandatos populares, como o presidencial e o legislativo, é preciso fazer isso em duas legislaturas consecutivas e tal processo pode durar até um ano.

Beatriz Ramírez explica que trabalhar com as eleições para 2024 dá ainda mais poder ao Congresso, “que é parte do problema e causa de manifestações”.

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Boluarte anunciou seu novo governo no sábado com um perfil independente e técnico. Mas a demanda por novas eleições está ligada diretamente à rejeição do Congresso. De acordo com as pesquisas de novembro, 86% dos peruanos desaprovam o atual quadro congressista.

Violência

Na manhã desta segunda-feira, 12, o governo cogitou enviar militares para desbloquear estradas, mas a ideia foi descartada. Segundo a polícia, 32 civis e 24 policiais foram feridos nos confrontos ao redor do país.

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Apoiadores de Castillo se protegem de gás lacrimogêneo lançado pela polícia durante confrontos em Lima, em 11 de dezembro de 2022 Foto: Ernesto Benavides/AFP

Desde domingo, os protestos vêm aumentando. Estradas estão bloqueadas no Norte e no Sul do país, impedindo o acesso a cidades como Arequipa, Trujillo e Cuzco.

Em Arequipa, segunda maior cidade peruana, cerca de 2 mil manifestantes ocuparam as pistas de voo do aeroporto e encheram o local de pedras para impedir pousos no domingo.

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Com pedras, pedaços de pau e pneus em chamas, os manifestantes faziam as mesmas demandas de outros protestos: renúncia de Boluarte e eleições antecipadas. A iluminação da pista foi destruída, e o aeroporto, fechado.

Apenas na tarde desta segunda, soldados do Exército intervieram e liberaram o local.

Em Andahuaylas, duas pessoas morreram nos protestos e cinco ficaram feridas, entre elas um policial, após confrontos violentos em uma tentativa dos manifestantes de invadir o aeroporto da cidade.

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Na capital Lima, os protestos continuam crescendo desde o fim de semana e não há previsão de que as convocações pró-Castillo diminuam.

No total, quatro pessoas já morreram nos protestos que unem, segundo peruanos ouvidos pela reportagem, reclamações legítimas contra o atual Congresso e aproveitadores que saqueiam lojas e causam mais violência, além dos partidários de Castillo que convocam greves e marchas pelo país.

Manifestações nas ruas, bloqueios de estradas, tomada de aeroportos e mortes. Esse foi o contexto que levou a presidente do Peru, Dina Boluarte, a decretar estado de emergência no país e pedir um acordo com o Congresso para antecipar as eleições gerais de 2026 para 2024. No entanto, não há garantias de que o anúncio diminua o clima de tensão já que o recado das ruas é: eleições já.

Boluarte propôs apresentar um projeto de lei ao Congresso antecipando as eleições em dois anos, mas nas ruas de várias cidades, os manifestantes continuam pedindo a troca do atual Congresso e novas eleições. Nesse contexto, apoiadores do agora ex-presidente Pedro Castillo pedem sua soltura.

Segundo analistas peruanos, um dos erros de Boluarte foi não se declarar como presidente de transição assim que assumiu o cargo, com a destituição e prisão de Castillo. Tal medida teria reduzido as tensões.

Dina Boluarte apresenta novo governo em meio a incertezas políticas no Peru  Foto: AP Photo/Guadalupe Pardo

“Os protestos tiram vidas que devíamos preservar. A presidente Boluarte tem parte da solução nas mãos: anunciar propostas de reformas institucionais com a antecipação das eleições…Para analisar se (a data cogitada de) 2024 tem sentido não importa apenas o prazo eleitoral, mas as reformas prévias propostas pelo Executivo”, afirma a constitucionalista peruana Beatriz Ramírez.

Para o Congresso, aceitar o projeto de lei significa diminuir em dois anos o mandato dos congressistas. Pela lei peruana, para reduzir mandatos populares, como o presidencial e o legislativo, é preciso fazer isso em duas legislaturas consecutivas e tal processo pode durar até um ano.

Beatriz Ramírez explica que trabalhar com as eleições para 2024 dá ainda mais poder ao Congresso, “que é parte do problema e causa de manifestações”.

Boluarte anunciou seu novo governo no sábado com um perfil independente e técnico. Mas a demanda por novas eleições está ligada diretamente à rejeição do Congresso. De acordo com as pesquisas de novembro, 86% dos peruanos desaprovam o atual quadro congressista.

