Putin acusa Ocidente de tentar ‘desmembrar’ a Rússia, e volta a fazer ameaças


Líder russo sustenta em entrevista que objetivo de inimigos é desmantelar e controlar parte do território russo

Por Redação
Atualização:

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, acusou neste domingo, 26, o Ocidente de tentar “desmembrar” o país e transformar o seu vasto território em “mini-estados” frágeis.

Em entrevista ao canal de TV estatal Rossiya, Putin afirmou que os EUA e seus aliados da Otan querem “infligir uma derrota estratégica”. O objetivo, disse ele, era “fazer nosso povo sofrer”.

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Putin também ameaçou novamente colocar o arsenal nuclear russo em alerta, dizendo: “como podemos ignorar as capacidades nucleares da Ontan nessas condições?”

Putin afirmou que esse suposto complô estava em andamento desde o colapso da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS). “Eles tentaram remodelar o mundo em seus termos. Não tivemos escolha a não ser reagir”, disse, acrescentando que o Ocidente foi cúmplice dos “crimes” da Ucrânia. “Se Washington conseguisse o que queria, a Rússia seria dividida em Moscou, os Urais e outras regiões díspares - e há prova escrita disso”, disse ele, sem apresentar as evidências.

O presidente russo, Vladimir Putin, coloca flores sobre o 'Túmulo do Soldado Desconhecido', um monumento em homenagem aos militares russos  Foto: Pavel Bednyakov / Sputnik / Kremlin Pool/via AP
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Os comentários ocorrem no momento do primeiro aniversário da invasão total da Ucrânia pela Rússia, e fazem parte de uma aparente tentativa de aumentar o apoio popular à guerra.

O Kremlin reformulou a invasão como uma luta necessária e defensiva para a “sobrevivência nacional da Rússia”, reminiscente da batalha da União Soviética contra os nazistas.

Apelando para os sentimentos nacionalistas de seus cidadãos, Putin disse que os russos étnicos podem não sobreviver como um povo se o Ocidente vencer o conflito. “Haverá moscovitas, uralianos e outros”, disse ele sobre a possível fragmentação da Rússia em agrupamentos regionais. O “Ocidente só poderia aceitar parcialmente a Rússia na chamada família de povos civilizados, dividindo o país em pedaços separados”, teorizou.

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Reivindicar ameaças à sobrevivência dos russos é o tema favorito de Putin, disse à AP Tatiana Stanovaya, membro sênior do Carnegie Endowment for International Peace: “para ele, tudo é sobre proteção, e ele acredita que o mundo russo foi atacado pelo Ocidente e os ucranianos fazem parte desse mundo russo”.

Fiona Hill, membro sênior da Brookings Institution que serviu nas últimas três administrações presidenciais dos EUA, afirmou que Putin “acha que esta é uma guerra em defesa dos seu território, como tem sido desde tempos imemoriais, desde a invasão mongol, e que a Rússia tem eliminar os invasores”.

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A vitória da Ucrânia na guerra contra a Rússia será "inevitável" se os países ocidentais, que começaram a entregar tanques pesados

Ofensiva russa castiga Ucrânia

A Rússia golpeou a linha de frente no leste e no sul da Ucrânia com ataques de artilharia, disseram ontem autoridades militares ucranianas, com Moscou pressionando para romper as últimas defesas de Kiev em torno da cidade de Bakhmut e bombardeando a região de Kherson.

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Faz meses que Bakhmut é foco de uma lenta campanha russa ao longo do front oriental, de aproximadamente 225 quilômetros. A captura de Bakhmut representaria a maior vitória russa no campo de batalha em meses, e a cidade é vista como chave para o controle de toda a região do Donbas, no leste da Ucrânia, como ordenou Putin.

Forças russas, incluindo novos recrutas mobilizados e mercenários do grupo Wagner, tomaram uma série de cidades e vilarejos em torno de Bakhmut, na tentativa de cercar os combatentes da Ucrânia ali presentes.

