Quais são as 10 maiores marinhas do mundo? Brasil está no ranking?


Quantidade de embarcações é critério determinante para medir o tamanho do poderio de combate nos mares

Por Clayton Freitas

Dona de 790 embarcações, a Rússia detém a maior marinha do mundo, seguida da China, com 750. Em terceiro lugar aparecem os Estados Unidos, com 480, segundo o Military Balance 2024.

Os dados foram coletados pelo The International Institute for Strategic Studies (IISS), um instituto de pesquisa britânico na área de relações internacionais, responsável por produzir o balanço. O ranking das 10 maiores potências militares dos mares foi tabulado com exclusividade para o Estadão por Fernando Araújo Moreira, professor titular no Instituto Militar de Engenharia (IME), subordinado ao Comando do Exército Brasileiro.

Embora a quantidade de embarcações seja critério determinante para mensurar o tamanho do poderio de combate nos mares, Moreira lembra que o tipo de embarcação também faz diferença. No ranking, por exemplo, o Brasil ocupa a 10ª posição, com 130 embarcações, 10 a mais que o Reino Unido, que possui 120. “O Reino Unido dispõe de submarinos e porta aviões em número bem maior do que o Brasil. Não há nenhuma dúvida de que o poder de combate naval britânico, mesmo com um número menor de embarcações, é maior que o do Brasil”, avalia.

continua após a publicidade
Submarino Tonelero no Porto de Itaguaí (RJ).  Foto: Marinha/Divulgação

Veja abaixo o ranking das 10 maiores defesas marítimas do mundo, segundo o critério do número de embarcações.

  1. Rússia: 790 embarcações
  2. China: 750 embarcações
  3. Estados Unidos: 480 embarcações
  4. Indonésia: 340 embarcações
  5. Itália: 310 embarcações
  6. Índia: 300 embarcações
  7. Coreia do Sul: 200 embarcações
  8. Turquia: 190 embarcações
  9. Japão: 160 embarcações
  10. Brasil: 130 embarcações
continua após a publicidade

Poder de fogo

Dados do Ministério da Defesa indicam que o Brasil conta com 64.694 militares na Marinha. A Lei 7.150, de 1º de dezembro de 1983, assinada pelo então presidente João Figueiredo, estabelece o número máximo de 80.507 integrantes em tempos de paz, quase um quarto a mais em relação ao efetivo atual.

continua após a publicidade

Segundo Moreira, as variáveis que fazem uma Marinha com mais poder de combate também incluem equipamentos e armamentos incorporados, tipos de tecnologias disponíveis, tipo e número de unidades e, principalmente, as especificações da embarcação. “Por exemplo, ao dispor de submarinos com propulsão nuclear, o aumento no poder de combate decorrente da capacidade de dissuasão será excepcional”, afirma.

No capítulo específico sobre a América Latina, o Military Balance 2024 lembra que, em agosto de 2023, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou o Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), com investimentos de até R$ 1,7 trilhão em todos os setores da economia, incluindo R$ 52,8 bilhões para a defesa.

O relatório cita ainda que o Brasil está desenvolvendo submarinos próprios. Um deles, o Tonelero, batizado em alusão à participação da Marinha brasileira na Guerra do Prata (1851-1852), foi lançado no final de março deste ano, no Rio. Ele integra o Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub), uma parceria com a França que prevê investimentos de R$ 40 bilhões. O Military Balance 2024 foi lançado no começo do ano, antes do bloqueio de verbas para o Prosub, ainda em março.

continua após a publicidade

Importância da tecnologia

Fernando Araújo Moreira afirma que não basta apenas possuir equipamentos para se ordenar uma missão e que é crucial o fornecimento de meios necessários. “E esses meios serão adequados quanto maior forem a capacidade de defesa e o poder de combate a eles associados e de que se disponha no campo de batalha. Treinamento adequado, equipamento e armamento no estado da arte, sistema de comando e controle moderno e eficaz, meios de comunicação efetivos e seguros, sistemas de cibernética seguros, dentre muitos outros fatores, fazem a diferença entre triunfo e derrota”, diz.