Violência

Na manhã desta segunda-feira, 12, o governo cogitou enviar militares para desbloquear estradas, mas a ideia foi descartada. Segundo a polícia, 32 civis e 24 policiais foram feridos nos confrontos ao redor do país.

Apoiadores de Castillo se protegem de gás lacrimogêneo lançado pela polícia durante confrontos em Lima, em 11 de dezembro de 2022 Foto: Ernesto Benavides/AFP

Desde domingo, os protestos vêm aumentando. Estradas estão bloqueadas no Norte e no Sul do país, impedindo o acesso a cidades como Arequipa, Trujillo e Cuzco.

Em Arequipa, segunda maior cidade peruana, cerca de 2 mil manifestantes ocuparam as pistas de voo do aeroporto e encheram o local de pedras para impedir pousos no domingo.

Com pedras, pedaços de pau e pneus em chamas, os manifestantes faziam as mesmas demandas de outros protestos: renúncia de Boluarte e eleições antecipadas. A iluminação da pista foi destruída, e o aeroporto, fechado.

Apenas na tarde desta segunda, soldados do Exército intervieram e liberaram o local.

Em Andahuaylas, duas pessoas morreram nos protestos e cinco ficaram feridas, entre elas um policial, após confrontos violentos em uma tentativa dos manifestantes de invadir o aeroporto da cidade.

Na capital Lima, os protestos continuam crescendo desde o fim de semana e não há previsão de que as convocações pró-Castillo diminuam.

No total, quatro pessoas já morreram nos protestos que unem, segundo peruanos ouvidos pela reportagem, reclamações legítimas contra o atual Congresso e aproveitadores que saqueiam lojas e causam mais violência, além dos partidários de Castillo que convocam greves e marchas pelo país.

Manifestações nas ruas, bloqueios de estradas, tomada de aeroportos e mortes. Esse foi o contexto que levou a presidente do Peru, Dina Boluarte, a decretar estado de emergência no país e pedir um acordo com o Congresso para antecipar as eleições gerais de 2026 para 2024. No entanto, não há garantias de que o anúncio diminua o clima de tensão já que o recado das ruas é: eleições já.

Boluarte propôs apresentar um projeto de lei ao Congresso antecipando as eleições em dois anos, mas nas ruas de várias cidades, os manifestantes continuam pedindo a troca do atual Congresso e novas eleições. Nesse contexto, apoiadores do agora ex-presidente Pedro Castillo pedem sua soltura.

Segundo analistas peruanos, um dos erros de Boluarte foi não se declarar como presidente de transição assim que assumiu o cargo, com a destituição e prisão de Castillo. Tal medida teria reduzido as tensões.

Dina Boluarte apresenta novo governo em meio a incertezas políticas no Peru  Foto: AP Photo/Guadalupe Pardo

“Os protestos tiram vidas que devíamos preservar. A presidente Boluarte tem parte da solução nas mãos: anunciar propostas de reformas institucionais com a antecipação das eleições…Para analisar se (a data cogitada de) 2024 tem sentido não importa apenas o prazo eleitoral, mas as reformas prévias propostas pelo Executivo”, afirma a constitucionalista peruana Beatriz Ramírez.

Para o Congresso, aceitar o projeto de lei significa diminuir em dois anos o mandato dos congressistas. Pela lei peruana, para reduzir mandatos populares, como o presidencial e o legislativo, é preciso fazer isso em duas legislaturas consecutivas e tal processo pode durar até um ano.

Beatriz Ramírez explica que trabalhar com as eleições para 2024 dá ainda mais poder ao Congresso, “que é parte do problema e causa de manifestações”.

Boluarte anunciou seu novo governo no sábado com um perfil independente e técnico. Mas a demanda por novas eleições está ligada diretamente à rejeição do Congresso. De acordo com as pesquisas de novembro, 86% dos peruanos desaprovam o atual quadro congressista.

Violência

Na manhã desta segunda-feira, 12, o governo cogitou enviar militares para desbloquear estradas, mas a ideia foi descartada. Segundo a polícia, 32 civis e 24 policiais foram feridos nos confrontos ao redor do país.

Apoiadores de Castillo se protegem de gás lacrimogêneo lançado pela polícia durante confrontos em Lima, em 11 de dezembro de 2022 Foto: Ernesto Benavides/AFP

Desde domingo, os protestos vêm aumentando. Estradas estão bloqueadas no Norte e no Sul do país, impedindo o acesso a cidades como Arequipa, Trujillo e Cuzco.