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A Rússia intensificou os ataques no leste da Ucrânia nas semanas mais recentes, como parte de uma nova tentativa de tomar o Donbas, formado por Donetsk e a vizinha Luhansk. Apesar de inundar a área com milhares de novos soldados, os esforços da Rússia têm falhado em produzir ganhos territoriais significativos. / W.Post e NYT

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, acusou neste domingo, 26, o Ocidente de tentar “desmembrar” o país e transformar o seu vasto território em “mini-estados” frágeis.

Em entrevista ao canal de TV estatal Rossiya, Putin afirmou que os EUA e seus aliados da Otan querem “infligir uma derrota estratégica”. O objetivo, disse ele, era “fazer nosso povo sofrer”.

Putin também ameaçou novamente colocar o arsenal nuclear russo em alerta, dizendo: “como podemos ignorar as capacidades nucleares da Ontan nessas condições?”

Putin afirmou que esse suposto complô estava em andamento desde o colapso da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS). “Eles tentaram remodelar o mundo em seus termos. Não tivemos escolha a não ser reagir”, disse, acrescentando que o Ocidente foi cúmplice dos “crimes” da Ucrânia. “Se Washington conseguisse o que queria, a Rússia seria dividida em Moscou, os Urais e outras regiões díspares - e há prova escrita disso”, disse ele, sem apresentar as evidências.

O presidente russo, Vladimir Putin, coloca flores sobre o 'Túmulo do Soldado Desconhecido', um monumento em homenagem aos militares russos  Foto: Pavel Bednyakov / Sputnik / Kremlin Pool/via AP

Os comentários ocorrem no momento do primeiro aniversário da invasão total da Ucrânia pela Rússia, e fazem parte de uma aparente tentativa de aumentar o apoio popular à guerra.

O Kremlin reformulou a invasão como uma luta necessária e defensiva para a “sobrevivência nacional da Rússia”, reminiscente da batalha da União Soviética contra os nazistas.

Apelando para os sentimentos nacionalistas de seus cidadãos, Putin disse que os russos étnicos podem não sobreviver como um povo se o Ocidente vencer o conflito. “Haverá moscovitas, uralianos e outros”, disse ele sobre a possível fragmentação da Rússia em agrupamentos regionais. O “Ocidente só poderia aceitar parcialmente a Rússia na chamada família de povos civilizados, dividindo o país em pedaços separados”, teorizou.

Reivindicar ameaças à sobrevivência dos russos é o tema favorito de Putin, disse à AP Tatiana Stanovaya, membro sênior do Carnegie Endowment for International Peace: “para ele, tudo é sobre proteção, e ele acredita que o mundo russo foi atacado pelo Ocidente e os ucranianos fazem parte desse mundo russo”.

Fiona Hill, membro sênior da Brookings Institution que serviu nas últimas três administrações presidenciais dos EUA, afirmou que Putin “acha que esta é uma guerra em defesa dos seu território, como tem sido desde tempos imemoriais, desde a invasão mongol, e que a Rússia tem eliminar os invasores”.

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Ofensiva russa castiga Ucrânia

A Rússia golpeou a linha de frente no leste e no sul da Ucrânia com ataques de artilharia, disseram ontem autoridades militares ucranianas, com Moscou pressionando para romper as últimas defesas de Kiev em torno da cidade de Bakhmut e bombardeando a região de Kherson.

Faz meses que Bakhmut é foco de uma lenta campanha russa ao longo do front oriental, de aproximadamente 225 quilômetros. A captura de Bakhmut representaria a maior vitória russa no campo de batalha em meses, e a cidade é vista como chave para o controle de toda a região do Donbas, no leste da Ucrânia, como ordenou Putin.

Forças russas, incluindo novos recrutas mobilizados e mercenários do grupo Wagner, tomaram uma série de cidades e vilarejos em torno de Bakhmut, na tentativa de cercar os combatentes da Ucrânia ali presentes.

