Putin afirma que míssil nuclear, arma mais estratégica da Rússia, foi testado ‘com sucesso’


Burevestnik tem sido desenvolvido desde 2018 e, segundo o Kremlin, poderia percorrer milhares de quilômetros sem ser identificado por sistemas de defesa aérea

Por Redação

MOSCOU - O presidente russo Vladimir Putin anunciou nesta quinta-feira, 05, que a Rússia concluiu com sucesso os testes de um míssil nuclear experimental que, segundo Moscou seria capaz de dar a volta ao mundo e passar percebido por sistemas de defesa aérea. O chamado Burevestnik é uma das armas mais estratégicas da Rússia e é por isso que o anúncio de Putin renova a preocupação com a retórica nuclear do Kremlin para dissuadir o Ocidente de apoiar a Ucrânia.

“Realizamos o último teste bem-sucedido do míssil de cruzeiro de alcance global e propulsão nuclear Burevestnik”, celebrou Putin. Graças à propulsão nuclear, a arma seria capaz de permanecer em suspensão por mais tem que um míssil comum e percorrer distâncias maiores — ou ilimitadas, como já disse o presidente russo em outras ocasiões.

Presidente russo anuncia testes com míssil de propulsão nuclear durante discurso em Sochi, na Rússia. Foto: Sergei Guneyev, Sputnik, Kremlin Pool / AP
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O Burevestnik tem sido anunciado pela Rússia desde 2018, mas pouco se sabe sobre o míssil, visto por alguns analistas internacionais com ceticismo pela dificuldade e perigo de operar uma arma como essa. Na corrida armamentista da Guerra Fria, os Estados Unidos e a antiga União Soviética trabalharam em motores de foguetes movidos a energia nuclear, mas acabaram desistindo dos projetos pelo alto risco.

Em 2019, cinco engenheiros nucleares e dois militares morreram na explosão que atingiu um navio da marinha russa e deixou a região em alerta para o aumento da radioatividade. Moscou nunca identificou a arma que estava sendo testada no momento do acidente, mas os Estados Unidos afirmam que era o Burevestnik.

No início desta semana, o The New York Times alertou que a Rússia estava se preparando para testar o seu míssil de propulsão nuclear. Imagens de satélite obtidas pelo jornal indicavam a movimentação em uma base remota na região ártica, preparativo que lembrava os testes anteriores da arma.

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No discurso para uma plateia de especialistas em política externa, Vladimir Putin aproveitou para dar mais pistas sobre o arsenal russo. E alertou que o parlamento pode voltar atrás na ratificação do tratado internacional que proíbe testes nucleares.

Putin afirma que, além de concluir o desenvolvimento do Burevestnik, a Rússia vai antecipar a produção em larga escala de outra arma, o míssil balístico intercontinental chamado Sarmat. “Precisamos concluir alguns procedimentos burocráticos, passar para fabricação em massa e colocar em funcionamento. Faremos isso em breve”, prometeu.

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Nova doutrina de defesa? Putin diz que não será necessário

No que diz respeito ao tratado, o chefe do Kremlin observou que os Estados Unidos assinaram, mas não ratificaram, a Proibição Total de Testes Nucleares de 1996. Ele argumentou que a Rússia poderia “espelhar a posição assumida pelos EUA” e revogar a ratificação do acordo.

Putin repetidas vezes lançou mão do arsenal nuclear da Rússia, um dos maiores do mundo, para tentar dissuadir Estados Unidos e Otan do apoio militar à Ucrânia. A doutrina de defesa russa, lembra o governo com frequência, prevê uma resposta nuclear a um ataque — seja nuclear ou não — que “ameace a existência do Estado russo”.

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A formulação vaga levou especialistas da Rússia como Sergei Karaganov, conselheiro de segurança de Putin, a defender que Mosvou deveria subir o tom para forçar o Ocidente a levar os avisos mais a sério. O presidente, no entanto, afastou a sugestão e garantiu que não será necessário reformular a doutrina de defesa do Kremlin.