Em Arequipa, segunda maior cidade peruana, cerca de 2 mil manifestantes ocuparam as pistas de voo do aeroporto e encheram o local de pedras para impedir pousos no domingo.

Com pedras, pedaços de pau e pneus em chamas, os manifestantes faziam as mesmas demandas de outros protestos: renúncia de Boluarte e eleições antecipadas. A iluminação da pista foi destruída, e o aeroporto, fechado.

Apenas na tarde desta segunda, soldados do Exército intervieram e liberaram o local.

Em Andahuaylas, duas pessoas morreram nos protestos e cinco ficaram feridas, entre elas um policial, após confrontos violentos em uma tentativa dos manifestantes de invadir o aeroporto da cidade.

Na capital Lima, os protestos continuam crescendo desde o fim de semana e não há previsão de que as convocações pró-Castillo diminuam.

No total, quatro pessoas já morreram nos protestos que unem, segundo peruanos ouvidos pela reportagem, reclamações legítimas contra o atual Congresso e aproveitadores que saqueiam lojas e causam mais violência, além dos partidários de Castillo que convocam greves e marchas pelo país.

Manifestações nas ruas, bloqueios de estradas, tomada de aeroportos e mortes. Esse foi o contexto que levou a presidente do Peru, Dina Boluarte, a decretar estado de emergência no país e pedir um acordo com o Congresso para antecipar as eleições gerais de 2026 para 2024. No entanto, não há garantias de que o anúncio diminua o clima de tensão já que o recado das ruas é: eleições já.

Boluarte propôs apresentar um projeto de lei ao Congresso antecipando as eleições em dois anos, mas nas ruas de várias cidades, os manifestantes continuam pedindo a troca do atual Congresso e novas eleições. Nesse contexto, apoiadores do agora ex-presidente Pedro Castillo pedem sua soltura.

Segundo analistas peruanos, um dos erros de Boluarte foi não se declarar como presidente de transição assim que assumiu o cargo, com a destituição e prisão de Castillo. Tal medida teria reduzido as tensões.

Dina Boluarte apresenta novo governo em meio a incertezas políticas no Peru  Foto: AP Photo/Guadalupe Pardo

“Os protestos tiram vidas que devíamos preservar. A presidente Boluarte tem parte da solução nas mãos: anunciar propostas de reformas institucionais com a antecipação das eleições…Para analisar se (a data cogitada de) 2024 tem sentido não importa apenas o prazo eleitoral, mas as reformas prévias propostas pelo Executivo”, afirma a constitucionalista peruana Beatriz Ramírez.

Para o Congresso, aceitar o projeto de lei significa diminuir em dois anos o mandato dos congressistas. Pela lei peruana, para reduzir mandatos populares, como o presidencial e o legislativo, é preciso fazer isso em duas legislaturas consecutivas e tal processo pode durar até um ano.

Beatriz Ramírez explica que trabalhar com as eleições para 2024 dá ainda mais poder ao Congresso, “que é parte do problema e causa de manifestações”.

Boluarte anunciou seu novo governo no sábado com um perfil independente e técnico. Mas a demanda por novas eleições está ligada diretamente à rejeição do Congresso. De acordo com as pesquisas de novembro, 86% dos peruanos desaprovam o atual quadro congressista.

Violência

Na manhã desta segunda-feira, 12, o governo cogitou enviar militares para desbloquear estradas, mas a ideia foi descartada. Segundo a polícia, 32 civis e 24 policiais foram feridos nos confrontos ao redor do país.

Apoiadores de Castillo se protegem de gás lacrimogêneo lançado pela polícia durante confrontos em Lima, em 11 de dezembro de 2022 Foto: Ernesto Benavides/AFP

Desde domingo, os protestos vêm aumentando. Estradas estão bloqueadas no Norte e no Sul do país, impedindo o acesso a cidades como Arequipa, Trujillo e Cuzco.

Em Arequipa, segunda maior cidade peruana, cerca de 2 mil manifestantes ocuparam as pistas de voo do aeroporto e encheram o local de pedras para impedir pousos no domingo.

Com pedras, pedaços de pau e pneus em chamas, os manifestantes faziam as mesmas demandas de outros protestos: renúncia de Boluarte e eleições antecipadas. A iluminação da pista foi destruída, e o aeroporto, fechado.

Apenas na tarde desta segunda, soldados do Exército intervieram e liberaram o local.

