Putin entra em autoisolamento após casos de covid-19 em seu entorno


Em comunicado, Kremlin diz que presidente participará de reunião da Organização de Cooperação de Xangai virtualmente, neste fim de semana, mas afirma que presidente está saudável

Por Redação
Atualização:

MOSCOU - O presidente russo, Vladimir Putin, entrou em um período de autoisolamento nesta terça-feira, 14, após a confirmação de que pessoas de seu entorno testaram positivo para covid-19.

O anúncio foi feito pelo Kremlin, em uma transcrição de uma ligação entre Putin e o presidente do Tajiquistão, Emomali Rahmon, onde o líder russo afirmou que participará de uma reunião da Organização de Cooperação de Xangai, planejada para o final desta semana na capital tajique, Dushanbe, virtualmente.

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"Devido a casos identificados de coronavírus em seu entorno, Vladimir Putin deve respeitar um regime de autoisolamento durante um certo período de tempo", diz um comunicado do Kremlin, acrescentando que o presidente está "absolutamente saudável". O porta-voz da Presidência russa, Dmitri Peskov, afirmou que Putin foi submetido a um teste de detecção do vírus, mas o resultado não foi divulgado até o momento. 

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, cumprimenta o presidente da Síria, Bashar Assad, durante encontro em Moscou nessa segunda-feira, 13. Foto: EFE/EPA/MIKHAEL KLIMENTYEV/SPUTNIK/KREMLIN / POOL

Desde o início da pandemia, as autoridades russas tomaram medidas excepcionais para proteger o presidente, de 68 anos, que foi imunizado com a vacina de fabricação russa Sputnik V. Antes de se reunirem com o presidente, líderes estrangeiros, jornalistas e funcionários de alto escalão tiveram de passar por um autoisolamento.

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Putin se reuniu com o presidente sírio, Bashar Assad, e com os atletas russos que voltaram dos Jogos Paralímpicos de Tóquio na segunda-feira, 13. Assad disse que ele e sua mulher se recuperaram da covid-19 em março.

A Rússia está entre os mais atingidos pela pandemia da covid-19. De acordo com dados da Universidade Johns Hopkins, o país é foi o 8º do mundo a registrar mais casos ativos da doença nos últimos 28 dias. O cenário é ainda pior quando considerado o período total da pandemia: com mais de 7 milhões de casos confirmados - número superado apenas por Estados Unidos, Índia, Brasil e Reino Unido - e mais de 190 mil mortos.

População cética sobre vacinas russas

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Depois de disparar em agosto, o número de casos chegou a diminuir, mas continua a preocupar. As autoridades não conseguem convencer uma população cética em relação às vacinas, e pesquisas independentes mostram que a maioria dos russos não quer se imunizar.

Apenas 39,9 milhões dos 146 milhões de russos estão totalmente vacinados, segundo o site Gogov, que coleta dados oficiais das regiões.

A Rússia tem várias vacinas de fabricação própria disponíveis para sua população, mas não distribui imunizantes de países ocidentais.

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Centro de vacinação emSevastopol, na região da Crimeia. Foto: REUTERS/Alexey Pavlishak

Moscou, epicentro da pandemia no país, e outras regiões implementaram medidas de vacinação obrigatórias para acelerar a imunização. O presidente Putin pede, repetidamente, a seus concidadãos que se vacinem.

A meta do Kremlin era ter 60% da população protegida até setembro, o que não foi atingido, ainda que tenha iniciado sua campanha de vacinação no início de dezembro.

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O governo russo foi acusado de subestimar os efeitos da pandemia da covid-19 e de ter desistido de voltar a adotar medidas restritivas após o severo confinamento decretado em 2020.

As autoridades depositaram suas esperanças de conter a pandemia nas quatro vacinas de fabricação nacional - Sputnik V, EpiVacCorona, CoviVac e Sputnik Light (de dose única) -, ainda sem sucesso./ AFP e W.POST

MOSCOU - O presidente russo, Vladimir Putin, entrou em um período de autoisolamento nesta terça-feira, 14, após a confirmação de que pessoas de seu entorno testaram positivo para covid-19.

O anúncio foi feito pelo Kremlin, em uma transcrição de uma ligação entre Putin e o presidente do Tajiquistão, Emomali Rahmon, onde o líder russo afirmou que participará de uma reunião da Organização de Cooperação de Xangai, planejada para o final desta semana na capital tajique, Dushanbe, virtualmente.

"Devido a casos identificados de coronavírus em seu entorno, Vladimir Putin deve respeitar um regime de autoisolamento durante um certo período de tempo", diz um comunicado do Kremlin, acrescentando que o presidente está "absolutamente saudável". O porta-voz da Presidência russa, Dmitri Peskov, afirmou que Putin foi submetido a um teste de detecção do vírus, mas o resultado não foi divulgado até o momento. 