”Não há situação que possa ameaçar a existência do Estado russo”, destacou Putin. “Acho que nenhuma pessoa em sã consciência e com memória clara poderia ter a ideia de usar armas nucleares contra a Rússia”./AP, EFE e The New York Times

MOSCOU - O presidente russo Vladimir Putin anunciou nesta quinta-feira, 05, que a Rússia concluiu com sucesso os testes de um míssil nuclear experimental que, segundo Moscou seria capaz de dar a volta ao mundo e passar percebido por sistemas de defesa aérea. O chamado Burevestnik é uma das armas mais estratégicas da Rússia e é por isso que o anúncio de Putin renova a preocupação com a retórica nuclear do Kremlin para dissuadir o Ocidente de apoiar a Ucrânia.

“Realizamos o último teste bem-sucedido do míssil de cruzeiro de alcance global e propulsão nuclear Burevestnik”, celebrou Putin. Graças à propulsão nuclear, a arma seria capaz de permanecer em suspensão por mais tem que um míssil comum e percorrer distâncias maiores — ou ilimitadas, como já disse o presidente russo em outras ocasiões.

Presidente russo anuncia testes com míssil de propulsão nuclear durante discurso em Sochi, na Rússia. Foto: Sergei Guneyev, Sputnik, Kremlin Pool / AP

O Burevestnik tem sido anunciado pela Rússia desde 2018, mas pouco se sabe sobre o míssil, visto por alguns analistas internacionais com ceticismo pela dificuldade e perigo de operar uma arma como essa. Na corrida armamentista da Guerra Fria, os Estados Unidos e a antiga União Soviética trabalharam em motores de foguetes movidos a energia nuclear, mas acabaram desistindo dos projetos pelo alto risco.

Em 2019, cinco engenheiros nucleares e dois militares morreram na explosão que atingiu um navio da marinha russa e deixou a região em alerta para o aumento da radioatividade. Moscou nunca identificou a arma que estava sendo testada no momento do acidente, mas os Estados Unidos afirmam que era o Burevestnik.

No início desta semana, o The New York Times alertou que a Rússia estava se preparando para testar o seu míssil de propulsão nuclear. Imagens de satélite obtidas pelo jornal indicavam a movimentação em uma base remota na região ártica, preparativo que lembrava os testes anteriores da arma.

No discurso para uma plateia de especialistas em política externa, Vladimir Putin aproveitou para dar mais pistas sobre o arsenal russo. E alertou que o parlamento pode voltar atrás na ratificação do tratado internacional que proíbe testes nucleares.

Putin afirma que, além de concluir o desenvolvimento do Burevestnik, a Rússia vai antecipar a produção em larga escala de outra arma, o míssil balístico intercontinental chamado Sarmat. “Precisamos concluir alguns procedimentos burocráticos, passar para fabricação em massa e colocar em funcionamento. Faremos isso em breve”, prometeu.

Nova doutrina de defesa? Putin diz que não será necessário

No que diz respeito ao tratado, o chefe do Kremlin observou que os Estados Unidos assinaram, mas não ratificaram, a Proibição Total de Testes Nucleares de 1996. Ele argumentou que a Rússia poderia “espelhar a posição assumida pelos EUA” e revogar a ratificação do acordo.

Putin repetidas vezes lançou mão do arsenal nuclear da Rússia, um dos maiores do mundo, para tentar dissuadir Estados Unidos e Otan do apoio militar à Ucrânia. A doutrina de defesa russa, lembra o governo com frequência, prevê uma resposta nuclear a um ataque — seja nuclear ou não — que “ameace a existência do Estado russo”.

A formulação vaga levou especialistas da Rússia como Sergei Karaganov, conselheiro de segurança de Putin, a defender que Mosvou deveria subir o tom para forçar o Ocidente a levar os avisos mais a sério. O presidente, no entanto, afastou a sugestão e garantiu que não será necessário reformular a doutrina de defesa do Kremlin.

