Protestos marcam primeiro ano de Luis Arce na presidência da Bolívia


Economista enfrenta resistência da oposição e de grupos aliados

Por Redação
Atualização:

LA PAZ - Um duelo de assobios e discussões acaloradas entre legisladores do partido governante e da oposição marcou o primeiro ano de mandato do presidente boliviano, Luis Arce, nesta segunda-feira, 8, em um confronto que se estendeu às ruas.

As manifestações dos legisladores aconteceram na Assembleia Legislativa Plurinacional, onde Arce fazia um pronunciamento. Irritado com as intervenções, o presidente proferiu um discurso áspero e de confronto contra a "direita golpista" que liderou o "governo de fato" da ex-presidente interina Jeanine Áñez (2019-2020).

"Vivemos tempos de incerteza e de profunda crise como resultado do colapso da ordem constitucional que se transformou em massacres, mas voltamos à estabilidade e ao caminho do crescimento", declarou.

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Em Santa Cruz, a cidade mais populosa do país, protestos tomaram ruas e avenidas. Houve confronto entre manifestantes contrários e favoráveis a Arce. Várias pessoas foram detidas, informou a televisão local.

Também nesta segunda-feira, sindicatos de transporte e comércio entraram em greve. A movimentação é um desafio à Lei contra a Legitimização de Lucros Ilícitos, projeto que pode abrir brechas para que o governo investigue o patrimônio de cidadãos sem mandato judicial.

Defensores e opositores de Luis Arce se enfrentam em protestos em Cochabamba, Bolívia Foto: Jorge Abrego/EFE
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Arce chegou ao governo com uma retumbante vitória eleitoral e pretendia superar a crise política de 2019, quando eleições consideradas fraudulentas levaram à renúncia do então presidente Evo Morales. Ex-ministro da Economia de Morales, Arce era considerado o "cérebro" do milagre econômico no país.

A oposição acusa Arce de ter reativado a polarização política à sombra de Morales, líder do Movimento pelo Socialismo (MAS), com a perseguição judicial de oponentes e a prisão e julgamento de Áñez e de mais de 50 políticos, policiais e militares que lideraram os protestos de 2019. Enquanto isso, o Ministério Público arquivou o julgamento por suposta fraude eleitoral.

O governante de 57 anos enfrenta a rejeição de vendedores ambulantes, mineiros, transportadores, conselhos de bairro e outros aliados tradicionais de seu governo, que participaram das mobilizações desta segunda-feira.

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“Uma lacuna está se abrindo no governo. A oposição agora vem de dentro, de setores sociais descontentes que eram aliados'', disse Marcelo Arequipa, analista político e professor da Universidade Católica Boliviana, à agência Associated Press.

Em seu discurso, Arce reivindicou sua gestão da economia com um crescimento de 9,3% no primeiro semestre, a recuperação das reservas internacionais e a gestão da pandemia com 54% dos habitantes já vacinados, afirmando que os protestos visam desestabilizá-lo. /AP

LA PAZ - Um duelo de assobios e discussões acaloradas entre legisladores do partido governante e da oposição marcou o primeiro ano de mandato do presidente boliviano, Luis Arce, nesta segunda-feira, 8, em um confronto que se estendeu às ruas.

As manifestações dos legisladores aconteceram na Assembleia Legislativa Plurinacional, onde Arce fazia um pronunciamento. Irritado com as intervenções, o presidente proferiu um discurso áspero e de confronto contra a "direita golpista" que liderou o "governo de fato" da ex-presidente interina Jeanine Áñez (2019-2020).

"Vivemos tempos de incerteza e de profunda crise como resultado do colapso da ordem constitucional que se transformou em massacres, mas voltamos à estabilidade e ao caminho do crescimento", declarou.

Em Santa Cruz, a cidade mais populosa do país, protestos tomaram ruas e avenidas. Houve confronto entre manifestantes contrários e favoráveis a Arce. Várias pessoas foram detidas, informou a televisão local.

Também nesta segunda-feira, sindicatos de transporte e comércio entraram em greve. A movimentação é um desafio à Lei contra a Legitimização de Lucros Ilícitos, projeto que pode abrir brechas para que o governo investigue o patrimônio de cidadãos sem mandato judicial.

Defensores e opositores de Luis Arce se enfrentam em protestos em Cochabamba, Bolívia Foto: Jorge Abrego/EFE

Arce chegou ao governo com uma retumbante vitória eleitoral e pretendia superar a crise política de 2019, quando eleições consideradas fraudulentas levaram à renúncia do então presidente Evo Morales. Ex-ministro da Economia de Morales, Arce era considerado o "cérebro" do milagre econômico no país.