A Rússia intensificou os ataques no leste da Ucrânia nas semanas mais recentes, como parte de uma nova tentativa de tomar o Donbas, formado por Donetsk e a vizinha Luhansk. Apesar de inundar a área com milhares de novos soldados, os esforços da Rússia têm falhado em produzir ganhos territoriais significativos. / W.Post e NYT

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, acusou neste domingo, 26, o Ocidente de tentar “desmembrar” o país e transformar o seu vasto território em “mini-estados” frágeis.

Em entrevista ao canal de TV estatal Rossiya, Putin afirmou que os EUA e seus aliados da Otan querem “infligir uma derrota estratégica”. O objetivo, disse ele, era “fazer nosso povo sofrer”.

Putin também ameaçou novamente colocar o arsenal nuclear russo em alerta, dizendo: “como podemos ignorar as capacidades nucleares da Ontan nessas condições?”

Putin afirmou que esse suposto complô estava em andamento desde o colapso da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS). “Eles tentaram remodelar o mundo em seus termos. Não tivemos escolha a não ser reagir”, disse, acrescentando que o Ocidente foi cúmplice dos “crimes” da Ucrânia. “Se Washington conseguisse o que queria, a Rússia seria dividida em Moscou, os Urais e outras regiões díspares - e há prova escrita disso”, disse ele, sem apresentar as evidências.

O presidente russo, Vladimir Putin, coloca flores sobre o 'Túmulo do Soldado Desconhecido', um monumento em homenagem aos militares russos  Foto: Pavel Bednyakov / Sputnik / Kremlin Pool/via AP

Os comentários ocorrem no momento do primeiro aniversário da invasão total da Ucrânia pela Rússia, e fazem parte de uma aparente tentativa de aumentar o apoio popular à guerra.

O Kremlin reformulou a invasão como uma luta necessária e defensiva para a “sobrevivência nacional da Rússia”, reminiscente da batalha da União Soviética contra os nazistas.

Apelando para os sentimentos nacionalistas de seus cidadãos, Putin disse que os russos étnicos podem não sobreviver como um povo se o Ocidente vencer o conflito. “Haverá moscovitas, uralianos e outros”, disse ele sobre a possível fragmentação da Rússia em agrupamentos regionais. O “Ocidente só poderia aceitar parcialmente a Rússia na chamada família de povos civilizados, dividindo o país em pedaços separados”, teorizou.

Reivindicar ameaças à sobrevivência dos russos é o tema favorito de Putin, disse à AP Tatiana Stanovaya, membro sênior do Carnegie Endowment for International Peace: “para ele, tudo é sobre proteção, e ele acredita que o mundo russo foi atacado pelo Ocidente e os ucranianos fazem parte desse mundo russo”.

Fiona Hill, membro sênior da Brookings Institution que serviu nas últimas três administrações presidenciais dos EUA, afirmou que Putin “acha que esta é uma guerra em defesa dos seu território, como tem sido desde tempos imemoriais, desde a invasão mongol, e que a Rússia tem eliminar os invasores”.

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Ofensiva russa castiga Ucrânia

A Rússia golpeou a linha de frente no leste e no sul da Ucrânia com ataques de artilharia, disseram ontem autoridades militares ucranianas, com Moscou pressionando para romper as últimas defesas de Kiev em torno da cidade de Bakhmut e bombardeando a região de Kherson.

Faz meses que Bakhmut é foco de uma lenta campanha russa ao longo do front oriental, de aproximadamente 225 quilômetros. A captura de Bakhmut representaria a maior vitória russa no campo de batalha em meses, e a cidade é vista como chave para o controle de toda a região do Donbas, no leste da Ucrânia, como ordenou Putin.

Forças russas, incluindo novos recrutas mobilizados e mercenários do grupo Wagner, tomaram uma série de cidades e vilarejos em torno de Bakhmut, na tentativa de cercar os combatentes da Ucrânia ali presentes.

