Quase 100 pessoas são presas na Rússia por protestar contra Putin


Entre os detidos está o escritor e dirigente do proscrito Partido Nacional Bolchevique, Eduard Limónov

Por Efe

MOSCOU - Cerca de 100 pessoas foram detidas nesta quinta-feira, 31, pela polícia no centro de Moscou em um protesto não autorizado convocado pela oposição não parlamentar em defesa da liberdade de reunião.

Veja também: Hillary Clinton afirma que Rússia pode contribuir para guerra civil na Síria

"Na Praça Triumfálnaya foram detidas pelo menos 80 pessoas que tentavam organizar uma ação não autorizada", informou um porta-voz da polícia à agência "Interfax".

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Entre os detidos está o escritor e dirigente do proscrito Partido Nacional Bolchevique, Eduard Limónov, um dos opositores russos mais radicais.

Segundo o site Gazeta.ru, outro ativista que foi detido pelos agentes anti-distúrbios na praça gritou: "Putin será executado", em alusão ao presidente russo, Vladimir Putin, que retornou ao Kremlin no último dia 7 de maio.

"Rússia sem Putin", cantavam muitos dos opositores que se reuniram hoje na Rua Triumfálnaya, habitual local de manifestação da oposição radical ao presidente russo, acusado por seus detratores de fraude eleitoral, autoritarismo e corrupção.

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O protesto, do qual participaram 300 pessoas, segundo diversas fontes, foi convocada pela organização "A Outra Rússia" que segue realizando a cada dia 31 uma ação em defesa do artigo 31 da Constituição, que referenda a liberdade de reunião.

A praça tinha sido isolada horas antes por agentes anti-distúrbios, que também estacionaram 30 furgões policiais nas imediações, o que provocou um grande engarrafamento no centro da capital russa.

Em São Petersburgo, a segunda maior cidade do país, várias pessoas também foram detidas por manifestar-se no centro urbano sem permissão da prefeitura.

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A Duma, Câmara dos Deputados da Rússia, deve aprovar em breve uma controvertida lei que castigará com multas consideráveis os manifestantes que descumpram as normas de realização de atos públicos.

Recentemente já foram aprovadas em primeira leitura multas de até 1,5 milhão de rublos (R$ 100 mil) para os organizadores e de até 1 milhão de rublos (R$ 66 mil) para os participantes que descumpram as normas dos comícios.

A reforma do código de infrações administrativas foi proposta pelo partido governista Rússia Unida dias depois da grande manifestação do último dia 6 de maio, que após reunir dezenas de milhares de pessoas em Moscou derivou em confronto com a polícia e terminou com mais de 400 detidos.

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O presidente da Duma, Sergei Narishkin, antecipou que a nova lei será aprovada antes do próximo grande protesto da oposição, previsto para o dia 12 de junho.

A oposição considera que a lei pretende aplacar o ânimo contestatório na sociedade russa, palco desde dezembro dos maiores protestos contra o governo desde a queda da União Soviética.

 

MOSCOU - Cerca de 100 pessoas foram detidas nesta quinta-feira, 31, pela polícia no centro de Moscou em um protesto não autorizado convocado pela oposição não parlamentar em defesa da liberdade de reunião.

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"Na Praça Triumfálnaya foram detidas pelo menos 80 pessoas que tentavam organizar uma ação não autorizada", informou um porta-voz da polícia à agência "Interfax".

Entre os detidos está o escritor e dirigente do proscrito Partido Nacional Bolchevique, Eduard Limónov, um dos opositores russos mais radicais.

Segundo o site Gazeta.ru, outro ativista que foi detido pelos agentes anti-distúrbios na praça gritou: "Putin será executado", em alusão ao presidente russo, Vladimir Putin, que retornou ao Kremlin no último dia 7 de maio.

"Rússia sem Putin", cantavam muitos dos opositores que se reuniram hoje na Rua Triumfálnaya, habitual local de manifestação da oposição radical ao presidente russo, acusado por seus detratores de fraude eleitoral, autoritarismo e corrupção.

O protesto, do qual participaram 300 pessoas, segundo diversas fontes, foi convocada pela organização "A Outra Rússia" que segue realizando a cada dia 31 uma ação em defesa do artigo 31 da Constituição, que referenda a liberdade de reunião.