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, cumprimenta o presidente da Síria, Bashar Assad, durante encontro em Moscou nessa segunda-feira, 13. Foto: EFE/EPA/MIKHAEL KLIMENTYEV/SPUTNIK/KREMLIN / POOL

Desde o início da pandemia, as autoridades russas tomaram medidas excepcionais para proteger o presidente, de 68 anos, que foi imunizado com a vacina de fabricação russa Sputnik V. Antes de se reunirem com o presidente, líderes estrangeiros, jornalistas e funcionários de alto escalão tiveram de passar por um autoisolamento.

Putin se reuniu com o presidente sírio, Bashar Assad, e com os atletas russos que voltaram dos Jogos Paralímpicos de Tóquio na segunda-feira, 13. Assad disse que ele e sua mulher se recuperaram da covid-19 em março.

A Rússia está entre os mais atingidos pela pandemia da covid-19. De acordo com dados da Universidade Johns Hopkins, o país é foi o 8º do mundo a registrar mais casos ativos da doença nos últimos 28 dias. O cenário é ainda pior quando considerado o período total da pandemia: com mais de 7 milhões de casos confirmados - número superado apenas por Estados Unidos, Índia, Brasil e Reino Unido - e mais de 190 mil mortos.

População cética sobre vacinas russas

Depois de disparar em agosto, o número de casos chegou a diminuir, mas continua a preocupar. As autoridades não conseguem convencer uma população cética em relação às vacinas, e pesquisas independentes mostram que a maioria dos russos não quer se imunizar.

Apenas 39,9 milhões dos 146 milhões de russos estão totalmente vacinados, segundo o site Gogov, que coleta dados oficiais das regiões.

A Rússia tem várias vacinas de fabricação própria disponíveis para sua população, mas não distribui imunizantes de países ocidentais.

Centro de vacinação emSevastopol, na região da Crimeia. Foto: REUTERS/Alexey Pavlishak

Moscou, epicentro da pandemia no país, e outras regiões implementaram medidas de vacinação obrigatórias para acelerar a imunização. O presidente Putin pede, repetidamente, a seus concidadãos que se vacinem.

A meta do Kremlin era ter 60% da população protegida até setembro, o que não foi atingido, ainda que tenha iniciado sua campanha de vacinação no início de dezembro.

O governo russo foi acusado de subestimar os efeitos da pandemia da covid-19 e de ter desistido de voltar a adotar medidas restritivas após o severo confinamento decretado em 2020.

As autoridades depositaram suas esperanças de conter a pandemia nas quatro vacinas de fabricação nacional - Sputnik V, EpiVacCorona, CoviVac e Sputnik Light (de dose única) -, ainda sem sucesso./ AFP e W.POST

MOSCOU - O presidente russo, Vladimir Putin, entrou em um período de autoisolamento nesta terça-feira, 14, após a confirmação de que pessoas de seu entorno testaram positivo para covid-19.

O anúncio foi feito pelo Kremlin, em uma transcrição de uma ligação entre Putin e o presidente do Tajiquistão, Emomali Rahmon, onde o líder russo afirmou que participará de uma reunião da Organização de Cooperação de Xangai, planejada para o final desta semana na capital tajique, Dushanbe, virtualmente.

"Devido a casos identificados de coronavírus em seu entorno, Vladimir Putin deve respeitar um regime de autoisolamento durante um certo período de tempo", diz um comunicado do Kremlin, acrescentando que o presidente está "absolutamente saudável". O porta-voz da Presidência russa, Dmitri Peskov, afirmou que Putin foi submetido a um teste de detecção do vírus, mas o resultado não foi divulgado até o momento. 

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, cumprimenta o presidente da Síria, Bashar Assad, durante encontro em Moscou nessa segunda-feira, 13. Foto: EFE/EPA/MIKHAEL KLIMENTYEV/SPUTNIK/KREMLIN / POOL

Desde o início da pandemia, as autoridades russas tomaram medidas excepcionais para proteger o presidente, de 68 anos, que foi imunizado com a vacina de fabricação russa Sputnik V. Antes de se reunirem com o presidente, líderes estrangeiros, jornalistas e funcionários de alto escalão tiveram de passar por um autoisolamento.

Putin se reuniu com o presidente sírio, Bashar Assad, e com os atletas russos que voltaram dos Jogos Paralímpicos de Tóquio na segunda-feira, 13. Assad disse que ele e sua mulher se recuperaram da covid-19 em março.

A Rússia está entre os mais atingidos pela pandemia da covid-19. De acordo com dados da Universidade Johns Hopkins, o país é foi o 8º do mundo a registrar mais casos ativos da doença nos últimos 28 dias. O cenário é ainda pior quando considerado o período total da pandemia: com mais de 7 milhões de casos confirmados - número superado apenas por Estados Unidos, Índia, Brasil e Reino Unido - e mais de 190 mil mortos.

População cética sobre vacinas russas

Depois de disparar em agosto, o número de casos chegou a diminuir, mas continua a preocupar. As autoridades não conseguem convencer uma população cética em relação às vacinas, e pesquisas independentes mostram que a maioria dos russos não quer se imunizar.