A Rússia intensificou os ataques no leste da Ucrânia nas semanas mais recentes, como parte de uma nova tentativa de tomar o Donbas, formado por Donetsk e a vizinha Luhansk. Apesar de inundar a área com milhares de novos soldados, os esforços da Rússia têm falhado em produzir ganhos territoriais significativos. / W.Post e NYT

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, acusou neste domingo, 26, o Ocidente de tentar “desmembrar” o país e transformar o seu vasto território em “mini-estados” frágeis.

Em entrevista ao canal de TV estatal Rossiya, Putin afirmou que os EUA e seus aliados da Otan querem “infligir uma derrota estratégica”. O objetivo, disse ele, era “fazer nosso povo sofrer”.

Putin também ameaçou novamente colocar o arsenal nuclear russo em alerta, dizendo: “como podemos ignorar as capacidades nucleares da Ontan nessas condições?”

Putin afirmou que esse suposto complô estava em andamento desde o colapso da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS). “Eles tentaram remodelar o mundo em seus termos. Não tivemos escolha a não ser reagir”, disse, acrescentando que o Ocidente foi cúmplice dos “crimes” da Ucrânia. “Se Washington conseguisse o que queria, a Rússia seria dividida em Moscou, os Urais e outras regiões díspares - e há prova escrita disso”, disse ele, sem apresentar as evidências.

O presidente russo, Vladimir Putin, coloca flores sobre o 'Túmulo do Soldado Desconhecido', um monumento em homenagem aos militares russos  Foto: Pavel Bednyakov / Sputnik / Kremlin Pool/via AP

Os comentários ocorrem no momento do primeiro aniversário da invasão total da Ucrânia pela Rússia, e fazem parte de uma aparente tentativa de aumentar o apoio popular à guerra.

O Kremlin reformulou a invasão como uma luta necessária e defensiva para a “sobrevivência nacional da Rússia”, reminiscente da batalha da União Soviética contra os nazistas.

Apelando para os sentimentos nacionalistas de seus cidadãos, Putin disse que os russos étnicos podem não sobreviver como um povo se o Ocidente vencer o conflito. “Haverá moscovitas, uralianos e outros”, disse ele sobre a possível fragmentação da Rússia em agrupamentos regionais. O “Ocidente só poderia aceitar parcialmente a Rússia na chamada família de povos civilizados, dividindo o país em pedaços separados”, teorizou.

Reivindicar ameaças à sobrevivência dos russos é o tema favorito de Putin, disse à AP Tatiana Stanovaya, membro sênior do Carnegie Endowment for International Peace: “para ele, tudo é sobre proteção, e ele acredita que o mundo russo foi atacado pelo Ocidente e os ucranianos fazem parte desse mundo russo”.

Fiona Hill, membro sênior da Brookings Institution que serviu nas últimas três administrações presidenciais dos EUA, afirmou que Putin “acha que esta é uma guerra em defesa dos seu território, como tem sido desde tempos imemoriais, desde a invasão mongol, e que a Rússia tem eliminar os invasores”.

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A Rússia golpeou a linha de frente no leste e no sul da Ucrânia com ataques de artilharia, disseram ontem autoridades militares ucranianas, com Moscou pressionando para romper as últimas defesas de Kiev em torno da cidade de Bakhmut e bombardeando a região de Kherson.

Faz meses que Bakhmut é foco de uma lenta campanha russa ao longo do front oriental, de aproximadamente 225 quilômetros. A captura de Bakhmut representaria a maior vitória russa no campo de batalha em meses, e a cidade é vista como chave para o controle de toda a região do Donbas, no leste da Ucrânia, como ordenou Putin.

Forças russas, incluindo novos recrutas mobilizados e mercenários do grupo Wagner, tomaram uma série de cidades e vilarejos em torno de Bakhmut, na tentativa de cercar os combatentes da Ucrânia ali presentes.

A Rússia intensificou os ataques no leste da Ucrânia nas semanas mais recentes, como parte de uma nova tentativa de tomar o Donbas, formado por Donetsk e a vizinha Luhansk. Apesar de inundar a área com milhares de novos soldados, os esforços da Rússia têm falhado em produzir ganhos territoriais significativos. / W.Post e NYT

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, acusou neste domingo, 26, o Ocidente de tentar “desmembrar” o país e transformar o seu vasto território em “mini-estados” frágeis.

