Protestos no Irã: manifestantes e agentes de segurança são mortos em atentados com arma de fogo


Dois incidentes separados envolvendo atiradores em motocicletas acabaram com ao menos dez mortos e mais de dez feridos nas províncias de Isfahan e Khuzistão

Por Redação

TEERÃ ― Manifestantes iranianos que protestam contra o regime teocrático viveram um dia de terror na quarta-feira, 16, quando ao menos 10 pessoas foram mortas a tiros, incluindo agentes de segurança e uma criança de nove anos, em dois atentados envolvendo atiradores montados em motocicletas, em duas províncias do país.

O principal incidente foi registrado na cidade de Izeh, localizada na província do Khuzistão, no oeste do país. Forças de segurança tentavam conter um protesto em um mercado da cidade, quando atiradores em duas motocicletas abriram fogo contra a multidão. De acordo com agências de notícia iranianas e fontes médicas, sete pessoas morreram.

“Dois feridos morreram na manhã desta quinta-feira, elevando o total para sete mortos e oito feridos”, informou um funcionário do hospital Jondi-Chapur em Ahvaz, capital da província, de acordo com a agência Irna. Entre os mortos em Izeh, estão uma mulher de 45 anos e dois menores de idade, de 9 e 13 anos, segundo a mesma fonte.

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Unidade da polícia montada patrulha no distrito de Sadeghiyeh, em Teerã, em 07 de novembro. Foto: UGC/ AFP

Poucas horas depois, em Isfahan, no centro do Irã, dois agressores, também em uma motocicleta e munidos de armas automáticas, atiraram em agentes de segurança, matando um coronel da polícia e dois paramilitares das forças Basij. Outros sete agentes ficaram feridos, segundo a televisão pública.

O presidente iraniano, Ebrahim Raisi, foi a público e ordenou que as autoridades ajam rapidamente para identificar os autores do ataque e levá-los à Justiça para que sejam punidos, informou a agência de notícias local Fars. Na imprensa iraniana, fortemente vigiada pelo regime, os atiradores foram retratados como “elementos terroristas armados”. Ativistas pró-direitos humanos e manifestantes acusam oficiais iranianos de realizarem os atentados, de acordo com relato do jornal britânico The Guardian.

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Há semanas, as autoridades iranianas passaram a agir agressivamente para dispersar as manifestações em dezenas de cidades em todo o país, mas nem os protestos e nem a repressão dão sinais de recuo.

As forças de segurança, adotando novas táticas, sobrevoaram a multidão com drones e helicópteros, certas vezes abrindo fogo contra eles, mostraram vídeos postados nas redes sociais.

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Os protestos no Irã eclodiram em meados de setembro após a morte de Mahsa Amini, 22, enquanto ela estava sob custódia da polícia moral por supostamente violar a lei do hijab do país. Mulheres e jovens lideram os protestos, exigindo liberdade social e mudança política e explorando anos de raiva reprimida pela incapacidade do Estado de fazer reformas.

Em grandes cidades como Teerã, Tabriz, Isfahan e Mashhad, multidões entoaram slogans anti-regime e gritaram contra o homem mais poderoso do Irã: o líder supremo, o aiatolá Ali Khamenei na terça-feira, 15.

As multidões continuaram a se reunir em desafio às autoridades, mesmo quando o governo recentemente prometeu punições severas para tais dissidentes - incluindo execuções. Na semana passada, 227 membros do Parlamento pediram ao judiciário que condenasse manifestantes à morte./AFP e NYT

TEERÃ ― Manifestantes iranianos que protestam contra o regime teocrático viveram um dia de terror na quarta-feira, 16, quando ao menos 10 pessoas foram mortas a tiros, incluindo agentes de segurança e uma criança de nove anos, em dois atentados envolvendo atiradores montados em motocicletas, em duas províncias do país.

O principal incidente foi registrado na cidade de Izeh, localizada na província do Khuzistão, no oeste do país. Forças de segurança tentavam conter um protesto em um mercado da cidade, quando atiradores em duas motocicletas abriram fogo contra a multidão. De acordo com agências de notícia iranianas e fontes médicas, sete pessoas morreram.