A oposição acusa Arce de ter reativado a polarização política à sombra de Morales, líder do Movimento pelo Socialismo (MAS), com a perseguição judicial de oponentes e a prisão e julgamento de Áñez e de mais de 50 políticos, policiais e militares que lideraram os protestos de 2019. Enquanto isso, o Ministério Público arquivou o julgamento por suposta fraude eleitoral.

O governante de 57 anos enfrenta a rejeição de vendedores ambulantes, mineiros, transportadores, conselhos de bairro e outros aliados tradicionais de seu governo, que participaram das mobilizações desta segunda-feira.

“Uma lacuna está se abrindo no governo. A oposição agora vem de dentro, de setores sociais descontentes que eram aliados'', disse Marcelo Arequipa, analista político e professor da Universidade Católica Boliviana, à agência Associated Press.

Em seu discurso, Arce reivindicou sua gestão da economia com um crescimento de 9,3% no primeiro semestre, a recuperação das reservas internacionais e a gestão da pandemia com 54% dos habitantes já vacinados, afirmando que os protestos visam desestabilizá-lo. /AP

LA PAZ - Um duelo de assobios e discussões acaloradas entre legisladores do partido governante e da oposição marcou o primeiro ano de mandato do presidente boliviano, Luis Arce, nesta segunda-feira, 8, em um confronto que se estendeu às ruas.

As manifestações dos legisladores aconteceram na Assembleia Legislativa Plurinacional, onde Arce fazia um pronunciamento. Irritado com as intervenções, o presidente proferiu um discurso áspero e de confronto contra a "direita golpista" que liderou o "governo de fato" da ex-presidente interina Jeanine Áñez (2019-2020).

"Vivemos tempos de incerteza e de profunda crise como resultado do colapso da ordem constitucional que se transformou em massacres, mas voltamos à estabilidade e ao caminho do crescimento", declarou.

Em Santa Cruz, a cidade mais populosa do país, protestos tomaram ruas e avenidas. Houve confronto entre manifestantes contrários e favoráveis a Arce. Várias pessoas foram detidas, informou a televisão local.

Também nesta segunda-feira, sindicatos de transporte e comércio entraram em greve. A movimentação é um desafio à Lei contra a Legitimização de Lucros Ilícitos, projeto que pode abrir brechas para que o governo investigue o patrimônio de cidadãos sem mandato judicial.

Defensores e opositores de Luis Arce se enfrentam em protestos em Cochabamba, Bolívia Foto: Jorge Abrego/EFE

Arce chegou ao governo com uma retumbante vitória eleitoral e pretendia superar a crise política de 2019, quando eleições consideradas fraudulentas levaram à renúncia do então presidente Evo Morales. Ex-ministro da Economia de Morales, Arce era considerado o "cérebro" do milagre econômico no país.

A oposição acusa Arce de ter reativado a polarização política à sombra de Morales, líder do Movimento pelo Socialismo (MAS), com a perseguição judicial de oponentes e a prisão e julgamento de Áñez e de mais de 50 políticos, policiais e militares que lideraram os protestos de 2019. Enquanto isso, o Ministério Público arquivou o julgamento por suposta fraude eleitoral.

O governante de 57 anos enfrenta a rejeição de vendedores ambulantes, mineiros, transportadores, conselhos de bairro e outros aliados tradicionais de seu governo, que participaram das mobilizações desta segunda-feira.

“Uma lacuna está se abrindo no governo. A oposição agora vem de dentro, de setores sociais descontentes que eram aliados'', disse Marcelo Arequipa, analista político e professor da Universidade Católica Boliviana, à agência Associated Press.

Em seu discurso, Arce reivindicou sua gestão da economia com um crescimento de 9,3% no primeiro semestre, a recuperação das reservas internacionais e a gestão da pandemia com 54% dos habitantes já vacinados, afirmando que os protestos visam desestabilizá-lo. /AP

LA PAZ - Um duelo de assobios e discussões acaloradas entre legisladores do partido governante e da oposição marcou o primeiro ano de mandato do presidente boliviano, Luis Arce, nesta segunda-feira, 8, em um confronto que se estendeu às ruas.

As manifestações dos legisladores aconteceram na Assembleia Legislativa Plurinacional, onde Arce fazia um pronunciamento. Irritado com as intervenções, o presidente proferiu um discurso áspero e de confronto contra a "direita golpista" que liderou o "governo de fato" da ex-presidente interina Jeanine Áñez (2019-2020).

"Vivemos tempos de incerteza e de profunda crise como resultado do colapso da ordem constitucional que se transformou em massacres, mas voltamos à estabilidade e ao caminho do crescimento", declarou.