Ele ainda afirma que, cada vez mais, esse desempenho está atrelado às novas tecnologias. “A nação que não dispor delas de forma soberana certamente enfrentará graves e sérios problemas de segurança e defesa que, inevitavelmente, se traduzirão em problemas socioeconômicos”, avalia.

Dona de 790 embarcações, a Rússia detém a maior marinha do mundo, seguida da China, com 750. Em terceiro lugar aparecem os Estados Unidos, com 480, segundo o Military Balance 2024.

Os dados foram coletados pelo The International Institute for Strategic Studies (IISS), um instituto de pesquisa britânico na área de relações internacionais, responsável por produzir o balanço. O ranking das 10 maiores potências militares dos mares foi tabulado com exclusividade para o Estadão por Fernando Araújo Moreira, professor titular no Instituto Militar de Engenharia (IME), subordinado ao Comando do Exército Brasileiro.

Embora a quantidade de embarcações seja critério determinante para mensurar o tamanho do poderio de combate nos mares, Moreira lembra que o tipo de embarcação também faz diferença. No ranking, por exemplo, o Brasil ocupa a 10ª posição, com 130 embarcações, 10 a mais que o Reino Unido, que possui 120. “O Reino Unido dispõe de submarinos e porta aviões em número bem maior do que o Brasil. Não há nenhuma dúvida de que o poder de combate naval britânico, mesmo com um número menor de embarcações, é maior que o do Brasil”, avalia.

Submarino Tonelero no Porto de Itaguaí (RJ).  Foto: Marinha/Divulgação

Veja abaixo o ranking das 10 maiores defesas marítimas do mundo, segundo o critério do número de embarcações.

  1. Rússia: 790 embarcações
  2. China: 750 embarcações
  3. Estados Unidos: 480 embarcações
  4. Indonésia: 340 embarcações
  5. Itália: 310 embarcações
  6. Índia: 300 embarcações
  7. Coreia do Sul: 200 embarcações
  8. Turquia: 190 embarcações
  9. Japão: 160 embarcações
  10. Brasil: 130 embarcações

Poder de fogo

Dados do Ministério da Defesa indicam que o Brasil conta com 64.694 militares na Marinha. A Lei 7.150, de 1º de dezembro de 1983, assinada pelo então presidente João Figueiredo, estabelece o número máximo de 80.507 integrantes em tempos de paz, quase um quarto a mais em relação ao efetivo atual.

Segundo Moreira, as variáveis que fazem uma Marinha com mais poder de combate também incluem equipamentos e armamentos incorporados, tipos de tecnologias disponíveis, tipo e número de unidades e, principalmente, as especificações da embarcação. “Por exemplo, ao dispor de submarinos com propulsão nuclear, o aumento no poder de combate decorrente da capacidade de dissuasão será excepcional”, afirma.

No capítulo específico sobre a América Latina, o Military Balance 2024 lembra que, em agosto de 2023, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou o Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), com investimentos de até R$ 1,7 trilhão em todos os setores da economia, incluindo R$ 52,8 bilhões para a defesa.

O relatório cita ainda que o Brasil está desenvolvendo submarinos próprios. Um deles, o Tonelero, batizado em alusão à participação da Marinha brasileira na Guerra do Prata (1851-1852), foi lançado no final de março deste ano, no Rio. Ele integra o Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub), uma parceria com a França que prevê investimentos de R$ 40 bilhões. O Military Balance 2024 foi lançado no começo do ano, antes do bloqueio de verbas para o Prosub, ainda em março.

Importância da tecnologia

Fernando Araújo Moreira afirma que não basta apenas possuir equipamentos para se ordenar uma missão e que é crucial o fornecimento de meios necessários. “E esses meios serão adequados quanto maior forem a capacidade de defesa e o poder de combate a eles associados e de que se disponha no campo de batalha. Treinamento adequado, equipamento e armamento no estado da arte, sistema de comando e controle moderno e eficaz, meios de comunicação efetivos e seguros, sistemas de cibernética seguros, dentre muitos outros fatores, fazem a diferença entre triunfo e derrota”, diz.

Ele ainda afirma que, cada vez mais, esse desempenho está atrelado às novas tecnologias. “A nação que não dispor delas de forma soberana certamente enfrentará graves e sérios problemas de segurança e defesa que, inevitavelmente, se traduzirão em problemas socioeconômicos”, avalia.