”Não há situação que possa ameaçar a existência do Estado russo”, destacou Putin. “Acho que nenhuma pessoa em sã consciência e com memória clara poderia ter a ideia de usar armas nucleares contra a Rússia”./AP, EFE e The New York Times

MOSCOU - O presidente russo Vladimir Putin anunciou nesta quinta-feira, 05, que a Rússia concluiu com sucesso os testes de um míssil nuclear experimental que, segundo Moscou seria capaz de dar a volta ao mundo e passar percebido por sistemas de defesa aérea. O chamado Burevestnik é uma das armas mais estratégicas da Rússia e é por isso que o anúncio de Putin renova a preocupação com a retórica nuclear do Kremlin para dissuadir o Ocidente de apoiar a Ucrânia.

“Realizamos o último teste bem-sucedido do míssil de cruzeiro de alcance global e propulsão nuclear Burevestnik”, celebrou Putin. Graças à propulsão nuclear, a arma seria capaz de permanecer em suspensão por mais tem que um míssil comum e percorrer distâncias maiores — ou ilimitadas, como já disse o presidente russo em outras ocasiões.

Presidente russo anuncia testes com míssil de propulsão nuclear durante discurso em Sochi, na Rússia. Foto: Sergei Guneyev, Sputnik, Kremlin Pool / AP

O Burevestnik tem sido anunciado pela Rússia desde 2018, mas pouco se sabe sobre o míssil, visto por alguns analistas internacionais com ceticismo pela dificuldade e perigo de operar uma arma como essa. Na corrida armamentista da Guerra Fria, os Estados Unidos e a antiga União Soviética trabalharam em motores de foguetes movidos a energia nuclear, mas acabaram desistindo dos projetos pelo alto risco.

Em 2019, cinco engenheiros nucleares e dois militares morreram na explosão que atingiu um navio da marinha russa e deixou a região em alerta para o aumento da radioatividade. Moscou nunca identificou a arma que estava sendo testada no momento do acidente, mas os Estados Unidos afirmam que era o Burevestnik.

No início desta semana, o The New York Times alertou que a Rússia estava se preparando para testar o seu míssil de propulsão nuclear. Imagens de satélite obtidas pelo jornal indicavam a movimentação em uma base remota na região ártica, preparativo que lembrava os testes anteriores da arma.

No discurso para uma plateia de especialistas em política externa, Vladimir Putin aproveitou para dar mais pistas sobre o arsenal russo. E alertou que o parlamento pode voltar atrás na ratificação do tratado internacional que proíbe testes nucleares.

Putin afirma que, além de concluir o desenvolvimento do Burevestnik, a Rússia vai antecipar a produção em larga escala de outra arma, o míssil balístico intercontinental chamado Sarmat. “Precisamos concluir alguns procedimentos burocráticos, passar para fabricação em massa e colocar em funcionamento. Faremos isso em breve”, prometeu.

Nova doutrina de defesa? Putin diz que não será necessário

No que diz respeito ao tratado, o chefe do Kremlin observou que os Estados Unidos assinaram, mas não ratificaram, a Proibição Total de Testes Nucleares de 1996. Ele argumentou que a Rússia poderia “espelhar a posição assumida pelos EUA” e revogar a ratificação do acordo.

Putin repetidas vezes lançou mão do arsenal nuclear da Rússia, um dos maiores do mundo, para tentar dissuadir Estados Unidos e Otan do apoio militar à Ucrânia. A doutrina de defesa russa, lembra o governo com frequência, prevê uma resposta nuclear a um ataque — seja nuclear ou não — que “ameace a existência do Estado russo”.

A formulação vaga levou especialistas da Rússia como Sergei Karaganov, conselheiro de segurança de Putin, a defender que Mosvou deveria subir o tom para forçar o Ocidente a levar os avisos mais a sério. O presidente, no entanto, afastou a sugestão e garantiu que não será necessário reformular a doutrina de defesa do Kremlin.

