Putin sanciona reforma constitucional que permite a sua permanência no poder até 2036


Mudança precisa ser validada pelo Tribunal Constitucional no prazo de uma semana; depois, o texto deve ser aprovado em definitivo em uma 'votação popular' prevista para 22 de abril

Por Redação
Atualização:

MOSCOU - O presidente da Rússia, Vladimir Putin, sancionou neste sábado, dia 14, a ampla reforma constitucional que possibilitará que ele tenha mais dois mandatos, informou a agência estatal TASS. A emenda foi criticada pela oposição.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin Foto: Sputnik/Aleksey Nikolskyi/Kremlin via REUTERS

O serviço de informação jurídica da Federação da Rússia publicou em seu site uma lei de 68 páginas que resume todas as mudanças constitucionais, o que indica que foram aprovadas pelo presidente russo.

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A reforma precisa ser validada agora pelo Tribunal Constitucional no prazo de uma semana, segundo a lei russa, que prevê um procedimento legislativo específico para este tipo de medidas.

Depois, o texto deve ser aprovado em definitivo em uma "votação popular" prevista para 22 de abril. 

A presidente do Senado russo, Valentina Matvienko, afirmou que a data da votação deve ser mantida, "apesar das diversas preocupações relacionadas com o coronavírus".

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Nas últimas semanas, as especulações mencionaram a possibilidade do Kremlin organizar uma votação on-line, uma hipótese criticada pela oposição, que teme fraudes.

Uma das emendas, proposta na terça-feira, permitirá a Vladimir Putin "zerar" o número de seus mandatos presidenciais para que volte a disputar as eleições em 2024 e 2030 - os mandatos presidenciais russos são de seis anos.

A oposição russa denunciou uma "usurpação do poder". A reforma foi rapidamente aprovada pelo Parlamento.

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A ampla reforma constitucional também reforça os poderes do Executivo e ratifica uma visão conservadora da Rússia, com a menção da "fé em Deus" e o princípio do casamento possível apenas entre um homem e uma mulher. / AFP

MOSCOU - O presidente da Rússia, Vladimir Putin, sancionou neste sábado, dia 14, a ampla reforma constitucional que possibilitará que ele tenha mais dois mandatos, informou a agência estatal TASS. A emenda foi criticada pela oposição.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin Foto: Sputnik/Aleksey Nikolskyi/Kremlin via REUTERS

O serviço de informação jurídica da Federação da Rússia publicou em seu site uma lei de 68 páginas que resume todas as mudanças constitucionais, o que indica que foram aprovadas pelo presidente russo.

A reforma precisa ser validada agora pelo Tribunal Constitucional no prazo de uma semana, segundo a lei russa, que prevê um procedimento legislativo específico para este tipo de medidas.

Depois, o texto deve ser aprovado em definitivo em uma "votação popular" prevista para 22 de abril. 

A presidente do Senado russo, Valentina Matvienko, afirmou que a data da votação deve ser mantida, "apesar das diversas preocupações relacionadas com o coronavírus".

Nas últimas semanas, as especulações mencionaram a possibilidade do Kremlin organizar uma votação on-line, uma hipótese criticada pela oposição, que teme fraudes.

Uma das emendas, proposta na terça-feira, permitirá a Vladimir Putin "zerar" o número de seus mandatos presidenciais para que volte a disputar as eleições em 2024 e 2030 - os mandatos presidenciais russos são de seis anos.

A oposição russa denunciou uma "usurpação do poder". A reforma foi rapidamente aprovada pelo Parlamento.

A ampla reforma constitucional também reforça os poderes do Executivo e ratifica uma visão conservadora da Rússia, com a menção da "fé em Deus" e o princípio do casamento possível apenas entre um homem e uma mulher. / AFP

MOSCOU - O presidente da Rússia, Vladimir Putin, sancionou neste sábado, dia 14, a ampla reforma constitucional que possibilitará que ele tenha mais dois mandatos, informou a agência estatal TASS. A emenda foi criticada pela oposição.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin Foto: Sputnik/Aleksey Nikolskyi/Kremlin via REUTERS

O serviço de informação jurídica da Federação da Rússia publicou em seu site uma lei de 68 páginas que resume todas as mudanças constitucionais, o que indica que foram aprovadas pelo presidente russo.

A reforma precisa ser validada agora pelo Tribunal Constitucional no prazo de uma semana, segundo a lei russa, que prevê um procedimento legislativo específico para este tipo de medidas.

Depois, o texto deve ser aprovado em definitivo em uma "votação popular" prevista para 22 de abril. 

A presidente do Senado russo, Valentina Matvienko, afirmou que a data da votação deve ser mantida, "apesar das diversas preocupações relacionadas com o coronavírus".

Nas últimas semanas, as especulações mencionaram a possibilidade do Kremlin organizar uma votação on-line, uma hipótese criticada pela oposição, que teme fraudes.

Uma das emendas, proposta na terça-feira, permitirá a Vladimir Putin "zerar" o número de seus mandatos presidenciais para que volte a disputar as eleições em 2024 e 2030 - os mandatos presidenciais russos são de seis anos.

A oposição russa denunciou uma "usurpação do poder". A reforma foi rapidamente aprovada pelo Parlamento.

A ampla reforma constitucional também reforça os poderes do Executivo e ratifica uma visão conservadora da Rússia, com a menção da "fé em Deus" e o princípio do casamento possível apenas entre um homem e uma mulher. / AFP

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