Dona de 790 embarcações, a Rússia detém a maior marinha do mundo, seguida da China, com 750. Em terceiro lugar aparecem os Estados Unidos, com 480, segundo o Military Balance 2024.

Os dados foram coletados pelo The International Institute for Strategic Studies (IISS), um instituto de pesquisa britânico na área de relações internacionais, responsável por produzir o balanço. O ranking das 10 maiores potências militares dos mares foi tabulado com exclusividade para o Estadão por Fernando Araújo Moreira, professor titular no Instituto Militar de Engenharia (IME), subordinado ao Comando do Exército Brasileiro.

Embora a quantidade de embarcações seja critério determinante para mensurar o tamanho do poderio de combate nos mares, Moreira lembra que o tipo de embarcação também faz diferença. No ranking, por exemplo, o Brasil ocupa a 10ª posição, com 130 embarcações, 10 a mais que o Reino Unido, que possui 120. “O Reino Unido dispõe de submarinos e porta aviões em número bem maior do que o Brasil. Não há nenhuma dúvida de que o poder de combate naval britânico, mesmo com um número menor de embarcações, é maior que o do Brasil”, avalia.

Submarino Tonelero no Porto de Itaguaí (RJ).  Foto: Marinha/Divulgação

Veja abaixo o ranking das 10 maiores defesas marítimas do mundo, segundo o critério do número de embarcações.

  1. Rússia: 790 embarcações
  2. China: 750 embarcações
  3. Estados Unidos: 480 embarcações
  4. Indonésia: 340 embarcações
  5. Itália: 310 embarcações
  6. Índia: 300 embarcações
  7. Coreia do Sul: 200 embarcações
  8. Turquia: 190 embarcações
  9. Japão: 160 embarcações
  10. Brasil: 130 embarcações

Poder de fogo

Dados do Ministério da Defesa indicam que o Brasil conta com 64.694 militares na Marinha. A Lei 7.150, de 1º de dezembro de 1983, assinada pelo então presidente João Figueiredo, estabelece o número máximo de 80.507 integrantes em tempos de paz, quase um quarto a mais em relação ao efetivo atual.

Segundo Moreira, as variáveis que fazem uma Marinha com mais poder de combate também incluem equipamentos e armamentos incorporados, tipos de tecnologias disponíveis, tipo e número de unidades e, principalmente, as especificações da embarcação. “Por exemplo, ao dispor de submarinos com propulsão nuclear, o aumento no poder de combate decorrente da capacidade de dissuasão será excepcional”, afirma.

No capítulo específico sobre a América Latina, o Military Balance 2024 lembra que, em agosto de 2023, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou o Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), com investimentos de até R$ 1,7 trilhão em todos os setores da economia, incluindo R$ 52,8 bilhões para a defesa.

O relatório cita ainda que o Brasil está desenvolvendo submarinos próprios. Um deles, o Tonelero, batizado em alusão à participação da Marinha brasileira na Guerra do Prata (1851-1852), foi lançado no final de março deste ano, no Rio. Ele integra o Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub), uma parceria com a França que prevê investimentos de R$ 40 bilhões. O Military Balance 2024 foi lançado no começo do ano, antes do bloqueio de verbas para o Prosub, ainda em março.

Importância da tecnologia

Fernando Araújo Moreira afirma que não basta apenas possuir equipamentos para se ordenar uma missão e que é crucial o fornecimento de meios necessários. “E esses meios serão adequados quanto maior forem a capacidade de defesa e o poder de combate a eles associados e de que se disponha no campo de batalha. Treinamento adequado, equipamento e armamento no estado da arte, sistema de comando e controle moderno e eficaz, meios de comunicação efetivos e seguros, sistemas de cibernética seguros, dentre muitos outros fatores, fazem a diferença entre triunfo e derrota”, diz.

Ele ainda afirma que, cada vez mais, esse desempenho está atrelado às novas tecnologias. “A nação que não dispor delas de forma soberana certamente enfrentará graves e sérios problemas de segurança e defesa que, inevitavelmente, se traduzirão em problemas socioeconômicos”, avalia.