”Não há situação que possa ameaçar a existência do Estado russo”, destacou Putin. “Acho que nenhuma pessoa em sã consciência e com memória clara poderia ter a ideia de usar armas nucleares contra a Rússia”./AP, EFE e The New York Times

MOSCOU - O presidente russo Vladimir Putin anunciou nesta quinta-feira, 05, que a Rússia concluiu com sucesso os testes de um míssil nuclear experimental que, segundo Moscou seria capaz de dar a volta ao mundo e passar percebido por sistemas de defesa aérea. O chamado Burevestnik é uma das armas mais estratégicas da Rússia e é por isso que o anúncio de Putin renova a preocupação com a retórica nuclear do Kremlin para dissuadir o Ocidente de apoiar a Ucrânia.

“Realizamos o último teste bem-sucedido do míssil de cruzeiro de alcance global e propulsão nuclear Burevestnik”, celebrou Putin. Graças à propulsão nuclear, a arma seria capaz de permanecer em suspensão por mais tem que um míssil comum e percorrer distâncias maiores — ou ilimitadas, como já disse o presidente russo em outras ocasiões.

Presidente russo anuncia testes com míssil de propulsão nuclear durante discurso em Sochi, na Rússia. Foto: Sergei Guneyev, Sputnik, Kremlin Pool / AP

O Burevestnik tem sido anunciado pela Rússia desde 2018, mas pouco se sabe sobre o míssil, visto por alguns analistas internacionais com ceticismo pela dificuldade e perigo de operar uma arma como essa. Na corrida armamentista da Guerra Fria, os Estados Unidos e a antiga União Soviética trabalharam em motores de foguetes movidos a energia nuclear, mas acabaram desistindo dos projetos pelo alto risco.

Em 2019, cinco engenheiros nucleares e dois militares morreram na explosão que atingiu um navio da marinha russa e deixou a região em alerta para o aumento da radioatividade. Moscou nunca identificou a arma que estava sendo testada no momento do acidente, mas os Estados Unidos afirmam que era o Burevestnik.

No início desta semana, o The New York Times alertou que a Rússia estava se preparando para testar o seu míssil de propulsão nuclear. Imagens de satélite obtidas pelo jornal indicavam a movimentação em uma base remota na região ártica, preparativo que lembrava os testes anteriores da arma.

No discurso para uma plateia de especialistas em política externa, Vladimir Putin aproveitou para dar mais pistas sobre o arsenal russo. E alertou que o parlamento pode voltar atrás na ratificação do tratado internacional que proíbe testes nucleares.

Putin afirma que, além de concluir o desenvolvimento do Burevestnik, a Rússia vai antecipar a produção em larga escala de outra arma, o míssil balístico intercontinental chamado Sarmat. “Precisamos concluir alguns procedimentos burocráticos, passar para fabricação em massa e colocar em funcionamento. Faremos isso em breve”, prometeu.

Nova doutrina de defesa? Putin diz que não será necessário

No que diz respeito ao tratado, o chefe do Kremlin observou que os Estados Unidos assinaram, mas não ratificaram, a Proibição Total de Testes Nucleares de 1996. Ele argumentou que a Rússia poderia “espelhar a posição assumida pelos EUA” e revogar a ratificação do acordo.

Putin repetidas vezes lançou mão do arsenal nuclear da Rússia, um dos maiores do mundo, para tentar dissuadir Estados Unidos e Otan do apoio militar à Ucrânia. A doutrina de defesa russa, lembra o governo com frequência, prevê uma resposta nuclear a um ataque — seja nuclear ou não — que “ameace a existência do Estado russo”.

A formulação vaga levou especialistas da Rússia como Sergei Karaganov, conselheiro de segurança de Putin, a defender que Mosvou deveria subir o tom para forçar o Ocidente a levar os avisos mais a sério. O presidente, no entanto, afastou a sugestão e garantiu que não será necessário reformular a doutrina de defesa do Kremlin.