Em Santa Cruz, a cidade mais populosa do país, protestos tomaram ruas e avenidas. Houve confronto entre manifestantes contrários e favoráveis a Arce. Várias pessoas foram detidas, informou a televisão local.

Também nesta segunda-feira, sindicatos de transporte e comércio entraram em greve. A movimentação é um desafio à Lei contra a Legitimização de Lucros Ilícitos, projeto que pode abrir brechas para que o governo investigue o patrimônio de cidadãos sem mandato judicial.

Defensores e opositores de Luis Arce se enfrentam em protestos em Cochabamba, Bolívia Foto: Jorge Abrego/EFE

Arce chegou ao governo com uma retumbante vitória eleitoral e pretendia superar a crise política de 2019, quando eleições consideradas fraudulentas levaram à renúncia do então presidente Evo Morales. Ex-ministro da Economia de Morales, Arce era considerado o "cérebro" do milagre econômico no país.

A oposição acusa Arce de ter reativado a polarização política à sombra de Morales, líder do Movimento pelo Socialismo (MAS), com a perseguição judicial de oponentes e a prisão e julgamento de Áñez e de mais de 50 políticos, policiais e militares que lideraram os protestos de 2019. Enquanto isso, o Ministério Público arquivou o julgamento por suposta fraude eleitoral.

O governante de 57 anos enfrenta a rejeição de vendedores ambulantes, mineiros, transportadores, conselhos de bairro e outros aliados tradicionais de seu governo, que participaram das mobilizações desta segunda-feira.

“Uma lacuna está se abrindo no governo. A oposição agora vem de dentro, de setores sociais descontentes que eram aliados'', disse Marcelo Arequipa, analista político e professor da Universidade Católica Boliviana, à agência Associated Press.

Em seu discurso, Arce reivindicou sua gestão da economia com um crescimento de 9,3% no primeiro semestre, a recuperação das reservas internacionais e a gestão da pandemia com 54% dos habitantes já vacinados, afirmando que os protestos visam desestabilizá-lo. /AP

LA PAZ - Um duelo de assobios e discussões acaloradas entre legisladores do partido governante e da oposição marcou o primeiro ano de mandato do presidente boliviano, Luis Arce, nesta segunda-feira, 8, em um confronto que se estendeu às ruas.

As manifestações dos legisladores aconteceram na Assembleia Legislativa Plurinacional, onde Arce fazia um pronunciamento. Irritado com as intervenções, o presidente proferiu um discurso áspero e de confronto contra a "direita golpista" que liderou o "governo de fato" da ex-presidente interina Jeanine Áñez (2019-2020).

"Vivemos tempos de incerteza e de profunda crise como resultado do colapso da ordem constitucional que se transformou em massacres, mas voltamos à estabilidade e ao caminho do crescimento", declarou.

Em Santa Cruz, a cidade mais populosa do país, protestos tomaram ruas e avenidas. Houve confronto entre manifestantes contrários e favoráveis a Arce. Várias pessoas foram detidas, informou a televisão local.

Também nesta segunda-feira, sindicatos de transporte e comércio entraram em greve. A movimentação é um desafio à Lei contra a Legitimização de Lucros Ilícitos, projeto que pode abrir brechas para que o governo investigue o patrimônio de cidadãos sem mandato judicial.

Defensores e opositores de Luis Arce se enfrentam em protestos em Cochabamba, Bolívia Foto: Jorge Abrego/EFE

Arce chegou ao governo com uma retumbante vitória eleitoral e pretendia superar a crise política de 2019, quando eleições consideradas fraudulentas levaram à renúncia do então presidente Evo Morales. Ex-ministro da Economia de Morales, Arce era considerado o "cérebro" do milagre econômico no país.

A oposição acusa Arce de ter reativado a polarização política à sombra de Morales, líder do Movimento pelo Socialismo (MAS), com a perseguição judicial de oponentes e a prisão e julgamento de Áñez e de mais de 50 políticos, policiais e militares que lideraram os protestos de 2019. Enquanto isso, o Ministério Público arquivou o julgamento por suposta fraude eleitoral.

O governante de 57 anos enfrenta a rejeição de vendedores ambulantes, mineiros, transportadores, conselhos de bairro e outros aliados tradicionais de seu governo, que participaram das mobilizações desta segunda-feira.

“Uma lacuna está se abrindo no governo. A oposição agora vem de dentro, de setores sociais descontentes que eram aliados'', disse Marcelo Arequipa, analista político e professor da Universidade Católica Boliviana, à agência Associated Press.

Em seu discurso, Arce reivindicou sua gestão da economia com um crescimento de 9,3% no primeiro semestre, a recuperação das reservas internacionais e a gestão da pandemia com 54% dos habitantes já vacinados, afirmando que os protestos visam desestabilizá-lo. /AP

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