“Dois feridos morreram na manhã desta quinta-feira, elevando o total para sete mortos e oito feridos”, informou um funcionário do hospital Jondi-Chapur em Ahvaz, capital da província, de acordo com a agência Irna. Entre os mortos em Izeh, estão uma mulher de 45 anos e dois menores de idade, de 9 e 13 anos, segundo a mesma fonte.

Unidade da polícia montada patrulha no distrito de Sadeghiyeh, em Teerã, em 07 de novembro. Foto: UGC/ AFP

Poucas horas depois, em Isfahan, no centro do Irã, dois agressores, também em uma motocicleta e munidos de armas automáticas, atiraram em agentes de segurança, matando um coronel da polícia e dois paramilitares das forças Basij. Outros sete agentes ficaram feridos, segundo a televisão pública.

O presidente iraniano, Ebrahim Raisi, foi a público e ordenou que as autoridades ajam rapidamente para identificar os autores do ataque e levá-los à Justiça para que sejam punidos, informou a agência de notícias local Fars. Na imprensa iraniana, fortemente vigiada pelo regime, os atiradores foram retratados como “elementos terroristas armados”. Ativistas pró-direitos humanos e manifestantes acusam oficiais iranianos de realizarem os atentados, de acordo com relato do jornal britânico The Guardian.

Há semanas, as autoridades iranianas passaram a agir agressivamente para dispersar as manifestações em dezenas de cidades em todo o país, mas nem os protestos e nem a repressão dão sinais de recuo.

As forças de segurança, adotando novas táticas, sobrevoaram a multidão com drones e helicópteros, certas vezes abrindo fogo contra eles, mostraram vídeos postados nas redes sociais.

Os protestos no Irã eclodiram em meados de setembro após a morte de Mahsa Amini, 22, enquanto ela estava sob custódia da polícia moral por supostamente violar a lei do hijab do país. Mulheres e jovens lideram os protestos, exigindo liberdade social e mudança política e explorando anos de raiva reprimida pela incapacidade do Estado de fazer reformas.

Em grandes cidades como Teerã, Tabriz, Isfahan e Mashhad, multidões entoaram slogans anti-regime e gritaram contra o homem mais poderoso do Irã: o líder supremo, o aiatolá Ali Khamenei na terça-feira, 15.

As multidões continuaram a se reunir em desafio às autoridades, mesmo quando o governo recentemente prometeu punições severas para tais dissidentes - incluindo execuções. Na semana passada, 227 membros do Parlamento pediram ao judiciário que condenasse manifestantes à morte./AFP e NYT

TEERÃ ― Manifestantes iranianos que protestam contra o regime teocrático viveram um dia de terror na quarta-feira, 16, quando ao menos 10 pessoas foram mortas a tiros, incluindo agentes de segurança e uma criança de nove anos, em dois atentados envolvendo atiradores montados em motocicletas, em duas províncias do país.

O principal incidente foi registrado na cidade de Izeh, localizada na província do Khuzistão, no oeste do país. Forças de segurança tentavam conter um protesto em um mercado da cidade, quando atiradores em duas motocicletas abriram fogo contra a multidão. De acordo com agências de notícia iranianas e fontes médicas, sete pessoas morreram.

“Dois feridos morreram na manhã desta quinta-feira, elevando o total para sete mortos e oito feridos”, informou um funcionário do hospital Jondi-Chapur em Ahvaz, capital da província, de acordo com a agência Irna. Entre os mortos em Izeh, estão uma mulher de 45 anos e dois menores de idade, de 9 e 13 anos, segundo a mesma fonte.

Unidade da polícia montada patrulha no distrito de Sadeghiyeh, em Teerã, em 07 de novembro. Foto: UGC/ AFP

Poucas horas depois, em Isfahan, no centro do Irã, dois agressores, também em uma motocicleta e munidos de armas automáticas, atiraram em agentes de segurança, matando um coronel da polícia e dois paramilitares das forças Basij. Outros sete agentes ficaram feridos, segundo a televisão pública.