”Não há situação que possa ameaçar a existência do Estado russo”, destacou Putin. “Acho que nenhuma pessoa em sã consciência e com memória clara poderia ter a ideia de usar armas nucleares contra a Rússia”./AP, EFE e The New York Times

MOSCOU - O presidente russo Vladimir Putin anunciou nesta quinta-feira, 05, que a Rússia concluiu com sucesso os testes de um míssil nuclear experimental que, segundo Moscou seria capaz de dar a volta ao mundo e passar percebido por sistemas de defesa aérea. O chamado Burevestnik é uma das armas mais estratégicas da Rússia e é por isso que o anúncio de Putin renova a preocupação com a retórica nuclear do Kremlin para dissuadir o Ocidente de apoiar a Ucrânia.

“Realizamos o último teste bem-sucedido do míssil de cruzeiro de alcance global e propulsão nuclear Burevestnik”, celebrou Putin. Graças à propulsão nuclear, a arma seria capaz de permanecer em suspensão por mais tem que um míssil comum e percorrer distâncias maiores — ou ilimitadas, como já disse o presidente russo em outras ocasiões.

Presidente russo anuncia testes com míssil de propulsão nuclear durante discurso em Sochi, na Rússia. Foto: Sergei Guneyev, Sputnik, Kremlin Pool / AP

O Burevestnik tem sido anunciado pela Rússia desde 2018, mas pouco se sabe sobre o míssil, visto por alguns analistas internacionais com ceticismo pela dificuldade e perigo de operar uma arma como essa. Na corrida armamentista da Guerra Fria, os Estados Unidos e a antiga União Soviética trabalharam em motores de foguetes movidos a energia nuclear, mas acabaram desistindo dos projetos pelo alto risco.

Em 2019, cinco engenheiros nucleares e dois militares morreram na explosão que atingiu um navio da marinha russa e deixou a região em alerta para o aumento da radioatividade. Moscou nunca identificou a arma que estava sendo testada no momento do acidente, mas os Estados Unidos afirmam que era o Burevestnik.

No início desta semana, o The New York Times alertou que a Rússia estava se preparando para testar o seu míssil de propulsão nuclear. Imagens de satélite obtidas pelo jornal indicavam a movimentação em uma base remota na região ártica, preparativo que lembrava os testes anteriores da arma.

No discurso para uma plateia de especialistas em política externa, Vladimir Putin aproveitou para dar mais pistas sobre o arsenal russo. E alertou que o parlamento pode voltar atrás na ratificação do tratado internacional que proíbe testes nucleares.

Putin afirma que, além de concluir o desenvolvimento do Burevestnik, a Rússia vai antecipar a produção em larga escala de outra arma, o míssil balístico intercontinental chamado Sarmat. “Precisamos concluir alguns procedimentos burocráticos, passar para fabricação em massa e colocar em funcionamento. Faremos isso em breve”, prometeu.

Nova doutrina de defesa? Putin diz que não será necessário

No que diz respeito ao tratado, o chefe do Kremlin observou que os Estados Unidos assinaram, mas não ratificaram, a Proibição Total de Testes Nucleares de 1996. Ele argumentou que a Rússia poderia “espelhar a posição assumida pelos EUA” e revogar a ratificação do acordo.

Putin repetidas vezes lançou mão do arsenal nuclear da Rússia, um dos maiores do mundo, para tentar dissuadir Estados Unidos e Otan do apoio militar à Ucrânia. A doutrina de defesa russa, lembra o governo com frequência, prevê uma resposta nuclear a um ataque — seja nuclear ou não — que “ameace a existência do Estado russo”.

A formulação vaga levou especialistas da Rússia como Sergei Karaganov, conselheiro de segurança de Putin, a defender que Mosvou deveria subir o tom para forçar o Ocidente a levar os avisos mais a sério. O presidente, no entanto, afastou a sugestão e garantiu que não será necessário reformular a doutrina de defesa do Kremlin.

”Não há situação que possa ameaçar a existência do Estado russo”, destacou Putin. “Acho que nenhuma pessoa em sã consciência e com memória clara poderia ter a ideia de usar armas nucleares contra a Rússia”./AP, EFE e The New York Times

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