Em entrevista ao canal de TV estatal Rossiya, Putin afirmou que os EUA e seus aliados da Otan querem “infligir uma derrota estratégica”. O objetivo, disse ele, era “fazer nosso povo sofrer”.

Putin também ameaçou novamente colocar o arsenal nuclear russo em alerta, dizendo: “como podemos ignorar as capacidades nucleares da Ontan nessas condições?”

Putin afirmou que esse suposto complô estava em andamento desde o colapso da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS). “Eles tentaram remodelar o mundo em seus termos. Não tivemos escolha a não ser reagir”, disse, acrescentando que o Ocidente foi cúmplice dos “crimes” da Ucrânia. “Se Washington conseguisse o que queria, a Rússia seria dividida em Moscou, os Urais e outras regiões díspares - e há prova escrita disso”, disse ele, sem apresentar as evidências.

O presidente russo, Vladimir Putin, coloca flores sobre o 'Túmulo do Soldado Desconhecido', um monumento em homenagem aos militares russos  Foto: Pavel Bednyakov / Sputnik / Kremlin Pool/via AP

Os comentários ocorrem no momento do primeiro aniversário da invasão total da Ucrânia pela Rússia, e fazem parte de uma aparente tentativa de aumentar o apoio popular à guerra.

O Kremlin reformulou a invasão como uma luta necessária e defensiva para a “sobrevivência nacional da Rússia”, reminiscente da batalha da União Soviética contra os nazistas.

Apelando para os sentimentos nacionalistas de seus cidadãos, Putin disse que os russos étnicos podem não sobreviver como um povo se o Ocidente vencer o conflito. “Haverá moscovitas, uralianos e outros”, disse ele sobre a possível fragmentação da Rússia em agrupamentos regionais. O “Ocidente só poderia aceitar parcialmente a Rússia na chamada família de povos civilizados, dividindo o país em pedaços separados”, teorizou.

Reivindicar ameaças à sobrevivência dos russos é o tema favorito de Putin, disse à AP Tatiana Stanovaya, membro sênior do Carnegie Endowment for International Peace: “para ele, tudo é sobre proteção, e ele acredita que o mundo russo foi atacado pelo Ocidente e os ucranianos fazem parte desse mundo russo”.

Fiona Hill, membro sênior da Brookings Institution que serviu nas últimas três administrações presidenciais dos EUA, afirmou que Putin “acha que esta é uma guerra em defesa dos seu território, como tem sido desde tempos imemoriais, desde a invasão mongol, e que a Rússia tem eliminar os invasores”.

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A vitória da Ucrânia na guerra contra a Rússia será "inevitável" se os países ocidentais, que começaram a entregar tanques pesados

Ofensiva russa castiga Ucrânia

A Rússia golpeou a linha de frente no leste e no sul da Ucrânia com ataques de artilharia, disseram ontem autoridades militares ucranianas, com Moscou pressionando para romper as últimas defesas de Kiev em torno da cidade de Bakhmut e bombardeando a região de Kherson.

Faz meses que Bakhmut é foco de uma lenta campanha russa ao longo do front oriental, de aproximadamente 225 quilômetros. A captura de Bakhmut representaria a maior vitória russa no campo de batalha em meses, e a cidade é vista como chave para o controle de toda a região do Donbas, no leste da Ucrânia, como ordenou Putin.

Forças russas, incluindo novos recrutas mobilizados e mercenários do grupo Wagner, tomaram uma série de cidades e vilarejos em torno de Bakhmut, na tentativa de cercar os combatentes da Ucrânia ali presentes.

A Rússia intensificou os ataques no leste da Ucrânia nas semanas mais recentes, como parte de uma nova tentativa de tomar o Donbas, formado por Donetsk e a vizinha Luhansk. Apesar de inundar a área com milhares de novos soldados, os esforços da Rússia têm falhado em produzir ganhos territoriais significativos. / W.Post e NYT

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