A praça tinha sido isolada horas antes por agentes anti-distúrbios, que também estacionaram 30 furgões policiais nas imediações, o que provocou um grande engarrafamento no centro da capital russa.

Em São Petersburgo, a segunda maior cidade do país, várias pessoas também foram detidas por manifestar-se no centro urbano sem permissão da prefeitura.

A Duma, Câmara dos Deputados da Rússia, deve aprovar em breve uma controvertida lei que castigará com multas consideráveis os manifestantes que descumpram as normas de realização de atos públicos.

Recentemente já foram aprovadas em primeira leitura multas de até 1,5 milhão de rublos (R$ 100 mil) para os organizadores e de até 1 milhão de rublos (R$ 66 mil) para os participantes que descumpram as normas dos comícios.

A reforma do código de infrações administrativas foi proposta pelo partido governista Rússia Unida dias depois da grande manifestação do último dia 6 de maio, que após reunir dezenas de milhares de pessoas em Moscou derivou em confronto com a polícia e terminou com mais de 400 detidos.

O presidente da Duma, Sergei Narishkin, antecipou que a nova lei será aprovada antes do próximo grande protesto da oposição, previsto para o dia 12 de junho.

A oposição considera que a lei pretende aplacar o ânimo contestatório na sociedade russa, palco desde dezembro dos maiores protestos contra o governo desde a queda da União Soviética.

 

MOSCOU - Cerca de 100 pessoas foram detidas nesta quinta-feira, 31, pela polícia no centro de Moscou em um protesto não autorizado convocado pela oposição não parlamentar em defesa da liberdade de reunião.

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"Na Praça Triumfálnaya foram detidas pelo menos 80 pessoas que tentavam organizar uma ação não autorizada", informou um porta-voz da polícia à agência "Interfax".

Entre os detidos está o escritor e dirigente do proscrito Partido Nacional Bolchevique, Eduard Limónov, um dos opositores russos mais radicais.

Segundo o site Gazeta.ru, outro ativista que foi detido pelos agentes anti-distúrbios na praça gritou: "Putin será executado", em alusão ao presidente russo, Vladimir Putin, que retornou ao Kremlin no último dia 7 de maio.

"Rússia sem Putin", cantavam muitos dos opositores que se reuniram hoje na Rua Triumfálnaya, habitual local de manifestação da oposição radical ao presidente russo, acusado por seus detratores de fraude eleitoral, autoritarismo e corrupção.

O protesto, do qual participaram 300 pessoas, segundo diversas fontes, foi convocada pela organização "A Outra Rússia" que segue realizando a cada dia 31 uma ação em defesa do artigo 31 da Constituição, que referenda a liberdade de reunião.

A praça tinha sido isolada horas antes por agentes anti-distúrbios, que também estacionaram 30 furgões policiais nas imediações, o que provocou um grande engarrafamento no centro da capital russa.

Em São Petersburgo, a segunda maior cidade do país, várias pessoas também foram detidas por manifestar-se no centro urbano sem permissão da prefeitura.

A Duma, Câmara dos Deputados da Rússia, deve aprovar em breve uma controvertida lei que castigará com multas consideráveis os manifestantes que descumpram as normas de realização de atos públicos.

Recentemente já foram aprovadas em primeira leitura multas de até 1,5 milhão de rublos (R$ 100 mil) para os organizadores e de até 1 milhão de rublos (R$ 66 mil) para os participantes que descumpram as normas dos comícios.

A reforma do código de infrações administrativas foi proposta pelo partido governista Rússia Unida dias depois da grande manifestação do último dia 6 de maio, que após reunir dezenas de milhares de pessoas em Moscou derivou em confronto com a polícia e terminou com mais de 400 detidos.

O presidente da Duma, Sergei Narishkin, antecipou que a nova lei será aprovada antes do próximo grande protesto da oposição, previsto para o dia 12 de junho.

A oposição considera que a lei pretende aplacar o ânimo contestatório na sociedade russa, palco desde dezembro dos maiores protestos contra o governo desde a queda da União Soviética.

 

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