Putin ameaça a Polônia em caso de ação do país contra Belarus ou ‘intervenção’ na Guerra da Ucrânia


O presidente da Rússia citou nominalmente os poloneses ao afirmar que um ‘ataque contra Minsk’ também será considerado um ataque a Moscou

Por Redação
Atualização:

MOSCOU - O presidente da Rússia, Vladimir Putin, alertou nesta sexta-feira, 21, que Moscou usará “todos os meios” à sua disposição para proteger Belarus de possíveis ataques.

“Uma agressão contra Belarus será equivalente a uma agressão contra a Rússia. Responderemos com todos os meios à nossa disposição”, disse Putin durante uma reunião do seu Conselho de Segurança, transmitida pela televisão.

A Polônia, um dos aliados mais próximos da Ucrânia, com fronteira com esse país e também com Belarus, tem fornecido armas a Kiev e acolhido refugiados ucranianos. Porém, não manifestou interesse em enviar tropas à Ucrânia. Putin acusou Varsóvia de tentar “interferir diretamente no conflito” para ocupar o território ucraniano na parte oeste, que já pertenceu a Varsóvia no passado.

continua após a publicidade

O país europeu reforçou suas defesas na fronteira com Belarus, para onde foram transferidos os combatentes do grupo paramilitar russo Wagner, após uma rebelião interrompida na Rússia.

O embaixador dos EUA na Polônia, Mark Brzezinski, e o ministro da Defesa polonês, Mariusz Blaszczak, com o major-general polonês, Adam Joks, durante sua visita a uma base do exército polonês  Foto: Marcin Bielecki / EFE

Ameaças

continua após a publicidade

“A Polônia foi abandonada por seus aliados ocidentais durante a segunda guerra, foi lançada para a máquina de guerra alemã e perdeu formalmente sua independência e estado, que foram restaurados em grande parte graças à União Soviética. Foi graças à União Soviética, graças às medidas tomadas por Stalin, a Polônia obteve territórios substanciais nas terras alemãs ocidentais. Isso é um fato”, declarou o presidente russo.

Os combatentes do grupo paramilitar russo treinarão com as forças especiais de Belarus, segundo o governo do país.

continua após a publicidade

“Ao longo da semana, unidades das forças especiais de Belarus e representantes do Grupo Wagner treinarão nas missões de combate no campo de Bretsky”, perto da fronteira com a Polônia, anunciou o ministério da Defesa de Belarus no Telegram

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, conversa com o presidente de Belarus, Alexander Lukashenko, após uma reunião bilateral em Sochi, Rússia  Foto: Gavriil Grigorov / AP

Além disso, Moscou também utilizou o território de Belarus - que, além da Polônia, tem fronteira com a Ucrânia e Lituânia - para lançar a ofensiva na Ucrânia.

continua após a publicidade

Putin esnoba contraofensiva ucraniana

Putin também afirmou que as armas ocidentais “não ajudam” a Ucrânia em sua contraofensiva, que, segundo ele, não tem dado “nenhum resultado”.

“Nem os recursos colossais injetados no regime de Kiev, nem o fornecimento de armas ocidentais, tanques, artilharia, veículos blindados e mísseis estão ajudando”, afirmou Putin.

continua após a publicidade

As forças de Moscou ocupam partes do sul e do leste da Ucrânia e, em grande medida, o front parece bloqueado. Esta semana, um assessor da Presidência ucraniana reconheceu à AFP que a contraofensiva será “longa e difícil”.

Defesa

continua após a publicidade

A Polônia já expressou o desejo de que a aliança militar posicione armas nucleares americanas no território de Varsóvia. A manifestação polonesa ocorre após a instalação de ogivas russas em Belarus, que faz fronteira com a Polônia.

O país também é um dos que mais defendem uma entrada rápida para Kiev na Otan e um aumento nos gastos militares da aliança militar.

O secretário-geral da entidade, Jens Stoltenberg, pediu para que todos os membros da aliança militar gastem 2% do PIB com defesa, que é a meta atual. Os países bálticos já afirmaram que querem chegar a 3% e a Polônia apontou que pode chegar a 4%./AFP

MOSCOU - O presidente da Rússia, Vladimir Putin, alertou nesta sexta-feira, 21, que Moscou usará “todos os meios” à sua disposição para proteger Belarus de possíveis ataques.

“Uma agressão contra Belarus será equivalente a uma agressão contra a Rússia. Responderemos com todos os meios à nossa disposição”, disse Putin durante uma reunião do seu Conselho de Segurança, transmitida pela televisão.

A Polônia, um dos aliados mais próximos da Ucrânia, com fronteira com esse país e também com Belarus, tem fornecido armas a Kiev e acolhido refugiados ucranianos. Porém, não manifestou interesse em enviar tropas à Ucrânia. Putin acusou Varsóvia de tentar “interferir diretamente no conflito” para ocupar o território ucraniano na parte oeste, que já pertenceu a Varsóvia no passado.

O país europeu reforçou suas defesas na fronteira com Belarus, para onde foram transferidos os combatentes do grupo paramilitar russo Wagner, após uma rebelião interrompida na Rússia.

O embaixador dos EUA na Polônia, Mark Brzezinski, e o ministro da Defesa polonês, Mariusz Blaszczak, com o major-general polonês, Adam Joks, durante sua visita a uma base do exército polonês  Foto: Marcin Bielecki / EFE

Ameaças

“A Polônia foi abandonada por seus aliados ocidentais durante a segunda guerra, foi lançada para a máquina de guerra alemã e perdeu formalmente sua independência e estado, que foram restaurados em grande parte graças à União Soviética. Foi graças à União Soviética, graças às medidas tomadas por Stalin, a Polônia obteve territórios substanciais nas terras alemãs ocidentais. Isso é um fato”, declarou o presidente russo.