Dona de 790 embarcações, a Rússia detém a maior marinha do mundo, seguida da China, com 750. Em terceiro lugar aparecem os Estados Unidos, com 480, segundo o Military Balance 2024.

Os dados foram coletados pelo The International Institute for Strategic Studies (IISS), um instituto de pesquisa britânico na área de relações internacionais, responsável por produzir o balanço. O ranking das 10 maiores potências militares dos mares foi tabulado com exclusividade para o Estadão por Fernando Araújo Moreira, professor titular no Instituto Militar de Engenharia (IME), subordinado ao Comando do Exército Brasileiro.

Embora a quantidade de embarcações seja critério determinante para mensurar o tamanho do poderio de combate nos mares, Moreira lembra que o tipo de embarcação também faz diferença. No ranking, por exemplo, o Brasil ocupa a 10ª posição, com 130 embarcações, 10 a mais que o Reino Unido, que possui 120. “O Reino Unido dispõe de submarinos e porta aviões em número bem maior do que o Brasil. Não há nenhuma dúvida de que o poder de combate naval britânico, mesmo com um número menor de embarcações, é maior que o do Brasil”, avalia.

Submarino Tonelero no Porto de Itaguaí (RJ).  Foto: Marinha/Divulgação

Veja abaixo o ranking das 10 maiores defesas marítimas do mundo, segundo o critério do número de embarcações.

  1. Rússia: 790 embarcações
  2. China: 750 embarcações
  3. Estados Unidos: 480 embarcações
  4. Indonésia: 340 embarcações
  5. Itália: 310 embarcações
  6. Índia: 300 embarcações
  7. Coreia do Sul: 200 embarcações
  8. Turquia: 190 embarcações
  9. Japão: 160 embarcações
  10. Brasil: 130 embarcações

Poder de fogo

Dados do Ministério da Defesa indicam que o Brasil conta com 64.694 militares na Marinha. A Lei 7.150, de 1º de dezembro de 1983, assinada pelo então presidente João Figueiredo, estabelece o número máximo de 80.507 integrantes em tempos de paz, quase um quarto a mais em relação ao efetivo atual.

Segundo Moreira, as variáveis que fazem uma Marinha com mais poder de combate também incluem equipamentos e armamentos incorporados, tipos de tecnologias disponíveis, tipo e número de unidades e, principalmente, as especificações da embarcação. “Por exemplo, ao dispor de submarinos com propulsão nuclear, o aumento no poder de combate decorrente da capacidade de dissuasão será excepcional”, afirma.

No capítulo específico sobre a América Latina, o Military Balance 2024 lembra que, em agosto de 2023, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou o Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), com investimentos de até R$ 1,7 trilhão em todos os setores da economia, incluindo R$ 52,8 bilhões para a defesa.

O relatório cita ainda que o Brasil está desenvolvendo submarinos próprios. Um deles, o Tonelero, batizado em alusão à participação da Marinha brasileira na Guerra do Prata (1851-1852), foi lançado no final de março deste ano, no Rio. Ele integra o Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub), uma parceria com a França que prevê investimentos de R$ 40 bilhões. O Military Balance 2024 foi lançado no começo do ano, antes do bloqueio de verbas para o Prosub, ainda em março.

Importância da tecnologia

Fernando Araújo Moreira afirma que não basta apenas possuir equipamentos para se ordenar uma missão e que é crucial o fornecimento de meios necessários. “E esses meios serão adequados quanto maior forem a capacidade de defesa e o poder de combate a eles associados e de que se disponha no campo de batalha. Treinamento adequado, equipamento e armamento no estado da arte, sistema de comando e controle moderno e eficaz, meios de comunicação efetivos e seguros, sistemas de cibernética seguros, dentre muitos outros fatores, fazem a diferença entre triunfo e derrota”, diz.

Ele ainda afirma que, cada vez mais, esse desempenho está atrelado às novas tecnologias. “A nação que não dispor delas de forma soberana certamente enfrentará graves e sérios problemas de segurança e defesa que, inevitavelmente, se traduzirão em problemas socioeconômicos”, avalia.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.