Putin promete ‘retaliação relâmpago’ se Ocidente ameaçar a Rússia na Ucrânia


Presidente russo afirma que tem ‘todos os instrumentos’ para uma ‘retaliação relâmpago’ no Ocidente se países interferirem na guerra da Ucrânia; uso de armas nucleares ficou subtendido

Por Redação
Atualização:

MOSCOU - O presidente russo, Vladimir Putin, alertou nesta quarta-feira, 27, que a Rússia responderá com um ataque “relâmpago” a qualquer interferência estratégica na guerra da Ucrânia, que chegou a dois meses no último dia 24. “Se alguém, eu insisto, está prestes a interferir nos eventos em andamento e cria ameaças estratégicas inaceitáveis para a Rússia, eles devem saber que nossos ataques de resposta serão rápidos como um relâmpago”, disse perante o Conselho de Parlamentares em São Petersburgo.

Putin enfatizou que a Rússia tem “todos os instrumentos para isso”, deixando subtendido que trata de armas nucleares. “Nós temos todas as armas necessárias para isso. Armas do qual ninguém pode se gabar agora. E não vamos nos gabar. Mas nós as usaremos se necessário. E quero que todos saibam disso”, declarou. “Todas as decisões a esse respeito já foram tomadas”, acrescentou.

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O chefe do Kremlin novamente acusou o Ocidente de transformar a Ucrânia em uma “anti-Rússia” e de pressionar Kiev a confrontar países vizinhos, atacar a península da Crimeia e a região de Donbas e a possuir armas nucleares e laboratórios químicos e biológicos. “É por isso que nossa reação a esses planos cínicos foi correta e oportuna”, disse ele, se referindo à “operação militar especial”.

Presidente da Rússia, Vladimir Putin, durante encontro com parlamentares de São Petersburgo nesta quarta-feira, 27. Líder russo deu declarações sobre 'retaliação relâmpago' no Ocidente caso países interfiram na Ucrânia Foto: Alexandr Demyanchuk / Sputnik via AFP

Ele garantiu que todos os objetivos estabelecidos na atual campanha militar serão cumpridos, o que inclui a segurança dos russos e dos habitantes das repúblicas populares de Donetsk e Lugansk, cuja independência foi reconhecida por Moscou.

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Os soldados russos “preveniram o perigo real que já pairava sobre a nossa pátria (...), evitando um conflito de magnitude que se teria desenvolvido no nosso território, mas já segundo um roteiro estrangeiro”, explicou.

Nesta mesma semana, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov, alertou que o perigo de uma guerra nuclear “é sério, é real, não deve ser subestimado”. Lavrov também falou em 3ª Guerra Mundial e disse que a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) está “jogando gasolina no fogo” ao fornecer armamentos aos ucranianos, segundo uma transcrição em russo postada no site do Ministério das Relações Exteriores da Rússia.

Na manhã desta terça-feira, o ministro das Forças Armadas do Reino Unido, James Heappey, classificou as declarações do chanceler russo como “bravata” e que a chance da Rússia usar armas nucleares de forma tática na Ucrânia é mínima.

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“A marca registrada de Lavrov ao longo de 15 anos ou mais em que ele é secretário de Relações Exteriores da Rússia tem sido esse tipo de bravata. Não acho que agora haja uma ameaça iminente de escalada”, disse o ministro em entrevista a BBC.

Heappey também negou alegações do chanceler russo sobre a Otan estar fazendo lutando uma “guerra por procuração” na Ucrânia, e justificou as ajudas militares a Kiev como parte de um esforço bilateral de nações doadoras -- e não uma iniciativa do bloco militar. /EFE, AP

MOSCOU - O presidente russo, Vladimir Putin, alertou nesta quarta-feira, 27, que a Rússia responderá com um ataque “relâmpago” a qualquer interferência estratégica na guerra da Ucrânia, que chegou a dois meses no último dia 24. “Se alguém, eu insisto, está prestes a interferir nos eventos em andamento e cria ameaças estratégicas inaceitáveis para a Rússia, eles devem saber que nossos ataques de resposta serão rápidos como um relâmpago”, disse perante o Conselho de Parlamentares em São Petersburgo.

Putin enfatizou que a Rússia tem “todos os instrumentos para isso”, deixando subtendido que trata de armas nucleares. “Nós temos todas as armas necessárias para isso. Armas do qual ninguém pode se gabar agora. E não vamos nos gabar. Mas nós as usaremos se necessário. E quero que todos saibam disso”, declarou. “Todas as decisões a esse respeito já foram tomadas”, acrescentou.

O chefe do Kremlin novamente acusou o Ocidente de transformar a Ucrânia em uma “anti-Rússia” e de pressionar Kiev a confrontar países vizinhos, atacar a península da Crimeia e a região de Donbas e a possuir armas nucleares e laboratórios químicos e biológicos. “É por isso que nossa reação a esses planos cínicos foi correta e oportuna”, disse ele, se referindo à “operação militar especial”.