Os combatentes do grupo paramilitar russo treinarão com as forças especiais de Belarus, segundo o governo do país.

“Ao longo da semana, unidades das forças especiais de Belarus e representantes do Grupo Wagner treinarão nas missões de combate no campo de Bretsky”, perto da fronteira com a Polônia, anunciou o ministério da Defesa de Belarus no Telegram

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, conversa com o presidente de Belarus, Alexander Lukashenko, após uma reunião bilateral em Sochi, Rússia  Foto: Gavriil Grigorov / AP

Além disso, Moscou também utilizou o território de Belarus - que, além da Polônia, tem fronteira com a Ucrânia e Lituânia - para lançar a ofensiva na Ucrânia.

Putin esnoba contraofensiva ucraniana

Putin também afirmou que as armas ocidentais “não ajudam” a Ucrânia em sua contraofensiva, que, segundo ele, não tem dado “nenhum resultado”.

“Nem os recursos colossais injetados no regime de Kiev, nem o fornecimento de armas ocidentais, tanques, artilharia, veículos blindados e mísseis estão ajudando”, afirmou Putin.

As forças de Moscou ocupam partes do sul e do leste da Ucrânia e, em grande medida, o front parece bloqueado. Esta semana, um assessor da Presidência ucraniana reconheceu à AFP que a contraofensiva será “longa e difícil”.

Defesa

A Polônia já expressou o desejo de que a aliança militar posicione armas nucleares americanas no território de Varsóvia. A manifestação polonesa ocorre após a instalação de ogivas russas em Belarus, que faz fronteira com a Polônia.

O país também é um dos que mais defendem uma entrada rápida para Kiev na Otan e um aumento nos gastos militares da aliança militar.

O secretário-geral da entidade, Jens Stoltenberg, pediu para que todos os membros da aliança militar gastem 2% do PIB com defesa, que é a meta atual. Os países bálticos já afirmaram que querem chegar a 3% e a Polônia apontou que pode chegar a 4%./AFP

MOSCOU - O presidente da Rússia, Vladimir Putin, alertou nesta sexta-feira, 21, que Moscou usará “todos os meios” à sua disposição para proteger Belarus de possíveis ataques.

“Uma agressão contra Belarus será equivalente a uma agressão contra a Rússia. Responderemos com todos os meios à nossa disposição”, disse Putin durante uma reunião do seu Conselho de Segurança, transmitida pela televisão.

A Polônia, um dos aliados mais próximos da Ucrânia, com fronteira com esse país e também com Belarus, tem fornecido armas a Kiev e acolhido refugiados ucranianos. Porém, não manifestou interesse em enviar tropas à Ucrânia. Putin acusou Varsóvia de tentar “interferir diretamente no conflito” para ocupar o território ucraniano na parte oeste, que já pertenceu a Varsóvia no passado.

O país europeu reforçou suas defesas na fronteira com Belarus, para onde foram transferidos os combatentes do grupo paramilitar russo Wagner, após uma rebelião interrompida na Rússia.

O embaixador dos EUA na Polônia, Mark Brzezinski, e o ministro da Defesa polonês, Mariusz Blaszczak, com o major-general polonês, Adam Joks, durante sua visita a uma base do exército polonês  Foto: Marcin Bielecki / EFE

Ameaças

“A Polônia foi abandonada por seus aliados ocidentais durante a segunda guerra, foi lançada para a máquina de guerra alemã e perdeu formalmente sua independência e estado, que foram restaurados em grande parte graças à União Soviética. Foi graças à União Soviética, graças às medidas tomadas por Stalin, a Polônia obteve territórios substanciais nas terras alemãs ocidentais. Isso é um fato”, declarou o presidente russo.

Os combatentes do grupo paramilitar russo treinarão com as forças especiais de Belarus, segundo o governo do país.

“Ao longo da semana, unidades das forças especiais de Belarus e representantes do Grupo Wagner treinarão nas missões de combate no campo de Bretsky”, perto da fronteira com a Polônia, anunciou o ministério da Defesa de Belarus no Telegram

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, conversa com o presidente de Belarus, Alexander Lukashenko, após uma reunião bilateral em Sochi, Rússia  Foto: Gavriil Grigorov / AP

Além disso, Moscou também utilizou o território de Belarus - que, além da Polônia, tem fronteira com a Ucrânia e Lituânia - para lançar a ofensiva na Ucrânia.

Putin esnoba contraofensiva ucraniana

Putin também afirmou que as armas ocidentais “não ajudam” a Ucrânia em sua contraofensiva, que, segundo ele, não tem dado “nenhum resultado”.

“Nem os recursos colossais injetados no regime de Kiev, nem o fornecimento de armas ocidentais, tanques, artilharia, veículos blindados e mísseis estão ajudando”, afirmou Putin.

As forças de Moscou ocupam partes do sul e do leste da Ucrânia e, em grande medida, o front parece bloqueado. Esta semana, um assessor da Presidência ucraniana reconheceu à AFP que a contraofensiva será “longa e difícil”.

Defesa

A Polônia já expressou o desejo de que a aliança militar posicione armas nucleares americanas no território de Varsóvia. A manifestação polonesa ocorre após a instalação de ogivas russas em Belarus, que faz fronteira com a Polônia.

O país também é um dos que mais defendem uma entrada rápida para Kiev na Otan e um aumento nos gastos militares da aliança militar.

O secretário-geral da entidade, Jens Stoltenberg, pediu para que todos os membros da aliança militar gastem 2% do PIB com defesa, que é a meta atual. Os países bálticos já afirmaram que querem chegar a 3% e a Polônia apontou que pode chegar a 4%./AFP

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.