Em Andahuaylas, duas pessoas morreram nos protestos e cinco ficaram feridas, entre elas um policial, após confrontos violentos em uma tentativa dos manifestantes de invadir o aeroporto da cidade.

Na capital Lima, os protestos continuam crescendo desde o fim de semana e não há previsão de que as convocações pró-Castillo diminuam.

No total, quatro pessoas já morreram nos protestos que unem, segundo peruanos ouvidos pela reportagem, reclamações legítimas contra o atual Congresso e aproveitadores que saqueiam lojas e causam mais violência, além dos partidários de Castillo que convocam greves e marchas pelo país.

Manifestações nas ruas, bloqueios de estradas, tomada de aeroportos e mortes. Esse foi o contexto que levou a presidente do Peru, Dina Boluarte, a decretar estado de emergência no país e pedir um acordo com o Congresso para antecipar as eleições gerais de 2026 para 2024. No entanto, não há garantias de que o anúncio diminua o clima de tensão já que o recado das ruas é: eleições já.

Boluarte propôs apresentar um projeto de lei ao Congresso antecipando as eleições em dois anos, mas nas ruas de várias cidades, os manifestantes continuam pedindo a troca do atual Congresso e novas eleições. Nesse contexto, apoiadores do agora ex-presidente Pedro Castillo pedem sua soltura.

Segundo analistas peruanos, um dos erros de Boluarte foi não se declarar como presidente de transição assim que assumiu o cargo, com a destituição e prisão de Castillo. Tal medida teria reduzido as tensões.

Dina Boluarte apresenta novo governo em meio a incertezas políticas no Peru  Foto: AP Photo/Guadalupe Pardo

“Os protestos tiram vidas que devíamos preservar. A presidente Boluarte tem parte da solução nas mãos: anunciar propostas de reformas institucionais com a antecipação das eleições…Para analisar se (a data cogitada de) 2024 tem sentido não importa apenas o prazo eleitoral, mas as reformas prévias propostas pelo Executivo”, afirma a constitucionalista peruana Beatriz Ramírez.

Para o Congresso, aceitar o projeto de lei significa diminuir em dois anos o mandato dos congressistas. Pela lei peruana, para reduzir mandatos populares, como o presidencial e o legislativo, é preciso fazer isso em duas legislaturas consecutivas e tal processo pode durar até um ano.

Beatriz Ramírez explica que trabalhar com as eleições para 2024 dá ainda mais poder ao Congresso, “que é parte do problema e causa de manifestações”.

Boluarte anunciou seu novo governo no sábado com um perfil independente e técnico. Mas a demanda por novas eleições está ligada diretamente à rejeição do Congresso. De acordo com as pesquisas de novembro, 86% dos peruanos desaprovam o atual quadro congressista.

Violência

Na manhã desta segunda-feira, 12, o governo cogitou enviar militares para desbloquear estradas, mas a ideia foi descartada. Segundo a polícia, 32 civis e 24 policiais foram feridos nos confrontos ao redor do país.

Apoiadores de Castillo se protegem de gás lacrimogêneo lançado pela polícia durante confrontos em Lima, em 11 de dezembro de 2022 Foto: Ernesto Benavides/AFP

Desde domingo, os protestos vêm aumentando. Estradas estão bloqueadas no Norte e no Sul do país, impedindo o acesso a cidades como Arequipa, Trujillo e Cuzco.

Em Arequipa, segunda maior cidade peruana, cerca de 2 mil manifestantes ocuparam as pistas de voo do aeroporto e encheram o local de pedras para impedir pousos no domingo.

Com pedras, pedaços de pau e pneus em chamas, os manifestantes faziam as mesmas demandas de outros protestos: renúncia de Boluarte e eleições antecipadas. A iluminação da pista foi destruída, e o aeroporto, fechado.

Apenas na tarde desta segunda, soldados do Exército intervieram e liberaram o local.

Em Andahuaylas, duas pessoas morreram nos protestos e cinco ficaram feridas, entre elas um policial, após confrontos violentos em uma tentativa dos manifestantes de invadir o aeroporto da cidade.

Na capital Lima, os protestos continuam crescendo desde o fim de semana e não há previsão de que as convocações pró-Castillo diminuam.

No total, quatro pessoas já morreram nos protestos que unem, segundo peruanos ouvidos pela reportagem, reclamações legítimas contra o atual Congresso e aproveitadores que saqueiam lojas e causam mais violência, além dos partidários de Castillo que convocam greves e marchas pelo país.

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