Apenas 39,9 milhões dos 146 milhões de russos estão totalmente vacinados, segundo o site Gogov, que coleta dados oficiais das regiões.

A Rússia tem várias vacinas de fabricação própria disponíveis para sua população, mas não distribui imunizantes de países ocidentais.

Centro de vacinação emSevastopol, na região da Crimeia. Foto: REUTERS/Alexey Pavlishak

Moscou, epicentro da pandemia no país, e outras regiões implementaram medidas de vacinação obrigatórias para acelerar a imunização. O presidente Putin pede, repetidamente, a seus concidadãos que se vacinem.

A meta do Kremlin era ter 60% da população protegida até setembro, o que não foi atingido, ainda que tenha iniciado sua campanha de vacinação no início de dezembro.

O governo russo foi acusado de subestimar os efeitos da pandemia da covid-19 e de ter desistido de voltar a adotar medidas restritivas após o severo confinamento decretado em 2020.

As autoridades depositaram suas esperanças de conter a pandemia nas quatro vacinas de fabricação nacional - Sputnik V, EpiVacCorona, CoviVac e Sputnik Light (de dose única) -, ainda sem sucesso./ AFP e W.POST

MOSCOU - O presidente russo, Vladimir Putin, entrou em um período de autoisolamento nesta terça-feira, 14, após a confirmação de que pessoas de seu entorno testaram positivo para covid-19.

O anúncio foi feito pelo Kremlin, em uma transcrição de uma ligação entre Putin e o presidente do Tajiquistão, Emomali Rahmon, onde o líder russo afirmou que participará de uma reunião da Organização de Cooperação de Xangai, planejada para o final desta semana na capital tajique, Dushanbe, virtualmente.

"Devido a casos identificados de coronavírus em seu entorno, Vladimir Putin deve respeitar um regime de autoisolamento durante um certo período de tempo", diz um comunicado do Kremlin, acrescentando que o presidente está "absolutamente saudável". O porta-voz da Presidência russa, Dmitri Peskov, afirmou que Putin foi submetido a um teste de detecção do vírus, mas o resultado não foi divulgado até o momento. 

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, cumprimenta o presidente da Síria, Bashar Assad, durante encontro em Moscou nessa segunda-feira, 13. Foto: EFE/EPA/MIKHAEL KLIMENTYEV/SPUTNIK/KREMLIN / POOL

Desde o início da pandemia, as autoridades russas tomaram medidas excepcionais para proteger o presidente, de 68 anos, que foi imunizado com a vacina de fabricação russa Sputnik V. Antes de se reunirem com o presidente, líderes estrangeiros, jornalistas e funcionários de alto escalão tiveram de passar por um autoisolamento.

Putin se reuniu com o presidente sírio, Bashar Assad, e com os atletas russos que voltaram dos Jogos Paralímpicos de Tóquio na segunda-feira, 13. Assad disse que ele e sua mulher se recuperaram da covid-19 em março.

A Rússia está entre os mais atingidos pela pandemia da covid-19. De acordo com dados da Universidade Johns Hopkins, o país é foi o 8º do mundo a registrar mais casos ativos da doença nos últimos 28 dias. O cenário é ainda pior quando considerado o período total da pandemia: com mais de 7 milhões de casos confirmados - número superado apenas por Estados Unidos, Índia, Brasil e Reino Unido - e mais de 190 mil mortos.

População cética sobre vacinas russas

Depois de disparar em agosto, o número de casos chegou a diminuir, mas continua a preocupar. As autoridades não conseguem convencer uma população cética em relação às vacinas, e pesquisas independentes mostram que a maioria dos russos não quer se imunizar.

Apenas 39,9 milhões dos 146 milhões de russos estão totalmente vacinados, segundo o site Gogov, que coleta dados oficiais das regiões.

A Rússia tem várias vacinas de fabricação própria disponíveis para sua população, mas não distribui imunizantes de países ocidentais.

Centro de vacinação emSevastopol, na região da Crimeia. Foto: REUTERS/Alexey Pavlishak

Moscou, epicentro da pandemia no país, e outras regiões implementaram medidas de vacinação obrigatórias para acelerar a imunização. O presidente Putin pede, repetidamente, a seus concidadãos que se vacinem.

A meta do Kremlin era ter 60% da população protegida até setembro, o que não foi atingido, ainda que tenha iniciado sua campanha de vacinação no início de dezembro.

O governo russo foi acusado de subestimar os efeitos da pandemia da covid-19 e de ter desistido de voltar a adotar medidas restritivas após o severo confinamento decretado em 2020.

As autoridades depositaram suas esperanças de conter a pandemia nas quatro vacinas de fabricação nacional - Sputnik V, EpiVacCorona, CoviVac e Sputnik Light (de dose única) -, ainda sem sucesso./ AFP e W.POST

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