O presidente iraniano, Ebrahim Raisi, foi a público e ordenou que as autoridades ajam rapidamente para identificar os autores do ataque e levá-los à Justiça para que sejam punidos, informou a agência de notícias local Fars. Na imprensa iraniana, fortemente vigiada pelo regime, os atiradores foram retratados como “elementos terroristas armados”. Ativistas pró-direitos humanos e manifestantes acusam oficiais iranianos de realizarem os atentados, de acordo com relato do jornal britânico The Guardian.

Há semanas, as autoridades iranianas passaram a agir agressivamente para dispersar as manifestações em dezenas de cidades em todo o país, mas nem os protestos e nem a repressão dão sinais de recuo.

As forças de segurança, adotando novas táticas, sobrevoaram a multidão com drones e helicópteros, certas vezes abrindo fogo contra eles, mostraram vídeos postados nas redes sociais.

Os protestos no Irã eclodiram em meados de setembro após a morte de Mahsa Amini, 22, enquanto ela estava sob custódia da polícia moral por supostamente violar a lei do hijab do país. Mulheres e jovens lideram os protestos, exigindo liberdade social e mudança política e explorando anos de raiva reprimida pela incapacidade do Estado de fazer reformas.

Em grandes cidades como Teerã, Tabriz, Isfahan e Mashhad, multidões entoaram slogans anti-regime e gritaram contra o homem mais poderoso do Irã: o líder supremo, o aiatolá Ali Khamenei na terça-feira, 15.

As multidões continuaram a se reunir em desafio às autoridades, mesmo quando o governo recentemente prometeu punições severas para tais dissidentes - incluindo execuções. Na semana passada, 227 membros do Parlamento pediram ao judiciário que condenasse manifestantes à morte./AFP e NYT

TEERÃ ― Manifestantes iranianos que protestam contra o regime teocrático viveram um dia de terror na quarta-feira, 16, quando ao menos 10 pessoas foram mortas a tiros, incluindo agentes de segurança e uma criança de nove anos, em dois atentados envolvendo atiradores montados em motocicletas, em duas províncias do país.

O principal incidente foi registrado na cidade de Izeh, localizada na província do Khuzistão, no oeste do país. Forças de segurança tentavam conter um protesto em um mercado da cidade, quando atiradores em duas motocicletas abriram fogo contra a multidão. De acordo com agências de notícia iranianas e fontes médicas, sete pessoas morreram.

“Dois feridos morreram na manhã desta quinta-feira, elevando o total para sete mortos e oito feridos”, informou um funcionário do hospital Jondi-Chapur em Ahvaz, capital da província, de acordo com a agência Irna. Entre os mortos em Izeh, estão uma mulher de 45 anos e dois menores de idade, de 9 e 13 anos, segundo a mesma fonte.

Unidade da polícia montada patrulha no distrito de Sadeghiyeh, em Teerã, em 07 de novembro. Foto: UGC/ AFP

Poucas horas depois, em Isfahan, no centro do Irã, dois agressores, também em uma motocicleta e munidos de armas automáticas, atiraram em agentes de segurança, matando um coronel da polícia e dois paramilitares das forças Basij. Outros sete agentes ficaram feridos, segundo a televisão pública.

O presidente iraniano, Ebrahim Raisi, foi a público e ordenou que as autoridades ajam rapidamente para identificar os autores do ataque e levá-los à Justiça para que sejam punidos, informou a agência de notícias local Fars. Na imprensa iraniana, fortemente vigiada pelo regime, os atiradores foram retratados como “elementos terroristas armados”. Ativistas pró-direitos humanos e manifestantes acusam oficiais iranianos de realizarem os atentados, de acordo com relato do jornal britânico The Guardian.

Há semanas, as autoridades iranianas passaram a agir agressivamente para dispersar as manifestações em dezenas de cidades em todo o país, mas nem os protestos e nem a repressão dão sinais de recuo.

As forças de segurança, adotando novas táticas, sobrevoaram a multidão com drones e helicópteros, certas vezes abrindo fogo contra eles, mostraram vídeos postados nas redes sociais.