Presidente da Rússia, Vladimir Putin, durante encontro com parlamentares de São Petersburgo nesta quarta-feira, 27. Líder russo deu declarações sobre 'retaliação relâmpago' no Ocidente caso países interfiram na Ucrânia Foto: Alexandr Demyanchuk / Sputnik via AFP

Ele garantiu que todos os objetivos estabelecidos na atual campanha militar serão cumpridos, o que inclui a segurança dos russos e dos habitantes das repúblicas populares de Donetsk e Lugansk, cuja independência foi reconhecida por Moscou.

Os soldados russos “preveniram o perigo real que já pairava sobre a nossa pátria (...), evitando um conflito de magnitude que se teria desenvolvido no nosso território, mas já segundo um roteiro estrangeiro”, explicou.

Nesta mesma semana, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov, alertou que o perigo de uma guerra nuclear “é sério, é real, não deve ser subestimado”. Lavrov também falou em 3ª Guerra Mundial e disse que a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) está “jogando gasolina no fogo” ao fornecer armamentos aos ucranianos, segundo uma transcrição em russo postada no site do Ministério das Relações Exteriores da Rússia.

Na manhã desta terça-feira, o ministro das Forças Armadas do Reino Unido, James Heappey, classificou as declarações do chanceler russo como “bravata” e que a chance da Rússia usar armas nucleares de forma tática na Ucrânia é mínima.

“A marca registrada de Lavrov ao longo de 15 anos ou mais em que ele é secretário de Relações Exteriores da Rússia tem sido esse tipo de bravata. Não acho que agora haja uma ameaça iminente de escalada”, disse o ministro em entrevista a BBC.

Heappey também negou alegações do chanceler russo sobre a Otan estar fazendo lutando uma “guerra por procuração” na Ucrânia, e justificou as ajudas militares a Kiev como parte de um esforço bilateral de nações doadoras -- e não uma iniciativa do bloco militar. /EFE, AP

MOSCOU - O presidente russo, Vladimir Putin, alertou nesta quarta-feira, 27, que a Rússia responderá com um ataque “relâmpago” a qualquer interferência estratégica na guerra da Ucrânia, que chegou a dois meses no último dia 24. “Se alguém, eu insisto, está prestes a interferir nos eventos em andamento e cria ameaças estratégicas inaceitáveis para a Rússia, eles devem saber que nossos ataques de resposta serão rápidos como um relâmpago”, disse perante o Conselho de Parlamentares em São Petersburgo.

Putin enfatizou que a Rússia tem “todos os instrumentos para isso”, deixando subtendido que trata de armas nucleares. “Nós temos todas as armas necessárias para isso. Armas do qual ninguém pode se gabar agora. E não vamos nos gabar. Mas nós as usaremos se necessário. E quero que todos saibam disso”, declarou. “Todas as decisões a esse respeito já foram tomadas”, acrescentou.

O chefe do Kremlin novamente acusou o Ocidente de transformar a Ucrânia em uma “anti-Rússia” e de pressionar Kiev a confrontar países vizinhos, atacar a península da Crimeia e a região de Donbas e a possuir armas nucleares e laboratórios químicos e biológicos. “É por isso que nossa reação a esses planos cínicos foi correta e oportuna”, disse ele, se referindo à “operação militar especial”.

Presidente da Rússia, Vladimir Putin, durante encontro com parlamentares de São Petersburgo nesta quarta-feira, 27. Líder russo deu declarações sobre 'retaliação relâmpago' no Ocidente caso países interfiram na Ucrânia Foto: Alexandr Demyanchuk / Sputnik via AFP

Ele garantiu que todos os objetivos estabelecidos na atual campanha militar serão cumpridos, o que inclui a segurança dos russos e dos habitantes das repúblicas populares de Donetsk e Lugansk, cuja independência foi reconhecida por Moscou.

Os soldados russos “preveniram o perigo real que já pairava sobre a nossa pátria (...), evitando um conflito de magnitude que se teria desenvolvido no nosso território, mas já segundo um roteiro estrangeiro”, explicou.

Nesta mesma semana, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov, alertou que o perigo de uma guerra nuclear “é sério, é real, não deve ser subestimado”. Lavrov também falou em 3ª Guerra Mundial e disse que a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) está “jogando gasolina no fogo” ao fornecer armamentos aos ucranianos, segundo uma transcrição em russo postada no site do Ministério das Relações Exteriores da Rússia.

Na manhã desta terça-feira, o ministro das Forças Armadas do Reino Unido, James Heappey, classificou as declarações do chanceler russo como “bravata” e que a chance da Rússia usar armas nucleares de forma tática na Ucrânia é mínima.

“A marca registrada de Lavrov ao longo de 15 anos ou mais em que ele é secretário de Relações Exteriores da Rússia tem sido esse tipo de bravata. Não acho que agora haja uma ameaça iminente de escalada”, disse o ministro em entrevista a BBC.

Heappey também negou alegações do chanceler russo sobre a Otan estar fazendo lutando uma “guerra por procuração” na Ucrânia, e justificou as ajudas militares a Kiev como parte de um esforço bilateral de nações doadoras -- e não uma iniciativa do bloco militar. /EFE, AP

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