Os protestos no Irã eclodiram em meados de setembro após a morte de Mahsa Amini, 22, enquanto ela estava sob custódia da polícia moral por supostamente violar a lei do hijab do país. Mulheres e jovens lideram os protestos, exigindo liberdade social e mudança política e explorando anos de raiva reprimida pela incapacidade do Estado de fazer reformas.

Em grandes cidades como Teerã, Tabriz, Isfahan e Mashhad, multidões entoaram slogans anti-regime e gritaram contra o homem mais poderoso do Irã: o líder supremo, o aiatolá Ali Khamenei na terça-feira, 15.

As multidões continuaram a se reunir em desafio às autoridades, mesmo quando o governo recentemente prometeu punições severas para tais dissidentes - incluindo execuções. Na semana passada, 227 membros do Parlamento pediram ao judiciário que condenasse manifestantes à morte./AFP e NYT

TEERÃ ― Manifestantes iranianos que protestam contra o regime teocrático viveram um dia de terror na quarta-feira, 16, quando ao menos 10 pessoas foram mortas a tiros, incluindo agentes de segurança e uma criança de nove anos, em dois atentados envolvendo atiradores montados em motocicletas, em duas províncias do país.

O principal incidente foi registrado na cidade de Izeh, localizada na província do Khuzistão, no oeste do país. Forças de segurança tentavam conter um protesto em um mercado da cidade, quando atiradores em duas motocicletas abriram fogo contra a multidão. De acordo com agências de notícia iranianas e fontes médicas, sete pessoas morreram.

“Dois feridos morreram na manhã desta quinta-feira, elevando o total para sete mortos e oito feridos”, informou um funcionário do hospital Jondi-Chapur em Ahvaz, capital da província, de acordo com a agência Irna. Entre os mortos em Izeh, estão uma mulher de 45 anos e dois menores de idade, de 9 e 13 anos, segundo a mesma fonte.

Unidade da polícia montada patrulha no distrito de Sadeghiyeh, em Teerã, em 07 de novembro. Foto: UGC/ AFP

Poucas horas depois, em Isfahan, no centro do Irã, dois agressores, também em uma motocicleta e munidos de armas automáticas, atiraram em agentes de segurança, matando um coronel da polícia e dois paramilitares das forças Basij. Outros sete agentes ficaram feridos, segundo a televisão pública.

O presidente iraniano, Ebrahim Raisi, foi a público e ordenou que as autoridades ajam rapidamente para identificar os autores do ataque e levá-los à Justiça para que sejam punidos, informou a agência de notícias local Fars. Na imprensa iraniana, fortemente vigiada pelo regime, os atiradores foram retratados como “elementos terroristas armados”. Ativistas pró-direitos humanos e manifestantes acusam oficiais iranianos de realizarem os atentados, de acordo com relato do jornal britânico The Guardian.

Há semanas, as autoridades iranianas passaram a agir agressivamente para dispersar as manifestações em dezenas de cidades em todo o país, mas nem os protestos e nem a repressão dão sinais de recuo.

As forças de segurança, adotando novas táticas, sobrevoaram a multidão com drones e helicópteros, certas vezes abrindo fogo contra eles, mostraram vídeos postados nas redes sociais.

Os protestos no Irã eclodiram em meados de setembro após a morte de Mahsa Amini, 22, enquanto ela estava sob custódia da polícia moral por supostamente violar a lei do hijab do país. Mulheres e jovens lideram os protestos, exigindo liberdade social e mudança política e explorando anos de raiva reprimida pela incapacidade do Estado de fazer reformas.

Em grandes cidades como Teerã, Tabriz, Isfahan e Mashhad, multidões entoaram slogans anti-regime e gritaram contra o homem mais poderoso do Irã: o líder supremo, o aiatolá Ali Khamenei na terça-feira, 15.

As multidões continuaram a se reunir em desafio às autoridades, mesmo quando o governo recentemente prometeu punições severas para tais dissidentes - incluindo execuções. Na semana passada, 227 membros do Parlamento pediram ao judiciário que condenasse manifestantes à morte./AFP e NYT

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